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SÃO BENTO
“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
MÓDULO PROFISSIONAL I
ANO:2013
O Colégio Técnico São Bento está no mercado de trabalho desde 1996, tendo
como objetivo promover a formação integral do aluno. Parabéns pela decisão em
continuar seus estudos procurando um curso Técnico Profissionalizante.
Colocamos nossa equipe a inteira disposição para atendê-lo da melhor maneira
possível.
Mantenedores
Endereço:
Cidade:
1. Noções de Higiene e
Segurança do Trabalho ____,____/__/ ____,____/__/ ____,____/__/ ____,____/__/__P ____,____/__/__P ____,____/__/ _________/__/
NADACONSTA
__Pf:_____ __Pf:_____ __Pf:_____ f:_____ f:_____ __Pf:_____ __Pf:_____
8. Enfermagem em ____,__
Pediatria ____,____/__/ ____,___/__/_ ____,____/__/ ____,____/__/ ____,____/__/__P ____,___/__/__Pf ________/__/_
__/__/_
__Pf:_____ _Pf:_____ __Pf:_____ __Pf:_____ f:_____ :_____ Pf:_____
Pf:_____
9. Enfermagem em ____,__
Urgência e Emergência I ____,____/__/ ____,___/__/_ ____,____/__/ ____,____/__/ ____,____/__/__P ____,___/__/__Pf ________/__/_
__/__/_
__Pf:_____ _Pf:_____ __Pf:_____ __Pf:_____ f:_____ :_____ Pf:_____
Pf:_____
Noções de Higiene
e
Segurança do Trabalho
Introdução...............................................................................................................01
Biossegurança..........................................................................................................01
Higiene e medicina do trabalho...............................................................................02
Segurança do trabalho.............................................................................................03
Acidente do trabalho...............................................................................................05
Profissionais de saúde e tipos de exposições. ........................................................06
Tipos de riscos........................................................................................................07
Os germes e a origem das infecções.......................................................................10
Infecção Hospitalar.................................................................................................10
Como nos proteger durante nosso trabalho em saúde............................................11
Equipamentos de Proteção Individual....................................................................13
Precauções padrão..................................................................................................17
Tipos de precaução para isolamento.......................................................................25
Higienização do ambiente.......................................................................................29
Preparo dos materiais para uso no atendimento ao paciente..................................33
Acidente com sangue e/ou secreções – atendimento do profissional exposto........37
Coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde........................................................43
CIPA – Comissão interna de prevenção de acidentes............................................47
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho.............................................................................................................48
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar..........................................50
Referências Bibliográficas e Agradecimentos........................................................52
Introdução
Os trabalhadores de enfermagem inseridos na atividade de prestação de serviço de saúde
executam atividades que requerem grande proximidade física com o cliente devido à
característica do cuidar. Esses profissionais encontram-se expostos a vários fatores de riscos
causadores de acidentes de trabalho. Os riscos podem ser físicos, químicos, mecânicos,
biológicos, ergonômicos e psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e
acidentes de trabalho. Além destes riscos, muitas outras variáveis contribuem para a
ocorrência de acidentes com a equipe de enfermagem: falta de capacitação, inexperiência,
indisponibilidade de equipamento de segurança, cansaço, dupla jornada de trabalho,
distúrbios emocionais, excesso de autoconfiança, falta de organização do serviço, trabalho em
turnos, desequilíbrio emocional em situações de emergência, tecnologia crescente de alta
complexidade. Segundo dados do Ministério da Saúde os fatores que mais contribuem para a
ocorrência do acidente de trabalho são o espaço de trabalho com estrutura física inadequada, a
falta de proteção em máquinas perigosas, as ferramentas defeituosas, possibilidade de
incêndio e explosão, esforço físico intenso, levantamento manual de peso, posturas e posições
inadequadas, pressão do empregador por produtividade, ritmo acelerado na realização das
tarefas, repetitividade de movimento, extensa jornada de trabalho com freqüentes realizações
de hora-extra, pausa inexistente, e presença de substâncias tóxicas.
Biossegurança
A biossegurança é um processo funcional e operacional de fundamental importância em
serviços de saúde, não só por abordar medidas de Controle de Infecções para proteção da
equipe de assistência e usuários em saúde, mas por ter um papel fundamental na promoção da
consciência sanitária, na comunidade onde atua da importância da preservação do meio
ambiente na manipulação e no descarte de resíduos químicos, tóxicos e infectantes e da
redução geral de riscos à saúde e acidentes ocupacionais. A biossegurança é um processo
progressivo, que não inclui conclusão em sua terminologia, pois deve ser sempre atualizado e
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supervisionado e sujeito a exigência de respostas imediatas ao surgimento de microrganismos
mais resistentes e agressivos identificados pelas notificações epidemiológicas da Equipe de
Controle Epidemiológico da SMS.
