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Como Redigir
Prontuários
ÍNDICE
1. Introdução
2. Tipos de Registro
a. Triagem
b. Caso Novo/ Observação Clínica/
Anamnese Alimentar
c. Evolução Dietoterápica (SOAP)
d. Orientação de Alta
3. Erros Comuns
4. Conclusões
INTRODUÇÃO
Prontuá rio (Atualmente Eletrô nico):
Avaliação
Nutritional Risk
Nutricional Subjetiva
Screening (NRS)
Global (ANSG)
Malnutritional
Mini Nutritional
Universal Screening
Assessment (MNA)
Tool (MUST)
TRIAGEM NUTRICIONAL
1. Dados Pessoais (Nome, idade, sexo, estado civil, naturalidade e procedência, atividade
profissional)
2. Hipósete Diagnóstica (diagnó sticos e causa da internaçã o)
3. Antecedentes Pessoais
4. Antecedentes Familiares
5. Sintomas relacionados à alimentação ou TGI (Apetite, disfagia, ná usea,vô mito)
6. Medicamentos (incluir suplementos de vitaminas e minerais)
7. Hábito intestinal
8. Hábito urinário
9. Consumo hídrico
10. Alteração de peso (perda ou ganho, quantificar e delimitar)
11. Avaliar padrão alimentar (dietas da moda, há bito de beliscar, , preferências, orientaçõ es
pregressas)
ANAMNESE
1.RDM, 33 anos, sexo feminino, natural e procedente de Ribeirão Preto (SP), casada, auxiliar
de escritório.
2.Interna
RDM, 33devido a síndrome colestática e dor abdominal. Possui Diagnostico recente de
anos, sexo feminino, natural e procedente de Ribeirão Preto (SP), casada, auxiliar de escritório.
neoplasia de pâncreas
Interna devido com
a síndrome metástase
colestática hepática.Possui Diagnóstico recente de neoplasia de pâncreas
e dor abdominal.
com mtx hepática. Antecedentes pessoais: relata possuir hipotireoidismo. Antecedentes familiares: mãe
hipertensa, pai faleceu aos 60 anos por enfisema pulmonar. Refere xerostomia e vômitos, porém não soube
3.Antecedentes pessoais: relata possuir hipotireoidismo.
relatar frequência. Refere dor em região gástrica, com consequente diminuição do apetite e da ingestão
alimentar. Uso de medicamentos: Levotiroxina sódica 125mcg; Morfina, Dipirona Sódica, Bromoprida. Nega
4. Antecedentes familiares:
uso de suplementos vitamínicosmãe hipertensa, pai faleceu aos 60 anos por enfisema pulmonar.
e fitoterápicos
HI: 3x/dia com fezes pastosas à liquidas. HU: 6-7 episódios diários, com urina de cor avermelhada (sic). IH:
5. Sintomas TGI:
refere consu
Apetite: refere diminuição da ingestão alimentar devido as dores.
Vômito: Sim, porém não soube relatar frequência.
Outros: Refere xerostomia e dor em região gástrica
6.Uso de medicamentos:
Levotiroxina sódica 125mcg; Morfina, Dipirona Sódica, Bromoprida.
Nega uso de suplementos vitamínicos e fitoterápicos
ANAMNESE
11. Padrão Alimentar: não teve orientações prévias, nega preferências alimentares
no momento.
ANAMNESE
14. Condições socioeconômicas: Reside com filho e marido em casa própria com saneamento
e rede elétrica. Relata possuir recursos domésticos como fogão, geladeira, microondas, TV,
liquidificador.
15. Exame físico: pele com aspecto normal, língua sem alterações, sem mucosite. Sem
edema, ictérica.
:
ANAMNESE
Jantar (19h)
-1 unidade de pão francês 1 fatia de mozarela
-1 fatia de presunto
Ceia (21h)
-1 xicara de chá (hortelã̃, cidreira ou camomila) + 1 colher chá́ de açúcar
ANAMNESE
21. Frequência Alimentar
-Pães: 1x/dia
-Carnes:1x/dia
-Leite/derivados: 3-4x/sem
-Ovos: 1x/sem
-Frutas:2x/sem
-Verduras: 1x/d legumes: 3x/sem
-Doces: 1x/sem
-Refrigerante: nao consome
-Arroz: 1x/d
-Feijao: 4x/sem
-Embutidos: 1x/d
Obs.: O Diagnóstico de Consumo Alimentar deve ter a seguinte estrutura: Conclusão da avaliação crítica em relação o consumo
energético, de macronutrientes e de micronutrientes. Complementação com as práticas alimentares associadas aos problemas
alimentares encontrados.
Diagnóstico Nutricional:
Conduta:
Diagnóstico Nutricional:
Conduta:
A- ANÁLISE: explica e interpreta os significados das informaçõ es colhidas. Dará subsídios para a
prescriçã o da dieta. Deve conter o diagnó stico nutricional. – Ex: Paciente desnutrido grau II, com
depleçã o de massa magra. A dieta priorizará inicialmente cessar a perda ponderal, mas també m
irá considerar a aceitaçã o.
P- PLANO DE TRATAMENTO: conduta a ser tomada, baseando-se nos dados colhidos (dados
objetivos e subjetivos analisados). Deve-se considerar a consistê ncia da dieta, composiçã o química
EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA
(O)- HAS / DM - DPOC está gio IV - Motivo da internaçã o: investigaçã o de massa pulmonar.
Dieta prescrita: Dieta via oral pastosa, sem sacarose, rica em fibras, com restriçã o em gorduras
saturadas e hipossó dica com 2g sal/refeiçã o 2000 kcal com lanche noturno, oferecendo 2000 kcal
e 90g de proteína. Via SNE: 1.0 kcal para diabéticos, 200ml 2x/dia, oferecendo 400kcal e 20g de
proteína .Oferta total de 2400 kcal e 110g de proteína. Aceitaçã o dieta hospitalar: aceitou todo o
almoço e complementares.
Antropometria Peso estimado = 60,5kg (Rabito, 2006). Altura estimada = 1,70m (Chumlea, 1987).
IMC = 20 kg/m2 (Desnutriçã o segundo OPAS, 2003) - Necessidades Energéticas e Nutricionais:
GEB = 1200kcal GET = 1450kcal Proteína = 65g -97,5g (1,0 -1,5g/kg/dia). Sem novos exames
bioquimicos.
EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA
Prontuá rios sã o documentos legais, portanto devem ser escritos de forma
completa, clara, precisa, sem erros gramaticais;
Devem ser evitadas abreviaçõ es;
Informaçõ es completas e necessá rias para que seja dado o diagnostico alimentar
e nutricional e a conduta.
Na Antropometria, colocar sempre a referência utilizada. Isso facilita para os
futuros nutricionistas ou outros profissionais entenderem o diagnó stico e
conduta.
O paciente deve ser visto de forma ampla, sendo levado em conta todos os dados
(antropométricos, bioquímicos, alimentares, clínicos, sociais) e nã o apenas
restringir-se a um dado. Isso evita que o diagnó stico nutricional seja
fragmentado (Por ex: ‘’paciente eutrofico, porém em risco nutricional’’)