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HMPA:
Medicamentos em uso:
Saber sobre o uso de medicamentos é importante pois saberemos sobre o tipo
de medicamentos estão em uso e sobre q
Níveis de consciência:
Pacientes que não respiram, mas que estão com pulso preservado, exigem que
se verifique possibilidade de obstrução de via aérea e posterior necessidade de
intubação orotraqueal (IOT).
Sensibilidade tátil:
O posicionamento de seu paciente irá falar muito sobre a sua possível lesão
e/ou patologia. Por isso, no momento de realizar a avaliação postural dele você
deve posicioná-lo de forma na qual você consiga dar a volta por seu corpo.
Lembre-se de não mexê-lo para não alterar a suas influências tônicas. O
posicionamento de seu paciente irá falar muito sobre a sua possível lesão e/ou
patologia. Por isso, no momento de realizar a avaliação postural dele você
deve posicioná-lo de forma na qual você consiga dar a volta por seu corpo.
Lembre-se de não mexê-lo para não alterar a suas influências tônicas.
Em seguida, auxilie ele a realizar movimentos simples para que você possa
avaliar o seu jeito de sentar, gesticular, falar e expressar dor (caso haja).
Lembre-se de anotar todos os itens.
Nada deve passar despercebido pela sua avaliação postural neste momento,
leve em conta tudo que notar e anote tudo para chegar em uma conclusão
eficaz da avaliação de seu paciente.
Quanto menor a pontuação atingida pelo indivíduo, maior será o seu risco de
queda. Porém, a pontuação com o resultado não constituem uma relação
linear, pois uma pequena variação nos pontos pode indicar uma grande
diferença no risco de quedas.
Foi traduzida para o português e validada no Brasil por Gomes24. Esse teste é
dividido em duas partes, uma avalia o equilíbrio, e a outra, a marcha. A Escala
de Tinetti consiste em uma escala de 22 tarefas, sendo que 13 delas fazem
parte da escala de equilíbrio, e as outras nove, da parte de avaliação da
marcha. Semelhantemente ao teste de Equilíbrio de Berg Balance, a Escala de
Equilíbrio de Tinetti consiste em diversas tarefas representativas das atividades
de vida diária, as quais são avaliadas por meio da observação do examinador.
A Avaliação do Equilíbrio Orientada pelo Desempenho pode ser classificada
em três categorias: normal, adaptativa e anormal, sendo as pontuações
correspondentes a 3, 2 e 1, respectivamente. A Avaliação da Marcha Orientada
pelo Desempenho pode ser classificada em duas categorias: normal e anormal,
correspondendo a pontuações 2 e 1, respectivamente. As Avaliações do
Equilíbrio e da Marcha Orientada totalizam, portanto, no máximo 39 e 18
pontos, respectivamente (máximo de 57 pontos na soma das escalas). Ainda
não foram descritas, na literatura, as pontuações de corte que representam
riscos de queda para a POMA-Brasil. Os escores atualmente relatados
correspondem à Escala de Tinetti, que originalmente possui 14 tarefas (oito na
escala de equilíbrio e seis para avaliação da marcha), e cuja pontuação varia
de 0 a 28 pontos no máximo. Escores abaixo de 19 pontos e entre 19 e 24
pontos representam, respectivamente, um alto e moderado risco de quedas28.
Marcha
O ciclo da marcha
O ciclo da marcha é dividido em Fase de Apoio e Fase de Balanço.
Fase de apoio: é caracterizada pelo contato inicial do membro inferior com o
solo, correspondendo a cerca de 60% do ciclo. Dentro da fase de apoio
existem períodos de duplo apoio e apoio simples:
– Períodos de duplo apoio: ocorre nos 10% iniciais e 10% finais da fase de
apoio. Acontece quando há contato de ambos os membros no solo;
Períodos de apoio simples: corresponde aos 40% centrais da fase de apoio.
Acontece quando há contato de apenas um membro com o solo;
Figura 1: Fase de apoio da marcha.
Fase de balanço (Figura 2): ocorre quando não existe contato do membro
inferior com o solo. Essa fase corresponde a 40% do ciclo da marcha;
Figura 2: Fase de balanço da marcha.
Ciclo total da marcha “normal”
Equivale a junção da fase de apoio e da fase de balanço (Figura 3).