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4. Saúde ocupacional: ausência de doenças por meio da assistência médica preventiva.
A Lei Nº 24/94 instituiu o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
PCMSO.
Através do PCMSO é exigido o exame médico pré admissional e os exames médico
periódicos. Estes exames também são exigidos quando houver retorno ao trabalho, no caso de
afastamento superior a 30 dias, e quando ocorrer à mudança efetiva de função (deve ser feito
antes de ocorrer à transferência). No caso de afastamento definitivo da empresa, deve-se
exigir o exame médico demissional, nos 15 dias que antecedem o desligamento do
funcionário.
Segurança do trabalho
Conjunto de normas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas usadas para prevenir
acidentes, seja instruindo/convencendo pessoas da implementação de práticas preventivas.
Prevenção de acidentes
Acidente – fato súbito, inesperado, sem intenção, que produz morte, lesão corporal ou
dano material.
Tipos de acidentes
a) Sem afastamento
b) Com afastamento
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Incapacidade temporária
Incapacidade permanente parcial
Incapacidade total permanente
Acidente sério
Acidente do trabalho que resulta no impedimentodo funcionário de exercer, pelo menos, uma
das atividades da sua função (restrição da função).
Acidente relatável
Acidente do trabalho em que a lesão sofrida pelo acidentado não impede que o mesmo exerça
todas as atividades de sua função.
Acidente de trajeto
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Acidente do trabalho que ocorre no percurso da residência para o local de trabalho ou deste
para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do acidentado.
Incidente
Evento que embora não ocasione lesões ou danos materiais, tenha apresentado potencial para
tal.
Acidente que ocorre com o funcionário em sua residência ou durante uma atividade de lazer,
que implique no seu afastamento de trabalho.
Condição insegura;
São equipamentos, máquinas ou ferramentas que apresentam defeitos ou estão com falta de
algum acessório que proporcionam uma condição de insegurança. São responsáveis por 10%
dos acidentes.
Ato inseguro;
São atitudes que você adota, muitas vezes, sem perceber, que podem causar um acidente. São
responsáveis por 90% dos acidentes
Acidente do trabalho
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Considera-se acidente de trabalho o acidente sofrido pelo trabalhador a serviço da empresa na
realização do trabalho ocasionando danos corporais, perturbação funcional ou doença que
cause a morte, perda ou redução temporária ou permanente da capacidade para exercício do
trabalho. São considerados, ainda, como AT os acidentes de trajeto e as doenças
ocupacionais. É importante ressaltar que os acidentes sofridos pelos trabalhadores, no horário
ou local de trabalho, devido agressões praticados por terceiros ou colegas de trabalho também
são considerados acidentes de trabalho. Assim como aqueles acidentes sofridos fora do local e
horário de trabalho, desde que o trabalhador esteja executando ordens ou serviços para a
empresa.
A doença degenerativa;
A inerente a grupo etário;
A que não produza incapacidade laborativa;
A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
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• Exposições percutâneas – lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes (por
ex. agulhas, bisturi, vidrarias);
• Exposições em mucosas – por ex. quando há respingos na face envolvendo olho, nariz,
boca ou genitália;
• Exposições cutâneas (pele não-íntegra) – p.ex. contato com pele com dermatite ou feridas
abertas
Tipos de riscos
Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de acordo com a
Portaria n° 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta Portaria contém uma
série de normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista, relativas à
segurança e medicina do trabalho. Encontramos a classificação dos riscos na sua Norma
Regulamentadora número 5 (NR-5):
NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32
Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde
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Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação
destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção,
recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas
e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico
inadequado, armazenamento inadequado, etc.
Riscos físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes
e não-ionizantes, vibração, etc.
Riscos químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos
gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição,
possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Riscos biológicos
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre
outros.
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Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o
levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura
inadequada de trabalho, etc.
Ergonomia
Posturas ideais
Infecção Hospitalar
A infecção hospitalar é uma síndrome infecciosa (infecção) que o indivíduo adquire após a
sua hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. Entre os exemplos de
procedimentos ambulatoriais mais comuns estão: cateterismo cardíaco, exames radiológicos
com utilização de contraste, retirado de pequenas lesões de pele e retirado de nódulos de
mama, etc.
