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OBJETIVOS DA DISCIPLINA
EMENTA
CONTEÚDOS PROPOSTOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMARAL, A. E. V.; YAZIGI, L. (Coord.). A psicopatologia fenômeno-estrutural.
São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2010.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2011.
FOUCAULT, M. História da loucura: na idade clássica. São Paulo:
Perspectiva, 2010.
KYRILLOS NETO, F. ; CALAZANS, R. (Coord.). Psicopatologia em debate:
controvérsias sobre os DSM's. Barbacena, MG: Universidade do Estado de
Minas Gerais, 2012.
PAIM, I. Curso de psicopatologia. 11. ed. rev. ampl. São Paulo: E.P.U.,
1993.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Será 1 trabalho por bimestre e 1 prova que poderá ser em equipe ou individual
Uma pessoa que faz uso de álcool excessivo, causa a depressão porque baixa os
níveis de.....e é preciso primeiro retirar o álcool, e avaliar se a depressão em si é
diminuída, eliminada. Na causa de um transtorno mental há causas de fatores
biológicos, mentais e também social. Nem sempre buscar e descobrir a causa pode
ser a solução para tratar um transtorno mental. Mas ao avaliar um paciente que faz
uso abusivo de álcool e está demonstrando sintomas de uma psicose, é possível que
a origem a ser tratada é esse consumo do álcool. Assim como uma intoxicação pode
levar a um quadro de psicose.
Uma vez um paciente acometido com a psicose, ao suspender o elemento tóxico pode
eliminar por completo, mas se havia um componente genético existente, e o álcool foi
um gatilho, mesmo eliminando o elemento tóxico ele continuará a se mostrar presente.
FENOMENOLOGIA
DIAGNÓSTICO
PSICOLOGIA CLÍNICA
A palavra clínica vem da ideia de se debruçar sobre o leito. Quem está num leito é a
pessoa doente. Então ao falar de psicologia clínica já remete a doença. A psicologia
surge (segundo Foucault) para devolver a norma à quem está fora da norma. Sempre
teve uma associação com a doença. O fato de não percebermos a doença não
significa que não esteja presente. Então é compreensível que a psicologia trata do
que é normal e do que é anormal e vamos falar do ajustamento de conduta.
Diagnosticar, portanto, é entender em que lugar desse processo essa pessoa está no
momento da vida dela. E ser saudável também é um sinal de saúde. Então não
necessariamente diagnóstico é ter uma doença. Por isso é importante sabermos que o
ponto de referência do diagnóstico é a própria pessoa e não um modelo ideal.
Quando uma pessoa desaparece por depressão, não iremos usar o referencial apenas
do DSM, vamos também usar o referencial dessa pessoa. Significa ouvi-la,
compreendê-la e tentar como esse processo a fez chegar aqui. Então usaremos
sempre a própria pessoa para fazer o diagnóstico e não apenas o DSM. Então o
diagnóstico será sempre um momento de encontro entre duas pessoas (paciente e
psicólogo) se encontrando. A subjetividade surge nesse encontro. O diagnóstico
acontece ou não e não se torna necessário na psicologia para tratar uma pessoa.
Com isso o diagnóstico não pode ser o ponto de partida para cuidar de uma
pessoa, mas sim A PESSOA em si é o ponto de partida.
Então o foco nunca será o diagnóstico, e sim a pessoa. Por isso sempre falaremos: “a
pessoa COM transtorno mental, com depressão”. Ela não é o transtorno mental, a
depressão. É o estado em que ela se encontra. Por muito tempo se fez uma redução
do paciente a um transtorno, mas isso não pode mais ser considerado.
SINTOMA
O Sintoma qualitativo aparece como? Ele aparece ou não, se ele aparece como ele
está presente (característica).
Uma pessoa com Transtorno Mental não consegue saber o que vai fazer daqui uma
hora, um dia, uma semana, um mês etc. Porque ela está vivendo tão intensamente o
sofrimento dela que não consegue se imaginar fora dela ou pensar no futuro.
E a pessoa com Transtorno Mental é muito rígida, ela não consegue se flexibilizar com
as adversidades que surgem.
Introdução
I. Vulnerabilidade Antropológica
- O ser humano, diferente dos animais, precisa adquirir passo a passo sua
certeza comportamental.
- Córtex frontal e funções executivas só amadurecem a partir do 25º. Ano de
vida.
- O comportamento humano é determinado por esquemas e papéis culturais
que substituem os instintos, e que deixam os seres humanos indefinidos e não
completamente determinado.
- Seres humanos são livres para se constituírem, se estruturareme conduzir
suas vidas por meio de suas decisões e ações do seu próprio desenvolvimento.
Causas principais:
Consequências:
- Distúrbios histriônicos, narcísicos e depressivos;
- Fobias sociais;
- Hiperrreflexibilidade (foco em algo muito específico – consciência
excessiva);
- Despersonificação;
- Hipocondria;
- Anorexia;
- Distúrbios de alimentação.
