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MÉTODO CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO

► MÉTODO CIENTÍFICO
· Processo lógico, organizado, sistema de pesquisa, instrução, investigação, atitude intelectual conducente à
realização do trabalho.

► MÉTODO CARTESIANO
· Criado por Rene Descartes, 4 passos:
1. Receber escrupulosamente as informações, examinando sua racionalidade e sua justificação;
2. Análise, ou divisão do assunto em tantas partes quanto possível e necessário;
3. Síntese, ou elaboração progressiva de conclusões;
4. Enumerar e revisar minuciosamente as conclusões.

► MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO
· Epi (sobre) demos (povo) logos (conhecimento)  conhecimento sobre o povo
· Epidemiologia: estudo da distribuição, dos determinantes e da frequência de problemas de saúde em uma
população específica, e da eficiência e da efetividade das intervenções necessárias à minimização ou controle
destes mesmos problemas de saúde.
· Método: é o método científico aplicado à epidemiologia, seus objetivos se resumem em medir a frequência dos
eventos em estudo, descrever o lugar, tempo e pessoas envolvidas com as doenças em estudo, determinar
associações e possíveis causas, identificar e dimensionar riscos, determinar a “história natural da doença”,
avaliação de eficácia e efetividade de medidas, apoiar a tomada de decisão racional (políticas de saúde pública).

► MÉTODO CLÍNICO
· Do grego – Klinikós: que se faz junto do leito do doente  série de procedimentos de diagnóstico e tratamento,
não é um método de pesquisa nem pretende descobrir leis e desenvolve-se sobre um único indivíduo ao longo de
duas fases:
· Entrevista:
- No caso do médico a entrevista se dá entre o ele e o paciente (ou acompanhante) por iniciativa deste último,
frente a um problema de saúde  aná = trazer de volta + mnese = memória
- A entrevista busca identificar a história natural da doença, que é o conjunto de processos interativos
compreendendo as inter-relações do agente patogênico, do suscetível e do meio ambiente que afetam o
processo global e seu desenvolvimento.
- A tarefa do médico na entrevista é conhecer a história até o ponto em que se encontra para tentar reconhecer
a história natural do processo em curso (diagnóstico) e interferir de maneira positiva para um melhor desfecho
possível estabelecendo o plano terapêutico mais adequado.
- Técnicas de entrevista:
∙ Perguntas abertas (iniciais): o que o senhor está sentindo? Em que eu posso ajudar?
∙ Diretas: há quanto tempo está sentindo isso? Onde é a dor?
∙ Silêncio: há hora para falar e hora de calar, o silêncio é como uma forma de comunicação (durante o choro
por exemplo);
∙ Facilitação: acenar com a cabeça demonstrando atenção e aprovação, “continue”; “fale mais sobre isso”
∙ Confronto: usar com cuidado, pois pode parecer grosseria ou desrespeito.
∙ Apoio: uso de expressões como: “eu compreendo”, “entendo”;
∙ Reafirmação: fazer o doente perceber que você entendeu o que ele está dizendo é reforça o diálogo e a
relação médico-paciente.
- 70 a 90% dx são feitos apenas com a história, mas a obtenção de uma boa história é um processo colaborativo.
· Exame físico:
- Etapas do Exame Físico: Inspeção, palpação, percussão, ausculta e o uso de instrumentos/aparelhos simples.
- O exame físico e seu significado para o paciente será tão mais favorável quanto mais saudável for o vínculo
estabelecido na anamnese, valorizar os aspectos técnicos e objetivos do exame, mas também os aspectos
intuitivos e subjetivos com bom senso e responsabilidade, apoiado num sólido conhecimento científico

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