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Agentes

Cardiovasculares
Prof. Rafael Barbosa
Agentes Cardiovasculares no
Tratamento da Hipertensão
• As doenças cardiovasculares são a principal
causa de mortalidade no mundo ocidental.
• Eliminar fatores de risco como hipertensão,
diabetes, hipercolesterolemia e tabagismo é
crucial para melhorar a qualidade de vida.
Mecanismo de Ação, Indicações
Clínicas e Efeitos Adversos dos
Agentes Cardiovasculares na
Hipertensão

• Os rins controlam a pressão arterial ajustando o volume


sanguíneo.
• O sistema renina-angiotensina-aldosterona desempenha um
papel fundamental no controle da pressão arterial.
• Os fármacos de primeira escolha no tratamento da
hipertensão incluem diuréticos, inibidores da ECA,
antagonistas AT1, betabloqueadores e bloqueadores de canal
de cálcio.
• Os diuréticos atuam na redução do volume sanguíneo e da
resistência vascular periférica.
• Os inibidores da ECA reduzem a conversão de angiotensina I
em angiotensina II, diminuindo a resistência vascular
periférica e a pressão arterial.
Mecanismo de Ação, Indicações Clínicas e Efeitos Adversos
dos Agentes Cardiovasculares na Hipertensão

Os bloqueadores do receptor da angiotensina II antagonizam a ação da angiotensina II


bloqueando seus receptores.

Os betabloqueadores diminuem o débito cardíaco e a secreção de renina, sendo úteis em


pacientes com doença coronariana ou arritmias cardíacas.

Os bloqueadores de canal de cálcio promovem a vasodilatação por redução da concentração


de cálcio nas células musculares lisas vasculares.

Os vasodilatadores diretos atuam na musculatura da parede vascular, promovendo o


relaxamento muscular com vasodilatação e diminuição da resistência vascular periférica.
Diuréticos e seus Tipos

Os diuréticos podem ser tiazídicos, de alça ou poupadores de potássio.

Os diuréticos tiazídicos atuam principalmente pela inibição do transporte de


sódio e cloreto no túbulo contornado distal.

Os diuréticos de alça bloqueiam a reabsorção de sódio e cloreto nos rins,


inclusive em pacientes com problemas na função renal.

Os diuréticos poupadores de potássio reduzem a perda de potássio na urina.


Diuréticos
• Tiazídicos • De Alça
Poupadores de Potássio
Inibidores da Enzima Conversora de
Angiotensina (IECAs)

Os IECAs bloqueiam a conversão de


angiotensina I em angiotensina II.

São úteis no tratamento da


hipertensão, insuficiência cardíaca e
nefropatia diabética.

Podem causar tosse seca, alteração


do paladar, hiperpotassemia e
prejudicar a função renal.
Bloqueadores do Receptor de Angiotensina II
(BRAs)

Os BRAs bloqueiam seletivamente


os receptores do subtipo AT1 da
angiotensina II.

Reduzem a vasoconstrição e a
retenção de sódio e água.

Podem causar aumento do potássio


sérico e episódios de tontura.
Betabloqueadores
Os betabloqueadores atuam bloqueando os
receptores beta-adrenérgicos.

Reduzem a frequência cardíaca, a


contratilidade cardíaca e a secreção de renina.

Podem causar broncoespasmo, bradicardia,


distúrbios do sono e intolerância à glicose.
Bloqueadores do Canal de Cálcio

OS BLOQUEADORES DE CANAL DE PODEM CAUSAR CEFALEIA,


CÁLCIO PROMOVEM A TONTURA, RUBOR FACIAL E EDEMA
VASODILATAÇÃO POR REDUÇÃO DA PERIFÉRICO.
CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO NAS
CÉLULAS MUSCULARES LISAS
VASCULARES.
Vasodilatadores Diretos
Os vasodilatadores diretos atuam na
musculatura da parede vascular, promovendo o
relaxamento muscular com vasodilatação e
diminuição da resistência vascular periférica.

Podem causar retenção hídrica e taquicardia


reflexa.
Efeitos Adversos e Interações
Medicamentosas

Efeitos adversos comuns incluem Interações medicamentosas Os betabloqueadores podem Os bloqueadores de canal de
tosse seca, hiperpotassemia, podem ocorrer quando diferentes causar bradicardia, cálcio podem provocar cefaleia,
broncoespasmo, tontura e rubor classes de anti-hipertensivos são broncoespasmo e distúrbios do tontura e edema periférico.
facial. combinadas, levando a sono.
potencialização ou diminuição
dos efeitos terapêuticos.
Efeitos Adversos e Interações Medicamentosas

• Os diuréticos podem causar


hipopotassemia e hipomagnesemia.
• O monitoramento cuidadoso dos
pacientes em terapia anti-
hipertensiva é fundamental para
garantir a segurança e eficácia do
tratamento.
• O tratamento da hipertensão deve ser
individualizado, levando em
consideração as condições clínicas e
as características de cada paciente.

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