Figura 3: Ciclo da marcha “normal”
É importante lembrar que:
Quanto mais instável e lenta for a deambulação, maior é a fase de apoio e
menor será a fase de balanço;
Quanto maior a velocidade da marcha, menor será a fase de apoio e maior a
fase de balanço.
Subfases da Fase de Apoio da marcha
Contato inicial
Marcha
Para subir, deve-se segurar o corrimão (se possível), levando para o degrau
primeiro o membro inferior que apresentar melhores condições físicas, a seguir
levar a bengala disposta na mão oposta ao membro inferior acometido e subir
um degrau com o membro inferior acometido. Para descer a escada, o indivíduo
deve primeiro posicionar a bengala no degrau, então apoiar o membro inferior
com piores condições e finalmente o outro membro inferior, o qual suportará o
peso do corpo.
Sentar e levantar
Muletas
As muletas são úteis para indivíduos que necessitam usar seus membros
superiores para sustentação de peso e propulsão.12 Essa transferência de peso
para os membros superiores permite a deambulação funcional e, ao mesmo
tempo, mantém uma situação de sustentação de peso restrita. 13 Em geral, são
utilizadas bilateralmente.
Este padrão favorece uma velocidade de marcha rápida, porém com gasto
energético elevado e grande exigência de força de membros superiores. 12
É importante frisar que não se deve apoiar as axilas na muleta durante a marcha.
A força toda deve acontecer no cotovelo e no punho, evitando dessa forma
compressão da artéria e nervo axilar.12
Essa marcha possui como vantagem a velocidade mais rápida do que na marcha
em quatro apoios. Porém, como desvantagem, existe a dificuldade em aprender
a sequência dos movimentos.12,13
Em escadas onde houver corrimãos por toda sua extensão e que estejam
devidamente fixados na parede, esse recurso poderá ser utilizado como suporte
(ambas as muletas devem ser seguradas no lado contralateral ao corrimão).
Sentar e levantar
O indivíduo deve ser orientado a levar o membro inferior mais acometido à frente
e segurar ambas as muletas em uma das mãos, utilizando a outra mão para
sentir o assento da cadeira, e sentar lentamente. Ao ficar em pé, as muletas
devem ser colocadas ligeiramente à frente da cadeira, ambas as muletas devem
ser seguras na mão ipsilateral ao membro inferior menos acometido. O indivíduo
deve deslocar seu corpo para frente na cadeira, impulsionar-se para cima e
deslocar seu peso para o membro inferior menos acometido. 14
Andador
Os tamanhos dos andadores são ajustáveis sendo sua altura variável entre 81 a
92 cm. Geralmente são feitos de alumínio tubular e pegadores de vinil moldado.
Existem alguns recursos adicionais que o andador pode fornecer, como cestas,
sistemas de travagem, assentos, deslizadores, apoios de mãos, mecanismo
dobrável e pegadores.10,15
Quando necessário, podem ser postas plataformas junto aos andadores para
melhor redistribuição do peso corporal, exigindo menor esforço para os membros
superiores.16
Marcha
Os idosos devem ser orientados a nunca subir escadas ou usar escadas rolantes
com o andador, devido à dificuldade de manuseá-lo e ao risco de queda.
Sentar-se e levantar-se
Orientações gerais
retirar tapetes, fios elétricos e qualquer outro objeto que possa levar a uma
queda;
no banheiro, utilizar tapetes antiderrapantes, barras de apoio, assento
elevado de vaso sanitário e cadeira para banho;
simplificar a casa, mantendo os itens de maior uso ao alcance das mãos e
retirando aqueles que não são utilizados;
utilizar sacolas, pastas, cestas e mochilas para auxiliar no transporte de
objetos.14
DISCUSSÃO
Reflexos
Reflexos tendinosos profundos
O teste do reflexo tendíneo profundo (estiramento muscular) avalia as fibras
aferentes, as conexões sinápticas no interior da medula espinal, as fibras
motoras e as vias motoras descendentes. As lesões de neurônio motor
inferior (p. ex., aquelas que afetam o corno cinzento anterior, a raiz do nervo
espinal ou o próprio nervo) diminuem os reflexos; as de neurônio motor
superior (distúrbios não relacionados com os núcleos da base localizados em
qualquer local acima do corno anterior) aumentam os reflexos.