Essas são situações, nas quais vem à lume uma condição fundamental da
existência até aqui encoberta ou reprimida e que não se deixa mais negar:
(2) Desde que eu não faça nada de errado, nada de ruim vai me acontecer
(Typus Melancholicus).
Proposta de Tratamento
Terapia que conduza o paciente a uma maior abertura para seus conflitos
existenciais fundamentais, com a possibilidade de reconhecimento e aceitação
das condições precárias e limitadas da sua condição humana.
Comentários em sala:
No CAPs 98% das pessoas tem insônia (padrão de sono que incomoda todos
os dias). Mas muitas dessas pessoas não estão no lugar de dormir, não criam,
não tentam fazer o seu ritual de sono ou técnicas de distração como a leitura, a
oração. No DSM a insônia é um quadro separado.
Em relação aos animais, não conseguimos acessar o que de fato eles tem
como recurso do uso racional. E o que nos difere dos animais são as funções
básicas psicológicas e não apenas a nossa racionalidade. Com isso temos uma
complexidade tão grande que podemos comparar isso com a forma que a
humanidade lida com a informação em seus diversos contexto.
SUBJETIVIDADE
O Sujeito está sempre voltado para algo, para algo no mundo, inclusive sobre
si mesmo. Ele pode sair e olhar para si mesmo. Quando o sujeito vai para o
mundo, as coisas o atravessam, impactam ele, então o mundo volta para o
sujeito. E não depende das funções orgânicas do córtex pré-frontal, não tem
essa relação, porque se o cérebro está parado, não há atividade psíquica.
Em todo indivíduo, oculta-se algo que não se pode conhecer, pois a ciência
requer um pensamento conceitual sistemático, que cristaliza, torna evidente,
mas também aprisiona o conhecimento. Quanto mais se “conceitualiza”, ou
seja, mais se reconhece e caracteriza o “típico”, mais se reconhece que em
todo o indivíduo se oculta algo que não pode conhecer. Com isso a
psicopatologia sempre perde aspectos essenciais do homem, sobretudo nas
dimensões existenciais, estéticas, éticas e metafísicas. Sempre haverá algo
que transcenderá à psicopatologia e mesmo à ciência, permanecendo no
domínio do mistério.
SEMIOLOGIA
SEMIOLOGIA MÉDICA
Entende-se por semiologia médica o estudo dos sintomas e dos sinais das
doen- ças, estudo este que permite ao profissional de saúde identificar
alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular
diagnósticos e empreender terapêuticas.
Embora esteja intimamente relacionada à linguística, a semiologia geral não se
limita a ela, posto que o signo transcende a esfera da língua; são também
signos os gestos, as atitudes e os comportamentos não-verbais, os sinais
matemáticos, os signos musicais, etc
SEMIOLOGIA PSICOPATOLÓGICA
É por sua vez, o estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais.
De modo geral, concorda-se que a saúde mental é algo mais que a simples
ausência de transtornos mentais;
A OMS está sempre trabalhando com construções em relação a saúde que não
são negativas, como fazem, por exemplo: “saúde é não ter doença”. Ela vai
falar de uma forma mais positiva, como:
Não é ter saúde mental enquanto algo material, mas sim como os processos
que nos fazem se sentir bem, e também funcionar bem socialmente.
Fatores biológicos
Fatores psicológicos
Fatores biológicos:
>Genética: talvez o transtorno mental que se tenha mais clareza dessa ordem
é a esquizofrênia, mas ainda não foi possível compreender como é essa
transferência genética.
TED assistido em sala: As vozes da minha cabeça - fala de uma mulher que
ouvia vozes, de forma consciente e vai lidar com isso.
Isso mostra que não são fatores orgânicos e nem apenas um dos acima
listados. Será sempre uma rede complexa que irá permitir o surgimento de um
transtorno complexo.
SLIDE: CONTINUAÇÃO
SLIDE:
Não existem funções psíquicas isoladas e alterações psicopatológicas
compartimentalizadas
desta ou daquela função. É sempre a pessoa na
sua totalidade que adoece.
SLIDE: REFERÊNCIAS
O DSM foi desenvolvido como uma ferramenta para clínicos, em especial para
psiquiatria, mas tem um amplo alcance para esclarecer as práticas clínicas
para diagnóstico. Existe há mais de 60 anos. As questões culturais e históricas
atravessam os transtornos mentais e por isso não poderia ser fixo. Na nova
versão do CID haverá um transtorno por exemplo para vícios do vídeo game.
As bases de dados são oriundas de pesquisa clínica e estudos de caso
profundamente explorados. Esses dados reais das experiências das pessoas é
que são criadas as categorias.
Os índices de doenças são abstrações, que servem como norte para a gente
se orientar e serve como linguagem comum.
O CID tem uma apresentação dos fenômenos que é por gravidade. Primeiro
apresenta os sintomas no âmbito biológico e depois para os mais
comprometedores de ordem psicológica para os que causam menos
comprometimento.
