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Mariana Isac – T9

Antidepressivos e Farmacoterapia de Transtornos de Humor


1) Farmacologia clínica de antidepressivos IRSNs e atípicos) demonstram eficácia clínica
entre 60 e 80%.
A depressão patológica é uma manifestação
primária de todos transtornos depressivos e Em relação às reações adversas, os IMAOs
da fase depressiva dos transtornos bipolares apresentam alta incidência, principalmente
e pode aparecer como manifestação aquelas resultantes de interações
secundária em diversos outros transtornos medicamentosas, inclusive com bebidas e
mentais como, por exemplo, os transtornos de alimentos fermentados (cerveja, vinho e
ansiedade. Assim, os antidepressivos são úteis queijos, etc) ricos em tiramina, uma
em todas estas situações. Além disso, substância que normalmente metabolizada
devemos lembrar que, apesar de serem rapidamente pela MAO sanguínea. Com a
chamados de “antidepressivos”, os fármacos inibição da MAO sanguínea, a tiramina atinge
deste grupo não são utilizados apenas no as terminações nervosas noradrenérgicas
controle de manifestações depressivas, mas (periféricas e centrais) e dopaminérgicas
também de outras manifestações psíquicas centrais onde atua aumentando a liberação
como, por exemplo, ansiedade patológica, e destas catecolaminas, cuja inativação também
físicas como, por exemplo, dor crônica. está reduzida pela inibição da MAO presente
em tais terminações, o que caracteriza um
Como já abordado nas aulas anteriores, os aumento sinérgico da atividade destes
antidepressivos são classificados em cinco neurotransmissores. Sendo assim, é possível
classes conforme Quadro 1. Neste quadro, as ocorrer reações adversas graves como, por
classes estão dispostas em ordem cronológica. exemplo, a síndrome noradrenérgica, a qual
Assim, os primeiros antidepressivos, apresenta repercussões centrais (agitação e
introduzidos na terapêutica ainda da década cefaleia intensa, por exemplo) e periféricas
de 1950, foram os inibidores da enzima (simpatomiméticas) como, por exemplo, crise
monoaminooxidase (IMAOs). Já as duas hipertensiva.
classes mais recentes (inibidores da
recaptação de serotonina e noradrenalina e Mecanismo semelhante pode ocorrer por
antidepressivos atípicos), surgiram nos anos interação dos IMAOs com vários outros
2000. fármacos, dentre eles os ADTs, os ISRSs e
analgésicos opioides (meperidina, por
exemplo). A associação destes fármacos em
usuários de IMAOs representa uma
contraindicação absoluta.
Diante destes motivos, os IMAOs estão
praticamente em desuso na terapêutica.
Atualmente, não existe nenhum medicamento à
base de IMAO registrado na ANVISA. O último
deles foi o Aurorix® (moclobemida), um IMAO
Os inibidores da MAO (IMAOs) apresentam indicado para tratamento de síndromes
baixa eficácia clínica quando comparados com depressivas refratárias e de fobia social. No
os antidepressivos introduzidos entanto, o registro deste medicamento foi
posteriormente na terapêutica. Em ensaios cancelado em janeiro de 2018. Sendo assim,
clínicos controlados, a melhora dos sintomas atualmente o uso de IMAOs só é possível por
depressivos com IMAO é inferior a 60%, meio de medicamentos manipulados que devem
enquanto que as outras classes (ADTs, ISRSs,
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ser prescritos somente com base em uma provocada pelo bloqueio do receptor 1
avaliação criteriosa. adrenérgico arterial e do centro vasomotor. A
Além dos IMAOs, os ADTs são considerados hipotensão ortostática representa um risco
antidepressivos de primeira geração, sendo particularmente significativo em pacientes
que estes últimos foram os mais utilizados idosos, inclusive com agravos de quedas por
até a década de 1980. No entanto, nos últimos tontura ou até síncope. Nesses indivíduos, é
25 anos, os ADTs não representam mais a necessário proceder um cuidadoso
primeira linha no tratamento de transtornos monitoramento do uso de ADT.
