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CONDIÇÃO CLÍNICA MULTIFATORIAL CARACTERIZADA POR ELEVAÇÃO SUSTENTADA DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS
ACIMA DE 140 (SISTÓLICA) OU ACIMA DE 90 (DIASTÓLICA).
MAPA: medida ambulatorial da pressão arterial – aparelho que afere a pressão durante 24h, sendo vantajoso por nos
dar uma média da pressão durante o dia e durante a noite, em atividade e em repouso.
MRPA: medida residencial da pressão arterial – aferir a pressão em casa, geralmente feita com aparelhos eletrôincos.
FATORES DE RISCO:
Dislipidemia.
Obesidade abdominal.
Intolerância à glicose. AGRAVAMENTO
DM.
Idade (acima de 60 anos).
Sexo. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
Etnia.
Excesso de peso e obesidade (IMC acima de 25).
Ingestão de sal (mais de 2g por dia).
Ingestão de álcool (30 a 40g por dia).
Sedentarismo.
Fatores socioeconômicos.
Espiritualidade.
CLASSIFICAÇÃO:
Controle do peso.
Padrão alimentar.
Restrição do consumo de sódio.
Moderação no consumo de álcool.
Alanis Belmonte Bergmann – ATM 26
Modulam o débito cardíaco ou a resistência periférica, visando, por último, reduzir a morbimortalidade cardiovascular.
Em crises hipertensivas com lesão à órgão alvo teremos uma emergência, sendo necessário utilizar vasodilatadores
intravenosos;
Em crises hipertensivas sem lesão à órgão alvo, temos uma urgência, podendo ser realizado tratamento via oral.
MONOTERAPIA: utilizada em pacientes hipertensos estágio 1, sendo que os medicamentos mais utilizados são IECA
ou BRA, diuréticos tiazídicos ou bloqueadores do canal de cálcio.
Em pacientes com HAS estágio 2, deve ser realizada terapia de ASSOCIAÇÃO COM DOIS MEDICAMENTOS.
BRAs e IECAs não podem ser utilizados em associação por terem mecanismos parecidos, causando piora dos
efeitos colaterais.
o São nefroprotetores, principalmente os IECAs, e depois os BRAs.
o Inibem atividade da angiotensina II, que é um potente vasoconstritor, favorecendo a vasodilatação
renal, maior chegada de sangue e maior filtrado – melhora o fluxo sanguíneo.
DIURÉTICOS (DIU):
Mecanismos de ação relacionados inicialmente aos efeitos natriuréticos, com diminuição do volume extracelular.
Após quatro a seis semanas, o volume circulante praticamente se normaliza e ocorre redução da resistência vascular
periférica (RVP).
DIURÉTICOS DE ALÇA: utilizados mais em casos de insuficiência renal e situações de edema – insuficiência cardíaca ou
renal; diuréticos mais eficazes.
Furosemida e Bumetanida.
o Furosemida: é um diurético potente, exigindo muito do rim; pode ser utilizada em pacientes com uma
hipercalemia.
Inibem o co-transporte de sódio, potássio e cloreto no ramo ascendente da alça de Henle, resultando em uma
retenção de sódio, cloreto e água no túbulo.
Atuam rapidamente mesmo em pacientes com função renal diminuída ou que não responderam a outros
diuréticos.
Aumentam a excreção urinária de sódio, potássio cálcio e volume de urina.
Podem aumentar o fluxo sanguíneo pelos rins, possivelmente pelo aumento da síntese de prostaglandinas.
São fármacos de escolha para atuar em situações de emergência, para reduzir edema pulmonar agudo e
edema periférico agudo (pelo seu rápido início de ação) ou crônico causado por insuficiência renal ou cardíaca.
Também pode ser usado em pacientes com edema associado com ICC, cirrose hepática e doença renal (até
em síndrome nefrótica).
HAS leve a moderada, geralmente em associação com outros anti-hipertensivos.
Adjuvante no tratamento da crise hipertensiva.