A manifestação da infecção hospitalar pode ocorrer após a alta, desde que esteja relacionada
com algum procedimento realizado durante a internação. Somente um profissional treinado
(médico ou enfermeiro com qualificação especial em Infecção Hospitalar) pode relacionar
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sinais e sintomas de infecção com procedimentos realizados em unidades de saúde e realizar o
diagnóstico de infecção hospitalar.
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podem estar alojando microrganismos, por isso consideramos estes fluidos de pacientes ou
osequipamentos e ambiente que tiveram contato com eles, como potencialmente
contaminados por germes transmissíveis de doenças. Por não sabermos se os germes estão ou
não presentes nestes equipamentos, vamos sempre considerá-los contaminados. Desta forma,
na nossa rotina de trabalho sempre devemos estar conscientes da importância de nos
protegermos ao manipularmos materiais, artigos, resíduos e ambiente sujos de sangue e/ou
secreções.
Para nossa proteção usaremos as Precauções Padrão, que são cuidados e equipamentos que
irão bloquear a transmissão de microrganismos evitando a nossa contaminação, a dos
pacientes e do ambiente de trabalho.
Funções do EPI
O EPI não evita o acidente, mas pode evitar suas conseqüências:
Conceito Legal
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Portaria 3214/78 NR- 06, onde citado os Deveres do Empregador e dos Empregados
quanto ao EPI.
Obrigações do empregador
Adquirir tipo adequado a atividade;
Fornecer somente EPI aprovado;
Treinar sobre uso;
Tornar obrigatório o uso;
Substituir quando danificado ou extraviado;
Responsável pela higienização e manutenção;
Obrigações do empregado
Usá-lo apenas para finalidade que se destina;
Luvas
As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser usadas em procedimentos que
envolvam sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto suor), membranas mucosas,
pele não íntegra e durante a manipulação de artigos contaminados. As luvas devem ser
trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo
paciente, pois podem conter uma alta concentração de microrganismos. Remova as luvas logo
após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem material biológico e antes de atender
outro paciente, evitando a dispersão de microrganismos ou material biológico aderido
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nasluvas. Lave as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de
microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos
mesmo com o uso de luvas. As luvas estéreis estão indicadas para procedimentos invasivos e
assépticos.
Luvas estéreis
Luva de procedimento
Proteção respiratória
Profissionais de Saúde devem utilizar máscara N95 (equivalente PFF2) ao entrar em contato
com pacientes com suspeita ou confirmação de Tuberculose bacilífera, ou em ambientes com
alto risco de gerar aerossóis (Exemplo: salas de broncoscopia, inalação com pentamidina,
salas de autópsia, manipulação de material biológico potencialmente contaminado). As
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máscaras N95 (PFF2) podem ser reutilizadas por períodos longos pelo mesmo profissional
enquanto apresentar-se íntegra, seca, limpa e com boa vedação;
As máscaras cirúrgicas comuns não oferecem proteção adequada quando utilizadas pelos
profissionais, ficando seu uso restrito na contenção das partículas no momento em que são
geradas. Assim, são indicadas para os pacientes bacilíferos fora dos locais de isolamento;
Avental e gorro
O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante
procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue, fluidos
corporais, secreções ou excreções. O avental será selecionado de acordo com a atividade e
quantidade de fluido encontrado (plástico ou tecido). O avental de plástico está indicado para
lavagem de materiais em áreas de expurgo. O avental sujo será removido após o descarte das
luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar transferência de microrganismos para outros
pacientes ou ambientes. O gorro estará indicado especificamente para profissionais que
trabalham com procedimentos que envolvam dispersão de aerossóis, projeção de partículas e
proteção de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos cirúrgicos. Tanto o
avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos laváveis ou do tipo descartável de uso
único. A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecção, por
30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 0,02% (10 ml de alvejante comercial a dois a
2,5% para cada litro de água).
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Calçados
Os calçados indicados para o ambiente com sujeira orgânica são aqueles fechados de
preferência impermeáveis (couro ou sintético). Evitam-se os de tecido que umedecem e retém
a sujeira. Escolha os calçados cômodos e do tipo antiderrapante. Se o local tiver muita
umidade, como em lavanderias, usar botas de borracha.
Precauções padrão
A legislação brasileira, por meio da Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998, e da RDC n. 50,
de 21 de fevereiro 2002, estabelece, respectivamente, as ações mínimas a serem
desenvolvidas com vistas à redução da incidência das infecções relacionadas à assistência à
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saúde e as normas e projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Esses
instrumentos normativos reforçam o papel da higienização das mãos como ação mais
importante na prevenção e controle das infecções em serviços de saúde.
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das
infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi
substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O
termo engloba a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a
anti-sepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas mais adiante.
