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FARMACOLOGIA

FARMACOCINÉTICA
&
FARMACODINÂMICA

Professora: Natália Vitória P. De Medeiros


Divisões da farmacologia
A biofarmácia
Administração do fármaco Fase Biofarmacêutica Fase farmacocinética
Definições importantes
BIOFARMÁCIA
Ciência que estuda o modo como as
FARMACOCINÉTICA
propriedades físico-químicas do
Ciência que estuda a influência das cinéticas
fármaco, a forma farmacêutica, a via de
da absorção, da distribuição, do metabolismo e
administração e as características
da excreção na biodisponibilidade dos
fisiológicas do organismo afetam a
fármacos.
velocidade e o grau de absorção dos
fármacos.

Hidrossolubilidade vs Lipossolubidade
A biodisponibilidade
Efeito Local x Efeito sistêmico

Determinação da biodisponibilidade: Quantidade


relativa da dose administrada de um fármaco que
atinge a circulação sistêmica.

“A biodisponibilidade indica a velocidade e a extensão


de absorção de um princípio ativo em uma forma de
dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na
circulação sistêmica ou sua excreção na urina”
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
FORMAS FARMACÊUTICAS
Farmacocinética- Vias de administração
• Via de administração mais frequente;
• São absorvidos no trato gastrintestinal;
• Quando absorvidos os fármacos produzem efeito
sistêmico;
• Alguns com efeito local (antiácidos, tratamento de
parasitas e infecções do trato gastrintestinal)

Vantagens: simples; conveniente; segura


Via-oral Desvantagens: resposta lenta ; probabilidade de
resposta irregular (absorção depende da constituição
física, quantidade e tipo de alimento no TGI); fármacos
podem ser destruídos pela acidez ou por enzimas do
TGI ; sofre metabolismo de 1ª passagem.
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Farmacocinética- Vias de administração

Utilizada somente para alguns fármacos *


absorção diretamente da cavidade oral * efeito
sistêmico.
• Vantagens: - resposta rápida - proporciona
absorção confiável para doses pequenas -
não sofre metabolismo de 1ª passagem -
Indicado para fármacos instáveis ao pH
gástrico;
• Desvantagens: -pode deixar resíduo de
Via- sublingual gosto desagradável na boca.

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Farmacocinética- Vias de administração

VIA RETAL
* absorção no reto e cólon * ação local e sistêmica *
Vantagens: sofre metabolismo de 1ª passagem (cerca
de 50 % a menos que na administração oral) ;para
fármacos instáveis ao pH gástrico ou irritantes para
TGI; situações de vômitos, inconsciência ou
incapacidade de engolir
Desvantagens: inconveniente ; absorção irregular

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL Para administração de medicamentos pelas vias parenterais – intravenosa, muscular
e subcutânea – há uso de dispositivos que auxiliam a administração dos medicamentos, como seringas e
agulhas, que serão específicas para cada via.

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA

Vantagens:
• Níveis plasmáticos previsíveis
• Administração em pacientes que não cooperam,
inconscientes ou que não toleram a via oral;
• Rápido início da ação (endovenosa > intramuscular >
subcutânea);
• Possibilita atendimento emergencial.
Desvantagens:
• Método invasivo (desconforto ao paciente);
• Após a administração, não há como retroceder;
• Mais caras (esterilidade das formulações)
• Necessidade de assepsia e pessoal treinado para as
administrações
• Injetável deve ser estéril, livre de pirogênios, isotônico e
de pH compatível com o tecido de aplicação (limitações
que elevam o custo de produção)
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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- INTRAVENOSA
Local da aplicação:
➢ Veias (antebraço, mão)
Formas farmacêuticas:
➢ Soluções (aquosas)
➢ Emulsões
Tipos:
➢ Bólus: injeção rápida (1 – 2 min)
➢ Perfusão ou infusão contínua: injeção na bolsa de
soro (30 min – várias horas)
Particularidades:
➢ Permite administração de grandes volumes -
resposta é imediata
➢ Não há etapa de absorção – situações de
emergência
➢ Efeitos indesejáveis no local da aplicação (flebite,
infecção, embolização)

