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Fatores de risco possíveis incluem contagem de leucóci-

tos preexistente baixa e histórico de leucopenia/neutrope-


nia induzidas pelo fármaco. Seu médico deve monitorar seu
hemograma completo (CBC - teste completo de contagem
dos diferentes tipos de células sanguíneas) frequentemen-
aripiprazol te durante os primeiros meses de terapia e se houver que-
da clinicamente significativa de células brancas, poderá in-
APRESENTAÇÕES terromper a terapia. Pacientes com neutropenia devem ser
Suspensão oral de 1 mg/mL: frasco contendo 100 mL e 150 mL monitorados quanto à febre ou outros sinais ou sintomas
+ copo dosador de infecção e tratados imediatamente, se tais sintomas ou
USO ORAL sinais ocorrerem. Pacientes com neutropenia grave devem
USO ADULTO descontinuar este medicamento.
COMPOSIÇÃO Convulsões
Cada 1 mL de Aristab (suspensão oral) contém: Como ocorre com outros medicamentos antipsicóticos,
aripiprazol.....................................................................1 mg Aristab (suspensão oral) deve ser utilizado com cautela em
Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, edetato dissó- pacientes com histórico de convulsões.
dico di-hidratado, glicerol, sucralose, celulose microcris- Potencial para comprometimento cognitivo ou motor
talina, carmelose sódica, goma xantana, polissorbato 60, Aristab (suspensão oral), como outros antipsicóticos, pode
hidróxido de sódio, ácido cítrico e água purificada. comprometer potencialmente as habilidades de julgamento,
pensamento ou motoras. Sonolência foi relatada nos estudos.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE Não utilize máquinas perigosas, incluindo automóveis, até
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? que você tenha certeza razoável de que a terapia com este
medicamento não lhe prejudica.
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Esquizofrenia
Aristab (suspensão oral) é indicado para o tratamento de Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veí-
esquizofrenia. culos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
Transtorno Bipolar podem estar prejudicadas.
- Monoterapia Regulação da temperatura corporal
Aristab (suspensão oral) é indicado para o tratamento agudo Recomenda-se atenção adequada na prescrição de aripipra-
e de manutenção de episódios de mania e mistos associados zol para pacientes que passam ou podem passar por situa-
ao transtorno bipolar do tipo I. ções que possam elevar muito a temperatura corporal, como
- Terapia Adjuntiva (terapia complementar à terapia em caso de exercício extenuante, exposição a calor extre-
principal) mo, administração concomitante de medicamento com ati-
Aristab (suspensão oral) é indicado como terapia comple- vidade anticolinérgica, ou sujeição à desidratação.
mentar à terapia com lítio ou valproato para o tratamento
Suicídio
agudo de episódios de mania ou mistos associados ao trans-
Os pacientes de alto risco para pensamentos suicidas ou sui-
torno bipolar do tipo I.
cídio devem ser cuidadosamente supervisionados durante a
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2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? terapia. Aristab (suspensão oral) deve ser prescrita na menor
O mecanismo de ação do aripiprazol, como ocorre com ou- quantidade eficaz de modo a reduzir o risco de superdosagem.
tras drogas eficazes no tratamento de esquizofrenia e trans- Disfagia (dificuldade de deglutir)
torno bipolar, é desconhecido. No entanto, foi proposto que A falta de motilidade do esôfago e aspiração têm sido asso-
a eficácia do aripiprazol é mediada por efeitos em recepto- ciadas ao uso de medicamento antipsicóticos, como aripi-
res no sistema nervoso central. prazol. Aristab (suspensão oral) deve ser utilizado com cui-
A atividade de Aristab (suspensão oral) é principalmente dado em pacientes com risco de pneumonia por aspiração.
devida à droga inalterada, aripiprazol, e em menor medida
Uso em pacientes com enfermidade concomitantes
ao seu metabólito principal, dehidro-aripiprazol.

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A experiência clínica com aripiprazol em pacientes com
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? certas enfermidades sistêmicas concomitantes é limitada. O
Você não deve usar Aristab (suspensão oral) se for hipersen- aripiprazol não foi avaliado ou utilizado em uma extensão
sível ao aripiprazol (substância ativa deste medicamento) considerável em pacientes com histórico recente de infarto
ou a qualquer um dos seus excipientes. As reações podem do miocárdio ou doença cardíaca instável.
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variar de prurido/urticária à anafilaxia. Abuso e dependência


4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE ME- Aripiprazol não foi estudado sistematicamente em humanos
DICAMENTO? com relação ao seu potencial de abuso, tolerância ou depen-
Uso em pacientes idosos com psicose associada à demência dência física. Em estudos de dependência física em maca-
- Aumento da mortalidade em pacientes idosos com psi- cos, sintomas de abstinência foram observados mediante a
cose associada à demência interrupção abrupta da administração.