depressivos e de ansiedade devido ao seu Além de bloquear o receptor M2 cardíaco,
perfil desfavorável de eficácia e segurança os ADTs afetam os canais rápidos de sódio
nestes casos quando comparado com as cardíacos podendo provocar, particularmente
classes mais recentes. na superdosagem, arritmias cardíacas graves
Por outro lado, os ADTs são úteis no tais como bloqueio atrioventricular de
tratamento de síndromes dolorosas e, primeiro grau, bloqueio de ramo descendente
frequentemente, são empregados com essa e prolongamento do intervalo QT. Por
indicação em doses mais baixas do que as conseguinte, deve-se evitar a prescrição de
necessárias para produzir efeitos ADTs para pacientes com histórico de
antidepressivos (perfil favorável de eficácia e arritmias graves e/ou infarto do miocárdio.
segurança). Mostram-se particularmente úteis Independente disso, deve-se efetuar um
no tratamento da enxaqueca, da cefaleia eletrocardiograma para excluir qualquer
tensional e de outros distúrbios de dor possibilidade de distúrbios do sistema de
somática. condução antes de iniciar um ADT.

O perfil dos efeitos colaterais dos ADTs Nos pacientes com risco de suicídio, o uso
resulta da interação destes fármacos com de tricíclicos deve ser evitado, em função do
diversos receptores e canais iônicos, além de potencial de intoxicação fatal quando há
seus alvos terapêuticos. Os ADTs bloqueiam ingestão excessiva. Os tricíclicos também
receptores muscarínicos (M1, M2 e M3), parecem estar relacionados ao maior risco de
“virada maníaca”, isto é, desencadeamento de
histaminérgico (H1) e adrenérgico (1).
um episódio maníaco em pacientes bipolares
O efeito hipnótico-sedativo, assim como a que necessitam de antidepressivos durante
confusão (especialmente em idosos), resultam episódios de depressão.
do bloqueio de receptores excitatórios
Já os antidepressivos de segunda geração
centrais (M1, H1 e 1). Os efeitos (ISRSs, IRSNs e atípicos) apresentam perfil
anticolinérgicos periféricos proeminentes de eficácia e segurança superior aos de
resultam do bloqueio do receptor M3 e primeira geração (IMAOs e ADTs).
incluem boca seca, distúrbios visuais,
constipação intestinal e retenção urinária. O Considerando o uso racional (relações entre
ganho de peso resulta, em parte, do bloqueio efetividade, segurança e custo), os ISRSs
do receptor H1 presente em áreas representam a primeira linha de tratamento
hipotalâmicas que regulam a fome e a de transtornos depressivos e de ansiedade.
saciedade. Estes fármacos carecem de cardiotoxicidade
e não se ligam com tanta afinidade aos
Além dos efeitos antiadrenérgicos já receptores muscarínicos, histaminérgicos e
citados, também existe o risco de hipotensão adrenérgicos.
postural ou ortostática devido à redução da
eficiência do reflexo barorreceptor A elevada seletividade dos ISRSs também
significa que esses agentes apresentam índice
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terapêutico maior que os ADTs, o que Já o terceiro IRSN, a duloxetina, além da
representa um importante aspecto no indicação para transtornos depressivos,
paciente deprimido, passível de tentar também é indicado para transtorno de
cometer suicídio com uma superdosagem ansiedade generalizada e dor crônica lombar,
intencional de seu medicamento. neuropática e associada à osteoartrite e
fibromialgia. Um efeito colateral comum dos
Todavia, os ISRS não são totalmente
IRSNs é o aumento da pressão arterial (PA),
desprovidos de reações adversas. Todos eles
especialmente em doses altas. Deste modo, o
podem provocar certo grau de disfunção
uso destes fármacos em pacientes
sexual (diminuição da libido e anorgasmia),
hipertensos deve ser bastante criterioso.
distúrbios gastrintestinais, náuseas e vômitos.