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- INTRAMUSCULAR

Local da aplicação:
➢ Músculo (deltóide e glúteo – risco mínimo de atingir um nervo
ou vaso sangüíneo);
Formas farmacêuticas:
➢ Soluções (aquosas ou oleosas)
➢ Suspensões
Tipos:
➢ Veículo aquoso – ação moderadamente rápida (depende da
perfusão do tecido)
➢ Veículo oleoso ou suspensão [depot (ampola)] – liberação lenta
Particularidades:
➢ Administração de volumes intermediários (de 2 a 5 ml)
➢ Pacientes crônicos devem alternar local da aplicação para
diminuir a irritação tecidual

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- INTRAMUSCULAR

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Farmacocinética- Vias de administração

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- SUBCUTÂNEA
Local da aplicação:
➢ Sob a pele, na hipoderme (abdome, coxa, braço e nádegas)
Formas farmacêuticas:
➢ Soluções (aquosas ou oleosas)
➢ Suspensões
Tipos:
➢ Veículo aquoso – ação moderadamente rápida (depende da perfusão do
tecido);
➢ Veículo oleoso ou suspensão (depot) – liberação lenta;
Particularidades:
➢ Pacientes crônicos devem alternar local da aplicação para diminuir a irritação
tecidual;
➢ Administração de pequenos volumes (até 2 ml);
➢ Absorção em geral mais lenta que na IM – menor irrigação do tecido;

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL DIRETA- SUBCUTÂNEA

Lipodistrofia insulínica

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL INDIRETA- PULMONAR
Local da aplicação:
➢ Nariz ou boca (inalação profunda para alcançar as vias aéreas inferiores);
Formas farmacêuticas:
➢ Aerossóis (solução ou pó);
Efeito:
➢ Local (partículas acima de 1 μm)
➢ Sistêmico (partículas entre 0,5 a 1,0 μm) alcance dos alvéolos e corrente sanguínea
Vantagens:
➢ Rápida absorção e efeito (partículas entre 0,5 a 1,0 μm) (comparável em velocidade com a IV)
➢ Administração (localmente - ex.: Asma) de doses menores se comparada às VO e IV;
➢ Indicada quando a administração oral é ineficiente (ex:cromoglicato sódico) ou quando o fármaco é
rapidamente metabolizado (isoprenalina)
➢ Método não-invasivo
Desvantagens:
➢ Desconforto na inalação
➢ Possibilidade de sofrer metabolismo pré-sistêmico pulmonar

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Farmacocinética- Vias de administração
VIA PARENTERAL INDIRETA- TRANDÊRMICA
Local da aplicação:
➢ Superfície da pele
Efeito:
➢ Sistêmico (penetração na derme -alcance da
corrente sanguínea)
Formas farmacêuticas:
➢ Géis
➢ Adesivos
➢ Implantes (microcirurgia)
Vantagens:
➢ Método não-invasivo
Desvantagens:
➢ Elevado custo de produção
➢ Diferenças na permeação de acordo com a região
do corpo (região retroauricular é 10 vezes mais
permeável que a da coxa ou tronco)

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Farmacocinética- Vias de administração
Vias de efeito local
Via nasal
Via ocular

Via Cutânea

Via vaginal Via auricular

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RELEMBRANDO...
Passagem do fármaco
através das membranas
biológicas para a
corrente sanguínea
FASES DA
FARMACOCINÉTICA
Absorção

Distribuição

Metabolismo ou Biotransformação

Excreção ou Eliminação
Fases da farmacocinética
ABSORÇÃO

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Fases da farmacocinética
Principais locais de absorção

Tubo digestivo

Alvéolos pulmonares Pele

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Fatores que influenciam a absorção dos
fármacos
● Lipofilia, tamanho e carga das moléculas de fármaco (pH e pKa);
● Área de absorção (intestino delgado x estômago);
● Tempo de esvaziamento gástrico;
● Motilidade gastrintestinal;
● Estados patológicos (diarréia, gastroparesia).
Fatores que influenciam a absorção dos
fármacos
Interação Fármaco x alimento
Absorção dos fármacos
Mecanismos de absorção de fármacos
Difusão simples
Processos
passivos Difusão através de poros
Paracelular