Reflexos patológicos
Reflexos patológicos (p. ex., de Babinski, de Chaddock, de Oppenheim, de
protrusão labial, fundamental, de preensão) são regressões a respostas
primitivas e indicam perda de inibição cortical.
Teste de mobilidade
Os testes clínicos de mobilidade funcional para detectar déficit de equilíbrio
postural de idosos, até o momento, são predominantemente dirigidos aos
idosos institucionalizados e/ou com baixa condição física e com dificuldades
para realizar AVD, comprometendo sua validação cientifica.
1º par craniano
O olfato, função do I par craniano (olfatório), geralmente é avaliada apenas
depois de trauma na cabeça ou quando houver suspeita de lesões na fossa
anterior (meningioma) ou se pacientes relatarem odor ou paladar anormal.
Pede-se ao paciente para identificar odores (p. ex., sabonete, café, cravos)
colocados junto às narinas enquanto a outra narina é ocluída. Álcool, amônia
e outros irritantes, submetidos aos nociceptores do V par craniano (trigêmeo),
são usados apenas quando houver suspeita de simulação.
2º par craniano
Na avaliação do 2º par craniano (óptico), a acuidade visual é testada
utilizando um quadro de Snellen para visão a distância ou um quadro manual
para visão de perto; cada olho é avaliado individualmente, com o outro olho
coberto.
5º par craniano
Para avaliação das 3 divisões sensoriais (oftálmica, maxilar e mandibular) do
5º nervo (trigêmeo), o examinador usa um clipe para testar a sensibilidade
facial e passa uma mecha de algodão na parte inferior ou lateral da córnea
para avaliar o reflexo da corneano. Quando há perda de sensibilidade facial,
deve-se examinar o ângulo da mandíbula; a preservação dessa área
(inervada pela raiz espinal C2) sugere um deficit trigeminal. Um piscar fraco,
decorrente de fraqueza facial (p. ex., paralisia do VII par craniano), deve ser
distinguido de um reflexo corneano diminuído ou ausente, comum em
indivíduos que usam lentes de contato. Um paciente com fraqueza facial
normalmente sente a mecha de algodão em ambos os lados, até mesmo com
o piscar diminuído.
7º par craniano
O 7º par craniano (facial) é avaliado verificando a fraqueza hemifacial. Com
frequência, a assimetria de movimentos faciais é mais evidente durante a
conversação espontânea, em especial quando o paciente sorri ou, se estiver
mentalmente confuso, fizer caretas perante um estímulo nocivo; no lado
debilitado, o sulco nasolabial aprofunda-se e a rima das pálpebras amplia-se.
Se o paciente apresentar apenas fraqueza facial inferior (i. e., o enrugamento
da fronte e o fechamento das pálpebras são preservados), a fraqueza do VII
nervo é central e não periférica.
8º par craniano
Como o 8º par craniano (vestibulococlear, acústico, auditivo) transmite
entradas auditivas e vestibulares, a avaliação envolve
Exames de audição
Testes da função vestibular
Sensibilidade Proprioceptiva
Propriocepção Consciente, Tato Epicrítico e Sensibilidade Vibratória
Fascículos Grácil e Cuneiforme
Por esta via, chegam ao córtex impulsos nervosos responsáveis pelo tato
epicrítico, a propriocepção consciente (cinestesia) e a sensibilidade vibratória.
O tato epicrítico e a propriocepção consciente permitem ao indivíduo a
discriminação de dois pontos e o reconhecimento da forma e tamanho dos
objetos colocados na mão (estereognosia). Os impulsos dessa via se tornam
conscientes em nível cortical, ao contrário das duas vias anteriores.
Sensibilidade Combinada
Pode ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador
movimentando, por exemplo, o membro superior e perguntando sua posição
num determinado momento. Pode se posicionar a mão do paciente (que
permanece com olhos fechados) a uma certa altura e pedir que coloque a outra
mão no mesmo nível.
Coordenação motora
São na maioria suficientes para avaliação da propriocepçõ e coordenação dos
membros superiores index-index e index-nariz. Equivalente no membros
inferiorese o tese de alcançar o joelho do outro membro e escorrega o
calcanhar lentamente pela tíbia.
Inspeção