Além disso, todos usuários de IRSNs devem
A sertralina mais frequentemente está
ser monitorados em relação à pressão
relacionada com diarreia, enquanto a
arterial. Outro aspecto importante é o risco
paroxetina está associada à constipação.
da síndrome de descontinuação, especialmente
Uma das reações adversas mais graves dos no caso da venlafaxina. Assim como outros
ISRSs consiste na síndrome serotoninérgica, antidepressivos, os IRSNs não devem ser
decorrente de elevação rara, porém perigosa, retirados de forma abrupta.
dos níveis de serotonina. Tal ocorrência é mais
Finalmente temos os antidepressivos
comum em casos de interações
atípicos, cujos principais fármacos são a
medicamentosas, principalmente entre ISRSs e
bupropiona, a mirtazapina e a trazodona.
IMAOs. As manifestações clínicas da síndrome
serotoninérgica incluem hipertermia, rigidez Em doses baixas, a bupropiona atua como
muscular, mioclonia e flutuações rápidas do um inibidor seletivo da recaptação de
estado mental e dos sinais vitais. dopamina. Já em doses altas, este fármaco
também inibe a recaptação da noradrenalina.
Outra situação incomum, porém grave, é a
A bupropiona é indicada para transtornos
síndrome de descontinuação dos ISRSs
depressivos em adultos e cessação do
causada pela retirada abrupta da droga e
tabagismo. Todo antidepressivo pode reduzir o
caracterizada por ansiedade, disforia,
limiar convulsivo, mas no caso da bupropiona,
sintomas gastrintestinais, insônia,
este efeito é muito acentuado, o que
despersonalização e tendência suicida franca.
contraindica o uso deste fármaco para
À semelhança dos ADTs, os ISRSs podem pacientes com diagnóstico de epilepsia ou
causar “mudança” da depressão para a outros distúrbios convulsivos. Mas
hipomania, ou mesmo mania, em pacientes com diferentemente dos outros antidepressivos, a
transtorno bipolar. bupropiona tende elevar a libido.
Em relação aos IRSNs, também conhecidos Já o principal mecanismo de ação da
como “inibidores duais”, a venlafaxina é mirtazapina é o bloqueio de receptores
indicada para depressão ansiosa, transtornos centrais inibitórios (2 pré-sináptico e 5-
de ansiedade generalizada, fobia social e HT1), o que aumenta, respectivamente, a
transtorno de pânico. Cerca de 50% dose neurotransmissão noradrenérgica e
administrada de venlafaxina é convertida em serotoninérgica. A mirtazapina é indicada para
O-desmetilvenlafaxina, um metabólito ativo depressão maior em adultos. Também possui
também conhecido por desvenlafaxina, o qual efeito sedativo, mas nos casos de depressão
demonstrou maior eficácia antidepressiva do em idosos, a mirtazapina pode ser uma boa
que a própria venlafaxina. Sendo assim, a escolha devido ao padrão reduzido de efeitos
desvenlafaxina foi lançada no mercado para o colaterais.
tratamento de transtorno depressivo maior.
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Quanto à trazodona, o mecanismo de ação com antidepressivos por pelo menos seis
antidepressiva no homem ainda não está meses auxilia na prevenção de recaídas.
completamente elucidado, mas estudos em
Ressalta-se que há 50% de recaídas com
animais de laboratório demonstraram inibição
tratamentos inadequados, e a tolerância, na
seletiva da recaptação da serotonina no
maioria dos casos, deve-se ao uso de
cérebro e outras ações farmacológicas em
subdoses.