Difusão facilitada
Processos Transporte ativo
ativos
Endocitose

*Sem gasto de energia/ A favor do gradiente de concentração;


*Gasto de energia/ Contra o gradiente de concentração;

ATP
Fatores que influenciam a absorção dos
fármacos
pH do trato gastrointestinal

As substâncias básicas são melhor absorvidas em


meio básico, enquanto que as substâncias ácidas
são mais absorvidas em meio ácido.
É a passagem de um
fármaco da corrente
sanguínea para os
tecidos.
FASES DA
FARMACOCINÉTICA
Absorção

Distribuição

Metabolismo ou Biotransformação

Excreção ou Eliminação
Fases da farmacocinética
Distribuição
A distribuição dos fármacos depende de
alguns fatores:
• Dose;
• Grau de ionização do fármaco;
• Tamanho da molécula;
• Lipossolubilidade;
• Ligação a proteínas plasmáticas;
• Ligação a macromoléculas teciduais;
• Fluxo sanguíneo tecidual.

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Propriedades físico-químicas do Tamanho da molécula
➢ Moléculas menores se
fármacos
distribuem mais facilmente;
➢ Moléculas com peso molecular
elevado têm mais dificuldade
Lipossolubilidade: de atravessar as membranas
➢Moléculas lipossolúveis atravessam mais das células
facilmente as membranas das células;
➢Quanto maior a lipossolubilidade de um
fármaco, maior é a distribuição pelo corpo;
Grau de ionização:
➢ Ácidos ou bases fracas se
dissociam em solução;
➢ Moléculas na forma não-ionizada,
que são mais apolares, se
distribuem mais facilmente;
Ligação a proteínas plasmáticas
Ligação a proteínas plasmáticas
Ligação a proteínas plasmáticas
Ligação a proteínas plasmáticas

Alguns conceitos importantes...


➢ Somente o fármaco livre pode produzir efeito farmacológico
➢ O Fármaco ligado a proteínas plasmáticas não
➢ se difunde para os tecidos
➢ Fármaco ligado a proteínas plasmáticas não é metabolizado e
nem sofre filtração glomerular
Ligação tecidual
Ligação tecidual
➢ Alguns fármacos possuem afinidade por componentes celulares
específicos como lipídeos, fosfolipídeos, proteínas ou proteínas
nucleares – ligação reversível;
➢ Uma grande fração do fármaco pode-se ligar a tecidos formando um
reservatório no tecido, o que prolonga a ação do fármaco;
Exemplo:
➢ tecido adiposo é um reservatório para fármacos lipossolúveis (ex.:
barbitúricos e fármacos anestésicos gerais)
Ligação tecidual
Barreiras fisiológicas

• Barreira hemotoencefálica;
• Barreira placentária;
Aspectos que afetam a penetração dos fármacos:
✓ Lipossolubilidade
✓ Ligação a proteínas plasmáticas
✓ Grau de ionização dos ácidos e bases fracos
Converte um fármaco
em um composto
diferente do
originalmente
administrado
FASES DA
FARMACOCINÉTICA
Absorção

Distribuição

Metabolismo ou Biotransformação

Excreção ou Eliminação
BIOTRANSFORMAÇÃO
Considerando que:
• Fármacos tendem a ser lipófílicos e /ou permanecerem não-
ionizados ou parcialmente ionizados em pH fisiológico;
• Fármacos lipofílicos ou não-ionizados são reabsorvidos nos
túbulos renais;
• Fármacos ligados às proteínas plasmáticas não são
metabolizados ou filtrados no glomérulo;

A biotransformação transforma
compostos lipofílicos em compostos
mais POLARES, facilitando a excreção
renal.
BIOTRANSFORMAÇÃO

Pró-fármaco: molécula inativa que sofre


biotransformação para se tornar ativa
BIOTRANSFORMAÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO

Onde ocorre? Hepatócitos

• Majoritariamente no fígado (citosol dos


hepatócitos);
• Cérebro;
• Pulmões;
Fígado
• Intestino (enzimas digestoras e bactérias);
• Plasma.
BIOTRANSFORMAÇÃO

Metabolismo de primeira passagem


• Após a absorção pelo TGI os fármacos sofrem
metabolização hepática antes de entrarem na corrente
sanguínea – Metabolismo de 1ª passagem;
• Este processo reduz a biodisponibilidade do fármaco;
Fígado
BIOTRANSFORMAÇÃO

Metabolismo de primeira passagem

A biotransformação pode ser classificada em 2 categorias:


• Reações de fase I;
• Reações de fase II;

Fígado
REAÇÕES DE FASE I

Reações majoritariamente
Tipos de reação: oxidação, dependentes de enzimas do
redução, hidrólise. grupo CYP ou citocromo P-
450.

Conversão de um fármaco a um Após as reações da Fase I,


metabólito mais POLAR pela alguns fármacos podem se
introdução ou desmascaramento tornar mais tóxicos do que o
de um grupo funcional: -OH; - fármaco original.
NH2; -SH.
REAÇÕES DE FASE I
Hidrólise
Ésteres e amidas
REAÇÕES DE FASE I

Oxidação

Redução
Biotransformação Paracetamol
Enzimas do citocromo P-450 podem sofrer...
• Indução: fármacos podem induzir a expressão
destas enzimas;
[Enzimas] [Fármacos]

Ex.: associação entre anticonvulsivantes (barbitúricos,


carbamazepina e fenitoína) e anticoncepcionais
hormonais – redução do efeito contraceptivo;

• Inibição: fármacos podem inibir Fígado


a atividade destas
enzimas.

[Enzimas] [Fármacos]

Ex.: associação de cetoconazol (antifúngico) e


nifedipina (anti-hipertensivo) – risco de hipotensão;
REAÇÕES DE FASE II

Fármacos ou metabólitos de fase I que Produtos conjugados são


contém grupos funcionais adequados (-
compostos polares, em geral,
OH, -SH, -NH2) sofrem reação de
conjugação com uma substância
inativos e de fácil excreção.
endógena para gerar um produto
conjugado.

Reações ocorrem no fígado


por enzimas transferases.
A eliminação de
medicamentos consiste
na remoção de
medicamentos do
corpo.
FASES DA
FARMACOCINÉTICA
Absorção

Distribuição

Metabolismo ou Biotransformação

Excreção ou Eliminação
Eliminação

Os fármacos podem ser eliminados do corpo inalterados ou convertidos em metabólitos:


● Órgãos excretores:
- Rins (urina) Polares

- Bile (fezes) Apolares

- Pulmões(ar expirado)
- Glândulas mamárias (leite)
- Saliva, suor e cabelo (menor relevância)
Eliminação

Excreção renal
Os rins eliminam os compostos polares mais eficientemente que os apolares:

A excreção renal é dependente de:


• Filtração glomerular;
• Reabsorção tubular passiva;
• Secreção tubular ativa (sistema de transporte para fármacos ácidos e
básicos);
Fármacos que inibem a secreção
tubular
Influência do pH na excreção renal
É o estudo dos efeitos
fisiológicos
e bioquímicos das
drogas e dos seus
mecanismos de ação FARMACODINÂMICA
✓ Local de Ação
✓ Mecanismo de Ação
✓ Efeitos Farmacológicos e Terapêuticos
Conceitos em farmacodinâmica

Interação fármaco-
PRO
Afinidade PREMIUM
Eficácia
receptor

● Ligações covalentes ++++ Descreve a tendência


de uma droga para Efeito produzido
● Ligação iônica+++ por um composto
combinar-se
● Pontes de hidrogênio++ com um tipo particular ao se ligar ao
● Forças de van der Waals+ de receptor receptor
Classificação dos fármacos
As substâncias químicas que possuem afinidade
por um dado receptor podem ser classificadas
como: agonistas ou antagonistas.