Se houver uma “reação” não se faz o diagnóstico. Por isso que o luto prolongado
constante no DSM está indevidamente alocado como uma patologia. No México é
cultural celebrar através de rituais, a perda, que dura por alguns meses e isso não
pode ser considerado um transtorno.
QUESTÕES CULTURAIS
Temos culturais e grupos que são mais passionais que outros, com isso a expressão
emocional que irá se manifestar será sempre mais alta, então para esse grupo está ok,
dentro do esperado. Estudar suicido ao redor do mundo, avalia-se que na Europa há
um índice enorme mesmo tendo altos padrões, e no Japão também há índices muito
altos pela repressão de reter, conter os sentimentos.
Lugares de pesquisa:
Paula: pelo o que o autor fala das categorias de delírios, quando fala que é
uma alteração de conteúdo dos pensamentos, uma pessoa sem essa patologia
terá vivências muito próximas de quem as tem. A diferença é que o nosso
aparelho psíquico faz as conexões corretas nas pessoas normais e em quem
tem o transtorno faz conexões diferentes, os conteúdos são outros.
O indivíduo que tem essa patologia, ouve uma voz real, ou seja, o aparelho
auditivo é acionado e responde na mesma forma que uma pessoa normal. O
delírio acontece sobre coisas que se conhece, sobre o que teve acesso. Uma
pessoa que tem um aparelho muito desenvolvido (mente brilhante), o delírio
será um detalhe de um dado tecnológico que por exemplo, esse dado está
saindo da tela e atingindo ele.
Leonardo: O delírio vem antes do juízo. Havia um médico que falava uma teoria
de forma tão completa que havia coerência, mas algo ali era de um delírio.
Para essa pessoa tem significado, ela vai conectando pontos que para ela tem
O delírio vai sempre surgir de algo que o indivíduo viveu ou teve acesso.
Mundo Mundo
compartilhado psicótico
Sempre pensamos que a pessoa que está delirando rompe com a realidade,
mas não, os conteúdos que ela tem como delírio, vem do que ela viveu, é real.
A percepção do mundo para ela, com base no que é compartilhado e do que
ela vê no mundo psicótico, para ela é a mesma.
O texto fala de como surge o juízo alterado, mas quem não tem juízo alterado,
tem juízo normal. Todos temos juízo, não apenas quem tem o transtorno.
Por que estamos fazendo estudo das funções psicológica como o juízo? Porque é
muito importante reconhecer quais são as funções que estão alteradas. Exemplo, se
surge um sintoma psicótico, ele deve estar claramente presente no diagnóstico, então
é preciso localizar quais funções estão alteradas. A isso chamamos de Exame de
estado mental, e há várias formas de se aplicar esse exame. Exemplo: minimental
(teste), anamneses bem longas para examinar as funções alteradas, fichas de triagem.
O erro de juízo é corrigível. Exemplo: eu acho que tem alguém atrás de mim para
roubar meu celular,
Percepção delirante, a pessoa acha uma maneira de ajustar no ambiente do que ela
está vivenciando.
O delírio é uma alteração sobre algo que está presente. Tem alguma coisa na
realidade que a pessoa interpreta de maneira incorreta, ela altera o significado que
atribui a aquilo. Exemplo: Estou dando aula e vejo uma cadeira que se transformou
num elefante.
Alucinação é sobre algo que não está presente. Exemplo: Estou dando aula e
derepente eu vejo um elefante no fundo da sala.
SLIDE:
[...] eu vi a minha mãe como sendo o próprio demônio e meu pai sendo Deus, meu pai
era Redentor e eu andava pelas ruas e eu sentia que eu conhecia todo mundo né,
quando eu entrava no ônibus, por exemplo, já via que eu conhecia a pessoa, eu
comecei a conversar telepaticamente com todas as pessoas e tudo aquilo que eu
sentia assim que ia acontecer, acontecia realmente.”
Ela vivia num hospital psiquiátrico sofreu eletrochoque e nos primeiros delírios ela via
a própria mãe como sendo o demônio e o pai como sendo Deus. Aqui ela está
alterando um significado, do pai para Deus e da mãe para o demônio. Ela vai
conectando as impressões que ela tem sobre isso e para ela tudo é verdadeiro, é uma
convicção delirante.
Vamos ter essa função psicológica na nossa mente que está o tempo todo conectando
as coisas. Isso é algo normal, por exemplo, a água gelada está na garrafa. É como se
fosse um enunciado que se cria e se traduz na linguagem, é uma interpretação, então
é um juízo feito e não apenas um fato em si: água e garrafa.
Os juízos se manifestam na linguagem através de enunciados, avaliações,
julgamentos.
Conseguimos saber se a pessoa está delirando quando ela está falando uma coisa do
mundo compartilhado de forma distorcida.
Exemplo: uma garrafa que é preta está sendo dita que é roxa. Se eu estiver normal eu
posso corrigir por um efeito de luz. Mas se eu continuar afirmando que é roxa é um
efeito deliróico. Então para sempre usar um critério de juízo de verdade ou errôneo
tem que ter consonância com a realidade objetiva.
Quando estamos falando de um erro estamos falando da função psicológica.