Os pacientes idosos com psicose associada à demência tra- Uso em populações específicas
tados com medicamentos antipsicóticos correm maior risco - Gravidez
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de morte. Apesar das causas das mortes serem variadas, a Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres
maioria dos óbitos pareceu ser de natureza cardiovascular grávidas. É desconhecido se aripiprazol pode causar danos
(como insuficiência cardíaca e morte súbita) ou infecciosa ao feto quando administrado a uma mulher grávida ou se
(como pneumonia). Aristab (suspensão oral) não deve ser pode afetar a capacidade reprodutiva. Se a mãe de um re-
usado para tratamento de pacientes com psicose associada cém-nascido utilizou medicamentos antipsicóticos durante
à demência. o terceiro trimestre de gravidez, ele apresenta o risco para
- Eventos adversos cardiovasculares, incluindo AVC sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência após o parto.
(acidente vascular cerebral) Os sintomas extrapiramidais surgem quando o sistema ex-
Nos estudos clínicos realizados, houve uma incidência ele- trapiramidal, área do cérebro responsável pela coordenação
vada de eventos adversos cardiovasculares (como AVC e dos movimentos, é afetada gerando movimentos involun-
ataque isquêmico transitório), incluindo fatalidades (idade tários. A abstinência se caracteriza por sintomas mentais e
média: 84 anos; faixa: 78-88 anos). Aristab (suspensão oral) físicos que ocorrem após a interrupção ou diminuição do
não deve ser usado para o tratamento da psicose associada à uso de uma substância. Pacientes devem informar ao médi-
demência em pacientes idosos. co se engravidarem ou se pretendem engravidar durante o
- Experiência de segurança em pacientes idosos com psi- tratamento com aripiprazol. Aristab (suspensão oral) pode
cose associada à doença de Alzheimer ser utilizado durante a gravidez apenas se os benefícios po-
Nos estudos realizados com pacientes com idade média de tenciais esperados compensarem o possível risco ao feto.
82,4 anos (faixa: 56-99 anos), os eventos adversos emer- Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
gentes (decorrentes) do tratamento foram letargia, sonolên-
grávidas sem orientação médica.
cia (incluindo sedação) e incontinência (principalmente in-
- Trabalho de parto
continência urinária), salivação excessiva e tontura.
O efeito de aripiprazol no trabalho de parto em humanos é
Síndrome neuroléptica maligna (SNM)
desconhecido.
Um complexo de sintomas potencialmente fatal ocasional-
- Uso por lactantes
mente chamado de síndrome neuroléptica maligna (SNM)
Aripiprazol é excretado no leite materno humano. As
pode ocorrer com a administração de medicamentos antipsi-
pacientes devem ser avisadas para não amamentarem caso
cóticos, incluindo aripiprazol. Casos raros de SNM ocorre-
estejam em tratamento com aripiprazol.
ram durante o tratamento com aripiprazol. As manifestações
- Uso pediátrico
clínicas da SNM são hipertermia (elevação da temperatura
Não há indicação aprovada para o uso deste medicamento
corporal), rigidez muscular (imobilidade dos músculos), es-
em pacientes pediátricos.
tado mental alterado e evidência de instabilidade autonômi-
- Uso geriátrico
ca (pulso ou pressão arterial irregular, taquicardia, diaforese
Não há recomendação de ajuste de dose para pacientes idosos.
(transpiração ou eliminação de suor abundante) e arritmia
Interações Medicamentosas
cardíaca). Sinais adicionais podem incluir creatinofosfoqui-
Em virtude dos efeitos principais de aripiprazol sobre o sis-
nase elevada (enzima que desempenha papel na regulação
tema nervoso central, deve-se ter cautela quando Aristab
do metabolismo dos tecidos contráteis, como os músculos
(suspensão oral) for administrado em combinação com ál-
esqueléticos e cardíaco), mioglobinúria ou eliminação de
cool ou outras drogas com ação central.
mioglobina na urina (rabdomiólise ou degradação/lesão do
Aripiprazol possui o potencial de intensificar os efeitos de
tecido muscular) e insuficiência renal aguda.
certos agentes anti-hipertensivos.
