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Profa.

Luciana Nowacki
Ciências Biológicas - UFPR
Especialização em Farmacologia – UFPR
Mestrado em Farmacologia - UFSC
Profa. Adjunto de Farmacologia Universidade Tuiuti do PR
Pesquisadora de Fitoterápicos no tratamento da Dor

E mail: lunowacki@hotmail.com
Whats.app. (41)98855-4070
FARMACOLOGIA
 Estuda as
substâncias que
interagem com sistemas
vivos por meio de
processos químicos,
ligando-se a moléculas
reguladoras e ativando
ou inibindo processos TOXICOLOGIA
corporais normais.
A ciência que estuda os
efeitos nocivos decorrentes
Efeitos terapêuticos das interações de

Efeitos colaterais substâncias químicas com o


organismo.
FARMACOLOGIA

“ Estudo da história, origem, propriedades físicas e


químicas, composição, efeitos bioquímicos e
fisiológicos, mecanismo de ação, biotransformação e
excreção do dos fármacos”.
DROGA

Qualquer substância quimica que ocasiona uma alteração no


funcionamento biológico por suas ações químicas.
Substância químicas que alteram o funcionamento celular
de forma tóxica e/ou terapêutica

Efeito benéfico Efeito adverso

Fármaco Agente tóxico

FARMACOLOGIA TOXICOLOGIA
FARMACOLOGIA
Medicamento ou Droga

“Toda substância contida em um produto farmacêutico, empregado para


modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em
benefício da pessoa a que se administra e que tem por finalidade prevenir,
diagnosticar e tratar enfermidades.” (OMS)

“Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade


profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (Lei nº 5.991, de
17/12/73). É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco,
geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos.” (ANVISA, RDC
nº 135 de 29/05/2003)

Produto farmacêutico

“Forma farmacêutica que contém um ou mais medicamentos juntamente com


outras substâncias adicionadas ao curso do processo de fabricação.”
 Fitoterapia – plantas medicinais
 Alopatia – medicamento quimico sintético-
medicamento tradicional
 Remédio caseiro
 Comprimido, ampola de morfina –
alopatia
 Medicamento – fitoterápico ou alopático
 Fármaco – principio ativo - droga
Farmacopéia define:

 “Produto farmacêutico, tecnicamente obtido


ou elaborado com finalidade profilática,
curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico.
 É uma forma farmacêutica terminada que
contém o fármaco, geralmente em associação
com adjuvantes farmacotécnicos."
◦ (Resolução RDC, nº84/02).
FARMACOLOGIA
Nome do medicamento
✓ nome químico: descreve a estrutura atômica ou molecular da substância.
✓ nome genérico (não registrado): dado por uma organização oficial, a
United States Adopted Names Council (USAN).
✓ nome comercial (registrado ou de marca): escolhido pela companhia
farmacêutica que fabrica o produto.

Princípio ativo: é a substância do medicamento que provoca ação terapêutica.


Genérico: é o medicamento que possui o mesmo princípio ativo, as mesmas
características e a mesma ação terapêutica que um de marca, pesquisado e
desenvolvido por outro laboratório farmacêutico, normalmente multinacional, cuja
patente já está vencida.
Similar: é uma medicamento que “copia” os chamados remédios de marca,
propondo-se a manter equivalência terapêutica com os mesmo.
DROGAS NO ORGANISMO
◦ Princípios farmacodinâmicos

A ação da droga sobre o corpo

❑ Principios farmacocinéticos
A ação do corpo sobre a droga

Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação


FARMACOLOGIA - Farmacocinética

Administração

Absorção

Distribuição

Biotransformação

Eliminação

Rins Fígado

Depuração renal: eliminação Biotransformação do composto original em um

da droga inalterada na urina ou + metabólitos e/ou excreção da droga


inalterada na bile
Classificação das interações
farmacocinéticas

Vias de administrações Solubilidade


Absorção Formas farmacêuticas pH
Vascularização da area Tamanho da molécula
Tamanho da area

-Partição óleo:água
Distribuição -Partição do pH
- Ligação as Proteínas Plasmáticas
-Barreiras celulares

-Citocromo P450
Metabolismo -Reações de fase I e II
-Indução Enzimática e Inibição Enzimática
-Metabolismo de primeira ordem e segunda ordem
- Filtração Glomerular
Excreção - Reabsorção Tubular
- Secreção Tubular
Absorção de fármacos
 Absorção é a passagem do fármaco do
localde administração ate chega na
corrente sanguínea.