Exemplo: uma pessoa pode ser realmente perseguida e outra pessoa pode ter
delírio de perseguição. A experiência vivida das duas será idêntica, o que
muda é a presença ou não da ameaça real.
SLIDE: DELIRIO
Temos um aparelho biológico chamado cérebro, com SNC, e quando está operando
está funcionando de maneira correta. Mesmo com a tecnologia de imagens hoje não é
possível identificar se é o delírio que causa alterações fisiológicas ou é o cérebro que
tenha essas alterações.
Para nós, como psicólogos, não vai adiantar nada dizer para o cliente “essa voz não é
real, você não está ouvindo nada!” para ele a voz é real. O caminho de se tentar
desconstruir usando o mundo compartilhado não funciona. O que é possível talvez, é
cavar fundo no mundo dos significados e encontrar a origem para um tratamento
terapêutico. É importante escutar o sintoma para entender o que ele tem a dizer.
Exemplo: Camila estava acompanhando um caso crítica na UPA. Havia uma jovem
com vinte e poucos anos, tinha esquizofrenia, usava drogas, e estava sem o uso da
medicação, e para agravar naquela noite havia consumido muita droga. O sintoma era
que ela tinha certeza de que a prima dela tinha roubado o pé dela. Com isso ela saiu
da casa dela, pegou tudo o que pode carregar com medo que a primar roubasse ainda
mais coisas dela.
Intervenção da Camila: “vamos ver se o seu pé está aqui? Olhe para o seu pé, tire a
meia, coloque no chão. Agora confira o outro. A moça confirmou que ambos os pés
estavam realmente ali. Mas Camila ainda disse para ela: “Olha, eu avisei na portaria
que a sua prima não pode entrar aqui, ok?” E a partir daí ela se tranquilizou e foi
possível convencê-la a se internar. O caminho a ser pego neste caso é o significado.
O que ela estava experimentando era o medo. Foi possível interná-la porque ela
queria ver o namorado e fizeram com que ele fosse lá.
SLIDE: MINKOWSKI
O pensamento continua ordenado, ela apenas está fazendo correlações erradas com
o que está vendo.
Aqui é como se na vida conseguíssemos filtrar o que é mais importante ou menos
importante. Exemplo: na sala de aula ouvimos carros, vozes no corredor, mas
conseguimos prestar atenção, ter foco de prestar atenção na aula.
Para uma pessoa delirante tudo ao seu redor tem um significado para ela. Tudo ela
qualifica, ele se torna muito egoísta e egocêntrico, porque é tudo sobre ele. E vem
também a megalomania porque tudo é muito grandioso para ela.
Exemplo: Camila vai dizer de que quando falamos de pessoas que viveram menos
coisas em suas experiências, os significados nas polaridades é mais simplicista.
Quando falamos de pessoas que viajaram o mundo, ela irá significar de forma mais
complexa porque possui mais elementos. Camila nesse caso não contrapôs o
significado dela e sim construiu com ela o entendimento do que ela estava vendo.
Segundo Jaspers:
1. A convicção extraordinária com que são mantidos, certeza subjetiva notável;
Não adianta dizer que não é aquilo que ela está vendo
3. A inverossimilhança de conteúdo.
Exemplo: loteria. É o caso de um menino que estava ouvindo uma voz, delirando, que
ele havia ganho um prêmio, um dinheiro de loteria, mas ele não tinha jogado na loteria.
Então nesse caso não adianta falar que ele não vai ganhar porque ele não jogou.
Atmosfera estranha
Essas ideias delirantes surgem porque a pessoa vai “percepcionar” o mundo de forma
diferente. A pessoa está vivendo num mundo onde suas percepções será diferenciada.
Ela vai viver na atmosfera estranha, significa que a forma que a pessoa vê o mundo se
transforma, está alterada, como se fosse um Dejavu, ou ela desconhece o que ela
conhece. Exemplo: “quem é essa pessoa (a mãe), por que trocaram minha mãe por
um robô?”
Exemplo: fazer uma intervenção contrapondo com o cliente sobre a lógica. É muito
comum ouvir: “é o remédio que me faz mal, eu não tenho nada dessa doença.”
TIPOS DE DELÍRIO
A significação que vai vir do delírio tem a ver com as experiências que ele viveu.
Camila vai trazer dois exemplos:
1º. Caso: um adolescente, todo o conteúdo veio de tecnologia que era algo que ele
está vivendo e com pessoas do seu convívio.
“ [...] eu estava desconfiando até dos meus amigos de escola, desses negócios ai,
desconfiava de todo mundo, tinha medo das pessoas, daí no começo assim quando
eu estava indo para a escola eu até parei de ir, fiquei uma semana sem ir, perdi a
semana de prova [...] Eu estava achando que tinham hackeado o meu PC, que tinha
alguém me vendo, me controlando, eu estava achando que era isso”
[...] eu perco a lógica do mundo aqui, é tipo assim, é como se passasse para um outro
mundo, se você falar comigo eu não estou prestando atenção em você, eu não
consigo te entender, tipo é como se a cabeça entrasse... daí as pessoas falam e eu
faço, tipo assim, não tô nem aí para as pessoas daí eu vou me trancando dentro de
casa, é como se os vizinhos estivesse me xingando, minha família tivesse me
xingando…”
De novo, as pessoas próximas são as que perseguem, mas aqui o conteúdo tem a ver
com os outros, com os vizinho e não com o objeto em si. É possível aqui entender que
quando ela passou para o outro mundo.
