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1.

Introdução
Existe uma infinidade de medicamentos usados para tratar cardiopatias e proble-
mas cardiovasculares. Muitos deles são usados de forma combinada, não apenas
para uma maior eficácia, como também pelos riscos associados que algumas doen-
ças podem apresentar.

Isso ocorre, inclusive, por se tratarem de doenças crônicas, na maioria dos casos. Ou
seja, o mais provável é que o paciente tenha que tomar os medicamentos prescritos
por toda a vida, apenas fazendo o ajuste de dose ou trocas quando ocorrem efeitos
colaterais graves ou intolerância às moléculas.

Mas você sabe quais classes de medicamentos são mais recomendados para cada
caso? Neste guia você encontra os remédios mais usados para a insuficiência cardí-
aca, hipertensão e hipercolesterolemia. Confira!

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2. Insuficiência
cardíaca
A insuficiência cardíaca pode se manifestar de maneiras muito variadas de um paciente
para outro. Por isso, o tratamento também pode ser diverso, exigindo uma abordagem in-
dividualizada. No entanto, podemos destacar os principais tipos usados para melhorar a
função do coração.

2.1. Inibidores da ECA


Os inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) são utilizados para ajudar nas
funções do coração, facilitando o seu trabalho no bombeamento de sangue para o orga-
nismo. Quando associado a diuréticos, também pode ajudar a controlar a pressão arterial.
Os principais inibidores da ECA são:

enalapril;

captopril;

ramipril;

lisinopril;

Benazepril;

2.2. Bloqueadores dos receptores da angiotensina


Com efeito semelhante aos inibidores de ECA, os bloqueadores costumam ser mais indica-
dos quando eles não são considerados adequados para o tratamento da insuficiência car-
díaca. As moléculas mais usadas são as “sartanas”:

losartana;

valsartana;

candesartana;

telmisartana.

2.3. Diuréticos
Os diuréticos são indicados para a insuficiência por agirem de forma indireta na atividade
cardíaca. Isso porque eles ajudam na função dos rins, reduzindo o volume de sangue cir-

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culante e, por consequência, a pressão exercida no coração. Existem diversos tipos, mas os
mais usados são:

hidroclorotiazida (HCT);

furosemida;

indapamida;

espironolactona.

2.4. Cardiotônicos
São medicamentos usados para aumentar a força de contração do músculo cardíaco, au-
mentando a força e estabilizando os batimentos. A molécula mais comum é a digoxina, sen-
do as outras derivadas dela, em sua grande maioria. Alguns exemplos:

digitoxina;

acetildigoxina;

beta-metildigoxina;

estrofantina;

proscilaridina-A.

2.5. Betabloqueadores
Os betabloqueadores (ou bloqueadores beta-adrenérgicos) também atuam de maneira in-
direta na insuficiência cardíaca por reduzir os batimentos e aumentar a força do músculo.
Os grandes representantes dessa classe são:

Propranolol;

metoprolol;

bisoprolol;

carvedilol.

3. Hipercolesterolemia
O tratamento para o colesterol pode variar bastante, indo desde a reeducação alimentar
até a combinação de medicamentos. Entre eles os mais comuns são as estatinas, mas elas
podem ser associadas ou substituídas, principalmente quando há intolerância do paciente.

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3.1. Estatinas
Essa classe de medicamentos age inibindo a produção de colesterol no fígado.

pravastatina;

sinvastatina;

fluvastatina;

atorvastatina;

rosuvastatina.

3.2. Sequestradores dos ácidos biliares


Esses medicamentos reduzem a reabsorção dos ácidos biliares no intestino. Eles são produ-
zidos no fígado a partir do colesterol, que se transforma em mais ácidos biliares. Os princi-
pais exemplos são:

colestiramina;

colestipol;

colesevelam

3.3. Ezetimiba
Essa classe conta com um único representante, a ezetimiba. Ela age inibindo a absorção de
colesterol no intestino. Comumente, vem associada a uma estatina.

3.4. Fibratos
Esses medicamentos reduzem o colesterol por alterarem a transcrição dos genes que parti-
cipam do metabolismo das lipoproteínas ligadas ao colesterol (LDL e HDL). São eles:

fenofibrato;

genfibrozila;

bezafibrato;

ciprofibrato;

clofibrato.

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3.5. Ácido nicotínico
Já esse medicamento inibe a síntese de triglicerídeos no fígado, reduzindo a secreção das
lipoproteínas LDL e VLDL.

4. Hipertensão arterial
A hipertensão arterial pode aumentar de maneira significativa o risco de outros problemas,
como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e insuficiência renal. Por isso, precisa de
um monitoramento constante, com ajustes de doses e até a troca do medicamento, sempre
que necessário. Confira as principais moléculas usadas no tratamento da pressão alta.

4. 1. Diuréticos
Já falamos que eles ajudam a melhorar a função do coração, exatamente por contribuir
para a redução da pressão. Eles também ajudam a reduzir o inchaço, sintoma comum para
quem tem pressão alta.

4.2. Vasodilatadores
Como o próprio nome indica, esses medicamentos promovem a dilatação das veias e arté-
rias, contribuindo para a melhoria do fluxo sanguíneo e a redução da pressão. Costumam ser
indicados quando outros tipos de moléculas não apresentaram eficácia. Alguns exemplos:

nifedipina;

seloken;

monocordil;

atenol;

Observação: existem diversos tipos de vasodilatadores, com funções diversas e indicações


desde labirintite até a disfunção erétil.

4.3. Antagonista dos canais de cálcio


Esses medicamentos funcionam como os vasodilatadores. Na verdade, são formados por
3 subclasses:

fenilalquilaminas;

dihidropiridinas;

benzotiazepinas;

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4.4. Inibidores da ECA
Também são usados para combater a pressão arterial, por inibirem a produção de angioten-
sina, hormônio que aumenta a pressão.

4.5. Beta bloqueadores


Como já dissemos, os betabloqueadores ajudam a reduzir os batimentos cardíacos. Portan-
to, além de contribuirem para a melhoria das funções do coração, ajudam a baixar a pressão
arterial.

5. Conclusão
Portanto, a neurologia é uma área bastante procurada, com uma alta demanda por pro-
fissionais capacitados em todos os serviços de saúde. A interface desses médicos com os
pacientes e outros especialistas, só amplia a importância desses profissionais, aumentando
as oportunidades de trabalho.

O fato é que essa é uma especialidade única, em que se destaca a capacidade de diagnós-
tico. Para tanto, é fundamental o desenvolvimento do raciocínio clínico dos médicos, desde
a avaliação dos sintomas até a interpretação dos exames e o conhecimento neuroanatômico
e neurofisiológico.

Ainda que esses fatores sejam necessários em qualquer área, na neurologia eles se mostram
essenciais por exigir um conhecimento altamente especializado, representando um grande
desafio para os profissionais. Neste sentido, a pós-graduação é uma excelente opção para
o médico que deseja se capacitar e desenvolver as habilidades exigidas na especialidade.
Vale a pena conhecer essa modalidade de educação continuada e se surpreender com to-
das as vantagens que o curso oferece!

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Sobre a IPEMED
A IPEMED é uma instituição de ensino superior que oferece cursos de Pós-Graduação lato
sensu em diversas especialidades na área médica. Está presente em 5 capitais brasileiras:
Belo Horizonte, Salvador, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo reconhecida pelo
Ministério da Educação (MEC) com conceito institucional 4.

Ao longo da sua história, a instituição tem sido um exemplo de inovação e pioneirismo


na área médica, contando com importantes parcerias com clínicas e hospitais bem-con-
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