Existe uma gama enorme de momentos, durante o nosso trabalho, que a lavagem das mãos
está indicada. Mesmo que, durante os procedimentos, as luvas sejam utilizadas, após a
retirada das luvas as mãos devem ser lavadas. Vamos às indicações dos momentos em que as
mãos são lavadas:
Para a realização da lavagem das mãos necessitamos das seguintes instalações físicas:
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- pia;
Ao lavarmos as mãos estabelecemos uma seqüência de esfregação das partes da mão com
maior concentração bacteriana. Vejamos a técnica da lavagem das mãos:
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É importante lembrar que para melhor remoção da flora microbiana as mãos devem estar sem
anéis e com as unhas curtas, caso contrário, uma carga microbiana ficará retida nestes locais
sendo passíveis de proliferação e transmissão. Na lavagem rotineira das mãos o uso de sabão
neutro é o suficiente para a remoção da sujeira, da flora transitória e parte da flora residente.
O uso de sabões com anticépticos devem ficar restritos a locais com pacientes de alto risco e
no desenvolvimento de procedimentos cirúrgicos e invasivos ou em situações de surto de
infecção hospitalar.
Geralmente as instalações físicas no ambiente de trabalho têm poucas pias e temos uma
demanda grande de trabalho, de forma que lavamos pouco as mãos comparadas ao número de
vezes em que a lavagem das mãos está indicada. Para substituir a lavagem das mãos,
indicamos a aplicação de um anticéptico de ampla e rápida ação microbiana que é o álcool
gel. O álcool gel é composto de álcool 70% mais 2% de glicerina para evitar o ressecamento
das mãos. Ele irá destruir a flora aderida nas mãos no momento da aplicação, porém as mãos
não devem apresentar sujidade visível. Neste caso indica-se a lavagem das mãos com água e
sabão. Vejamos como usar o álcool gel:
- aplicar o álcool glicerinado (3 a 5 ml) nas mãos e friccionar em todas as faces da mão até
secar naturalmente;
O álcool gel também pode ser usado como antisséptico após a lavagem das mãos. Neste caso,
a lavagem das mãos e posterior antissepsia está indicada antes de procedimentos invasivos
como punções, sondagens, cateterizações e entubações.
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indicados para a antissepsia das mãos dos profissionais e para peleou mucosa do paciente em
áreas onde serão realizados procedimentos invasivos ou cirúrgicos.
Instalações físicas:
- pia;
- iniciar com a escovação, somente nas unhas e espaços interdigitais, durante 01 minuto.
Esfregar com uso de escova, a palma, dorso e antebraço do membro durante 04 minutos.
Estabeleça uma seqüência sistematizada para atingir toda a superfície da mão e antebraço num
tempo total de 05 minutos. Proceder à antissepsia no outro membro;
- aplicar anticéptico alcoólico, obrigatoriamente se foi usado apenas sabão neutro para a
esfregação.
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A 295559
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Ambiente e Equipamentos
Toda a unidade de saúde deve ter rotinas de limpeza e desinfecção de superfícies do ambiente
e de equipamentos. Colabore na supervisão para conferir se estas medidas estão sendo
seguidas. Proteja as superfícies do contato direto, como botões, alças de equipamentos,
teclados, mouses e monitores com barreiras do tipo filme plástico (PVC), papel alumínio ou
outros materiais próprios a este fim. Este procedimento impede a aderência da sujidade.
Manipule e transporte às roupas sujas com sangue, fluidos corporais, secreções e excreções
com cuidado. Transporte-as em sacos plásticos. Os serviços de saúde que utilizam rouparia e
campos reutilizáveis devem ter um sistema de lavanderia, própria ou terceirizada que garanta
a desinfecção destas roupas.
Vacinação
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Todos os profissionais de saúde devem estar vacinados contra a hepatite B e o tétano. Estas
vacinas estão disponíveis na rede pública municipal.
1- Precauções de contato
2- Precauções respiratórias para aerossóis
3- Precauções respiratórias para gotículas
Na maioria das doenças é suficiente a aplicação de um tipo de precaução. Porém para outras,
que podem ser transmitidas por vias diversas, há necessidade da combinação de dois tipos de
precaução. A aplicação de qualquer uma dessas precauções não exclui o uso das precauções
padrão.
1. Precauções de contato
• Luvas: É obrigatório o uso de luvas para qualquer contato com o paciente. Trocas às luvas
entre dois procedimentos diferentes no mesmo paciente. Descartar as luvas no próprio quarto
e lavar as mãos imediatamente com anticéptico degermante (clorexidina ou triclosan).