Se você precisar de tratamento com medicamentos antipsi-
- Potencial de outras drogas afetarem Aristab (suspen-
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cóticos após se recuperar da SNM, seu médico deverá con-


são oral)
siderar com cautela a reintrodução de terapia. Você deverá
As enzimas CYP3A4 e CYP2D6 estão presentes no fígado,
ser monitorado cuidadosamente, já que recidivas de SNM
têm sido relatadas. sendo responsáveis pelo metabolismo de aripiprazol. Os
Discinesia Tardia (movimentos repetitivos involuntários) agentes indutores (que aumentam a atividade) de CY-
A síndrome de movimentos potencialmente involuntários P3A4 (como carbamazepina) podem causar uma elevação
e irreversíveis pode ser desenvolvida por pacientes trata- no clearance (retirada do sangue) de aripiprazol e redução
dos com medicamentos antipsicóticos. Apesar de aparen- no sangue. Inibidores (diminuem a atividade) de CYP3A4
temente haver maior prevalência dessa síndrome entre ido- (como cetoconazol) ou CYP2D6 (como quinidina, fluoxeti-
sos, especialmente mulheres idosas, é impossível confiar na ou paroxetina) podem inibir a eliminação de aripiprazol
em estimativas de prevalência para prever, na introdução do e causar elevação no sangue. Informe ao seu médico sobre
tratamento antipsicótico, quais pacientes têm maior chance todos os medicamentos de que faz uso. Ele poderá aumentar
de desenvolver a síndrome. ou diminuir a dose de Aristab (suspensão oral) quando hou-
Seu médico deve prescrever Aristab (suspensão oral) de for- ver coadministração com estes medicamentos.
ma que seja mais provável minimizar a ocorrência de disci- - Potencial de Aristab (suspensão oral) afetar outras
nesia tardia (movimentos repetitivos involuntários). drogas
Se aparecerem sinais e sintomas de discinesia tardia (movi- Não foram observados efeitos de aripiprazol sobre a farma-
mentos repetitivos involuntários), seu médico deverá con- cocinética de lítio ou valproato.
siderar a descontinuação deste medicamento. No entanto, - Álcool
alguns pacientes talvez precisem do tratamento com aripi- Como ocorre com a maior parte dos medicamentos psicoa-
prazol, independentemente da presença da síndrome. tivos, os pacientes devem ser alertados para evitar ingerir
Hiperglicemia (aumento de glicose no sangue) e Diabe- álcool durante o tratamento com Aristab (suspensão oral).
tes mellitus - Drogas sem interações clinicamente importantes com
Foi relatada hiperglicemia, em alguns casos extrema e as- Aristab (suspensão oral)
sociada à cetoacidose (complicação do Diabetes mellitus, Famotidina: não é necessário ajuste na dosagem de Aristab
que ocorre quando o corpo produz ácidos em excesso no (suspensão oral) quando administrado concomitantemente
sangue) ou coma hiperosmolar (complicação do Diabetes a famotidina.
mellitus em que o elevado nível glicose no sangue leva ao Valproato, lítio, varfarina, omeprazol, lamotrigina e dextro-
coma) ou morte, em pacientes tratados com antipsicóticos metorfano: não é necessário ajuste na dosagem quando ad-
atípicos. Houve poucos relatos de hiperglicemia em pacien- ministrados concomitantemente ao aripiprazol.
tes tratados com aripiprazol. A relação entre o uso de an- - Anormalidades em testes laboratoriais
tipsicóticos atípicos e eventos adversos relacionados à hi- Não foram observadas diferenças importantes entre os gru-
perglicemia não é totalmente compreendida. pos de aripiprazol e placebo nos parâmetros de rotina de
Estimativas precisas de risco para eventos adversos relacio- bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina. De
nados à hiperglicemia em pacientes tratados com antipsicó- maneira semelhante, não foram observadas diferenças na
ticos atípicos não estão disponíveis. incidência de descontinuações em razão de alterações na
Pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus que come- bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina em pa-
çaram a receber antipsicóticos atípicos devem ser monito- cientes adultos. Não foram observadas diferenças importan-
rados regularmente quanto à piora do controle glicêmico. tes entre os pacientes recebendo aripiprazol e aqueles rece-
Pacientes com fatores de risco para diabetes mellitus (como bendo placebo nos valores de prolactina, glicose em jejum,
obesidade, histórico familiar de diabetes) que estejam dan- triglicérides, HDL, LDL ou colesterol total.
do início ao tratamento com antipsicóticos atípicos devem - Alterações no ECG
se submeter a testes de glicose sérica (teste com objetivo Não houve alterações potencialmente importantes nos
de verificar a quantidade de glicose no soro sanguíneo) em parâmetros do eletrocardiograma (ECG).
jejum no início do tratamento e periodicamente durante o Aripiprazol foi associado a um aumento na frequência car-
tratamento. díaca quando comparado aos pacientes recebendo placebo.
