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Em
seguida, explique sucintamente sua escolha.
(1 Ponto)
"Acerca dos limites do campo psicopatologia, pode-se afirmar que é possível conhecer um ser
humano, compreendê-lo e explicar tudo sobre ele por meio exclusivamente dos conceitos e
diagnósticos psicopatológicos"
FALSA. Apesar de ser uma ciência complexa, não se pode reduzir as concepções humanas em
conceitos psicopatológicos, isto se dá ao fato que cada indivíduo esconde algo por trás de seus
pensamentos, julgamentos ou até mesmo convicções diferente. Assim, seria muito monótono
avaliar uma mesma característica científica em um ser humano.
(1 Ponto)
“Acerca dos limites do campo psicopatologia, pode-se entender que os diagnósticos são ideias
(constructos) fundamentais para o trabalho científico na clínica, mas não são objetos
concretos, são invenções humanas.”
FALSO. Não é só o DSM que utiliza o termo “transtorno” em suas classificações. Apesar do
termo ter uma chegada tardia, o CID (Classificação Internacional de Doenças) não classifica
transtornos mentais como doença desde o CID-6, pois implicaria sempre ou quase sempre
alterações patológicas no corpo (no caso, no cérebro). Como as alterações psicopatológicas
não se evidenciam no meio fisiológico, o termo foi retirado e estabeleceu-se o nome
“transtornos mentais”.
9.Leia os trechos a seguir:
A partir da leitura, explique a relação entre os dois trechos no uso dos critérios diagnósticos
no campo da Psicopatologia
(3 Pontos)
Uma relação entre os textos está sobre a abordagem clínica com o indivíduo, pois na
psicopatologia leva-se em consideração analisar o caso pelos sistemas de classificação (DSM-
5 e CID-11). Outro critério analisado na leitura foi sobre a relevância de analisar as vivências
da vida do indivíduo (texto 1), para assim, poder ver algum quadro sindrômico (texto 2) que
possa ter relação com seus sintomas. O entendimento do processo do indivíduo é fundamental
no processo de diagnóstico, pois uma pessoa que tem um transtorno quando criança
(exemplo) não terá o mesma intensidade (ou o mesmo transtorno) quando adolescente,
consequentemente o transtorno quando adulto será diferente, e assim por diante. A
individualidade da pessoa deve ser levada em consideração, pois mesmo que exista o
diagnóstico ele não deve ser um estereótipo para todas as pessoas, pois o transtorno mental de
um indivíduo é diferente do transtorno de outro (pode ter a mesmo transtorno/vivência, mas a
análise dele na priori sempre será diferente).
10.Em "O normal e o patológico"(1943), Canguilhem problematiza o que pode ser
concebido como saúde e doença a partir de uma discussão das referências adotadas para
determinar o que é normal ou não. De acordo com este autor é possível afirmar que
(1 Ponto)
II. Normalidade ideal: A normalidade aqui é tomada como uma certa "utopia".
Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, o que é supostamente "sadio", mais
"evoluído". Tal norma é, de fato, socialmente constituída e referendada. Depende,
portanto, de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários, e, às vezes, dogmáticos e
doutrinários.
III. Normalidade subjetiva. Aqui é dada maior ênfase à percepção subjetiva do próprio
indivíduo em relação a seu estado de saúde, às suas vivências subjetivas. O ponto falho
desse critério é que muitas pessoas que se sentem bem, "muito saudáveis e felizes", como
no caso de sujeitos em fase maníaca, apresentam, de fato, um transtorno mental grave.