Posição egocêntrica.
Exemplo: é tentar criar para a pessoa que pensa que a comida está envenenada é um
significado diferente daquela que ela está pensando
Sindrome de Cotard
Conhecida popularmente como "síndrome do cadáver ambulante", é um
transtorno psicológico muito raro em que a pessoa acredita que está morta,
que partes de seu corpo desapareceram ou que seus órgãos estão
apodrecendo. Por esse motivo, esta síndrome representa um elevado risco de
autoagressão ou suicídio.
Exemplo: a pessoa pensa que a mão dela não é mais dela, e que a própria mão irá
matá-la quando ela estiver dormindo. É uma síndrome não tão comum, mas sim rara.
É o caso que o autor conta no texto pensando que a mulher estava o traindo e depois
de procurar por todos, desiste e vai falar ela estava traindo com o próprio filho.
“[ ...] eu ouvi a voz falando assim que ele tava me traindo sabe? Que se eu fosse atrás
dele eu ia pegar ele fazendo sexo com alguma mulher, ele tava com bastante mulher
assim, vozes de mulher assim na hora e tinha a voz falando também que eu tinha que
ir atrás dele .....
O tema do delírio de grandeza varia de acordo com a época, o meio onde vive,
o grau de instrução as concepções do enfermo.
A pessoa pensa que pessoas famosas a amam. O que tem uma superioridade física e
intelectual.
“Em 21 de janeiro de 1793, o rei Luis XVI é guilhotinado. Entre março daquele ano e
agosto de 1794, cerca de 17 mil pessoas serão executadas na França. Por vários
anos no país, a guilhotina ser torna um delírio comum entre os alienados. Eram
frequentes casos. Eram frequentes casos como o de um homem internado no hospital
de Charenton, em 1802, que afirmava ter sido decapitado e estar portando outra
cabeça, já que a sua havia sido levada para a Inglaterra. Em 1840, quando os restos
de Napoleão são transportados à França, catorze pessoas que acreditam ser o
imperador dão entrada no hospital de Bicêtre. Uma onda de delírios de grandez, de
“monomania orgulhosa” - como denominou a medicina da época – espalha Napoleão
pelos asilos do país.”
ESQUIZOFRÊNIA
A voz de comando é ouvida como uma ordem, de maneira imperativa, então ela sente
que precisa obedecer. Muitas vezes são as mais perigosas, porque podem levar o
sujeito até a cometer suicídio. Então ela vem com uma característica de
compulsividade. Se você não fizer o que a voz está dizendo você será punido.
A pessoa muitas vezes pode ter uma interpretação por exemplo, algo vinda da igreja
de onde faz parte, que traz uma visão muita negatividade quando surge algo de uma
ordem ancestralidade africana (alguém fez uma macumba para mim). Ele tenta se
apoiar
Dentro da biomedicina ele é doente e não é culpa dele. Ele vai precisar de remédio a
vida toda.
Dentro da igreja ele se considera culpado porque não foi forte o suficiente, mas ele
busca a fé na crença que será curado.
Nenhum de nós está livre de ter um quadro psicótico. A pessoa crônica pela doença,
mas também pela medicação, porque o cérebro dela passa a precisar da medicação
para que ela funcione naturalmente. Quando recebemos um paciente já em quadro
psicótico elevado, é necessário já entrar com a medicação.
Antes de ir ao diagnóstico, tem que ler todas as informações que vem antes no código
da Esquizofrenia. Todos os sintomas podem ser para mais ou para menos.
Numa expressão psicótica de doenças temos sintomas positivos, que aparecem por
conta de uma psicose e temos os negativo, que é a diminuição de certas funções
psicológicas. Na esquizofrenia os sintomas negativos chegam primeiro e aí vem a
crise psicótica em si. É bem importante tentar identificar os sintomas negativos
primeiro e então tentar tratar como terapia nas primeiras crises para que assim seja
possível o agravamento e se chegar a um sintoma positivo.
DELÍRIOS
É muito comum no delírio ter uma influência forte de um controle estar acontecendo
sobre ela. Exemplo: “alguém está roubando o meu pensamento e não consigo
pensar”, ou o contrário, “alguém colocou um pensamento aqui, não fui eu quem
pensou isso”.
ALUCINAÇÕES
A pessoa vê como se vê a outra coisa, mas sem estímulo, ou seja, não se tem a
presença.
A religião sempre será um lugar específico a pensar por conta do âmbito grandioso, da
reverência.