Todos os pacientes tratados com antipsicóticos atípicos de- - Interação com nicotina
vem ser monitorados quanto a sintomas de hiperglicemia, A avaliação farmacocinética (metabolismo) na população
incluindo polidipsia (sede excessiva), poliúria (produção de que recebeu aripiprazol não revelou diferenças significati-
urina em volume acima do esperado), polifagia (fome ex- vas entre fumantes e não fumantes.
cessiva) e fraqueza (perda de força muscular). Pacientes que - Interação com alimentos
desenvolverem sintomas de hiperglicemia durante o trata- Este medicamento pode ser administrado com ou sem ali-
mento com antipsicóticos atípicos devem se submeter a tes- mentos.
tes de glicose sérica em jejum. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
Comportamentos compulsivos fazendo uso de algum outro medicamento. Não use me-
Alguns pacientes que tomam aripiprazol podem apresen- dicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser
tar desejos incomuns e incontroláveis, como compulsões perigoso para sua saúde.
por jogos, comida, compras e sexo. Informe aos seus fa- 5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO
miliares ou cuidadores sobre esses efeitos, pois você pode GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
ter dificuldade em reconhecer esses comportamentos se Conservar este medicamento em temperatura ambiente (en-
eles acontecerem. Se você, algum familiar ou cuidador tre 15 e 30ºC). Proteger da luz.
notar a ocorrência de impulsos ou comportamentos inco-
muns e incontroláveis, procure seu médico. Seu médico Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
deverá avaliar o seu tratamento neste caso, podendo reduzir embalagem.
a dose do medicamento ou mesmo descontinuá-lo. Não Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
descontinue o medicamento sem a ciência do seu médico. Guarde-o em sua embalagem original.
Hipotensão ortostática Após aberto, válido por 60 dias.
A incidência de eventos relacionados à hipotensão (pressão Características físicas e organolépticas
arterial baixa) ortostática (postural) nos estudos incluiu hi- Aristab (suspensão oral) se apresenta na forma de suspen-
potensão ortostática, tontura postural e síncope (desmaio). são branca homogênea.
Aristab (suspensão oral) deve ser usado com cautela em pa- Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
cientes com doença cardiovascular conhecida (histórico de ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
infarto do miocárdio ou doença cardíaca isquêmica, insu- mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para sa-
ficiência cardíaca ou anormalidades da condução), doen- ber se poderá utilizá-lo.
ça cerebrovascular ou condições que poderiam predispor
os pacientes à hipotensão (desidratação, hipovolemia (di- TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
minuição anormal do volume sanguíneo) e tratamento com FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
medicamentos anti-hipertensivos). 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Distúrbios vasculares Aristab (suspensão oral) deve ser utilizado exclusivamente
Casos de tromboembolismo venoso foram notificados du- por via oral.
rante o uso de medicamentos antipsicóticos, como Aristab Recomenda-se que, para a administração da suspensão oral,
(suspensão oral). Caso o paciente tratado com antipsicóti- seja utilizado o copo dosador que acompanha o frasco na
cos apresentem fatores de risco para tromboembolismo ve- embalagem. Agite antes de usar.
noso, seu médico deverá avaliar os riscos de desenvolvi- Esquizofrenia
mento de tromboembolismo venoso antes e durante o seu A dose de início e a dose alvo recomendadas para Aristab
tratamento com Aristab (suspensão oral). (suspensão oral) é de 10 mg/dia (10 mL da suspensão) ou
Quedas 15 mg/dia (15 mL da suspensão) uma vez ao dia, indepen-
Os antipsicóticos, incluindo o Aristab (suspensão oral), po- dente das refeições. Em geral, os aumentos na dosagem não
dem causar sonolência, hipotensão postural, instabilidade devem ser feitos antes de duas semanas, o tempo necessário
motora e sensorial, que podem levar a quedas e, consequen- para se atingir o estado de equilíbrio.
temente, fraturas ou outras lesões. O médico deverá avaliar Tratamento de Manutenção: Seu médico deverá reavaliá-lo
o risco de quedas ao iniciar e durante o seu tratamento com periodicamente para determinar a necessidade de continuar
Aristab (suspensão oral). com o tratamento de manutenção.
Leucopenia, Neutropenia e Agranulocitose - Troca de outros antipsicóticos
Foram relatados eventos de leucopenia (contagem de leucó- A descontinuação imediata do tratamento antipsicótico
citos abaixo da normalidade), e neutropenia (contagem de anterior pode ser aceitável para alguns pacientes com es-
neutrófilos ou glóbulos brancos abaixo da normalidade) rela- quizofrenia, a descontinuação mais gradual pode ser mais
cionados temporariamente a agentes antipsicóticos, incluin- adequada para os demais pacientes. Em todos os casos, o
do aripiprazol. Também foi relatada agranulocitose (diminui- período de sobreposição da administração dos antipsicóti-
ção ou ausência de granulócitos ou leucócitos granulosos). cos deve ser minimizado.
