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Nomes: Renan Gonçalves

Curso: Biomedicina / 6º Período


Matéria: Farmacologia

Atividade Prática 5 - 18/10/23


1) Pesquise qual o tipo de interação medicamentosa está ocorrendo?
Resposta: A interação medicamentosa que está ocorrendo é uma interação entre a
venlafaxina (um antidepressivo) e o captopril (um medicamento anti-hipertensivo).
Essa interação é classificada como uma interação farmacodinâmica.

2) Quais os riscos para um paciente hipertenso se essa interação não for


corretamente conduzida?
Resposta: Se essa interação não for gerenciada adequadamente, há riscos
significativos para um paciente hipertenso. A venlafaxina pode aumentar a pressão
arterial, e a combinação com o captopril pode resultar em picos hipertensivos
perigosos, como observado no caso. A hipertensão não controlada é um fator de
risco para problemas cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e derrames.

3) Pensando nos mecanismos de ação dos fármacos em questão, por que motivos
os dois fármacos estão interagindo negativamente
Resposta: A venlafaxina é um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina,
e seu mecanismo de ação pode aumentar a pressão arterial. A interação negativa
ocorre porque o captopril, um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA),
reduz a capacidade de controlar a pressão arterial. A combinação dos dois
medicamentos leva a uma resposta hipertensiva descontrolada.

4) Em quais classes medicamentosas a venlafaxina e o captopril estão inseridos


Resposta: A Venlafaxina pertence à classe de antidepressivos conhecida como
inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs). Já o Captopril
pertence à classe dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA),
usada no tratamento da hipertensão e insuficiência cardíaca.

5) Explique por que a substituição da venlafaxina por fluoxetina corrigiu o problema


e estabilizou a paciente
Resposta: A substituição da venlafaxina pela fluoxetina resolveu o problema, pois a
fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) e não possui o
mesmo perfil de efeitos colaterais sobre a pressão arterial que a venlafaxina. Assim,
a paciente pôde continuar a receber tratamento antidepressivo eficaz sem os picos
de pressão arterial induzidos pela venlafaxina.

6) Na sua opinião qual a importância do algoritmo de Naranjo para a conduta


médica?
Resposta: O algoritmo de Naranjo é uma ferramenta importante na prática médica,
pois ajuda a avaliar a probabilidade de uma reação adversa a medicamentos e a
identificar interações medicamentosas. Isso é crucial para a segurança do paciente,
pois permite que os médicos avaliem e ajustem os tratamentos para evitar ou
minimizar os riscos associados a medicamentos. No caso apresentado, o algoritmo
de Naranjo desempenhou um papel fundamental na identificação da interação
medicamentosa e na decisão de mudar o tratamento.

7) Suponha que você em sua pratica profissional tenha contato com algum paciente
que apresentou importante interação medicamentosa, certificada pelo algoritmo de
Naranjo, mas não relatada na bula dos medicamentos. Qual seria a melhor conduta
neste caso?
Resposta: A melhor conduta seria interromper ou ajustar o tratamento conforme a
avaliação de risco-benefício para o paciente. Se uma interação medicamentosa
importante for identificada pelo algoritmo de Naranjo, mas não estiver na bula dos
medicamentos, é fundamental priorizar a segurança do paciente. Isso pode envolver
a suspensão de um medicamento, a redução da dose, a substituição por uma
alternativa mais segura ou o monitoramento mais rigoroso dos efeitos colaterais.
Além disso, a interação deve ser relatada às autoridades reguladoras de
medicamentos para que outras pessoas possam ser informadas sobre os riscos
associados ao uso desses medicamentos em combinação. A segurança do paciente
é sempre a principal preocupação na prática médica.

ATIVIDADE (BLOCO II) (Use como base o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da
Dislipidemia)

1) O que são dislipidemias, suas variações, suas correlações com eventos


cardiovasculares e diabetes.
Resposta: As dislipidemias são distúrbios nos níveis de lipídios (gorduras) no
sangue, incluindo colesterol e triglicerídeos. Existem diferentes tipos de
dislipidemias, sendo as principais:

Hipercolesterolemia - Aumento do colesterol LDL (colesterol ruim) no


sangue.
Hipertrigliceridemia - Aumento dos triglicerídeos no sangue.
Baixo HDL-Colesterol - Diminuição do colesterol HDL (colesterol bom) no
sangue.

As dislipidemias estão fortemente correlacionadas com eventos cardiovasculares,


como doenças cardíacas, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais
(AVCs). Níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos são fatores de risco para
doenças cardiovasculares. Além disso, as dislipidemias estão relacionadas ao
diabetes, já que o diabetes tipo 2 e a resistência à insulina coexistem
frequentemente com dislipidemias.
2) Crie um esquema representativo resumindo o tratamento farmacológico e
não farmacológico das dislipidemias, incluindo os critérios de escolha do
medicamento
Resposta:

Estatinas: São a primeira escolha para reduzir o LDL-C. Exemplos incluem


atorvastatina, rosuvastatina. Critérios: LDL alto ou risco cardiovascular
elevado.

Fibratos: Usados principalmente para reduzir triglicerídeos elevados.


Exemplos incluem fenofibrato. Critérios: Triglicerídeos elevados.

Ezetimiba: Reduz a absorção de colesterol no intestino. Pode ser combinada


com estatinas. Critérios: LDL alto ou resistência às estatinas.

Ácido nicotínico: Ajuda a aumentar o HDL-C. Critérios: Baixo HDL e


triglicerídeos elevados.

3) Liste as principais classes medicamentosas utilizadas, seus mecanismos de ação


e efeitos adversos
Resposta: Estatinas: Inibem a síntese de colesterol no fígado, reduzindo o LDL.
Efeitos adversos incluem mialgia, elevação das enzimas hepáticas.

Fibratos: Reduzem triglicerídeos e aumentam o HDL. Efeitos adversos incluem


distúrbios gastrointestinais e risco de miopatia.

Ezetimiba: Inibe a absorção de colesterol no intestino delgado. Efeitos adversos


incluem diarreia e fadiga.

Ácido Nicotínico: Aumenta o HDL e reduz triglicerídeos. Efeitos adversos incluem


rubor cutâneo e distúrbios hepáticos.
4) Correlacione o fenômeno da rabdomiolise com o tratamento das dislipidemias
Resposta: A rabdomiólise é uma condição grave que envolve a destruição do tecido
muscular e a liberação de produtos musculares na corrente sanguínea. Alguns
medicamentos para tratar dislipidemias, como as estatinas, estão associados a um
risco aumentado de rabdomiólise, embora seja raro. O risco é maior quando as
estatinas são usadas em doses elevadas ou em combinação com outros
medicamentos. A rabdomiólise pode levar a insuficiência renal aguda e outros
problemas de saúde graves.

5) Imagine você no ministério da saúde, como profissional criador de protocolos


clínicos que vão auxiliar outros profissionais. Elabore um fluxograma descrevendo o
atendimento de um paciente com dislipidemia desde o primeiro contato até a
abordagem terapêutica
Resposta:

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