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Este caderno de bolso foi criado para
auxiliar toda a equipe de Nutricionis-
tas, desde aqueles que ainda estão
na graduação até os que já trabalham
diariamente nesse universo multiva-
riado que abrange a Nutrição.

Ao fim do livro, você terá um espaço


para resumir, evoluir, anotar, prescre-
ver e registrar tudo aquilo que consi-
dera importante. E, quando precisar
de um guia prático, basta buscar sua
dúvida no sumário e conferir.

Tudo aquilo de que você precisava


está aqui, nas suas mãos ou no seu
bolso . Com este guia, seus estágios,
práticas e atendimentos serão muito
facilitados!
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

P438s Perez, Gabriela


Sanar Note Nutrição / Gabriela Perez. – 1. ed. -
Salvador: Editora Sanar, 2019.
210 p.; il.; 13x9 cm.
ISBN 978-85-5462-206-0
1. Guia 2. Nutrição 3. Prático 4. Resumido
5. Resumo I. Título II. Assunto III. Autora

CDD 613
CDU 612.3

ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO


1. Nutrição.
2. Nutrição.

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro


Anizio Gomes CRB-8 8846
Autora
Gabriela Perez

AVISO: Este material foi produzido sob o selo de


qualidade Sanar. Contudo, uma consulta detalha-
da a literaturas atualizadas deverá ser feita antes
de instituir qualquer conduta em pacientes.
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR
AQUI

1. Semiologia Nutricional
a. Ferramentas de triagem e Avaliação
Subjetiva do Estado Nutricional (Adul-
to e Pediatria)
b. Inquérito Alimentar
c. Exame físico
d. Monitorização Hemodinâmica
2. Avaliação Bioquímica
a. Solicitação de exames laboratoriais
b. Interpretação de exames laborato-
riais
(Adulto, Gestante e Pediatria)
3. Avaliação Antropométrica
a. Peso
b. Altura
i. Estimativa para cálculo de altura
c. Circunferências
d Dobras cutâneas
4. Avaliação Nutricional
a. Anamnese/ Evolução Nutricional
b. Avaliação Antropométrica Criança
c. Avaliação Antropométrica Adulto
d. Avaliação Antropométrica Gestante
e. Avaliação Antropométrica Idoso
5. Recomendações Nutricionais
a. Macronutrientes
b. Estimativa do Valor Energético Total
(Fórmulas para cálculo)
6. Nutrição Enteral
a. Indicações e Contraindicações
b. Métodos de Administração de Nutri-
ção Enteral
c. Dietas na Nutrição Enteral
d. Complicações da Nutrição Enteral
7. Imunonutrição na Prática Clínica
a. Arginina
b. Glutamina
c. Ômega 3
d. Nucleotídeos
e. Prébioticos e Probióticos
1. SEMIOLOGIA
NUTRICIONAL
1. SEMIOLOGIA NUTRICIONAL

1. FERRAMENTAS DE TRIAGEM E AVA-


LIAÇÃO SUBJETIVA DO ESTADO NU-
TRICIONAL

1.1 Pediatria

1.1.1 FERRAMENTA DE TRIAGEM PARA AVALIAR


RISCO DO ESTADO NUTRICIONAL E CRESCI-
MENTO (STRONGKIDS)

a. Indicação: Instrumento de triagem para


crianças a partir de 1 mês de vida. Realizar
no momento da admissão e durante a in-
ternação hospitalar. Uma vez por semana
ou de acordo com o protocolo do hospital.
b. Uso do instrumento: avaliar presença de
doença de alto risco para desnutrição, re-
dução da massa muscular e/ou gordura
subcutânea, alteração da ingestão alimen-
tar e perdas (diarreia/redução ou incapa-
cidade da ingestão alimentar), perda de
peso ou ganho insuficiente, necessidade de
intervenção nutricional.

c. Diagnóstico:

• Baixo risco (0 pontos): sem necessidade


de intervenção nutricional. Verificar peso
regularmente (de acordo com a política do
hospital) e avaliar o risco nutricional.

• Médio risco (1-3 pontos): Iniciar intervenção


nutricional. Verificar o peso duas vezes por
semana e avaliar o risco nutricional.

• Alto risco (4-5 pontos): Consultar médico


e nutricionista para diagnóstico completo.
Verificar o peso duas vezes por semana e
avaliar o risco nutricional.
d. Instrumento:

Triagem do risco de
Score
desnutrição
1. Existe alguma doença com
risco para desnutrição ou cirurgia Não Sim → 2
importante prevista?
2. O paciente com estado nutri-
cional ruim é avaliado com ava-
liação clínica subjetiva: perda de Não Sim → 1
gordura subcutânea e/ou perda
de massa muscular e/ou face oca?
3. Um dos seguintes itens está
presente?

- Diarreia excessiva (25 episódios


por dia) e/ou vômito (> 3 vezes/
dia) nos últimos 1-3 dias - In-
gestão alimentar reduzida nos
últimos 1-3 dias Não Sim→ 1
- Intervenção nutricional preexis-
tente (por exemplo, alimentação
por sonda)

- Incapacidade de consumir nutri-


ção adequada com alteração da
ingestão por causa da dor
Há perda de peso (todas as
idades) e/ou nenhum aumento de
Não Sim → 1
peso/altura (bebês <1 ano) duran-
te os últimos meses da semana?