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Transtorno Bipolar Incomum (infrequente): ocorre entre 0,1% e 1% dos pa-
A dose de início e a dose alvo recomendada é de 15 mg (15 cientes que utilizam este medicamento;
mL da suspensão) uma vez ao dia como monoterapia ou Raro: ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utili-
como terapia adjuntiva com lítio ou valproato. A dose pode zam este medicamento.
ser elevada para 30 mg/dia (30 mL da suspensão) com base Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo: Incomuns –
na resposta clínica. A segurança das doses superiores a 30 leucopenia (contagem de leucócitos abaixo da normalida-
mg/dia não foi avaliada em estudos clínicos. de), neutropenia (contagem de neutrófilos ou glóbulos bran-
Tratamento de Manutenção: Seu médico deverá reavaliá- cos abaixo da normalidade), trombocitopenia (contagem de
-lo periodicamente para determinar a necessidade de conti- plaquetas no sangue abaixo da normalidade).
nuar com o tratamento de manutenção. Distúrbios cardíacos: Incomuns – bradicardia (frequência
Ajuste da Dosagem cardíaca baixa), palpitações, insuficiência cardiopulmonar,
Ajustes da dosagem em adultos não são habitualmente indi- infarto do miocárdio, parada cardiorrespiratória, bloqueio
cados de acordo com a idade, sexo, raça ou estado da insu- atrioventricular (dificuldade ou impossibilidade de condu-
ficiência renal ou hepática. ção dos estímulos dos átrios para os ventrículos), extras-
Seu médico poderá ajustar a dose de Aristab (suspensão oral) sístoles (batimentos cardíacos extras anormais), taquicar-
se você estiver utilizando concomitantemente outros medi- dia sinusal (frequência cardíaca sinusal anormal), fibrilação
camentos que alterem a concentração de aripiprazol no seu atrial (ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios do
organismo ou caso ele identifique a necessidade de ajuste de coração), angina pectoris (tipo de dor no peito causada pela
dose devido outros fatores relacionados ao seu metabolismo. redução do fluxo sanguíneo para o coração), isquemia mio-
Atenção: Não há estudos sobre os efeitos da suspensão oral cárdica (diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea
de aripiprazol administrada por vias não recomendadas. do miocárdio); Raros – flutter atrial (contração em frequên-
Dessa forma, para a segurança e eficácia da apresentação, a cia muito rápida do átrio), taquicardia (frequência cardíaca
administração deve ser feita apenas por via oral. anormal) supraventricular e taquicardia ventricular.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os Distúrbios oculares: Incomuns – fotofobia (sensibilidade
horários, as doses e a duração do tratamento. Não inter- excessiva à luz), diplopia (visão dupla), edema na pálpebra
rompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. e fotopsia (visão de traços luminosos não existentes).
Agite antes de usar. Distúrbios gastrintestinais: Incomuns – diarreia, doença
do refluxo gastroesofágico, língua inchada e esofagite; Raro
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUE- – pancreatite.
CER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Distúrbios gerais e condições no local de administração:
Se você esqueceu de tomar Aristab (suspensão oral), você Comuns – astenia (fraqueza), edema periférico, dor no pei-
deve tomá-lo assim que lembrar, mas não tome duas doses to, pirexia (febre) e irritabilidade; Incomuns – edema facial,
no mesmo dia. angioedema e sede; Raro – hipotermia (temperatura corpó-
Em caso de dúvidas, procure orientação de seu médico. rea abaixo do normal).
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO Distúrbios hepatobiliares: Raros – hepatite e icterícia (co-
PODE ME CAUSAR? loração amarelada de pele e mucosas).
As reações adversas listadas abaixo, foram consideradas Distúrbios do sistema imunológico: Incomum – hipersen-
possivelmente associadas ao uso de aripiprazol durante os sibilidade.
estudos realizados com o medicamento. Lesões, intoxicação e complicações do procedimento:
As frequências da ocorrência das reações adversas, forne- Comum – queda; Incomum – automutilação (autolesão pro-
cem uma estimativa à incidência com que elas possam ocor- vocada intencionalmente); Raro – insolação.
rer e, representam a proporção de pacientes do estudo que Investigações: Comuns - redução do peso e creatinofosfo-
apresentaram o evento adverso no mínimo uma vez. quinase elevada; Incomuns – enzima hepática elevada, gli-
As reações adversas mais comuns em pacientes adultos em cose sérica elevada, prolactina sérica elevada, ureia sérica
estudos clínicos (≥ 10%) foram náusea, vômito, constipação, elevada, prolongamento do QT no eletrocardiograma, crea-
cefaleia, vertigem (sensação de perda de equilíbrio), acatisia tinina sérica elevada e bilirrubina sérica elevada; Raros –
(transtorno do movimento caracterizado pela sensação de in- lactato desidrogenase sérico elevado, hemoglobina glicosi-
quietude interna, irritabilidade, desassossego ou incapacida- lada elevada e gama glutamil transferase elevada.
de de ficar parado), ansiedade, insônia e inquietação. Distúrbios metabólicos e nutricionais: Comum – apeti-
Experiência de estudos clínicos te reduzido; Incomuns – hiperlipidemia (concentração ele-
Esquizofrenia vada de lipídeos no sangue), anorexia (disfunção alimentar
- Reações adversas comumente observadas que se caracteriza pela distorção da autoimagem), diabe-
A única reação adversa mais frequentemente observada as- tes mellitus (incluindo insulina sérica elevada), tolerância a
sociada ao uso de aripiprazol em pacientes com esquizofre- carboidratos reduzida, diabetes mellitus não dependente de
nia foi acatisia (transtorno do movimento caracterizado pela insulina, tolerância à glicose prejudicada, glicosúria (glico-
sensação de inquietude interna, irritabilidade, desassossego se na urina), hiperglicemia (aumento da glicose no sangue),
ou incapacidade de ficar parado). hipocalemia (diminuição do potássio no sangue), hiponatre-
Mania Bipolar mia (diminuição do sódio no sangue), hipoglicemia (dimi-
- Monoterapia nuição da glicose no sangue) e polidipsia (sede excessiva);
- Reações adversas comumente observadas Raro – cetoacidose diabética (acúmulo de certos ácidos no
As reações adversas mais frequentemente observadas asso- organismo).
ciadas ao uso de aripiprazol em pacientes com mania bipo- Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo: In-
lar foram: acatisia, sedação, inquietação, tremores e distúr- comuns – rigidez muscular, fraqueza muscular, compressão
bio extrapiramidal. muscular (pressão muscular) e mobilidade reduzida; Raro –
- Reações adversas menos comuns rabdomiólise (destruição muscular).
Reações adversas menos comuns que ocorreram durante a Distúrbios do sistema nervoso: Comuns – coordenação
terapia aguda (até seis semanas em esquizofrenia e até três anormal e discinesia (dificuldade nos movimentos voluntá-
semanas em mania bipolar) foram: rios); Incomuns – distúrbio na fala, parkinsonismo, compro-
Distúrbios oculares: visão embaçada. metimento da memória, rigidez de roda dentada, acidente
Distúrbios gastrintestinais: náusea, constipação, vômito, vascular cerebral, hipocinesia (lentificação de movimentos
dispepsia (indigestão), boca seca, dor de dente, desconforto involuntários), discinesia tardia (movimentos repetitivos
abdominal e desconforto estomacal. involuntários), hipotonia (diminuição do tônus muscular),
Distúrbios gerais: fadiga e dor. mioclonia (contração muscular brusca, involuntária e de
Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo: ri- brevíssima duração), hipertonia (aumento anormal do tônus
gidez musculoesquelética (imobilidade dos músculos), dor muscular), acinesia (perda completa dos movimentos invo-
nas extremidades, mialgia (dor muscular) e espasmos mus- luntários), bradicinesia (movimentos lentos ou retardados);
culares (contrações musculares involuntárias). Raros – convulsão de grande mal e coreoatetose (associação
Distúrbios do sistema nervoso: cefaleia, vertigem (sensa- de movimentos involuntários).
ção de perda de equilíbrio), acatisia, sedação, distúrbio ex- Transtornos psiquiátricos: Comum – ideação suicida; In-
trapiramidal, tremores (movimento muscular involuntário) comuns – agressividade, perda da libido, tentativa de suicí-
e sonolência. dio, hostilidade (agressividade), libido elevada (desejo ou
Transtornos psiquiátricos: agitação, insônia, ansiedade e impulso sexual elevado), raiva, anorgasmia (inibição recor-
inquietação. rente ou persistente do orgasmo), delírios, automutilação
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: dor fa- intencional, suicídio concluído, tique e ideação homicida;
ringolaríngea (dor nas regiões da faringe e laringe) e tosse. Raros – catatonia (perturbação psicomotora que pode en-
Um exame dos subgrupos de população não revelou nenhu- volver sintomas como imobilidade, movimentos rápidos,
ma evidência clara de incidência diferencial de reação ad- ausência de fala ou outro tipo comportamento incomum) e
versa com relação à idade, sexo ou raça. sonambulismo.
- Terapia adjuntiva com mania bipolar Distúrbios renais e urinários: Incomuns – retenção uriná-
As reações medicamentosas adversas mais comuns associa- ria, poliúria (aumento do volume de urina) e noctúria (eli-
das à descontinuação em pacientes tratados com aripiprazol minação excessiva de urina durante a noite).
em terapia adjuntiva, em comparação a pacientes tratados Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: Inco-
com placebo em terapia adjuntiva, foram acatisia e tremores. muns – menstruação irregular, disfunção erétil, amenorreia
- Reações adversas comumente observadas (ausência de menstruação) e dor nas mamas; Raros – gine-
As reações adversas mais frequentemente observadas asso- comastia (crescimento das mamas nos homens) e priapismo
ciadas ao aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproa- (ereção persistente).
to em pacientes com mania bipolar foram: acatisia, insônia Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: Co-
e distúrbio extrapiramidal. muns – congestão nasal, dispneia (falta de ar) e pneumonia
- Reações adversas menos comuns por aspiração.