 Para ser absorvido o fármaco precisa


atravessar barreiras celulares (mucosa
gastrointestinal, túbulo renal, barreira
hematoencefálica, placenta)

 Membranas Celulares

Definição:
 Via Enteral-entérico
 Intestino- EX : VO, VR
 Via Parenteral – usa agulha
 Forma farmacêutico - unguento
 Estudar: caracteristicas físico químicas da
membrana plasmática (bicamada lipídica,
anfipática, semipermeável e mosaico
fluido)
 Deslocamento de moléculas pela
membrana plasmática (difusão simples,
transporte passivo e transporte ativo)
 Biologia celular,fisiologia humana
Lipofilicidade

5. Membrana Celular

+++
---
+++

Características: Camada Bilipídica, Anfipática e Semipermeável


Membrana celular

Bicamada lipídica
Os fármacos que apresentam
maior coeficiente de partição,
Extremidade
hidrfílica tem maior afinidade pela fase
orgânica e, portanto, tendem a
ultrapassar com maior
Interior hidrofóbico facilidade as biomembranas
hidrofóbicas.
hidrocarbonetos
Mecanismos de transporte através
de membranas
Transporte passivo (difusão em lipídeos
ou canais aquosos que atravessam os
lipídios)
Transporte ativo (proteína
transportadora- consumo de energia)
Transporte facilitado (proteína
transportadora sem consumo de energia)
Membrana celular
Lipofilicid
ade

Aumento da BIODISPONIBILIDADE
cargas da membrana
+ ----------+
HA

H3O+ + A-
Meio extracelular
Meio intracelular

pH dos compartimentos biológicos


 NaCl = Na+ + Cl-
 Molecular -iônica

 Na+ brigar com o fosfóro (+)


 Cl- brigar com os ácidos graxos (-)

 Para fazer difusão simples a droga tem


que estar na forma MOLECULAR
Características físico-químicas da
droga para DIFUSÃO SIMPLES
 LIPOSSOLÚVEL – CAMADA BILIPIDICA
 MOLECULAR - ANFIPÁTICA
 BAIXO PESO MOLECULAR - SEMIPERMEÁVEL
Fatores físico-químicos na transferência dos
fármacos através das membranas.

Moléculas dos fármacos:


 Tamanho.
 Forma molecular.
 Grau de ionização.
 Lipossolubilidade.
FARMACOLOGIA
Administração Farmacocinética

✓ Pela boca (via oral)


 Vantagens: mais conveniente, segura e barata.
Absorvidos pelo trato gastrointestinal

Desvantagens: gosto, inconsciente,


deglutição
Microvilosidades intestinais
aumenta a area absortiva
FARMACOLOGIA
Administração (continuação) Farmacocinética
✓ Por injeção
 sob a pela (via subcutânea): a agulha é inserida por baixo da pele. Depois de
injetada, a droga chega aos pequenos vasos e é transportada pela corrente
sangüínea. É utilizada para muitos medicamentos protéicos, como a insulina, que
poderiam ser digeridos no trato gastrointestinal se fossem tomados pela boca.
 no músculo (via intramuscular): é preferível à via subcutânea quando há
necessidade de maiores volumes do medicamento. É utilizada uma agulha mais
comprida.
 na veia (via intravenosa) : pode ser mais difícil que as demais, especialmente
em pessoas obesas. Seja em dose única ou em infusão contínua, é o melhor
modo de administrar medicamentos com rapidez e precisão.
FARMACOLOGIA
Administração (continuação) Farmacocinética
✓ Via sublingual
 absorção direta pelos pequenos vasos sangüíneos ali
situados. Atinge a circulação geral, sem passar através da
parede intestinal e pelo fígado
 absorção incompleta e errática.
✓ Inseridos no reto (via retal)
 medicamento + substância cerosa  dissolvem-se
depois da inserção no reto.
 rápida absorção (revestimento delgado do reto e de
abundante irrigação sangüínea).
 utilizado para pessoas que não podem tomar o
medicamento por via oral em razão de náuseas,
impossibilidade de engolir ou alguma restrição à ingestão
(p.ex. após cirurgia).
FARMACOLOGIA
Administração (continuação) Farmacocinética
✓ Instilados no olho (via ocular)
✓ Aplicados à pele
 para efeito local (tópico)
 para efeito sistêmico (transdérmica)
 aplicação de um emplastro à pele
 penetração na pele  corrente sanguínea
 liberação lenta e contínua (horas ou dias)
 irritação da pele
✓ Por borrifação
 dentro do nariz (via nasal)
 dentro da boca (inalação)
FÁRMACO