• Avental: Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o
paciente, com seu leito ou com material infectante. Se o paciente apresentar diarréia,
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ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser
obrigatório ao entrar no quarto. Cada profissional deve utilizar um avental individual, que
será dispensado ao final do plantão, ou antes, se houver sujeira visível.
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tuberculose pulmonar ou laríngea, sarampo, varicela e herpes zoster disseminado ou em
imunossuprimido.
• Máscara: É obrigatório o uso de máscara específica (PFF2 ou tipo N95) com capacidade de
filtrar partículas <0,3 mm de diâmetro, por todo o profissional que prestar assistência ou
realizar procedimento a pacientes com suspeita ou confirmação das doenças citadas acima.
Deverá ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente depois de saída do mesmo,
podendo ser reaproveitada pelo mesmo profissional enquanto não estiver danificada.
• Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá sair do
quarto utilizando máscara comum.
• Artigos e equipamentos: Deverão ser exclusivos para o paciente ou comum para pacientes
acometidos com o mesmo microrganismo
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A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente. Gotículas de
tamanho considerado grande (>5m) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e
procedimentos como aspiração. Atingem até um metro de distância, e rapidamente se
depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias
maiores, nem por períodos prolongados. Exemplos de doenças transmitidas por gotículas:
Doença Meningocócica e Rubéola. Destinam-se para situações em que existam pacientes sob
suspeita ou confirmação da transmissão de microrganismos por via aérea (exceto para M.
tuberculosis laríngea e pulmonar, sarampo, varicela e herpes-zóster disseminada ou em
imunossuprimido).
• Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário o paciente deverá sair do
quarto utilizando máscara comum.
Higienização do ambiente
A limpeza hospitalar é uma dasmedidas eficazes de prevenção e controle para romper a cadeia
epidemiológica das infecções. A disseminação de vírus, de mico bactérias e de diversos
fungos se dá através do ar, da água e das superfícies inanimadas. A limpeza e a desinfecção
com um desinfetante são eficazes em reduzir a infecção cruzada, veiculada pelo ambiente. A
água por si só, não faz a limpeza de forma eficiente, ela não é bem absorvida pela superfície
onde é aplicada (formação de gotas). Para melhorar a eficiência da água na remoção da sujeira
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adicionam-se a ela substâncias, como o sabão ou detergente, de tal modo que ela se espalhe,
promovendo o contato mais íntimo com a superfície a ser limpa. As paredes, janelas, portas e
tetos têm pouca relação com a transmissão de infecção hospitalar. A limpeza de rotina é
necessária, mas não exige uma freqüência tão grande como o piso, o mobiliário e os
equipamentos. Deve ser estabelecida uma rotina de limpeza periódica, de acordo com a área
hospitalar em que se encontram e sempre que houver sujidade visível.
• Centro Cirúrgico;
• Unidade de Tratamento Intensivo (UTI);
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• Quartos de isolamento;
• Salas de pequenas cirurgias;
• Unidade de Transplante;
• Berçário;
• Hemodiálise;
• Laboratórios;
• Banco de Sangue;
2. Áreas Sincréticas: São aquelas onde os pacientes se encontram internados, mas com
risco de transmissão de infecção menor:
• Enfermarias em geral;
• Ambulatórios;
• Pronto Atendimento;
3. Áreas não Críticas: São todas as áreas hospitalares onde não há risco de transmissão
de infecção, não ocupadas por pacientes, ou destinadas a exames clínicos:
• Almoxarifado;
• Diretoria;
• Coordenação de Ensino e Pesquisa;
• Departamento Pessoal;
• Recepções;
• Salas de aula;
• Serviços de apoio: Rx, CCIH, Comissão de Prontuário, etc.;
• Setores Administrativos em geral;
4. Freqüência da Limpeza:
• Em áreas críticas, duas vezes ao dia (ao iniciar os plantões) e quando necessário;
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• Em áreas semicríticas uma vez ao dia e quando necessário;
• Em áreas não-críticas uma vez ao dia e quando necessário;
Independente da área a ser higienizada, é fundamental que haja remoção mecânica da sujidade
ou da matéria orgânica. É importante diferenciar os termos limpeza e desinfecção, para evitar
confusões que possam comprometer o processo de desinfecção.
Tipos de Limpeza:
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Preparo dos materiais para uso no atendimento ao paciente
O preparo dos materiais para uso no atendimento aos pacientes prevê a elaboração de uma
rotina pelo responsável do controle de infecções na unidade de saúde. Para tal, faz-se
necessário que se estabeleça a identificação dos tipos de materiais para utilização nas diversas
ações de saúde básicas ou especializadas que o serviço preste a seus usuários.