Competitivo Não-competitivo
Farmacodinâmica
AGONISTAS:

• Agonistas totais ou plenos: produzem resposta máxima ao


ocupar todos os receptores ou parte deles;

• Agonistas parciais: não desencadeiam resposta máxima


mesmo quando ocupam todos os receptores.
ANTAGONISTAS

• Ligam-se no mesmo sítio de ligação do agonista no receptor, mas


não produzem resposta;

Pode ser classificados em:


• Antagonista competitivo
• Antagonista não competitivo/irreversível
Farmacodinâmica

ANTAGONISTAS
Farmacodinâmica
ANTAGONISTAS COMPETITIVOS

✓ Um antagonista competitivo liga-se reversivelmente ao sítio de um


receptor. Ao contrário do agonista, que também se liga ao sítio
ativo do receptor, o antagonista competitivo não estabiliza a
conformação necessária para a ativação do receptor;
✓ A presença de um antagonista competitivo (A) diminui a potência
de um agonista.
OS ANTAGONISTAS NÃO-COMPETITIVOS

✓ Podem ligar-se ao sítio ativo ou a um sítio alostérico de um


receptor;
✓ O antagonista não-competitivo que se liga ao sítio ativo de um
receptor pode fazê-lo de modo covalente ou com afinidade muito
alta; em ambos os casos, a ligação é efetivamente irreversível.
Farmacodinâmica
Potência

• Medida da quantidade de fármaco necessária para


produzir um efeito de uma dada intensidade;

• EC50 é usada para determinar a potência de um


fármaco.
Farmacodinâmica
ÍNDICE TERAPÊUTICO E JANELA TERAPÊUTICA
Farmacodinâmica

JANELA TERAPÊUTICA
Farmacodinâmica
LIGAÇÃO FÁRMACO- RECPTOR
Considerando um dado fármaco:
• Sua ação biológica depende essencialmente de sua estrutura
química.
• Ligam-se aos receptores formando um complexo → alteração
do funcionamento celular.

Ex.: Alguns anti-hipertensivos causam relaxamento dos vasos


sanguíneos e diminuição da pressão arterial
Farmacodinâmica
LIGAÇÃO FÁRMACO- RECEPTOR
Como o fármaco produz resposta terapêutica na célula?
Transdução de sinal
Farmacodinâmica
INTERAÇÃO FÁRMACO- RECEPTOR
Farmacodinâmica
INTERAÇÃO FÁRMACO- RECEPTOR
Farmacodinâmica
Amplificação de
sinal
Farmacodinâmica
Farmacodinâmica
Alvos terapêuticos
❑ Receptores;
❑ Enzimas;
❑ Carreadores ou transportadores;
❑ Canais iônicos ( parede ou membrana celulares)
❑ Genes;

Inibidor da ECA
Farmacodinâmica
INTERAÇÃO FÁRMACO- RECEPTOR
Farmacodinâmica
INTERAÇÃO FÁRMACO- RECEPTOR
Forças intermoleculares:

✓ Forças de van der walls


❑ Dipolo-induzido= hidrofóbica +
❑ Dipolo- dipolo ++
✓ Ligações de hidrogênio ( N,O, F) +++
✓ Interações Iônicas ++++
✓ Ligações covalentes +++++

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Farmacodinâmica
Os receptores:
Subfamílias:

Receptores que abrem


canais iônicos Receptores
acoplados a Receptores que
apresentam Receptores
proteína G
atividade enzimática citoplasmáticos

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Os receptores: Farmacodinâmica
Subfamílias:

Receptores que abrem


canais iônicos

Receptores Receptores que


acoplados a apresentam Receptores
proteína G atividade enzimática citoplasmáticos
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Os receptores: Farmacodinâmica
Subfamílias:

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Farmacodinâmica

Receptor
ionotrópico da
acetilcolina:
Nicotina

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Farmacodinâmica

Receptor
metabotrópico
da acetilcolina:
Muscarínico

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Farmacodinâmica

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Farmacodinâmica

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Farmacodinâmica

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