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CURSO DE PSICOLOGIA- 5º SEMESTRE MATUTINO

PSICOPATOLOGIA I

DOCENTE: MARIA HELENA FIGUEIREDO

ACADÊMICA: IASMIN CARVALHO PINTO

ESTUDO DIRIGIDO II

CUIABÁ-MT

2020
Discorra sobre o processo de avaliação do paciente. Atentar-se aos
seguintes pontos:

• A Anamnese;

• O Exame Psíquico;

• A elaboração do diagnóstico;

A anamnese, ou seja, o histórico dos sinais e dos sintomas que o paciente


apresenta ao longo de sua vida, seus antecedentes pessoais e familiares,
assim como de sua família e meio social. A entrevista inicial é um instrumento
fundamental no processo de diagnostico, pois o psicólogo colherá todas as
informações sobre o motivo da procura pelo atendimento, fará observações,
onde o mesmo irá coletar todas as informações importantes sobre sua historia
de vida, incluindo todas as etapas do desenvolvimento somático, neurológico,
psicológico, psicossocial e as suas interações familiares e sociais. Esse
primeiro contato deve produzir no paciente uma sensação de confiança e de
esperança em relação ao alívio do sofrimento psíquico. É fundamental que o
profissional possa estar em condições de acolher o paciente em seu
sofrimento, de ouvi-lo realmente, escutando o paciente em suas dificuldades e
necessidades. Além de paciência e respeito, o profissional necessita de certa
habilidade para estabelecer limites aos pacientes invasivos ou agressivos, e
assim, proteger-se e proteger o contexto da entrevista.

O exame do estado mental é a pesquisa sistemática de sinais e sintomas das


alterações do funcionamento mental. Essas informações são obtidas através
da observação direta da aparência do paciente, através da anamnese, o relato
de seus familiares e de outras pessoas próximas. Nesse exame podem
aparecer indícios de transtornos neurológicos, metabólicos, intoxicações, efeito
de drogas, etc., que compreende as diferentes manifestações de sofrimento
psíquico, para assim, elaborar uma investigação mais especifica dos sintomas.
Todas essas informações do paciente é vista pelas suas funções mentais
como: A) Consciência; é uma referência a toda atividade psíquica, ou seja, é a
capacidade do individuo de dar conta do que está ocorrendo dentro e fora de si
mesmo. A clareza dessa consciência é pela lucidez que a pessoa apresenta,
quando o mesmo está desperto, recebendo e devolvendo informações do meio
ambiente, no caso está lúcido. B) Avaliação; observar as relações do paciente
frente aos estímulos, se sua reação é rápida ou lenta; se mostra sonolento ou
não. No caso da lucidez, percebe-se através da própria conversa com o
paciente. C) Inteligência; é mais pra constar se o paciente está dentro do
padrão de normalidade. Como a autonomia que o paciente tem de ter boa
capacidade de compreensão, estabelecendo respostas e relações adequadas.
D) Memória; é a capacidade de registrar informações, reconhecer objetos,
pessoas e experiências passadas ou estímulos sensoriais. São fixados na
memória fatos ou situações que quando ocorreram provaram emoções
associadas ao prazer, medo, e outros que foram significativos pra pessoa.
Sendo assim, o psicólogo (a) procura conhecer sobre a história do sintoma
atual do cliente, explorando os problemas que o levaram ao atendimento,
buscando, também, esclarecer sobre os sintomas e como eles tem afetado seu
funcionamento e relacionamentos sociais, profissionais, familiares, entre
outros.

A elaboração do diagnóstico é de extrema importância para identificar e


descrever as alterações psicopatológicas do individuo, no qual o profissional irá
coletar toda a história do desenvolvimento psicossocial, nascimento, infância,
convívio familiar, escolar e social, casamento, puberdade, perdas, hábitos,
costumes, e muitos outros. Para então, desenvolver a capacidade, examinar e
criar hipóteses diagnósticas, promover a capacidade de sintetizar as
informações relatadas com o uso de termos apropriados, e por fim, o
desenvolvimento de elaborar uma historia para cada paciente observado.
Outras informações sobre o Diagnóstico em Psicopatologia:

- Baseado preponderantemente nos dados clínicos;

- Não é baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo


entrevistador;

- Não existem sinais ou sintomas psicopatológicos supostos pelo entrevistador;

- Não existem sinas ou sintomas psicopatológicos totalmente específicos

- Apenas possível com a observação da doença;

- Deve ser sempre pluridimensional;

- Confiabilidade e validade do diagnóstico


Referências

Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais – Dalgalarrondo, 2008

Vídeo explicativo no Youtube. Psicopatologia: Exame Psíquico. 8 de jun. de 2016.

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