• equipamentos eletroeletrônicos
• mobiliário médico-odontológico
• artigos médico-hospitalares
Além do tipo de material é necessário classificá-lo de acordo com sua utilização direta ou
indireta no paciente, o que resultará em três grupos de artigos que determinará a forma de
processamento a que será submetido: limpeza, desinfecção ou esterilização. Os três grupos de
artigos de acordo com a utilização direta ou indireta no paciente são:
- artigos críticos: são os que penetram em mucosas ou pele, invadindo sistemas vasculares e
tecidos subepiteliais e expondo os materiais ao contato direto com sangue ou outros fluidos
contaminantes. Fica indicada sempre a esterilização com todas as etapas que incluem este
processo. Exemplos: instrumental cirúrgico, seringas e agulhas, espéculos ginecológicos, etc.
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- artigos semicríticos: são os que têm contato com pele ou mucosa íntegra, mas que para
garantir seu múltiplo uso devem passar pelo reprocessamento na forma de desinfecção de alto
nível ou esterilização. Exemplos: ponteiras de otoscópios, ambús, nebulizadores, etc.
- artigos não críticos: são de uso externo ao paciente, entrando em contato apenas com pele
íntegra, de manipulação pelos profissionais de saúde, o que exige que tenham um
processamento específico na forma de limpeza ou desinfecção de baixo nível (se foi exposto a
material biológico). Exemplos: termômetro, botões de equipamentos acionados pelo
profissional, mesas auxiliares para procedimentos, comadres, cubas, etc.
Limpeza
Produtos utilizados
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Detergente líquido, neutro e biodegradável.
Detergente enzimático
Desincrostante em pó ou líquido
Desinfecção
A desinfecção pode ser dividida em três níveis de acordo com o espectro de destruição dos
microrganismos:
Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus como o HIV, o da
hepatite B e hepatite C, fungos. Não destrói microrganismos resistentes como bacilo da
tuberculose e esporos bacterianos. Como exemplo: compostos fenólicos 0,5-3%, compostos
de iodo, quaternário de amônia.
Produtos utilizados
Glutaraldeído 2%
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Álcool 70%
Esterilização
Processos físicos: vapor saturado/ autoclave; calor seco/ estufa; raios gama/ cobalto
(indústria).
Os processos físico-químicos são indicados para materiais termos sensíveis, porém seu uso
fica restrito para hospitais de maior porte e pelo alto custo de instalação/manutenção muitas
vezes estes serviços são terceirizados.
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Acidente com sangue e/ou secreções – atendimento do profissional exposto
Mesmo assim os riscos de acidentes sempre estão presentes, pois há situações em que fatores
gerais como stress, sobrecarga de trabalho, agitação psicomotora do paciente e a transgressão
das normas de prevenção podem ter sua participação na ocorrência de acidentes com
exposição a materiais biológicos. Doenças virais como a AIDS e a Hepatite B podem ser
inibidas na sua transmissão através de ações profiláticas com a vacina e imunoglobulina, no
caso da Hepatite B, e antiretrovirais, com diferentes composições e indicações, no caso da
AIDS.
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1. Recomenda-se como primeira conduta, após a exposição à material biológico, os cuidados
imediatos com a área atingida. Essas medidas incluem a lavagem exaustiva do local exposto
com água e sabão nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas. Apesar de não haver
nenhum estudo que demonstre o benefício adicional ao uso do sabão neutro nesses casos, a
utilização de soluções anti-sépticas degermantes é uma opção. Não há nenhum estudo que
justifique a realização de expressão do local exposto como forma de facilitar o sangramento
espontâneo. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou com
solução salina fisiológica. Procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções
locais) e a utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído são
contraindicados.
4. Solicita a Ficha de Notificação de Acidente do Trabalho NAT (as duas vias) para a chefia.
1. Providencia consentimento por escrito do paciente fonte para coleta de amostra de sangue.
Caso o paciente não tenha condições clínicas para o consentimento, fazer a coleta
identificando com o número do prontuário.
Rotina pós-exposição.
1. Nome: .................................................................................................
2. Sexo: masc............ Fem...
3. Idade:.............
4. Endereço: ............................................................................................
5. Telefone para contato: ...............................
6. Ocupação:
Médico (a)
Enfermeiro (a) (nível superior)
Enfermagem (níveis médios – auxiliares e técnicos)
Odontólogo (a)
Equipe de Limpeza Área de Laboratório
Fisioterapeuta Estagiário ou estudantes Outros: Especificar: ...............................................