Fonte: Hulst.13 (Adaptado)


1.2 Adultos

a. Avaliação subjetiva global (ASG)

• ndicação: Instrumento de avaliação para


pacientes hospitalizados. Realizar duran-
te a internação e na alta hospitalar, ou de
acordo com o protocolo do hospital.

• so do instrumento: Avaliar perda de peso,


mudanças no padrão alimentar (ingestão
atual/ingestão usual), sintomas gastrin-
testinais, alteração na capacidade funcio-
nal, demandas metabólicas e exame físico
(gordura subcutânea/redução da massa
muscular), retenção hídrica (edema/ascite),
presença de fator contribuinte (caquexia/
sarcopenia).

• Diagnóstico:

A - Bem nutrido
B - Leve / moderadamente desnutrido
C - Severamente desnutrido
Caquexia
Sarcopenia

b. Triagem de Risco Nutricional (NRS 2002)

• Indicação: Instrumento de triagem para pa-


cientes hospitalizados. Avalia presença ou
risco para desnutrição.
• Uso do instrumento: Avaliação do IMC para
diagnóstico de desnutrição, perda de peso
recente, ingestão dietética, acometimento
por doenças graves.

• Diagnóstico:

Sem risco nutricional (< 3 pontos): reavaliar a


cada 7 dias

Risco nutricional (≥ 3 pontos): proceder com a


avaliação nutricional e planejamento da tera-
pia nutricional

Etapa 1 - Triagem inicial sim não


O IMC é < 20,5Kg/m²
O paciente perdeu peso nos 3 últi-
mos meses?
O paciente teve sua ingestão dieté-
tica reduzida na última semana?
O paciente é gravemente doente?

Fonte: Adaptado de ESPEN Guidelines (2003)

Se obtiver alguma resposta “sim”, passar para


a 2ª etapa. Repetir a cada 7 dias caso não ob-
tenha nenhuma resposta positiva.
Etapa-2
Gravidade da doença (aumento das necessi-
Estado nutricional
dades nutricionais)
0 0
Necessidades nutricionais
ausência Estado nutricional normal. ausência
normais
escore escore

Fratura de quadril, pacientes


Perda de peso > 5% em 3 meses crônicos, em particular com
1 1
ou ingestão alimentar na última complicações agudas: cirrose,
leve leve
semana entre 50-75% das necessi- DPOC, hemodiálise, diabetes,
escore escore
dades nutricionais. oncologia. Paciente fraco, mas
deambula.

Perda de peso > 5% em 2 meses


Cirurgia abdominal de grande
ou IMC entre 18,5 – 20,5 + condição
2 2 porte, AVC. Pneumonia grave,
geral prejudicada (enfraquecida)
moderado moderado doença hematológica maligna
ou ingestão alimentar na última
escore escore (leucemia, linfoma). Paciente
semana entre 25-60% das necessi-
confinado ao leito.
dades nutricionais.
Perda de peso > 5% em 1 mês (>
15% em 3 meses) ou IMC < 18,5 +
3 3 Trauma, transplante de medula
condição geral prejudicada (en-
grave grave óssea, paciente em terapia
fraquecida) ou ingestão alimentar
escore escore intensiva (APACHE > 10).
na última semana entre 0-25% das
necessidades nutricionais.
Fonte: ESPEN.14 (Adaptado)
c. Ferramenta Universal para Rastreio da Mal-
nutrição (MUST)

• Indicação: Instrumento de avaliação nutri-


cional para adultos que sofram de má nu-
trição e/ou que estejam em risco de sub-
nutrição.

• Uso do instrumento: avaliação do IMC, perda de


peso involuntária e ingestão alimentar.

• Diagnóstico:
Baixo risco (pontuação 0)
Risco médio (pontuação 1)
Alto risco (pontuação > 2)
2. INQUÉRITO ALIMENTAR
a. Recordatório 24 horas (R24h)

Registrar todos os alimentos e bebidas consu-


midos no dia anterior (24 horas) à entrevista.
Para dias não convencionais como aniversá-
rios, festa de casamento dentre outros eventos
sociais, considerar para registro o dia anterior
ao evento.

• Local: Casa, faculdade, trabalho, restauran-


te, entre outros.

• Alimento ou preparação: se alimento (frutas,


iogurte, bebida láctea, pão), se preparações
(mingau de aveia, café com leite, feijão).

• Quantidade: mensurar em pedaços (pe-


queno, médio ou grande) ou medida casei-
ra (colher de sopa, colher de sobremesa,
colher de servir, xícara) ou em gramas.
ALIMENTO
LOCAL E DIA DA
REFEIÇÃO E/OU QUANTIDADE
HORÁRIO SEMAMA
PREPARAÇÃO

CAFÉ DA
MANHÃ

LANCHE
DA
MANHÃ

caseiras.
ALMOÇO

LANCHE
DA TARDE

JANTAR

CEIA

Material de apoio: Álbum fotográfico de alimentos e medidas

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