Pessoas que ouvem a voz de mais de uma pessoa, como uma multidão. Nesse caso
não se consegue associar com algo. Tem pessoas que ouvem que não é a voz, é um
apito. Essas pessoas não vão querer lidar com essa voz, mas ela só quer se livrar
dela.
Todo o quadro no DSM quer for psicótico, poderá ser delírio ou alucinação.
Existe depressão com sintoma psicótico. Ao se pensar em alteração de pensamento
não necessariamente será do delírio, terá em quase todos os transtornos mentais.
Sintomas que parecem se de esquizofrenia em pessoas idosas podem ser excesso de
medicação
A pessoa teve uma crise, mas acalmou. Mas ela continuará tendo a esquizofrenia, a
pessoa consegue até contar sobre o que sentiu.
Por exemplo: tinha um senhor no CAPs que estava sempre com umas pilhas de
caderno, agenda, livros. E quando ele se sentava começava a escrever. E quando se
sentava com a terapeuta ocupacional ele escrevia o tempo todo. Ao se tentar falar
com ele a linguagem era totalmente desorganizada. Ao olhar a escrita não se tinha
escrita, havia só riscos, ele não escrevia nada interpretável, apenas para ele. Ele não
escrevia e não falava, ou seja, estava no mundo da irrealidade? Não, ele ia no CAPs
com duas cachorras que ficavam esperando por ele. Na hora do lanche ele pedia se
havia bolacha para dar para as cachorras.
Sobe o comportamento motor é algo muito delicado, é muito normal a pessoa não ficar
quieta, e muitas vezes isso é visto como um sinal de perigo, como algo ameaçador, e
isso muitas vezes é usado como uma contenção física. Na maioria das vezes a
agitação psicomotora pode ser só psicomotora e não um sintoma. É preciso cuidar
para não interpretar isso do seu lugar de medo.
Ecos da fala é algo muito comum. A pessoa fica fazendo movimentos repetitivos com
a boca, como tique, e isso pode levar a uma interpretação errônea.
Exemplo, estamos no ônibus, a pessoa está falando e para de falar, mas continua
mexendo a boca como se estivesse falando.
SINTOMAS NEGATIVOS
É negativo porque é como se a pessoa fosse reduzindo o que ela fazia antes.
Uma pessoa com esquizofrenia pode ter a capacidade de antecipar uma crise.
TRANSTORNOS PSICÓTICOS
Exemplo: quando um diabético toma uma insulina fora do horário ou em excesso pode
ter sintomas psicóticos.
Critérios Diagnósticos
Temos 5 condições para fazer diagnósticos, mas para ser Esquizofrenia precisa ter 2
condições, mas necessariamente tem de ter pelo menos (1-delírio), (2-alucinação), (3
– discurso organizado). Na crise precisa ter um desses antes.
Transtorno mental é saber lidar com as coisas. O próximo DSM vai falar que para ser
considerado sintoma tem que atrapalhar a vida.
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade
significativa de tempo durante um período de um mês (ou menos, se tratados
com sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado.
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
Especificar se:
Os especificadores de curso a seguir devem somente ser usados após um ano
de duração do transtorno e se não estiverem em contradição com os critérios de
curso diagnóstico.
Especificar se:
Eles pegaram dois outros diagnósticos que tem representação parecida e vão dizer
como é um e como é o outro.
Obs: ler a continuidade deste transtorno diretamente no DSM-5, nas páginas 100 a
105
- Características Diagnósticas
- Características Associadas que apoiam o Diagnóstico
- Prevalência
- Desenvolvimento e Curso
- Fatores de Risco e Prognóstico
- Questões Diagnósticas Relativas à Cultura
- Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero
- Riscos de Suicídio
- Consequência Funcionais da Esquizofrênia
- Diagnóstico Diferencial
- Comorbidade
31/03/22 – Representações
O objeto que vemos visualmente não precisa ser algo concreto, podemos
pensar no movimento dele. Exemplo: a abertura da tela do Windows pode ser
lembrada quando estamos numa paisagem, não é algo fixo.
Exemplo: pessoas com astigmatismos sabem que “contorno” não é algo fácil,
porque há funções oculares comprometidas.
É muito difícil ter uma recuperação apenas tátil, de conseguir lembrar de uma
sensação de toque. Normalmente vem acompanhada de outras imagens.
Exemplo: estou correndo na esteira, e ao sair, sinto que ainda estou correndo
nela.
Imagens cenestésicas: proporcionam a percepção, e ao mesmo tempo,
o sentimento de existência do nosso corpo. São mais intensas se
acompanhadas de uma experiência de prazer e dor.
Exemplo: a sensação de ter alguém atrás de nós, seguindo, mas ao olhar não
tem ninguém.
A pessoa que tem uma patologia ela vai olhar e mesmo vendo que não
tem ninguém, ela acredita que tem e sofre.
Alucinação cumpre todos os requisitos para se passar por uma imagem real.
Lembrando a Convicção delirante, para a pessoa, a voz que ela está ouvindo
no mundo compartilhado e a vinda do mundo psíquico, para ela soam iguais,
ou seja, as características apresentadas soam iguais, vem de um lugar que é
inquestionável.