VIA GÁSTRICA
VIA DÉRMICA
MUCOSA
BUCAL OUTRAS VIAS
VIA PULMONAR
TGI

DEPÓSITOS DE
FÍGADO SANGUE
ARMAZENAMENTO
Proteínas do plasma

BILE
RINS
SÍTIOS
DE AÇÃO
FEZES URINA
Classificação das interações
farmacocinéticas

Vias de administrações Solubilidade


Absorção Formas farmacêuticas pH
Vascularização da area Tamanho da molécula
Tamanho da area

-Partição óleo:água
Distribuição -Partição do pH
- Ligação de drogas as Proteínas Plasmáticas
-Barreiras celulares

-Citocromo P450
Metabolismo -Reações de fase I e II
-Indução Enzimática e Inibição Enzimática
-Metabolismo de primeira ordem e segunda ordem
- Filtração Glomerular
Excreção - Reabsorção Tubular
- Secreção Tubular
FARMACOLOGIA
Distribuição Farmacocinética
Ocorre quando a droga deixa a circulação sistêmica e se desloca para
várias regiões do corpo.
✓ as áreas corporais de distribuição variam com as diferentes
drogas (depende da substância química de da capacidade de
cruzar as membranas biológicas);
✓ a taxa e extensão de fluxo sanguíneo para um órgão e tecido
afetam a quantidade de droga que atinge a área;
✓ muitas drogas são altamente ligadas a proteínas plasmáticas
(p.ex. albumina). A fração ligada a droga não deixa a vasculatura 
não produz efeito farmacológico. Apenas a fração não ligada é
capaz de produzir um efeito no órgão-alvo.
 Conceitos básicos

 Biodisponibilidade- concentração adequada


de droga no local de ação.

 Nivel sérico- concentração adequada de


droga nacorrente sanguinea
 Administração sistêmica – possui nível
sérico e biodisponibilidade

 Administração local – possuiapenas


biodisponibilidade
DISTRIBUIÇÃO
1- PARTIÇÃO ÓLEO:ÁGUA
Ligação de drogas ao tecido
adiposo
 Drogas lipossolúveis X drogas
hidrossolúveis

 Indivíduo obeso X normopeso

 Sequestro temporário no tecido adiposo


2- Partição do pH –
Eletrólitos fracos e influência do Ph -

➢Maioria dos fármacos: ácidos ou bases fracas


➢(dependendo do pH = forma ionizada e não ionizada.)
➢Forma não ionizada: lipossolúvel - MOLECULAR
➢Forma ionizada: baixa lipossolubilidade/hidrossolúvel.
IÔNICA
➢Distribuição transmembrana de um eletrólito fraco depende
do pKa (pH no qual metade do fármaco (eletrólito fraco) está
ionizada) e do pH do local.
(Eq. Handerson –Hasselbalch)
[espécie não protonada/molecular]
pH = pKa + log
[espécie protonada/iônica]
pH dos compartimentos biológicos
Mucosa gástrica – pH 1,4 (acúmulo de bases fracas)
Plasma – pH 7,4 (acúmulo de ácido fracos)

Cápsula sinovial – pH 8,4 (acúmulo de bases fracas)


A equação de Henderson-Hasselbach pode ser empregada na
previsão do comportamento farmacocinético de fármacos. Em
estado de equilíbrio um fármaco ácido se acumula no lado mais
básico da membrana e o fármaco básico no lado mais ácido.

HA

H3O+ + A-
Meio extracelular
Meio intracelular
ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
Ácido orgânico fraco, pKa 3,5 - PK

HASac + H2O = ASac- + H3O+

Rapidamente absorvido no estômago.


