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Naila Freire – Medicina UFRR – XXVII

Módulo 3.3 – Febre, inflamação e infecção

SEPSE
CLASSIFICAÇÃO DA FEBRE: pródromos (mialgia,  Maior mortalidade.
astenia), calafrios (vasoconstrição periférica +  PAM < 65. Lactato > 2.
piloereção), rubor, defeverscência.
A ÚNICA COISA QUE MUDA NO PROGNÓSTICO DA
 Fase de frio: pródromos + calafrios. SEPSE É A EQUIPE TREINADA E BONS GUIDELINES.
 Fase do calor;
No guideline de sepses 4  q SOFA é descartado
 Fase do declínio;
como ferramenta de triagem, mas ainda é bom
SEPSE E CHOQUE SÉPTICO para predizer mortalidade. É bom usar + de um
escore.
Alta mortalidade.
SIRS = 2 OU + CRITÉRIOS.
Ativação precoce de respostas pró e anti
inflamatórias = síndrome.
MEWS
Grandes motivações nas vias não imunológicas =
É SEMPRE IMPORTANTE INDIVIDUALIZAR DE
disfunção sistêmica  SNC, SCV, renal.
ACORDO COM AS NECESSIDADES DO PACIENTE.
Resposta inflamatória excessiva e desregulada.

HETEROGENEIDADE DE RESPOSTAS = idade,


comorbidades, medicações, fontes de infecção.

SEPSE

 Disfunção orgânica; NEWS


 Resposta desregulada;
 Potencialmente fatal.
 > 2 pontos no SOFA = consequência de uma
infecção.

CHOQUE SÉPTICO

 Disfunção circulatória = hipotensão


persistente apesar da reposição volêmica;
 Disfunção celular e metabólica =
hiperlactatemia;
Naila Freire – Medicina UFRR – XXVII
Módulo 3.3 – Febre, inflamação e infecção
SEPSE E CHOQUE SÉPTICO SÃO EMERGÊNCIAS Sem recomendação de uso de antivirais +
MÉDICAS  tratamento e reanimação imediatos. antifúngicos APENAS para pessoas com fatores de
risco!
Hipoperfusão? 30 ml/kg de cristaloides EV nas
primeiras 3h. Preconiza ringer lactato. Tratamento ATB de 7-10 dias. Mais longos 
abcessos não drenados, S. aureus.
É bom pacientes fazerem ECO e USG para verificar
congestão pulmonar, etc. Se atentar a PVC, SvO2 e Pensar em controle de foco, remoção rápida de
aumento de PP. dispositivos.

Recomendado: MEDICAMENTOS VASOATIVOS

 Diminuir lactato em pacientes com 1ª ESCOLHA  norepinefrina.


hiperlactato.
Se doses moderadas/altas de nora  adiciono
 Se guiar a partir do tempo de enchimento
vasopressina.
capilar para ditar a eficiência da reposição.
 Manter PAM > 65 mmHg. Se também existir choque cardiogênico  adiciono
 Admitir pacientes na UTI em até 6h = a cada epinefrina.
1h que fica na emergência  aumento na
Não tenho nada, nenhuma das opções que eu falei?
mortalidade de 1,5%.
Uso dopamina em paciente com baixo risco de
 Administrar ATB imediatamente + cultura,
taquiarritmias ou bradicardias.
dentro de 1h.
 Se possível sepse sem choque = ATB em até NÃO SE RECOMENDA O USO DE DOPAMINA EM
3h. BAIXA DOSE PARA PROTEÇÃO RENAL!!
 Se baixa probabilidade de infecção sem
IC + choque = uso de dobutamina. Só uso
choque = adiamos os ATBs.
dobutamina sem nora se  choque cardiogênico
 A Procalcitonina é um bom marcador para
puro.
ver se podemos retirar ATB, mas não devo
usar para diagnosticar sepse!!! EM TERAPIA VASOPRESSORA  podemos usar
 Uso de albumina, além dos cristaloides para corticosteroides IV 200mg ao dia se hipotensão
reposição volêmica. contínua.
REAVALIAR CONTINUAMENTE + PROCURAR TRANSFUSÃO DE CONCENTRADOS DE HEMÁCIAS
Para adultos com suspeita de sepse = medir lactato.
DIAGNÓSTICOS ALTERNATIVOS + DESCONTINUAR  apenas Hb <7 ou hipoxemia grave/hemorragia
Nos que tiverem hiperlactatemia, é bom usar para
ATBS EMPÍRICOS. aguda/isquemia miocárdica = posso considerar
guiar ressuscitação volêmica.
valores maiores de Hb.
Naila Freire – Medicina UFRR – XXVII
Módulo 3.3 – Febre, inflamação e infecção
TRANSFUSÃO DE PLASMA  antes de
procedimento invasivos.

TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS  com sangramento


ou < 10 mil sem sangramento. > 50 mil não
considero.

DIÁLISE só deve ser feita se recomendação


ABSOLUTA!

SEQUELAS DE LONGO PRAZO = fraqueza muscular,


depressão, déficit cognitivo, risco de novas
infecções.

CHOQUE SÉPTICO = FAÇO REPOSIÇÃO VOLÊMICA E


PA NÃO NORMALIZA!

Hidratação, oxigenioterapia, hemoculturas, exames


complementares, ATB empírico, UTI.

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