O delírio febril, a experiência é quase tão igual quanto o delírio normal, mas ao
baixar a febre, volta ao normal (corrige). Para a pessoa que tem a patologia
não consegue fazer essa correção.
A alucinação pode derivar uma ideia alucinante, ou seja, elas podem sim vir
juntas.
Exemplo: Não tem nada presente para ser visto, ser ouvido, mas ainda sim eu
vejo, eu ouço.
1. Nitidez sensorial;
2. Projeção para o exterior;
3. Intensidade;
4. Impressão de realidade;
5. Valor emocional.
TIPOS DE ALUCINAÇÕES
No filme Cine Negro tem uma cena que a personagem se vê de forma dupla,
agindo de outra forma.
Para ela, tudo isso era muito real. Era uma força tão grande que na noite ela
não teve coragem, só no dia seguinte.
Exemplo: Camila atendia uma paciente que ouvia o som de um apito todo o
tempo, a toda hora.
A alucinação auditiva, é quando ela ouve uma voz que a ameaça, ouve passos
de alguém a perseguindo (delírio persecutório).
Se uma pessoa tem uma crise de ansiedade porque ouviu vários barulhos de
estalinho, e associou com um barulho de arma. Isso é muito de uma origem de
hipnose na psicanálise, que é você enfrentar esse trauma, mas a própria
psicanálise está abandonando isso.
Ela tinha tido uma separação bem traumática do marido, que o largou e quebra
todos os sonhos dela. Então desenvolve um ódio por ele e mesmo ele tendo
ido embora ela ouve vozes que ele está chegando, pega uma faca para
esperar por ele.
De contato. Tem a sensação que alguém está me puxando, mas não está.
Nos hospitais é muito comum pacientes terem tido a sensação de alguém tê-
las tocado.
Uma pessoa começa a delirar e alguém dá alimento para ela e ela delira que
está sendo envenenada.
Esquizofrenia
Intoxicação por substâncias
Temos fases das modas dos transtornos. Estamos na fase que todos tinham
ansiedade e estamos na fase de que todos temos uma mãe narcisista.
Bipolaridade a pessoa não percebe que está na fase, porque demora muito
para ter. Leva até 10 anos para se confirmar o transtorno Bipolar. As vezes tem
pessoas que ficam 6 meses com episódio depressivo e 1 pico de mania na
semana e voltam com o episódio depressivo. Não tem uma frequência regular
ou uma receita na Bipolaridade. Não é de manhã feliz, a noite triste, são longos
períodos de alteração de humor e que representa que não tem causalidade
(uma causa específica).
O Transtorno Bipolar não tem uma idade específica que se começa. As vezes o
que “cronifica” o sintoma é a medicação, as vezes é o retirar essa medicação.
Não é uma pergunta específica que vai trazer a resposta para o sintoma dela,
serão respostas que virão dos relatos que teremos como identificar os
transtornos.
(Continua no DSM-5)
TAREFA: ler para 07/04 - cap 10: Alterações na Afetividade - Livro Curso de
Psicopatologia - Paim
07/04/22 – Afetividade
Quando formos nomear algo que está fora do normal, estamos falando de algo
é que patológico. Sentir algo frente a um estímulo é uma reação causada,
ainda que seja intensa, não vamos considerar uma patologia. O problema é
quando um significado é alterado. Por exemplo, sentir o medo numa rua
sinistra, é natural. Mas se uma pessoa tem pavor de borboleta, e ela entra em
pânico, não é normal. Precisamos sempre olhar como se dá a relação do
objeto e o que ele representa para nós. As vezes na patologia temos reação de
um objeto que não existe.
Estamos vivendo numa época que não podemos ter desagrado, tristeza, medo,
mas as emoções precisam existir desde que numa normalidade. Até uma
felicidade contínua deixa de ser normal.
Em termos clínicos, o terapeuta irá “aceitar” o paciente com tudo o que ela traz,
com a raiva, o medo, a tristeza, etc, e com isso Karl Rogers vai dizer “a partir
do momento que eu aceito quem eu sou, eu posso mudar”. Exemplo: eu estou
com muita raiva, mas eu aceito isso, e partir disso eu consigo lidar melhor com
isso.
Por isso que é muito importante fazer um bom diagnóstico, e apenas fazer “um”
diagnóstico, e também incluir a possibilidade de um sintoma biológico, como
por exemplo, um remédio para emagrecimento pode deixar a pessoa muito
elétrica, que pode ser confundida com o estado de mania. Então avaliar o
diagnóstico clínico com os Transtornos que são presentes inicialmente e os
relacionar com as emoções e reações que estão sendo sentidas.
O riso patológico do Coringa vem de uma lesão cerebral que ele sofreu e então
pode ser tratado como uma psicopatologia.
SLIDE: IAGO
O Iago as vezes sente alegria, tristeza, tédio, medo, inveja, empolgado, raiva.
Por isso é importante ajudar a criança a nomear o seu sentimento. Quando ela
chega da escola triste, sem ação, é preciso ajudá-la a contar sobre isso,
representar de alguma forma.