Eliminado na forma de saliciliato.
Alcalinização da urina aumenta a
eliminação de salicilato.
Fármacos básicos
Anestésicos locais
pKa em torno de 8 a 9

Bloqueiam de modo reversível a condução de impulsos ao


longo dos axônios dos nervos e outras membranas excitáveis
que utilizam canais de sódio com principal meio de geração de
potenciais de ação.

Lidocaína
pH da pH do Forma Forma de velocidade
droga corpo quimica da deslocame
(pKa) droga nto pela
membrana
plasmatica
Acida Acido Molecular Difusão Rapida
simples

Acida Basico Ionico Transporte Lento

Basico Basico Molecular Difusão Rapido


simples

Basico Acido Ionico Transporte Lento

Tabela de partição do pH
 Após a administração e absorção os
fármacos distribuem-se nos líquidos
intersticial e intracelular.
 Primeiro: fígado, rins, cérebro, pulmão
(órgãos com boa perfusão).
 Depois: músculos, vísceras,
 Pouco perfundidos: pele e gordura.

Distribuição dos fármacos


Determinante mais importante da partição
SANGUE TECIDOS

3- Ligação DE DROGAS á
proteínas plasmáticas
 Fármacos ácidos  Fármacos básicos

Albumina Alfa 1 –
plasmática glicoproteína

GERALMENTE LIGAÇÕES
REVERSÍVEIS

Ligação á proteínas
plasmáticas/ sérica/sangue
 Fármacos competindo pela mesma
proteína

 A liga fortemente a proteína


 B liga fracamente a proteína

 Qual dos fármacos tem curso normal,


tempo de meia vida normal?

 E o que acontece com o nível sérico do


fármaco B?
 Fármaco A – 98% ligada 2% livre
 Fármaco B – 3% ligada 97% livre

 Qual das duas drogas tem tempo de meia


vida maior, ou seja, qual das duas drogas
dura mais tempo no corpo?

 Fator importante na determinação da


posologia: 6h/6h; 8h/8h; 12h/12h ou a
cada 24h
Ligação de drogas a Proteínas
Plasmáticas
4 - Barreiras celulares
 Vasos sanguíneos fenestrados
 Vasos sanguíneos contínuos


❖D ROGAS
❖- D I F U S Ã O S I M P L E S
❖A S BARREIRAS
❖H e m a t o e n c e f á l i c a
❖H e m a t o p l a c e n t á r i a
❖H e m a t o o v a r i a n a
❖H e m a t o t e s t i c u l a r

 Lipossolubilidade da forma não


ionizada e não ligada é um fator
importante para a passagem pela BHE.
(anti histamínicos que não causam
sedação – lipossolubilidade diminuída)
Metabolização
Biotransformação
Objetivo: transformar fármacos em
metabólitos mais hidrofílicos (iônico) para
promover a eliminação destes compostos
do corpo com consequente término de sua
atividade biológica.

Metabolismo dos fármacos


FARMACOLOGIA
Biotransformação (=metabolismo) Farmacocinética
Ocorre principalmente no fígado, apesar de outros órgãos contribuírem
em menor grau.
✓ Ativação da droga (ativar drogas originalmente inativas; alterar
perfil farmacocinético; formar metabólitos ativos);
✓ Inativação da droga (detoxificar; inativar compostos ativos);
✓ Facilitar a excreção (formar produtos mais polares; formar
produtos menos lipossolúveis).
Citocromo P450
Alimentos ou suplementos dietéticos que
aumentam ou inibem a atividade deste
sistema enzimático podem alterar a taxa ou
extensão do metabolismo da droga.
 Principal: fígado

 Outros: trato digestivo, rins e pulmões.