7. Nome da unidade de ocorrência do acidente:
.......................................................................................................
8. Nome da unidade que forneceu medicação antiretroviral inicial:
..........................................................................
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9. Data de ocorrência do acidente: ......./......./.......
10. Hora de ocorrência do acidente: .........: ........
11. Data da notificação do acidente: ......./......./.......
12. Hora da notificação do acidente: .........: ........
13. Tipo de exposição: percutânea mucosa pele
(lesões puntiformes, escoriativas, (exposição de olhos, boca, (somente contato com a pele,
(Corto - contusas etc. (nariz ou genitália) sem haver perfuração)
14. Tipo(s) de material (is) biológico(s) envolvido(s) na exposição:.
Sangue
Líquor
Líq. pleural
Líq. peritoneal
Líq. pericárdico
Líq. articular
Líq. amniótico
Desconhecido (material encontrado em lixo, p.ex.) Outro: Especificar: .............................................................
15 Topografia da lesão:
Dedo da mão
Outra área de membro superior (exceto dedos)
Membros inferiores
Olhos Outra topografia: Especificar: ...............................................................................
16 Situação:
Recapeamento de agulhas durante punção venosa periférica durante coleta de sangue
administração IM/SC/ID durante cirurgias manuseio de lixo
durante o descarte do material pérfuro-cortante outro: Especificar:.................................................
17. Momento: durante o procedimento depois do procedimento e antes do descarte durante ou após
descarte
18. Situação sorológica da fonte:
Paciente-fonte desconhecido (material em lixo, áreas de expurgo, etc..)
Paciente-fonte identificado
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Nome do paciente-fonte: .................................................................................................
Sorologias não-conhecidas para hepatites B e C e HIV
Paciente-fonte conhecido e sabidamente anti-HIV positivo
Paciente-fonte conhecido e sabidamente HBSAg positivo (hepatite B) .
Paciente-fonte conhecido e sabidamente anti-HCV positivo (hepatite C)
Paciente-fonte conhecido e sorologias recentes negativas para hepatite B e C e HIV
19 Foi feito teste rápido p/ HIV?
Não
Sim e resultado positivo
Sim e resultado negativo
Sim e indeterminado
Observações:.................................................................................................................................
........................
Responsável pelos dados:
..................................................................................................................em __/__/__
Telefone da unidade: ...................................................... Ramal (is): ....................
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FAX: .....................................
O risco de infecção pelo VIH foi avaliado em situações de exposição ao sangue. Quanto aos
outros fluidos biológicos, o risco existe, ainda que não tenha sido bem definido. O risco
estimado de infecção pelo VIH é de 0,3% para exposição percutânea e 0,09% para exposição
muco cutânea. O uso do AZT como profilaxia, imediatamente após o acidente, reduz em até
81% o risco de soro conversão pós-exposição. O uso combinado dos demais antirretrovirais
(ARV) visa ampliar a proteção para o profissional acidentado.
Acidente moderado: contato com secreções ou urina em mucosas; sem sangue visível;
Acidente grave: contato de líquido orgânico contendo sangue visível com mucosas ou
exposição percutânea com material pérfuro-cortante.
Profilaxia
* Na falta do nelfinavir, pode-se prescrever o Crixivan® (indinavir) 400mg 2 cps. Vo. 8/8h.
Os ARV só deverão ser indicados se o acidente tiver ocorrido em espaço de tempo inferior a
três horas; profissionais acidentados que apresentarem intolerância gástrica aos esquemas
citados anteriormente poderão fazer uso de Biovir® (zidovudina + lamivudina) 01cp. VO
12/12h; profissionais gestantes acidentadas devem utilizar apenas o AZT; profissionais
acidentadas em aleitamento materno devem ser orientadas a suspender o aleitamento durante
o uso dos ARV; a medicação deverá ser prescrita, em caráter de emergência, para os
primeiros sete dias, ficando os demais dias sob-responsabilidade da Coordenação de
DST/AIDS; o profissional deve ser devidamente orientado quanto aos efeitos colaterais dos
ARV. (Encaminhar ao Ambulatório de Acidentes Ocupacionais).
Resíduos Comuns
São resíduos nos estados sólidos ou semissólidos, semelhantes aos resíduos domiciliares que
resultam de atividades diversas de alimentação, fisiológicas, de limpeza, não oferecendo
nenhum risco à sua manipulação ou à Saúde Pública. Compondo os resíduos comuns, temos
os resíduos recicláveis que serão descartados e recolhidos separadamente.
Relação dos Resíduos: Cascas de frutas, restos de lanches, erva-mate, papel higiênico,
absorventes higiênicos, papel toalha, papel carbono, esponjas, esponja de aço, folhas e flores,
restos de madeira, isopor, etc.