Exemplo: uma criança que está fazendo “birra”, ela pode estar representando
várias emoções, como raiva, medo, angústia. Não adianta tolar, enganar,
porque a racionalidade não vai servir para nada. As vezes é melhor sentar-se
ao lado e deixa-la se expressar, ou abraçar, ou apenas conversar. Uma
alternativa, é chamar a criança repetitivamente.
SLIDE: HIPERTIMIA
É um estado de ânimo morbidamente elevado, mas que tem a euforia Simples.
Na hora de tratar uma pessoa não vai fazer tanta diferença saber o nome do
tipo de alucinação que ela está tendo, vamos tratar o todo dela. Mas ao
identificar o tipo de sintoma, fica mais fácil para descartar certas doenças e
investigar aquelas mais próximas daquele sintoma.
Exemplo, se uma pessoa está embriaga, e observamos que ela está eufórica
para além do que ela se mostraria em estado normal. Em alguns casos clínicos
o paciente chega a ir alcoolizado, drogado ou sob efeito de medicação, e
apresentará sintomas eufóricos.
SLIDE: HIPOTIMIA
SLIDE: CHARGE
Exemplo: uma menina foi no clínico geral porque estava com apresentação de
herpes de pele. Normalmente a herpes aparece quando está com imunidade
baixa e com base apenas nesse sintoma, a paciente foi medicada com
fluoxetina para se acalmar. Ou seja, um recorte limitante e linear.
A
Conseguimos não sentir nada, ter a apatia, porque algo acontece na relação
com o objeto. É como se não houvesse a conexão do nosso aparelho
psicológico com o mundo.
“Eu peço a Deus todos os dias que me dê um sorriso nos meus lábios,
porque as vezes eu não consigo sorrir. Às vezes eu não consigo sorrir
de jeito nenhum.
Temos também o sentimento da falta de sentimento. Quando a pessoa se dá
conta que está apática, e mesmo sentindo o desejo (querer) de sentir ela não
consegue.
Comum na depressão
Os sentimentos surgem sem que seja provocado, o que causa grande
angústia e sofrimento na pessoa.
Angústia é um sentimento sem objeto. É quando a gente sente algo ruim que
não sabe de onde está vindo, ele se impõe, aparece.
SLIDE: PÂNICO
Chamamos como estado de choque/
É muito comum na mania, mas não é uma euforia muito alta e sim uma
irritabilidade muito grande
SLIDE:
Uma paciente que tem muitos ataques fulminantes, inclusive destruir todo o
escritório dela, o carro.
“as vezes quando dá essas crises fortes em mim eu entro dentro do quarto,
fecho tudo, xxxxxx
Caso do rapaz que bateu nos policiais, ele era concursado, trabalhava no
hospital na área de raio X e queria assumir um cargo de gestão e se frustrava
por não conseguir atingir esse objetivo, por conta desse quadro.
“eu comecei a me cortar também, eu fiz alguns cortes e tudo mas era no
momento de raiva, de extrema raiva que eu descompensava”. Foi uma maneira
que ele encontrou para compensar a raiva de alguma forma. Mas isso lhe traz
sofrimento.
Caso de uma mulher que teve a primeira crise de ansiedade, depois vai para a
crise de humor e desencadeia num quadro deprimido.
Ela saiu de um emprego há 10 anos, como vigilante que era abusada na carga
horária e ela culpa o chefe dela porque ele a fazia trabalhar muito. A raiva dela
é muito presente. Uma vez ela estava no INSS e viu uns biombos e por baixo
deles viu um sapato marrom andando sozinho e que remeteu ao sapato do
chefe.
Ela continua ainda fixa nos episódios de quando ela viveu tudo isso há 10 anos
atrás, então ela conta:
“Por quê, na verdade, às vezes eu acho assim que eu ainda estou lá, não sei
se você consegue entender, eu não sei dizer assim, mas eu ainda tô ligada
nisso daí sabe? Embora eu tente fazer........
SLIDE:
A pessoa não consegue controlar a reação porque ela está com uma
instabilidade afetiva.
SLIDE: ANGÚSTIA
Nós humanos estamos constantemente indo atrás de coisas e que nunca tem
fim. Isso gera a angústia. Mas falando de uma alteração patológica da
afetividade, a angústia fala de um sentir medo, mas sem que tenha um objeto
para sentir esse medo. Exemplo: sinto medo de uma borboleta, eu me afasto e
o medo some.
Nesse caso da angústia, a angústia é quando se sente que tem algo que vai
acontecer e a pessoa se sente angustiada. Na ansiedade existe o objeto, e é
mais difuso, nem dá para nomear, e ela é sentida no corpo, um aperto no peito,
há uma pressão.
SLIDE: FOBIA
28/04/22 – PROVA
PSICOPATOLOGIA
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Bibliografia
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Bibliografia
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Bibliografia
/22 – P1
Valor: 6,0
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/22 – P2
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Valor:
05/07/22 – P3
Valor: 10,0