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I.

Definição de psicopatologia e ordenação dos seus fenômenos

SEMIOLOGIA  CIENCIA DOS SIGNOS; é um campo de grande importância para o


estudo da linguagem.... SEMIOLOGIA MÉDICA  estudo dos sintomas e o dos
sinais das doenças, permitindo a identificação das alterações físicas e mentais...
formulação de diagnósticos e empreender terapêuticas.
SEMIOLOGIA PSICOPATOLÓGICA  Sinais e sintomas dos transtornos mentais.

SEMIOTÉCNICA  técnicas e procedimentos específicos de observação e coleta de


sinais e sintomas, assim com à descrição de tais sinais; concentra-se na entrevista
direta com o paciente, seus familiares e demais pessoas com as quais convive...
observação/avaliação global.
SEMIOGÊNESE  é o campo da investigação de origem, dos mecanismos, do
significado e do valor diagnóstico e clínico dos sinais e sintomas.
SÍNDROMES  AGRUPAMENTO RELATIVAMENTE CONSTANTES E ESTÁVEIS DE
DETERMINADOS SINAIS E SINTOMAS.

II. Definição de psicopatologia e ordenação dos seus fenômenos (CAP. 2)

PSICOPATOLOGIA  Campbell (1986) define como o ramo da ciência que trata da


natureza essencial da doença mental – suas causas, as mudanças estruturais e
funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação.
De FORMA MAIS AMPLA, a psicopatologia pode ser definida como o conjunto de
conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano.
JASPERS  Limites da psicopatologia
FORMA E CONTEÚDO DOS SINTOMAS  a forma dos sintomas, isto é, sua
estrutura básica, é relativamente semelhante nos diversos pacientes (alucinação,
delírio, ideia obsessiva, labilidade afetiva, etc.), e seu conteúdo, ou seja, aquilo que
preenche a alteração estrutural ( conteúdo de culpa, religioso, de perseguição,
etc.). Este último é geralmente o mais pessoal, dependendo da história de vida do
paciente, de seu universo cultural e da personalidade prévia ao adoecimento.
A forma dos sintomas se relaciona ao que ele chamou de patogênese, que
representa o processo de como os diferentes sintomas da psicopatologia se
formam e se estruturam. À configuração e preenchimento dos conteúdos dos
sintomas, ou seja, como a forma é preenchida pelos temas específicos, BIRBAUM,
denominou patoplastia.
PATOGÊNESE  a forma, seria mais geral e universal, comum a todos os
pacientes, enquanto o conteúdo  PATOPLASTIA, seria algo bem mais pessoal,
dependendo da história de vida pessoal.

III. A questão da normalidade e da medicação (CAP. 4)

Normalidade como ausência de doença  individuo que não é portador de


nenhum transtorno mental definido; falho e redundante; “definição negativa”.

Normalidade ideal  “utopia”; norma ideal, supostamente sadio.

Normalidade estatística  aplicada em fenômenos quantitativos


N. como bem-estar  OMS completo bem-estar físico e mental; amplo e
impreciso.

N. funcional  o fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que


é disfuncional e produz sofrimento para o próprio indivíduo.

N. como processo  conceito útil na psicopatologia do desenvolvimento


relacionado a psiquiatria e psicologia clínica com crianças e adolescentes;
considera-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das (des) e
reestruturação ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias...

N. subjetiva  ênfase na percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação ao


seu estado de saúde; ponto falho é que pessoas em fase maníaca (transtorno
bipolar) podem se sentir “muito bem e felizes”.

N. como liberdade  fenomenológica existencial; perda da liberdade existencial.

N. operacional  utilizada pelo CID e DSM; trabalha-se com os conceitos de


normal e patológico, empregando critérios operacionais e pragmáticos na
definição dos transtornos mentais.

IV. Avaliação psicopatológica (CAP. 8)


Feita principalmente por meio da entrevista; principal instrumento de
conhecimento em psicopatologia.
Permite a realização dos dois principais aspectos da avaliação: a anamnese sendo
o histórico dos sinais e sintomas que o indivíduo apresenta ao longo de sua vida,
seus antecedentes pessoais e familiares; o exame psíquico também chamado de
exame do estado mental atual.
PSICODIAGNÓSTICO:

V. A entrevista com o paciente (CAP. 9)


Se apresentar; colher os dados sociodemográficos básicos; solicitar que relate a
queixa básica, o sofrimento ou o conflito.
Na entrevista inicial, realiza-se a anamnese, ou seja, o recolhimento de todos os
dados necessários do paciente, o que inclui os dados sociodemográficos, a queixa
ou o problema principal e a história dessa queixa, os antecedentes mórbidos
somáticos e psíquicos pessoais. A anamnese contem, ainda, os hábitos e o uso de
substancias químicas, antecedentes mórbidos familiares, a história de vida do
indivíduo, englobando as varias etapas do desenvolvimento somático, neurológico,
psicológico e psicossocial; avaliação familiar e social do paciente.
Exame físico geral e neurológico.
O exame psíquico é o exame de estado mental atual.
Avaliação psicológica/psicodiagnóstico e avaliação neuropsicológica: aquelas
feitas por meio de testes da personalidade, da inteligência, d atenção, da
memória, etc.
Exames complementares.
Dimensão em avaliação psicopatológica: longitudinal (histórica e temporal) e
outra transversal (momentânea, atual).
FUNÇÕES PSÍQUICAS ELEMENTARES E SUAS ALTERAÇÕES NO EXAME DO ESTADO
MENTAL

A consciência e suas alterações (CAP 12)

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