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Profa. Me.

Monique Nogueira
▪ Proporciona um
contato com o
paciente que não
pode ser
reproduzido em
números por
teste de
laboratório.
MÉTODOS
Métodos subjetivos
OBJETIVOS

Antropometria Semiologia nutricional

Composição corpórea ASG

Parâmetros bioquímicos

Consumo alimentar

CUPPARI, 2002
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1. Quem se pretende atender
2. Qual a razão para este atendimento
•Avaliação
3.Quais são os problemas nutricionais a
serem identificados

4. A partir das informações obtidas, traçar


o perfil nutricional
•Diagnóstico

5. Definir condutas: planos alimentares,


educativos ou prescrição de •Intervenção
suplementos e/ou complementos

TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009 3


• Dados pessoais • Fatores emocionais e culturais
• Dados clínicos • Informações sobre aspectos do comportamento alimentar
Anamn • Fatores socioeconômicos • Uso de medicamentos e/ou suplementos nutricionais
ese
• Medidas
Antrop • Índices
ometri • Indicadores
a
Métod • Exames bioquímicos
os • Exames complementares
compl • Avaliação da composição corporal
ement
TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009
ares
▪ Doenças pregressas ▪ Alteração gastrointestinal
▪ Doenças atuais ▪ Cirurgias
▪ Número de internações ▪ Uso de medicações
▪ Aceitação da alimentação ▪ Condição
socioeconômica
▪ Alteração do peso
▪ Condição psicológica
▪ Verificar risco de subnutrição
▪ Verificar necessidade de modificações dietéticas
▪ Verificar interações droga x nutriente
HISTÓRIA CLÍNICA OU ANAMNESE NUTRICIONAL:
▪ Identificação do paciente
▪ Queixa principal (QP)
▪ História da doença atual (HDA)
▪ História patológica pregressa (HPP)
▪ História Familiar
▪ História Social
▪ Sinais e sintomas gastrointestinais
▪ Questões de imagem corporal
HISTÓRIA CLÍNICA OU ANAMNESE NUTRICIONAL:
▪ Perda de peso
▪ Alterações do padrão alimentar
▪ Presença de sintomas gastrointestinais
▪ Avaliação da capacidade funcional
▪ Demandas metabólicas
▪ Antecedentes médicos
▪ Uso de medicamentos
▪ História dietética
▪ Prática de atividade física
Não são recomendadas anamneses estruturadas
e fechadas, pois não permitem ao indivíduo
contar a sua história, suas particularidades.
⦁ Dados pessoais:
▷ Nome
▷ Endereço – área geográfica
▷ Telefones
▷ E-mail
▷ Nacionalidade
▷ Naturalidade

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⦁ Dados sócio-econômicos:
▷ Sexo

▷ Idade

▷ Cor

▷ Situação conjugal

▷ Escolaridade

▷ Número de pessoas na residência

▷ Número de filhos

▷ Ocupação

▷ Religião

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⦁ Dados clínicos:
▷ Queixa principal/principais queixas
▷ Antecedentes mórbidos pessoais/familiares
▷ Condição atual de saúde
▷ Alergias, cirurgias
▷ Uso de medicamentos e/ou suplementos
▷ Exame físico
▷ Exames bioquímicos

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⦁ Hábitos/Estilo de vida:
▷ Tabagismo
▷ Etilismo
▷ Atividade Física
▷ Lazer
▷ Hábitos sociais

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▪ Identifica rapidamente indivíduos desnutridos ou com
risco nutricional, e determina se uma avaliação nutricional
mais detalhada é necessária
▪ Pode ser aplicada por qualquer membro da equipe de
saúde. A partir do resultado, o individuo é encaminhado
para o nutricionista
▪ Até 72 horas da admissão
▪ Simples, fácil aplicação, inclui dados da rotina prontamente
disponíveis, baixo custo e eficaz na identificação de
problemas nutricionais.
Triagem
Nutricional

