Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Noções em
farmacocinética e
farmacodinâmica
Formas farmacêuticas e vias de administração
( ) Intramuscular
( ) Sublingual 1) Via parenteral
( ) Subcutânea
( ) Oral 2) Via enteral
( ) Retal
( ) Intravenosa
Questão 2
• Qual via corresponde aos perfis de concentração x
tempo?
Subcutanea
1 2 IV
IM solução
Concentração plasmática
3 IM de depósito
4 Oral
Inalatoria
6
5
Tempo
Vias de
Administração
Ângulos de inserção
conforme a via de
administração
Questão 3
Assinale V ou F
• a) ( ) A administração de medicamentos por via subcutânea possui tempo de absorção mais rápido
que a via intradérmica, porém mais lento que a via endovenosa.
• b) ( ) A administração de insulina subcutânea deve ser realizada preferencialmente na parte interna
da coxa e próximo ao umbigo, devendo sempre massagear o local após a aplicação.
• c) ( ) As ampolas, quando não forem usadas totalmente, podem ser fechadas e acondicionadas em
geladeira para uso posterior.
• d) ( ) Para a aplicação de medicamentos por via intramuscular, principalmente as de depósito,
deve-se escolher o músculo deltoide como primeira escolha por ser de mais fácil acesso e provocar
menos dor.
• e) ( ) A aplicação de medicamentos por via intradérmica possui tempo de absorção mais rápido que
a via subcutânea.
• f) ( ) A via intradérmica é a mais recomendada para realização de testes de alérgenos.
Questão 4
• Qual forma farmacêutica corresponde aos perfis de concentração x tempo
Solução intravenosa
Solução oral
Cápsulas
Comprimidos
Formas farmacêuticas
Questão 5
• Qual dessas formas farmacêuticas eu devo agitar antes de usar?
Questão 6
• Dona Maria irá fazer uso de desvenlafaxina (IRSN) e
iniciará o processo de adaptação de dose. Deve iniciar
com 50 mg (comprimido revestido de liberação
prolongada) por 3 semanas e depois subir a dose para
100 mg (comprimido revestido de liberação prolongada).
Acontece que quando dona Maria foi na farmácia
comprar seu medicamento, estava disponível para venda
apenas o comprimido de 100 mg. O paciente faz a
compra de 100mg e depois liga para seu médico para
perguntar se pode cortar o comprimido nessas 3
primeiras semanas de tratamento.
2 3
Qual desses
comprimidos eu posso
partir?
• Uma resolução de 2003 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) determina que comprimidos revestidos,
medicamentos com liberação controlada, cápsulas, drágeas e
pílulas não podem ser partidos. A advertência deve constar na
bula dos remédios.
Vias enterais:
- fármaco entra em contato com qualquer segmento do trato digestório.
Vias parenterais:
- acessadas por injeção (diretas) e as que dela prescindem (indiretas).
Via enteral ou administração pela boca
VIA ORAL
Comprimidos Emulsões
Cápsulas Elixires
Drágeas Xaropes
Suspensões soluções
Via enteral
Intravascular (intravenosa ou
intra-arterial);
Intramuscular;
Subcutânea.
Intravenosa
Formas farmacêuticas:
Soluções aquosas puras;
Não conter pirogênio;
Não produzir embolia ou trombose;
Não ser hemolítica;
Não ser suspensão ou soluções oleosas.
Vantagens:
▪ Rápida absorção;
▪ Fácil aplicação;
▪ Mais segura que a via intravenosa;
▪ Via de depósito ou de efeito prolongado;
▪ Pode ser usada em pacientes não colaboradores;
Via parenteral
Subcutânea - SC
Esta via não deve ser usada com fármacos que causam irritação
tissular, porque pode ocorrer dor intensa e necrose.
Subcutânea - SC
Formas farmacêuticas:
Suspensões;
Implante de pellets (formas
sólidas de lenta
desintegração).
Vantagens:
Absorção lenta e contínua;
Segurança na dose.
Subcutânea - SC
Desvantagens:
Fármacos irritantes: dor intensa, necrose e descamação;
Dor local, abscessos, fibrose;
Pequenos volumes: de 0,5 à 2,0 mL.
Ex.: Inulina
Via parenteral
Intradérmica
Vantagens:
Fácil aplicação;
Efeito local;
Concentração necessária menor.
Desvantagens:
Córnea é muito sensível;
Risco de infecção.
Transdérmica
+
Adjuvantes farmacêuticos:
sem atividade farmacêutica mas com função importante na formulação
(solubilizar, suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar, preservar,
colorir e melhorar o sabor)
Excipiente
De acordo com a Anvisa:
“os excipientes são empregados para dotar as formas farmacêuticas
de características que assegurem a estabilidade, biodisponibilidade,
aceitabilidade e facilidade de administração de um ou mais princípios
ativos”.
OBJETIVO:
• Facilitar a administração dos fármacos: dose.
• Melhorar a aceitabilidade do paciente e permitir que o composto
ativo chegue ao local desejado.
• Obter o efeito terapêutico desejado.
FORMAS FARMACÊUTICAS
Elixir: Solução que, além do soluto, contém 20% de álcool e 20% de açúcar.
Ex: Elixir de Inhame (depurativo do sangue).
Emulsão: Preparação feita com dois líquidos imiscíveis, óleo e água. Uso
oral ou parenteral.
Xampu: Sabão líquido ou detergente usado para limpar o couro cabeludo e que
freqüentemente serve como veículo para agentes dermatológicos.
SR: Liberação sustentada, permite uma rápida liberação inicial de uma dose ou
fração do princípio ativo, seguido de uma liberação gradativa da dose restante,
por um período de tempo prolongado. Ação rápida e duradoura.
Ex: Voltaren® SR
LP: Liberação programada, fornecem uma ação do ativo por um tempo mais
longo no organismo.
Ex: Biofenac® LP, que são cápsulas com microgrânulos de ação programada com
tempo de início de ação do anti-inflamatório de 30 minutos, e seu efeito permanece no
organismo por 24 horas, sendo o medicamento tomado apenas uma vez ao dia.
SRO: Liberação oral sustentada. Não há uma liberação rápida inicial, e sim
uma liberação constante e uniforme, permitindo a ação duradoura do
medicamento.
Ex: Hydergine® SRO, Parlodel® SRO (cápsulas, 90% biodisponibilidade)
Significado das siglas dos
medicamentos
CR: Liberação controlada. Esse tipo de liberação é normalmente utilizado
quando o ativo é uma substância potencialmente tóxica ou perigosa. Os
fármacos serão liberados de maneira mais lenta, não atingindo os graus de
toxicidade.
Ex: Tegretol® CR, Adalat® CR