receptores adrenérgicos. A trazodona é
indicada para o tratamento da depressão com Já em relação aos transtornos bipolares, o
ou sem episódios de ansiedade, da dor tratamento de manutenção baseia-se
associada à neuropatia diabética e em dores principalmente no uso de estabilizadores do
crônicas associadas a outras condições humor para prevenção das fases maníacas e
clínicas. A trazodona tem sido utilizada nos depressivas. No entanto, é comum a
casos de depressão com insônia, devido à sua necessidade de tratamento específico para
propriedade hipnótico-sedativa sem potencial fases depressivas, assim como tratamento
de dependência. Deve-se ter cautela no uso para mania aguda. As drogas mais utilizadas
em homens, devido ao risco de priapismo são o lítio, os antiepilépticos e os
(ereção peniana involuntária dolorosa e antipsicóticos. Parte destas drogas atuam
persistente), apesar de ser um efeito como estabilizadores de humor em baixas
colateral raro. doses e “antimania” em altas doses.
2) Farmacoterapia de transtornos de humor O lítio ainda permanece como primeira linha
no tratamento da mania aguda e na profilaxia
Os transtornos de humor agrupam os do transtorno bipolar, mas o risco de
transtornos depressivos e os bipolares. intoxicação, assim como o perfil de efeitos
Inicialmente é importante ressaltar que a adversos, tem limitado seu uso, fazendo com
farmacoterapia destes transtornos deve, que antiepilépticos com maior margem de
sempre que possível, estar associadas com a segurança sejam cada vez mais utilizados,
psicoterapia. dentre eles a carbamazepina e o ácido
Os antidepressivos produzem, em geral, uma valproico/valproato. Além do melhor perfil de
melhora de 60 a 70% dos sintomas segurança, estas drogas parecem ter ação
depressivos em um mês. Se existe uma estabilizadora do humor em doses menores do
história familiar ou história anterior de que aquelas utilizadas como anticonvulsivante,
resposta positiva a determinada droga, esta o que permite iniciar o tratamento com doses
deve ser tentada em primeiro lugar. Caso baixas e, portanto, mais seguras.
contrário, os ISRSs são utilizados como Os antipsicóticos têm sido utilizados no
primeira linha, pois apresentam a melhor tratamento da mania aguda devido à rapidez
relação entre efetividade, segurança e custo ação “antimania” associada ao controle de
quando comparado com as outras classes de manifestações psicóticas e agitação
antidepressivos. Porém, mesmo com os ISRSs psicomotora. Contudo, seu uso no tratamento
os efeitos colaterais são a principal variável de manutenção tem sido evitado por causa
relacionada à não adesão dos pacientes, dos efeitos colaterais tais como
portanto deve-se estar atento ao perfil de parkinsonismo e acatisia, além do fato de
efeitos indesejáveis, especialmente nas duas poder desencadear ou agravar quadros
primeiras semanas. Após quatro semanas, se depressivos.
o antidepressivo não tiver o efeito desejado,
uma mudança de classe de antidepressivo e/ou
potencialização da terapia podem ser
experimentados. O tratamento de manutenção
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3) Conclusão a) Duloxetina.
b) Clonazepam.
Esta aula destacou aspectos relevantes da c) Nortriptilina.
farmacologia clínica das diferentes classes de d) Sertralina.
antidepressivos e permitiu compreender que a
farmacoterapia dos transtornos de humor Mulher, 55 anos de idade, procurou
envolve princípios racionais de eficácia e atendimento na unidade de saúde da família
segurança, não apenas em relação aos queixando-se de “dor de cabeça em aperto”,
antidepressivos, mas também de outras falta de energia, insônia, dificuldade de
classes de psicofármacos. concentração e choro frequente há cerca de
um mês. O agente comunitário de saúde que a
4) questões acompanha registrou no prontuário familiar
Homem, 74 anos, refere que há 3 meses que, nas últimas quatro visitas domiciliares
vem apresentando perda de interesse e/ou mensais, a paciente contou sobre suas
prazer, fadiga, alteração do sono, sentimento preocupações com o fato de seu filho mais
de culpa. Considerando a depressão como velho estar usando cocaína inalada
principal diagnóstico, assinale a alternativa frequentemente, quase todo dia, gastando
que representa a terapêutica de primeira todo seu dinheiro com isso e faltando muito
escolha: ao trabalho. No atendimento com o médico da
a) Antidepressivos tricíclicos. atenção primária, descreveu também, no
b) Eletroconvulsoterapia. mesmo período, estar “muito nervosa”,
c) Inibidores seletivos da recaptação da sentindo-se inquieta com frequência, com
serotonina. diminuição do apetite e tristeza na maior
d) Bloqueadores da recaptação de parte dos dias, além de não estar conseguindo
noradrenalina e dopamina. mais ficar alegre como ficava antes, chegando
e) Inibidores da monoaminoxidase. a pensar que era melhor até morrer do que
continuar com o sofrimento pelo qual está
Mulher de 23 anos, solteira, mora sozinha passando. A paciente apresenta sobrepeso e
em uma quitinete, desempregada há 30 dias, não tem outras queixas. Qual é o tratamento
sem patologias prévias, queixa-se de farmacológico inicial mais adequado para essa
desânimo, perda de apetite, bem como paciente?