As Reações adversas que ocorreram durante a terapia agu- Distúrbios cutâneos e subcutâneos: Comuns – rash ou
da (até seis semanas), incluindo apenas aquelas reações que erupção (incluindo rash eritematoso, esfoliativo, generaliza-
ocorreram em, no mínimo, 2% dos pacientes tratados com do, macular, maculopapular, papular; dermatite acneiforme,
aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproato foram: alérgica, de contato, esfoliativa, seborreica, neurodermatite
Distúrbios gastrintestinais: náusea, vômito, hipersecreção e erupção medicamentosa) e hiperidrose (transpiração anor-
salivar e boca seca. malmente aumentada); Incomuns – prurido, reação fotos-
Infecções e infestações: nasofaringite sensível, alopecia (queda dos cabelos) e urticária.
Investigações: aumento de peso. Distúrbios vasculares: Comum – hipertensão (aumento da
Distúrbios do sistema nervoso: acatisia, tremores, distúr- pressão arterial); Incomum – hipotensão (pressão arterial
bio extrapiramidal, vertigem (sensação de perda de equilí- baixa).
brio) e sedação. Experiência pós-comercialização
Transtornos psiquiátricos: insônia, ansiedade e inquietação. As reações adversas abaixo foram identificadas durante
Reações adversas relacionadas à dose o uso após a aprovação de aripiprazol. Em razão de essas
- Esquizofrenia reações serem relatadas voluntariamente por uma popu-
A única reação adversa possivelmente relacionada à dose, e lação de tamanho indeterminado, nem sempre é possível
mais notável apenas com 30 mg, foi sonolência (incluindo estabelecer uma relação causal com a exposição à droga:
sedação). ocorrências raras de reação alérgica (reação anafilática, an-
- Sintomas extrapiramidais gioedema, laringoespasmo, prurido/urticária ou espasmo
Esquizofrenia orofaríngeo), gripe, crise oculogírica (movimentos involun-
Em estudos de esquizofrenia em adultos foram relatados tários dos olhos), dor testicular, depressão, dor esofágica,
eventos relacionados à síndrome extrapiramidal e eventos apetite aumentado, tendinite, arrepios, perturbação afeti-
relacionados à acatisia para pacientes tratados com aripi- va, mal-estar, doença de Parkinson, leucocitose (aumento
prazol. da contagem de leucócitos no sangue), disgeusia (alteração
Mania Bipolar do paladar), eructação (arrotos), irritação na garganta, com-
Em estudos de mania bipolar em adultos foram relatados portamento anormal, tromboembolismo venoso, oscilação
eventos relacionados à síndrome extrapiramidal e eventos da glicose sérica e comportamentos compulsivos (relacio-
relacionados à acatisia para pacientes tratados com aripi- nados à jogos, alimentação, compras e sexo). Estes com-
prazol, tanto na monoterapia quanto na terapia adjuntiva. portamentos são raros e cessaram com a redução da dose ou
- Distonia interrupção do tratamento com o medicamento.
Sintomas de distonia, contrações anormais prolongadas Pacientes e cuidadores devem comunicar o médico prescri-
de conjuntos de músculos, podem ocorrer em indivíduos tor ao identificar comportamento compulsivo em pacientes
susceptíveis durante os primeiros dias de tratamento. Os em tratamento com aripiprazol. O medicamento não deve
sintomas da distonia incluem: espasmos nos músculos do ser descontinuado sem a ciência do médico.
pescoço, algumas vezes progredindo para compressão da Atenção: este produto é um medicamento que possui
garganta, dificuldade em engolir, dificuldade em respirar nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas
e/ou protrusão da língua. Embora estes sintomas possam tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
ocorrer em doses baixas, eles ocorrem mais frequentemente que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer
e com maior gravidade sob concentrações maiores e doses eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse
mais altas de drogas antipsicóticas de primeira geração. Um caso, informe ao seu médico.
risco elevado de distonia aguda é observado em grupos de 9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUAN-
homens e indivíduos mais jovens. TIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE ME-
- Ganho de Peso DICAMENTO?
Em estudos de quatro a seis semanas em adultos com esqui- As reações adversas comuns (relatadas em, no mínimo,
zofrenia, houve uma leve diferença no ganho de peso médio 5% de todos os casos de superdosagem) relatadas na su-
entre pacientes recebendo aripiprazol e placebo (+0,7 kg perdosagem de aripiprazol (isolado ou combinado a outras
versus -0,05 kg, respectivamente) e também foi observada substâncias) incluem vômito, sonolência e tremores. Outros
diferença na proporção de pacientes que atendiam ao cri- sinais e sintomas incluem acidose, agressividade, asparta-
tério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal [aripiprazol to aminotransferase elevado, fibrilação atrial, bradicardia,
(8%) comparado a placebo (3%)]. coma, estado de confusão, convulsão, creatinofosfoquinase
Em estudos de três semanas de monoterapia de aripiprazol sérica elevada, nível de consciência deprimido, hipertensão
em adultos com mania, o ganho de peso médio para pacien- (aumento da pressão arterial), hipocalemia (baixa concen-
tes recebendo aripiprazol e placebo foi de 0,1 kg versus 0,0 tração de potássio no sangue), hipotensão (pressão arterial
kg, respectivamente. A proporção de pacientes que atende- baixa), letargia (perda de sensibilidade ou do movimento
ram ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal foi ou da consciência), perda de consciência, prolongamento
de 2% com aripiprazol em comparação a 3% com placebo. do complexo QRS, prolongamento do QT, pneumonia por
No estudo de seis semanas em mania com aripiprazol como aspiração, parada respiratória, condição epiléptica e taqui-
terapia adjuntiva com lítio ou valproato, o ganho de peso cardia (frequência cardíaca anormal).
médio para os pacientes recebendo aripiprazol e placebo foi Não há informações específicas sobre o tratamento da su-
de 0,6 kg versus 0,2 kg, respectivamente. A proporção de perdosagem com aripiprazol. Deve ser realizado um eletro-
pacientes que atenderam ao critério de ganho de peso ≥ 7% cardiograma em caso de superdosagem. Se houver prolon-
do peso corporal foi de 3% com aripiprazol em comparação gamento do intervalo QT, deve-se fazer o monitoramento
a 4% com placebo em terapia adjuntiva. cardíaco. De outra forma, a conduta em caso de superdosa-
Achados adicionais observados em estudos clínicos gem deve se concentrar em terapia de apoio, mantendo as
- Reações adversas em estudo de longo prazo vias aéreas adequadas, oxigenadas e ventiladas, além de tra-
As reações adversas relatadas em um estudo de 26 semanas, tar os sintomas. Deve-se manter uma supervisão e um mo-
comparando aripiprazol e placebo em pacientes com esqui- nitoramento médico rigoroso até a recuperação do paciente.
zofrenia, foram em geral consistentes com aquelas relatadas Carvão vegetal: a administração precoce de carvão vegetal
em outros estudos de curto prazo e controlados por placebo, pode ser útil para evitar parcialmente a absorção de aripi-
exceto por uma incidência maior de tremores. prazol.
Neste estudo, a maioria dos casos de tremores teve inten- Hemodiálise: é improvável que a hemodiálise seja útil na
sidade leve, ocorreu no início da terapia e apresentou du- resolução da superdosagem, já que aripiprazol tem grande
ração limitada. Em casos raros, os tremores levaram à des- afinidade com as proteínas séricas.
continuação (<1%) de aripiprazol. Ademais, em um estudo Em caso de uso de grande quantidade deste medicamen-
de longo prazo (52 semanas), ocorreu tremores em 5% dos to, procure rapidamente socorro médico e leve a emba-
indivíduos (40/859) para aripiprazol. Um perfil semelhante lagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
foi observado em um estudo de longo prazo com transtor- 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
no bipolar.
- Outras reações adversas observadas durante a avalia- DIZERES LEGAIS
ção pré-comercialização de aripiprazol MS - 1.0573.0724
Abaixo pode ser encontrada uma relação das reações adver-
sas relatadas por pacientes tratados com aripiprazol durante Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann
qualquer fase de um estudo no banco de dados de 13.543 CRF-SP n° 30.138
pacientes adultos. Todos os eventos avaliados como possí- Fabricado por: Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
veis reações adversas foram incluídos, exceto pelos eventos Guarulhos - SP
mais frequentes. Além disso, reações adversas médica ou
clinicamente significativas, em especial aquelas provavel- Registrado por: Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
mente mais úteis para o médico responsável pela prescri-
São Paulo – SP
ção, ou que apresentam plausibilidade farmacológica, tam-
CNPJ 60.659.463/0029-92
bém foram incluídas. Eventos já listados em outras partes
Indústria Brasileira
da bula foram excluídos. Apesar de as reações relatadas te-
rem ocorrido durante o tratamento com aripiprazol, elas não VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
foram necessariamente causadas pelo medicamento. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
Os eventos são, ainda, categorizados pela classe de sistemas RECEITA
de órgãos e listados em frequência decrescente de acordo
com as definições abaixo: Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 19/08/2019.
Comum (frequente): ocorre entre 1% e 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento (apenas aqueles ainda não
listados nos resultados tabelados de estudos controlados por
placebo aparecem nessa relação);
PH 3577 - BU 02 VP - SAP 4285700 - 10/19

BU ARISTAB SUSOR 1MG/ML 4285700.indd 2 22/11/2019 10:35


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