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FARMACOCINÉTICA
&
FARMACODINÂMICA
Hidrossolubilidade vs Lipossolubidade
A biodisponibilidade
Efeito Local x Efeito sistêmico
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA RETAL
* absorção no reto e cólon * ação local e sistêmica *
Vantagens: sofre metabolismo de 1ª passagem (cerca
de 50 % a menos que na administração oral) ;para
fármacos instáveis ao pH gástrico ou irritantes para
TGI; situações de vômitos, inconsciência ou
incapacidade de engolir
Desvantagens: inconveniente ; absorção irregular
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL Para administração de medicamentos pelas vias parenterais – intravenosa, muscular
e subcutânea – há uso de dispositivos que auxiliam a administração dos medicamentos, como seringas e
agulhas, que serão específicas para cada via.
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA
Vantagens:
• Níveis plasmáticos previsíveis
• Administração em pacientes que não cooperam,
inconscientes ou que não toleram a via oral;
• Rápido início da ação (endovenosa > intramuscular >
subcutânea);
• Possibilita atendimento emergencial.
Desvantagens:
• Método invasivo (desconforto ao paciente);
• Após a administração, não há como retroceder;
• Mais caras (esterilidade das formulações)
• Necessidade de assepsia e pessoal treinado para as
administrações
• Injetável deve ser estéril, livre de pirogênios, isotônico e
de pH compatível com o tecido de aplicação (limitações
que elevam o custo de produção)
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- INTRAVENOSA
Local da aplicação:
➢ Veias (antebraço, mão)
Formas farmacêuticas:
➢ Soluções (aquosas)
➢ Emulsões
Tipos:
➢ Bólus: injeção rápida (1 – 2 min)
➢ Perfusão ou infusão contínua: injeção na bolsa de
soro (30 min – várias horas)
Particularidades:
➢ Permite administração de grandes volumes -
resposta é imediata
➢ Não há etapa de absorção – situações de
emergência
➢ Efeitos indesejáveis no local da aplicação (flebite,
infecção, embolização)
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- INTRAMUSCULAR
Local da aplicação:
➢ Músculo (deltóide e glúteo – risco mínimo de atingir um nervo
ou vaso sangüíneo);
Formas farmacêuticas:
➢ Soluções (aquosas ou oleosas)
➢ Suspensões
Tipos:
➢ Veículo aquoso – ação moderadamente rápida (depende da
perfusão do tecido)
➢ Veículo oleoso ou suspensão [depot (ampola)] – liberação lenta
Particularidades:
➢ Administração de volumes intermediários (de 2 a 5 ml)
➢ Pacientes crônicos devem alternar local da aplicação para
diminuir a irritação tecidual
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- INTRAMUSCULAR
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Farmacocinética- Vias de administração
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- SUBCUTÂNEA
Local da aplicação:
➢ Sob a pele, na hipoderme (abdome, coxa, braço e nádegas)
Formas farmacêuticas:
➢ Soluções (aquosas ou oleosas)
➢ Suspensões
Tipos:
➢ Veículo aquoso – ação moderadamente rápida (depende da perfusão do
tecido);
➢ Veículo oleoso ou suspensão (depot) – liberação lenta;
Particularidades:
➢ Pacientes crônicos devem alternar local da aplicação para diminuir a irritação
tecidual;
➢ Administração de pequenos volumes (até 2 ml);
➢ Absorção em geral mais lenta que na IM – menor irrigação do tecido;
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- SUBCUTÂNEA
Lipodistrofia insulínica
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL INDIRETA- PULMONAR
Local da aplicação:
➢ Nariz ou boca (inalação profunda para alcançar as vias aéreas inferiores);
Formas farmacêuticas:
➢ Aerossóis (solução ou pó);
Efeito:
➢ Local (partículas acima de 1 μm)
➢ Sistêmico (partículas entre 0,5 a 1,0 μm) alcance dos alvéolos e corrente sanguínea
Vantagens:
➢ Rápida absorção e efeito (partículas entre 0,5 a 1,0 μm) (comparável em velocidade com a IV)
➢ Administração (localmente - ex.: Asma) de doses menores se comparada às VO e IV;
➢ Indicada quando a administração oral é ineficiente (ex:cromoglicato sódico) ou quando o fármaco é
rapidamente metabolizado (isoprenalina)
➢ Método não-invasivo
Desvantagens:
➢ Desconforto na inalação
➢ Possibilidade de sofrer metabolismo pré-sistêmico pulmonar
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL INDIRETA- TRANDÊRMICA
Local da aplicação:
➢ Superfície da pele
Efeito:
➢ Sistêmico (penetração na derme -alcance da
corrente sanguínea)
Formas farmacêuticas:
➢ Géis
➢ Adesivos
➢ Implantes (microcirurgia)
Vantagens:
➢ Método não-invasivo
Desvantagens:
➢ Elevado custo de produção
➢ Diferenças na permeação de acordo com a região
do corpo (região retroauricular é 10 vezes mais
permeável que a da coxa ou tronco)
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Farmacocinética- Vias de administração
Vias de efeito local
Via nasal
Via ocular
Via Cutânea
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RELEMBRANDO...
