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Farmacologia

Docente: Regilane Matos Da Silva Prado


Dicentes: Cleidiane Laryssa Souza de Araújo – Enfermagem
Katia Delfino da Silva - Enfermagem
Lucas Custodio de Oliveira Silva – Enfermagem

Tde: Interações Medicamentosas (Anti-hipertensivos, Antipsicóticos,


Antidiabéticos, Antimicrobianos, AINES, AIES,)

2024
Interações dos Anti-hipertensivos e suas Classificações

Antipertensivos são medicamentos usados para tratar a hipertensão, ou pressão


arterial elevada, uma condição que aumenta o risco de complicações
cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. Esses medicamentos agem de
várias maneiras para reduzir a pressão arterial, incluindo a dilatação dos vasos
sanguíneos, a diminuição da quantidade de líquido circulante no corpo e a redução da
atividade do sistema nervoso simpático. Existem várias classes de antipertensivos,
como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), bloqueadores dos
receptores de angiotensina II, bloqueadores dos canais de cálcio, diuréticos e beta-
bloqueadores. A escolha do medicamento depende de fatores como a gravidade da
hipertensão, a presença de outras condições médicas e os efeitos colaterais
potenciais. O tratamento com antipertensivos geralmente é uma parte essencial da
gestão da hipertensão e é frequentemente combinado com mudanças no estilo de
vida, como dieta saudável, exercício físico e redução do consumo de álcool e tabaco.
O acompanhamento médico regular é importante para monitorar a eficácia do
tratamento e gerenciar quaisquer efeitos colaterais. Sua eficácia e segurança podem
ser influenciadas por interações medicamentosas. Essas interações podem ser
classificadas em leve, moderada e grave, dependendo do impacto na eficácia
terapêutica ou na segurança do paciente.

Leve: Interferem mínima ou moderadamente na eficácia terapêutica ou na segurança


do paciente. Um exemplo comum é a interação entre anti-hipertensivos e anti-
inflamatórios não esteroidais (AINEs). Os AINEs podem antagonizar os efeitos anti-
hipertensivos dos inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), como a
losartana, reduzindo sua eficácia. Além disso, essa combinação pode aumentar o risco
de insuficiência renal, especialmente em pacientes com função renal comprometida.
Como por exemplo, podemos citar Ibuprofeno (AINE) com Enalapril (inibidor da ECA).
O ibuprofeno, um anti-inflamatório não esteroide (AINE), é frequentemente utilizado
para alívio da dor e redução da inflamação. No entanto, quando combinado com o
enalapril, um inibidor da ECA (enzima conversora de angiotensina), pode reduzir a
eficácia anti-hipertensiva do enalapril. Isso ocorre porque os AINEs podem antagonizar
os efeitos vasodilatadores dos inibidores da ECA, diminuindo assim sua capacidade
de baixar a pressão arterial.

Moderada: Podem resultar em efeitos clinicamente significativos, mas geralmente


podem ser gerenciadas com monitoramento adequado ou ajustes na terapia. Um
exemplo é a interação entre anti-hipertensivos e diuréticos combinados com AINEs.
Diuréticos como a hidroclorotiazida podem causar retenção de sódio e água, enquanto
os AINEs podem antagonizar seus efeitos, reduzindo assim a eficácia anti-hipertensiva
e aumentando o risco de edema e insuficiência renal. Como por exemplo, podemos
citar Hidroclorotiazida (diurético) com Nifedipina (bloqueador dos canais de cálcio). A
hidroclorotiazida é um diurético amplamente utilizado no tratamento da hipertensão,
ajudando a reduzir a pressão arterial através da eliminação de líquidos e do
relaxamento dos vasos sanguíneos. Quando combinada com a nifedipina, um
bloqueador dos canais de cálcio, pode haver um aumento do risco de hipotensão
ortostática. Isso ocorre porque ambos os medicamentos podem causar relaxamento
dos vasos sanguíneos, levando a uma diminuição da pressão arterial, especialmente
quando o paciente se levanta rapidamente.

Grave: Podem resultar em riscos significativos para a saúde do paciente, exigindo