Locais de biotransformação
 Molécula da droga

REAÇÕES DE FASE I E FASE II


 Citocromo P450 ( SIGLA CYP)
 CYP1A10
 CYP2B4
 CYP3C8

 REAÇÃO HEPATICA
 HEPATOCITO
 METABOLISMO
FASES DO METABOLISMO DE FÁRMACOS

Fase 1 Fase 2
Fármaco Derivado Conjugado
Oxidação Conjugação
Hidroxilação
Desalquilação
Desaminação

EXEMPLO:

Aspirina Ácido salicílico Glicuronídio


 TORNAR O FÁRMACO MAIS
HIDROSSOLÚVEL E IÔNICO
 METABÓLITO INATIVO

FASE I
METABOLISMO DAS DROGAS
Representação esquemática

Metabolismos de FASE I : convertem o fármaco original em um metabólito


mais polar através de oxidação, redução ou hidrólise.
O metabólito resultante pode ser farmacologicamente inativo, menos ativo
ou, às vezes, mais ativo que a molécula original. Algumas drogas polares
são conjugadas na sua forma original sem passarem por reações da Fase I.
METABOLISMO DAS DROGAS

Fase 1 Fase 2

Droga Conjugado

Metabólito da droga
com atividade Conjugado
Droga modificada

Metabólito inativo
da droga Conjugado

Droga

Lipofílico Hidrofílico
Fase II do
Metabolismo
Compreende reações de
conjugação
REAÇÕES DE FASE II

• CONJUGAÇÃO

Resultam normalmente em compostos


inativos
ÁCIDO GLICURÔNICO - Glicuronidação
Glicuronídio - inativo
 Pró-droga SE TRANSFORMAR EM droga
ATIVA , passa pela Fase I
 Ex: prednisona - prednisolona
 Dura menos?

Pró-droga
DERIVADOS DO PARAMINOFENOL

Sulfato PARACETAMOL Glicuronídeo

Oxidação
Microssômica

Intermediários Tóxicos
(N - acetil - p -benzoquinona - imina)

Morte
Celular
 É a perda de uma porcentagem da droga
no figado antes de alcançar o nivel serico,
quando a droga é administrada pela via
oral.

Efeito de primeira passagem ou


metabolização pré-sistêmica
EXCREÇÃO OU ELIMINAÇÃO
 PRINCIPAIS FORMAS DE ELIMINAÇÃO DE
DROGAS:
◦ RENAL
◦ FECAL
◦ PULMONAR
◦ SECREÇÕES:
 LEITE MATERNO
ELIMINAÇÃO RENAL
 Filtração
Glomerular
◦ Peso até
20Kda
◦ Albumina
68Kda
◦ Questão de
tamanho

Mecanismo de eliminação renal


 Sangue entrando no glomérulo possui
drogas livres e drogas ligadas a proteínas
plasmática
 Filtração glomerular – as drogas livres são
filtradas pois pesam menos de 20kDa, já
as drogas ligadas às proteínas NÃO
sofrem filtração pois pesam mais de
68kDa
 Kilodáltons - unidade demedida para
pesar Proteínas
 Albumina – 68 kDa
 Glomérulo – filtra subst com peso de até
20kDa
 Reações de fase II tornam o farmaco
maior até 3kDa
 Baixo PM – 0,01 a 1kDa
Reabsorção
Tubular

Filtrado
Difusão simples
“aprisionamento”
Eliminação
 A filtração ocorre para drogas livres
 As drogas não metabolizadas -
FÁRMACOS ATIVOS (lipossolúvel,
molecular e de baixo PM) - DIFUSÃO
SIMPLES- reabsorção renal
 Dos tubulos renais para os capilares
peritubulares

 As drogas metabolizadas (hidrossolúvel,


iônica, alto PM) - TRANSPORTE

Reabsorção renal
FARMACOLOGIA
Excreção
Ocorre principalmente por via renal, seja por filtração glomerular ou secreção tubular.
Em menor grau, as drogas podem ser eliminadas na bile e em outros fluidos
corporais.
* Em certos casos, uma alteração no pH da urina pode fazer com que drogas que
atingiram o túbulo renal retornem à corrente sanguínea (reabsorção tubular).
* A dose recomendada de uma droga pressupõe função normal do fígado e rim.

Clearance
Represente o volume (ml ou L) de sangue que é eliminado pelos rins num determinado
período de tempo (min, h).

Meia vida (t ½)
É o tempo necessário para que a concentração plasmática de determinado fármaco
seja reduzida até a metade do seu nível de estado de equilíbrio.
 Latência - é o tempo que a droga leva
para iniciar seu efeito terapêutico,
 É o tempo que leva para a droga alcançar
o Nível sérico
 Pico maximo - concentração maxima da
droga na CS.

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