sensação de inutilidade e culpa por isso. O a) Diazepam 10 mg/dia.
exame físico não revela maiores achados. A b) Prometazina 50 mg/dia mais haloperidol 2,5
provável patologia apresentada, e uma opção mg/dia.
CORRETA de medicação seriam: c) Clorpromazina 25 mg/dia.
a) Distimia; imipramina. d) Sertralina 50 mg/dia mais diazepam 5
b) Episódio depressivo; clonazepam. mg/dia.
c) Episódio hipomaníaco; lítio.
d) Hipotireoidismo; levotiroxina. Mulher, 54 anos, obesa, diabética e
e) Episódio depressivo; fluoxetina. hipertensa mal controlada, em uso irregular
dos seus medicamentos, queixando-se de
Paciente do sexo masculino, 16 anos, chega sensação de vazio e falta de interesse em
para consulta queixando-se de irritabilidade, realizar as atividades antes consideradas
desânimo, sonolência, compulsão alimentar e prazerosas, há cerca de um mês, sendo o
perda de prazer pelas coisas há cerca de 7 quadro acompanhado por irritabilidade, ganho
semanas. O paciente possui história de HAS, de peso, aumento acentuado do apetite e
DM e dislipidemia. Diante desse quadro, a sonolência excessiva diurna, com sono noturno
melhor conduta medicamentosa é a não reparador. Negou pensamentos suicidas.
administração de: Apresentou choro fácil, com nítida labilidade
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emocional durante a realização da anamnese.
Estava asseada e parecia abatida. Há seis
meses, apresentou quadro semelhante, com
resolução espontânea após dois meses. Diante
deste perfil, a terapia farmacológica mais
indicada nesta situação é:
a) Venlafaxina.
b) Escitalopram.
c) Olanzapina.
d) Clonazepam.
e) Amitriptilina
Atendente de telemarketing de 36 anos,
divorciada, previamente hígida, consultou por
vir apresentando quadro de desânimo, abulia,
tristeza e falta de apetite há 3 semanas.
Negou ideação suicida ou homicida e sintomas
psicóticos. Relatou episódios de impulsividade
e abuso de cocaína no passado. Na última
consulta na unidade de saúde, há mais de 1
ano, para coleta de material para exame
citopatológico, queixara-se de irritação e
ansiedade, acompanhadas de taquipsiquismo e
construções mentais grandiosas. Com base
nesse quadro, assinale a assertiva CORRETA:
a) Farmacoterapia é o principal tratamento,
embora psicoterapia associada possa
complementá-lo; o manejo inicial pode ser
realizado com lítio e fluoxetina.
b) É mais comum haver virada maníaca com o
uso de inibidores da recaptação da serotonina
do que com antidepressivos tricíclicos.
c) Eletroconvulsoterapia não é efetiva nesta
situação.
d) Os antipsicóticos não são utilizados pelo
risco de acatisia.
e) Quanto maior o tempo de acometimento,
melhor resposta a paciente apresentará ao
lítio.

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