intervenção médica imediata ou até mesmo a suspensão do tratamento. Um exemplo
crítico é a interação entre anti-hipertensivos, como bloqueadores dos canais de cálcio,
e o cetoconazol, um antifúngico. O cetoconazol pode inibir o metabolismo hepático dos
bloqueadores dos canais de cálcio, como a amlodipina, levando a um aumento
significativo nos níveis séricos do medicamento. Isso pode resultar em hipotensão
grave, com risco de complicações cardiovasculares, como arritmias e infarto do
miocárdio
Como por exemplo, podemos citar Enalapril (inibidor da ECA) com Espironolactona
(diurético poupador de potássio). O enalapril, como mencionado anteriormente, é um
inibidor da ECA utilizado no tratamento da hipertensão. A espironolactona é um
diurético poupador de potássio que atua aumentando a excreção de água e sódio,
enquanto conserva o potássio. No entanto, quando combinados, esses medicamentos
podem levar a uma potencialmente grave interação. O enalapril pode aumentar os
níveis de potássio no sangue, e quando associado à espironolactona, que já pode
causar retenção de potássio, pode resultar em hipercalemia, uma condição séria que
pode causar arritmias cardíacas fatais.
•É fundamental que os profissionais de saúde estejam cientes dessas interações e
considerem cuidadosamente a terapia medicamentosa individualizada para evitar
complicações e garantir o melhor controle da pressão arterial elevada em pacientes
hipertensos. O monitoramento regular e a comunicação aberta entre médico e
paciente são essenciais para mitigar os riscos associados a essas interações
medicamentosas.

Interações dos Antipsicóticos e Suas Classificações

Os antipsicóticos, também conhecidos como neurolépticos, são uma classe de


medicamentos utilizados principalmente no tratamento de transtornos psiquiátricos,
como esquizofrenia, transtorno bipolar e psicose. Eles funcionam alterando a atividade
dos neurotransmissores no cérebro, especialmente a dopamina, que está implicada na
regulação do humor, do comportamento e da cognição. Os antipsicóticos podem ser
divididos em dois grupos principais: os antipsicóticos típicos (ou de primeira geração) e
os antipsicóticos atípicos (ou de segunda geração). Os antipsicóticos típicos incluem
medicamentos como a clorpromazina e a haloperidol, enquanto os antipsicóticos
atípicos incluem a risperidona, a olanzapina e a quetiapina, entre outros. Esses
medicamentos podem ajudar a aliviar sintomas como alucinações, delírios, agitação e
pensamentos desorganizados associados a transtornos psicóticos. No entanto, eles
também podem ter efeitos colaterais significativos, como sonolência, ganho de peso,
tremores e disfunção sexual. O uso de antipsicóticos geralmente requer
monitoramento médico regular para avaliar a eficácia do tratamento e gerenciar
qualquer efeito colateral que possa surgir. Eles também podem interagir com outros
medicamentos, o que pode afetar sua eficácia e segurança. Essas interações podem
ser classificadas em leve, moderada e grave, dependendo do impacto na eficácia
terapêutica ou na segurança do paciente.
Leve: Interferem de forma mínima ou moderada na eficácia terapêutica ou na
segurança do paciente. Um exemplo é a combinação de antipsicóticos com anti-
histamínicos, como a difenidramina. Os anti-histamínicos podem aumentar os efeitos
sedativos dos antipsicóticos, resultando em sonolência excessiva. Como por exemplo,
podemos citar Risperidona (antipsicótico) com Difenidramina (anti-histamínico). A
risperidona é um antipsicótico utilizado no tratamento de transtornos psicóticos. A
difenidramina é um anti-histamínico frequentemente utilizado para aliviar sintomas de
alergia e para promover sono. Quando combinados, a difenidramina pode potencializar
os efeitos sedativos da risperidona, levando a uma maior sonolência e diminuição do
estado de alerta.

Moderada: Podem resultar em efeitos clinicamente significativos, geralmente exigindo


monitoramento adicional ou ajustes na terapia. Um exemplo é a combinação de
antipsicóticos com antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina
(ISRS), como a fluoxetina. Isso pode aumentar o risco de síndrome serotoninérgica,
uma condição potencialmente grave caracterizada por hiperatividade neurológica,
instabilidade autonômica e distúrbios mentais. Como por exemplo, podemos citar
Olanzapina (antipsicótico) com Fluoxetina (ISRS). A olanzapina é outro antipsicótico
usado no tratamento de transtornos psicóticos. A fluoxetina é um antidepressivo
inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS). A combinação desses
medicamentos pode aumentar o risco de síndrome serotoninérgica, uma condição
caracterizada por sintomas como agitação, confusão, sudorese, tremores e alterações
no estado mental. Isso ocorre devido ao aumento dos níveis de serotonina no cérebro
quando esses medicamentos são usados em conjunto.