Passagem do fármaco
através das membranas
biológicas para a
corrente sanguínea
FASES DA
FARMACOCINÉTICA
Absorção
Distribuição
Metabolismo ou Biotransformação
Excreção ou Eliminação
Fases da farmacocinética
ABSORÇÃO
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Fases da farmacocinética
Principais locais de absorção
Tubo digestivo
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Fatores que influenciam a absorção dos
fármacos
● Lipofilia, tamanho e carga das moléculas de fármaco (pH e pKa);
● Área de absorção (intestino delgado x estômago);
● Tempo de esvaziamento gástrico;
● Motilidade gastrintestinal;
● Estados patológicos (diarréia, gastroparesia).
Fatores que influenciam a absorção dos
fármacos
Interação Fármaco x alimento
Absorção dos fármacos
Mecanismos de absorção de fármacos
Difusão simples
Processos
passivos Difusão através de poros
Paracelular
Difusão facilitada
Processos Transporte ativo
ativos
Endocitose
ATP
Fatores que influenciam a absorção dos
fármacos
pH do trato gastrointestinal
Distribuição
Metabolismo ou Biotransformação
Excreção ou Eliminação
Fases da farmacocinética
Distribuição
A distribuição dos fármacos depende de
alguns fatores:
• Dose;
• Grau de ionização do fármaco;
• Tamanho da molécula;
• Lipossolubilidade;
• Ligação a proteínas plasmáticas;
• Ligação a macromoléculas teciduais;
• Fluxo sanguíneo tecidual.
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Propriedades físico-químicas do Tamanho da molécula
➢ Moléculas menores se
fármacos
distribuem mais facilmente;
➢ Moléculas com peso molecular
elevado têm mais dificuldade
Lipossolubilidade: de atravessar as membranas
➢Moléculas lipossolúveis atravessam mais das células
facilmente as membranas das células;
➢Quanto maior a lipossolubilidade de um
fármaco, maior é a distribuição pelo corpo;
Grau de ionização:
➢ Ácidos ou bases fracas se
dissociam em solução;
➢ Moléculas na forma não-ionizada,
que são mais apolares, se
distribuem mais facilmente;
Ligação a proteínas plasmáticas
Ligação a proteínas plasmáticas
Ligação a proteínas plasmáticas
Ligação a proteínas plasmáticas
• Barreira hemotoencefálica;
• Barreira placentária;
Aspectos que afetam a penetração dos fármacos:
✓ Lipossolubilidade
✓ Ligação a proteínas plasmáticas
✓ Grau de ionização dos ácidos e bases fracos
Converte um fármaco
em um composto
diferente do
originalmente
administrado
FASES DA
FARMACOCINÉTICA
Absorção
Distribuição
Metabolismo ou Biotransformação
Excreção ou Eliminação
BIOTRANSFORMAÇÃO
Considerando que:
• Fármacos tendem a ser lipófílicos e /ou permanecerem não-
ionizados ou parcialmente ionizados em pH fisiológico;
• Fármacos lipofílicos ou não-ionizados são reabsorvidos nos
túbulos renais;
• Fármacos ligados às proteínas plasmáticas não são
metabolizados ou filtrados no glomérulo;
A biotransformação transforma
compostos lipofílicos em compostos
mais POLARES, facilitando a excreção
renal.
BIOTRANSFORMAÇÃO
Fígado
REAÇÕES DE FASE I
Reações majoritariamente
Tipos de reação: oxidação, dependentes de enzimas do
redução, hidrólise. grupo CYP ou citocromo P-
450.
Oxidação
Redução
Biotransformação Paracetamol
Enzimas do citocromo P-450 podem sofrer...
• Indução: fármacos podem induzir a expressão
destas enzimas;
[Enzimas] [Fármacos]
[Enzimas] [Fármacos]
Distribuição
Metabolismo ou Biotransformação
Excreção ou Eliminação
Eliminação
- Pulmões(ar expirado)
- Glândulas mamárias (leite)
- Saliva, suor e cabelo (menor relevância)
Eliminação
Excreção renal
Os rins eliminam os compostos polares mais eficientemente que os apolares:
Interação fármaco-
PRO
Afinidade PREMIUM
Eficácia
receptor
Competitivo Não-competitivo
Farmacodinâmica
AGONISTAS:
ANTAGONISTAS
Farmacodinâmica
ANTAGONISTAS COMPETITIVOS
JANELA TERAPÊUTICA
Farmacodinâmica
LIGAÇÃO FÁRMACO- RECPTOR
Considerando um dado fármaco:
• Sua ação biológica depende essencialmente de sua estrutura
química.
• Ligam-se aos receptores formando um complexo → alteração
do funcionamento celular.
Inibidor da ECA
Farmacodinâmica
INTERAÇÃO FÁRMACO- RECEPTOR
Farmacodinâmica
INTERAÇÃO FÁRMACO- RECEPTOR
Forças intermoleculares:
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Farmacodinâmica
Os receptores:
Subfamílias:
94
Os receptores: Farmacodinâmica
Subfamílias:
96
Farmacodinâmica
Receptor
ionotrópico da
acetilcolina:
Nicotina
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Farmacodinâmica
Receptor
metabotrópico
da acetilcolina:
Muscarínico
98
Farmacodinâmica
99
Farmacodinâmica
100
Farmacodinâmica
101