Como acondicionar dentro da sala: Lixeira com tampa e pedal identificada como Lixo
Comum, com saco preto e uma relação dos resíduosa serem descartados ali. Os sacos destas
lixeiras menores deverão ter seu recolhimento ao final decada turno ou com 2/3 de sua
capacidade preenchida, e serem colocados dentro de um saco preto maior.
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Onde armazenar até a coleta final: Colocar os sacos grandes contendo os resíduos
recolhidos de cada sala dentro de um container.Centralizar os diferentes contêineres com
tampa e identificação, (lixo comum, lixo reciclável, lixo infectante),em uma área protegida de
chuva, de acesso restrito somente a profissionais da limpeza.
Resíduos Recicláveis
É resíduos sólidos que, após o uso, podem ter sua matéria prima reaproveitada, gerando
economia de recursos naturais e financeiros, além gerar novos empregos através das usinas de
reciclagem. São resíduos de plástico, vidro, papel, papelão e metal sem sujidade biológica
visível.
Relação dos Resíduos: Frascos de soro papeis de embrulho, caixas ou tubos plásticos de
medicamentos, rolos vazios deesparadrapo, caixas de papelão, vidros, frascos-ampola vazios,
copos descartáveis, tubos de alvejantes edetergentes, sacos plásticos, embalagens de água,
refrigerantes, embalagens de alumínio, latas em geraletc. Os vidros grandes, frágeis ou
quebrados devem ser protegidos em caixa de papelão antes do descarteno saco plástico.
Como acondicionar dentro da sala: Lixeira com tampa e pedal identificada como Lixo
Reciclável, com saco verde e uma relação dosresíduos a serem descartados ali. Estes sacos de
lixo deverão ter seu recolhimento ao final de cada turnoou com 2/3 de sua capacidade
preenchida, e serem colocados dentro de um saco verde maior.
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"Tradição
Onde armazenar até a coleta final: Colocar os sacos grandes com os resíduos recolhidos
dos diversos locais dentro de um container.Centralizar os diferentes contêineres com tampa e
identificação, em uma área protegida de chuva, de acessorestrito
acessorestrito somente a profissionais da
limpeza.
Resíduos Infectantes
São resíduos que resultam das atividades de assistência, laboratório ou atos cirúrgicos, que
promovam liberação de material biológico, oferecendo risco à Saúde Pública ou à
manipulação. Dentro
ro deste grupo incluem-se
incluem os pérfuro-cortantes
cortantes que devem ter o descarte
em recipiente apropriado antes de serem agregado ao restante dos resíduos infectantes.
Relação dos Resíduos: Gaze, esparadrapo, sondas, drenos, cateteres, luvas usadas, máscaras
usadas,, gorros usados, bolsas coletoras de drenagens, papel de embrulho contaminado,
campos protetores de superfícies, etc.
Como acondicionar dentro da sala: Lixeira com tampa e pedal identificada como Lixo
Infectante, com saco branco e uma relação dosresíduos a serem descartados ali. Estas lixeiras
deverão ter seu recolhimento ao final de cada turno oucom 2/3 de sua capacidade preenchida,
e serem colocados dentro de um saco branco leitoso com espessuramínima de 10 micrometros
contendo o símbolo internacional de risco biológico estampado no saco de100 litros.
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Resíduos Farmacêuticos e Químicos
Cabe à CIPA apontar os atos inseguros dos trabalhadores e as condições de insegurança, uma
vez que o órgão de segurança aponta soluções.
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Alguns requisitos de um plano de segurança:
4 - O plano de segurança envolve pessoal e trabalho, além dos fatores sócios psicológicos.
Regulamentação do SESMT
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Objetivo do SESMT - Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
Atribuições do SESMT:
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CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
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Normas gerais de conduta
Referencias Bibliográficas
1. Recomendações práticas da SOBECC, 3 edição: Sociedade Brasileira de enfermeiros
de CC/CME e RA, 2009.
2. Riscos Biológicos - Guia Técnico Os riscos biológicos no âmbito da Norma
Regulamentadora Nº. 32 Brasília 2008
3. Manual de Condutas em exposição ocupacional a material biológico, 1999 -
Ministério da Saúde, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003
4. Portaria GM nº 485, de 11 de novembro de 2005 e Portaria GM nº 939, de 18 de
novembro de 2008.
5. Resolução COFEN n°311 de oito de fevereiro de 2007
6. www.ucsf.edu/hivcntr
7. www.saude.gov.br
Agradecimentos
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