Grave: Podem levar a complicações graves e até mesmo ameaçar a vida do paciente.
Um exemplo crítico é a interação entre antipsicóticos e medicamentos que prolongam
o intervalo QT, como alguns antidepressivos tricíclicos. Isso pode resultar em um risco
aumentado de arritmias cardíacas, incluindo a torsades de pointes, uma forma
potencialmente fatal de taquicardia ventricular. Como por exemplo, podemos citar
Clozapina (antipsicótico) com Amitriptilina (antidepressivo tricíclico). A clozapina é um
antipsicótico de segunda geração, frequentemente utilizado em pacientes com
esquizofrenia resistente ao tratamento. A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico
usado no tratamento da depressão. A combinação desses medicamentos pode
aumentar significativamente o risco de prolongamento do intervalo QT no ECG
(eletrocardiograma), aumentando assim o risco de arritmias cardíacas graves, como a
torsades de pointes, que pode ser fatal.
•É fundamental que os profissionais de saúde estejam cientes dessas interações ao
prescreverem antipsicóticos e que os pacientes informem sobre todos os
medicamentos que estão utilizando. Isso garantirá um tratamento seguro e eficaz dos
transtornos psicóticos, minimizando o risco de complicações associadas a essas
interações medicamentosas. O monitoramento regular e a comunicação aberta entre
médico e paciente são essenciais para evitar efeitos adversos graves
Interações dos Antidiabéticos e Suas Classificações

Os antidiabéticos são medicamentos utilizados no tratamento da diabetes, uma


condição caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue. Esses
medicamentos atuam de diversas maneiras para controlar a glicose sanguínea,
incluindo a redução da produção de glicose pelo fígado, o aumento da captação de
glicose pelas células e a melhoria da sensibilidade à insulina.

Leve: As interações leves são aquelas que interferem mínima ou moderadamente na


eficácia terapêutica ou na segurança do paciente. Um exemplo comum é a interação
entre os antidiabéticos e os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Os AINEs
podem reduzir a eficácia dos antidiabéticos e aumentar o risco de complicações
renais. Como por exemplo, podemos citar o uso de ibuprofeno, um AINE, juntamente
com metformina, um antidiabético oral, pode diminuir a eficácia da metformina e
aumentar o risco de insuficiência renal. Isso ocorre porque os AINEs podem interferir
na excreção renal da metformina, levando a uma acumulação excessiva do
medicamento no organismo e aumentando o risco de toxicidade renal.

Moderada: As interações moderadas podem resultar em efeitos clinicamente


significativos, mas geralmente podem ser gerenciadas com monitoramento adequado
ou ajustes na terapia. Um exemplo é a interação entre os antidiabéticos e os beta-
bloqueadores. Os beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas de hipoglicemia,
dificultando o controle da glicose sanguínea em pacientes diabéticos. Como por
exemplo, podemos citar o uso de propranolol, um beta-bloqueador, em pacientes
diabéticos tratados com insulina pode mascarar os sintomas de hipoglicemia, como
taquicardia e tremores. Isso pode dificultar o reconhecimento da hipoglicemia e
aumentar o risco de complicações graves, como convulsões e perda de consciência.

Grave: As interações graves podem resultar em riscos significativos para a saúde do


paciente, exigindo intervenção médica imediata ou até mesmo a suspensão do
tratamento. Um exemplo crítico é a interação entre os antidiabéticos e os
corticosteroides. Os corticosteroides podem aumentar a resistência à insulina e
aumentar os níveis de glicose no sangue, dificultando o controle da diabetes. Como
por exemplo, podemos citar uso de prednisona, um corticosteroide, em pacientes
diabéticos pode levar a um aumento significativo nos níveis de glicose no sangue e
dificultar o controle da diabetes. Isso pode aumentar o risco de complicações graves,
como cetoacidose diabética e coma hiperglicêmico. Portanto, é importante monitorar
de perto os níveis de glicose sanguínea e ajustar a terapia antidiabética conforme
necessário durante o tratamento com corticosteroides
Interações dos Antimicrobianos e Suas Classificações

A função dos antimicrobianos é combater infecções causadas por microrganismos


como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles podem agir de várias maneiras para
eliminar ou inibir o crescimento desses organismos, dependendo do tipo de
antimicrobiano e do microrganismo alvo. Quanto às interações medicamentosas, elas
podem ocorrer quando dois ou mais medicamentos são tomados simultaneamente,
resultando em efeitos que não seriam esperados com a administração isolada de cada
medicamento. No caso dos antimicrobianos, essas interações podem ser significativas
e precisam ser consideradas cuidadosamente para garantir a segurança e a eficácia
do tratamento.

Leve: Uma interação medicamentosa leve envolvendo antimicrobianos geralmente


não representa um risco significativo para a saúde do paciente, mas ainda deve ser
monitorada de perto pelo profissional de saúde. Um exemplo: um Antibiótico (exemplo:
Amoxicilina) e Antiácido (exemplo: Hidróxido de Alumínio/Magnésio). O antiácido pode
reduzir a absorção da amoxicilina no trato gastrointestinal, diminuindo sua eficácia,
embora essa interação possa diminuir a absorção da amoxicilina, geralmente não
causa uma redução significativa na eficácia do tratamento. No entanto, para garantir a
eficácia do antibiótico, é recomendado que o antiácido seja administrado duas horas
antes ou após a amoxicilina.

Moderada: Uma interação medicamentosa moderada envolvendo antimicrobianos


pode representar um risco mais significativo para a saúde do paciente e requer uma
atenção mais cuidadosa. Aqui está um exemplo: Antibiótico (exemplo: Ciprofloxacino)
e Anticoagulante (exemplo: Varfarina). O ciprofloxacino pode aumentar o efeito
anticoagulante da varfarina, potencializando o risco de sangramento. A combinação
desses medicamentos pode levar a um aumento significativo no tempo de coagulação
e ao risco de sangramento excessivo. Isso pode ser particularmente perigoso em
pacientes com distúrbios de coagulação ou em uso de anticoagulantes por outras
razões, como a prevenção de trombose.

Grave: Uma interação medicamentosa grave envolvendo antimicrobianos representa


um risco significativo para a saúde do paciente e requer intervenção imediata. Um
exemplo seria um Antibiótico (exemplo: Azitromicina) em conjunto com um
Antiarrítmico (exemplo: Amiodarona). A azitromicina pode prolongar o intervalo QT no
coração, aumentando o risco de arritmias ventriculares graves, quando administrada
em conjunto com a amiodarona, que também prolonga o intervalo QT, o
prolongamento do intervalo QT pode predispor o paciente a arritmias cardíacas
potencialmente fatais, como a torsades de pointes.

Interações dos AINEs e Suas Classificações


Os anti-inflamatórios não esteroides, reduzem a inflamação através de mecanismos
diferentes, como inibição de enzimas específicas.

Leve: Uma interação leve dos AINEs é com os anti-hipertensivos, como os inibidores
da ECA (enzima conversora de angiotensina). Os AINEs podem reduzir a eficácia
desses medicamentos, o que pode resultar em uma diminuição do controle da pressão
arterial. No entanto, essa interação geralmente não causa efeitos colaterais graves,
mas é importante monitorar a pressão arterial ao usar ambos os tipos de
medicamentos e informar ao médico sobre qualquer mudança nos sintomas.

Moderada: As interações moderadas é com os inibidores seletivos da recaptação de


serotonina (ISRSs), como a fluoxetina e a sertralina. Essa combinação pode aumentar
o risco de sangramento gastrointestinal, especialmente em pessoas mais suscetíveis,
como os idosos. Portanto, é importante estar atento aos sintomas de sangramento,
como fezes escuras ou sangue nas fezes, e relatar qualquer preocupação ao médico.

Grave: Uma interação grave dos AINEs é com os corticosteroides. A combinação


dessas duas classes de medicamentos aumenta significativamente o risco de úlceras
gástricas e sangramento gastrointestinal. Os AINEs podem aumentar a irritação do
revestimento do estômago, enquanto os corticosteroides podem reduzir a capacidade
do corpo de se curar. Essa interação pode resultar em complicações sérias, como
perfuração intestinal ou hemorragia interna. Portanto, a coadministração de AINEs e
corticosteroides deve ser evitada sempre que possível, ou usada com extrema cautela,
sob supervisão médica e monitoramento cuidadoso dos sintomas.

Interações dos AINE e Suas Classificações

Um anti-inflamatório esteroide é um medicamento que contém hormônios


corticosteroides. Eles são usados para reduzir a inflamação em condições como
artrite, asma e alergias. Exemplos incluem prednisona e dexametasona. Eles
funcionam suprimindo a resposta do sistema imunológico. Porém, seu uso prolongado
pode causar efeitos colaterais como ganho de peso e osteoporose.

Leve: Uma interação leve do anti-inflamatório esteroide pode ser com anti-
hipertensivos, como os inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina). Os
corticosteroides podem aumentar ligeiramente os níveis de pressão arterial, e essa
interação pode diminuir a eficácia dos medicamentos anti-hipertensivos.

Moderada: Interação moderada do anti-inflamatório esteroide pode ser com


medicamentos hipoglicemiantes, como insulina ou agentes orais para controle do
diabetes. Os corticosteroides podem aumentar os níveis de glicose no sangue, o que
pode interferir na eficácia dos medicamentos hipoglicemiantes.
Grave: Uma interação grave do anti-inflamatório esteroide pode ser com
medicamentos que suprimem o sistema imunológico, como os inibidores da
calcineurina (por exemplo, tacrolimo) ou os inibidores da mTOR (por exemplo,
sirolimo). O uso concomitante desses medicamentos com corticosteroides pode
aumentar significativamente o risco de supressão imunológica excessiva, predispondo
o paciente a infecções graves e outras complicações imunológicas.

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