Presença de Ausência de
Risco Risco
Nutricional Nutricional

Avaliação
Completa do Repete a cada 7
Estado dias
Nutricional
▪ NRS 2002 (Avaliação de Risco Nutricional de 2002)
▪ MUST (Método de Avaliação Universal de
Desnutrição)
▪ MST (Instrumento de Triagem de Desnutrição)
▪ MAN (Mini Avaliação Nutricional)
▪ o instrumento de triagem de risco nutricional deve ser escolhido
de acordo com a população (crianças, adultos ou idosos)
▪ deve haver treinamento adequado ao profissional que irá aplicar o
instrumento de triagem. A escolha do profissional deve ocorrer de
acordo com a realidade de cada instituição
▪ para uso hospitalar, é essencial que o instrumento inclua a
correlação da gravidade da doença e seu impacto sobre o estado
nutricional, ou seja, inclua o efeito do estresse metabólico no
aumento das necessidades nutricionais
▪ Esse efeito é frequentemente encontrado em pacientes críticos,
com necessidade de nutrição enteral e parenteral ou com doenças
crônicas em estágio avançado. Alguns diagnósticos e condições
clínicas são suficientes para indicar o risco nutricional de um
paciente.
▪ os instrumentos de triagem de risco nutricional
geralmente não contemplam a obesidade, exceto quando
associada a uma doença catabólica.
▪ Após a triagem, os pacientes que apresentarem risco
devem ser submetidos à avaliação do estado nutricional
para identificar o diagnóstico de nutrição e planejar a
terapia.
▪ A avaliação do risco nutricional é o primeiro passo da
sistematização do cuidado de nutrição.
▪ Semiologia é a parte da medicina relacionada ao estudo
dos sinais e sintomas das doenças humanas.
▪ A semiologia é muito importante para o diagnóstico da
maioria das enfermidades.

SINAIS SINTOMAS
SINAIS SINTOMAS

▪ Um sinal refere-se a toda ▪ Sintoma diz respeito a


alteração objetiva, que toda informação
afeta algum dos sentidos subjetiva descrita pelo
do examinador paciente
▪ É o que o avaliador ▪ É o que o avaliado relata
consegue ver (Ex.: uma para o avaliador (Ex.: dor
mancha na pele, por no estômago)
exemplo)
▪ O exame físico é um método clínico utilizado para
detectar sinais e sintomas
▪ Esses sinais e sintomas apenas se desenvolvem em
estágios avançados de depleção nutricional.
▪ Portanto, o diagnóstico da deficiência nutricional não
deve basear-se exclusivamente neste método
▪ Além disso, algumas doenças apresentam sinais e
sintomas semelhantes aos apresentados na desnutrição,
sendo, então, importante conhecer a história clínica do
paciente para evitar um diagnóstico nutricional incorreto
▪ Exame físico que engloba a inspeção, palpação e
ausculta
▪ Permite a identificação de sinais que podem levar a
sintomas não informados pelo paciente, a semiologia
nutricional é um instrumento obrigatório do processo de
avaliação nutricional
Deve ser realizado de forma sistemática e progressiva

Determinar as condições nutricionais do paciente

O exame deve ser realizado


semanalmente durante a vigência
de uma doença aguda!!!
▪ Exame físico da cabeça aos pés!

▪ Cabelo, pele, face, olhos, lábios, boca, língua, unhas,


tórax, membros inferiores e superiores, abdômen, tecido
subcutâneo e sistema músculo-esquelético.
▪ Rapidez dos resultados
▪ Não invasivo
▪ Sem custo
▪ Depende da experiência do avaliador
▪ Alguns sinais não são específicos de deficiências
nutricionais
▪ Normalmente quando os sinais de deficiências
nutricionais surgem, já existe quadro avançado de
desnutrição instalado.
Questão 01. Originalmente, a triagem de risco nutricional foi
desenhada para aplicação em ambiente hospitalar e prevê
a) a identificação das características sociais, culturais e econômicas
associadas a problemas dietéticos ou nutricionais.
b) que uma vez realizada a triagem, já é possível classificar o estado
nutricional do indivíduo.
c) que a idade acima de 45 anos é considerada como um fator de
risco adicional para ajustar a classificação do estado de risco
nutricional.
d) a utilização de dados objetivos como altura, peso corporal,
alteração de peso, diagnóstico e presença de comorbidade.
e) a aplicação de triagem de risco nutricional exclusivamente nas
unidades de terapia semi-intensiva e intensiva de hospitais
especializados.
Questão 02. A avaliação nutricional é uma importante
ferramenta para determinar a presença de fatores, condições ou
diagnósticos que possam afetar o estado nutricional do
indivíduo. Dessa forma, são fatores determinantes do Estado
Nutricional
a) os fatores econômicos (hábito, modismo).
b) os fatores culturais (mídia, colegas).
c) os fatores religiosos (descendência, costumes).
d) os fatores psicológicos (necessidade, prazer).
e) os fatores fisiopatológicos (desconforto, insegurança).
▪ Leitura do capítulo 4 do Livro Avaliação Nutricional.

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