Efeitos adversos: hipopotassemia, hipotensão, hipomagnesemia, hiperuricemia, ototoxicidade.
o Uso crônico combinado com ingesta reduzida de magnésio pode levar à hipomagnesemia nos idosos.
o O ácido etacrínico é o fármaco mais propenso a causar surdez.
Acetazolamida: possui uso muito mais como colírio, principalmente em sitiauções como glaucoma.
o Também funciona como preparador de exposição ao ar rarefeito.
DIURÉTICOS OSMÓTICOS:
Manitol e Ureia: “puxam água do intestino”, sendo utilizados como agentes osmolares em situações bem
específicas de edema cerebral.
o Manitol: também utilizados no preparo do paciente para colonoscopia.
Metildopa: pode ser utilizada em gestantes para tratamento de hipertensão, pela segurança da mãe e do feto
e por ter baixa passagem placentária.
o É um alfa agonista convertido em metilnorepinefrina no SNC – redução da resistência vascular
periférica e diminuição da FC e débito cardíaco.
o Efeitos adversos: principalmente sedação e sonolência, mas também pode causar algumas reações
autoimunes, febre, anemia hemolítica, galactorreia e disfunção hepática.
Clonidina: reduz tônus simpático e aumenta tônus parassimpático, diminuindo a PA e bradicardia.
o Atua centralmente, produzindo inibição de centros vasomotores simpáticos e diminuindo estimulação
simpática para a periferia.
o Pode ser favorável em situações de hipertensão associada a:
Síndrome das pernas inquietas.
Retirada de opioides.
Diarreia associada a neuropatia diabética.
Hiperatividade simpática em pacientes com cirrose alcóolica.
“Flushes” da menopausa.
o Não apresentam efeito metabólico indesejado por não interferirem na resistência periférica à insulina
nem no perfil lipídico.
BETABLOQUEADORES:
Os betabloqueadores têm alto potencial em causar disfunção sexual, mas o Nebivolol estimula enzima óxido
nítrico sintase, que realiza vasodilatação pelo relaxamento da musculatura lisa.
Alanis Belmonte Bergmann – ATM 26
Opção de tratamento para pacientes hipertensos com doença ou insuficiência cardíaca concomitante.
o Pacientes com infarto, arritmias, angina, insuficiência cardíaca congestiva...
o Previnem e retardam remodelamento cardíaco e hipertrofia.
Reduzem PA diminuindo o débito cardíaco e reduzem a liberação de renina dos rins (diminui formação de
angiotensina II e secreção de aldosterona).
Bloqueando o cálcio, não favorecemos o processo de contração e causamos relaxamento da musculatura lisa.
Recomendado para tratamento de HAS em pacientes com diabetes ou angina.
Doses elevadas de BCCs de curta duração devem ser evitadas devido ao maior risco de infarto do miocárdio
por vasodilatação excessiva e acentuada estimulação cardíaca reflexa.
o Podemos evitar realizando liberações modificadas.
A maioria dos BBC apresentam meia vida curta (3 a 8 horas) após dose oral.
Preparações de liberação sustentada estão disponíveis e permitem dosificação única por dia.
Anlodipino possui meia vida muito longa (30 a 50 horas) e não precisam de formulação de liberação estendida.
DIIDROPIRIDÍNICOS: maior afinidade de ligação aos canais de cálcio da musculatura lisa dos vasos, e menor
aos canais do músculo cardíaco.
o Anlodipino, Felodipino,
o Possuem vantagem de interagir pouco com outros fármacos cardiovasculares.
Alanis Belmonte Bergmann – ATM 26
NÃO DIIDROPIRIDÍNICOS: maior afinidade de ligação sobre músculo cardíaco e menor sobre a musculatura
lisa dos vasos.
o Fenilalquilaminas (Verapamil) ou Benzotiazepinas (Diltiazem).
o Utilizamos quando queremos respostas mais sustentadas.
o São menos seletivos e apresentam efeitos colaterais nas células cardíacas e no músculo liso, podendo
diminuir a FC e o débito.
Efeitos colaterais: principalmente edema de membros inferiores.
o Rubor, cefaleia, vertigem, hipotensão.
VASODILATADORES DIRETOS: