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FÁRMACOS USADOS NO TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS GASTROESOFÁGICOS: ANTIACIDOS= Bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio.

PROTETORES DA MUCOSA:
Subsalicilato de bismuto, sucralfato. > a maioria tem acao local. São a primeira escolha para alivio dos sintomas da pirose azia. INIBIDORES DABOMBA DE PROTONS= dexlansoprasol, esomeprazol, lansoprazol,
omeprazol, pantoprazol, rabeprazol >São fármacos de ação sistêmica connstituem a principal escolha para tratar (alivio e cura) sintomas do RGE, úlceras e outras patologias do trato gastrintestinal.
BLOQUEADORES DO RECEPTOR H2 DA HISTAMINA= cimetidina, famotidina, nizatidina, ranitidina> São fármacos de ação sistêmica também são amplamente usados para tratar patologias do trato
gastrintestinal. Resumo de fármacos usados no manejo da náusea e êmese= BLOQUEADORES DO RECEPTOR 5-HT3 DA SERATONINA> dolasetrona, granisetrona, ondasetrona,palanosetrona. BENZAMIDAS
SUBSTITUIDAS= metoclopramida> Todos de ação sistêmica . São a primeira escolha para manejo da náusea e vomito em geral. FENOTIAZINICOS= Proclorperazina. BUTIROFENONAS= Droperidol, haloperidol.
BENZODIAZEPINICOS= alprazolan, lorazepam. CORTICOSTEROIDES= dexametasona, metilprednisilona. BLOQUEADOR DO RECEPTOR DA SUBSTANCIA P NEUROCININA= aprepitanto> Todos de ação sistêmica
Geralmente são usados no controle da náusea e vomito de difícil controle, principalmente aquela induzida por quimioterapia. Muitos destes fármacos não são “antieméticos clássicos” mas agem em nível central
diminuindo o gatilho do vômito. RESUMO DE FÁRMACOS USADOS NO MANEJO DA DIARREIA: Antimotilidade= difenoxilato+ atropina loperamida. ADSORVENTES= hidroxido de aluminio, metilcelulose.
MODIFICADORES DO TRANSPORTE DE LIQUIDOS E ELETROLITOS= Subsalicilato de bismuto. RESUMO DE FÁRMACOS USADOS NO MANEJO DA CONSTIPAÇÃO: Irritantes e estimulantes= bisacodilo, oleo de ricinio,
sena. LAXANTES VOLUMOSOS= Metilcelulose, psyllium. LAXANTES SALINOS E OSMOTICOS= Citrato de magnesio, hidroxido de magnesio, lactulose, polietilenoglicol. AMOLECEDORESDE FEZES= Docusato.
LAXANTES LUBRIFICANTES= Oleo mineral, supositorio de glicerina.

A secreção gástrica é estimulada por acetilcolina (ACh), histamina e gastrina. As ligações de ACh, histamina ou gastrina com seus receptores resulta na ativação de proteinocinases, que, por sua vez, estimulam
a bomba de prótons H+/K+-adenosina trifosfatase (ATPase) a secretar íons hidrogênio em troca de K+ para o lúmen do estômago (parte interna do estomago).Bloqueando competitivamente a ligação da
histamina aos receptores H2, esses fármacos reduzem a secreção do ácido gástrico.

1) Antagonistas de receptor H2 da histamina: Cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina. Ações: Atuam seletivamente nos receptores H2 do estômago, mas não têm efeito nos receptores H1. Eles são
antagonistas competitivos da histamina e totalmente reversíveis. Inibem de modo potente (mais de 90%) a secreção gástrica ácida noturna, a estimulada por alimento e a basal. Usos terapêuticos: tratamento
do RGW, ulceras crônicas e agudas. Mas seu uso diminuiu muito com o advento dos inibidores da bomba de prótons (IBPs). Atenção: A cimetidina inibe várias isoenzimas CYP450 e pode interferir na
biotransformação de vários outros fármacos, como varfarina, fenitoína e clopidogrel. Todos os antagonistas H2 podem reduzir a eficácia de fármacos que exigem um ambiente ácido para absorção, como o
cetoconazol. Efeitos adversos: Em geral, os antagonistas H2 são bem tolerados. A cimetidina tem efeitos endócrinos, que incluem ginecomastia e galactorreia.

2) IBPs - inibidores da bomba de prótons H+/K+ ATPase: Os IBPs se ligam à enzima H+/K+-ATPase e suprimem a secreção de íons hidrogênio para o lúmen gástrico. A bomba de prótons ligada à membrana é a
etapa final da secreção de ácido gástrico. Os IBPs disponíveis incluem: Omerpazol, esomeprazol, lansoprazol.dexlansoprazol, esomeprazol, lansoprazol, omeprazol, pantoprazol e rabeprazol.

2) IBPs - inibidores da bomba de prótons H+/K+ ATPase: IBPs são pró-fármacos com um revestimento entérico ácido-resistente para protegê-los da degradação prematura pelo ácido gástrico. O revestimento é
removido no meio alcalino do duodeno, e o pró-fármaco, uma base fraca, é absorvido e transportado à célula parietal. Ali, ele é convertido no fármaco ativo e forma uma ligação estável covalente com a
enzima H+/K+-ATPase. São necessárias cerca de 18 horas para ressintetizar a enzima, e a secreção ácida é interrompida durante esse período. Em dosagem padrão, os IBPs inibem a secreção gástrica basal e a
estimulada em mais de 90%. 2) IBPs - inibidores da bomba de prótons H +/K+ ATPase: Farmacocinética: Todos IBPs são eficazes por via oral. Para obter o efeito máximo: ingerir de 30 a 60 minutos antes do
desjejum ou da principal (maior) refeição do dia. Os IBPs inibem somente aquelas bombas que estão ativamente secretando ácido; assim, são mais efetivos se ingeridos de 30 a 60 minutos antes da refeição .
REAÇÕES ADVERSAS: Nauseas, diarreia, cefaleia, disturbios gastrintestinais, IBPs podem aumentar o risco de fraturas, particularmente se a duração do uso for de 1 ano ou mais. O pH gástrico elevado também
pode prejudicar a absorção de carbonato de cálcio. A supressão prolongada do ácido gástrico com os IBPs pode resultar em carência de vitamina B12, porque o ácido é necessário para a sua absorção em
complexo com o fator intrínseco.

3) ANTIÁCIDOS: São bases fracas que reagem com o ácido gástrico formando água e um sal, para diminuir a acidez gástrica. Como a pepsina (uma enzima proteolítica) é inativa em pH acima de 4, os antiácidos
reduzem a atividade da pepsina. Têm variada composição química, capacidade de neutralizar o ácido, conteúdo de sódio, palatabilidade e preço. Eficácia depende da capacidade de neutralizar o HCl gástrico e
do fato de o estômago estar cheio ou vazio (o alimento retarda o esvaziamento do estômago, permitindo mais tempo para o antiácido reagir). Hidróxido de alumínio -> pode causar constipação. Hidróxido de
magnésio -> pode causar diarreia. Bicarbonado de sódio -> pode produzir alcalose metabólica transitória.

FÁRMACOS ANTIEMÉTICOS: (controle da náusea e vômito) O mecanismo que inicia a êmese é complexo! TRONCO CEREBRAL tem papel-chave na via da êmese reflexa. Zona disparadora quimiorreceptora
(CTZ) – responde diretamente a estímulos químicos presentes no sangue ou no líquido cerebrospinal. Centro da êmese - coordena os mecanismos motores da êmese e responde a impulsos aferentes do
sistema vestibular, da periferia (laringe e TGI) e das estruturas superiores corticais e do tronco cerebral. SISTEMA VESTIBULAR- funciona principalmente na doença do movimento (cinetose).

Fármacos antieméticos são de classes terapêuticas variadas e apresentam múltiplos mecanismos de ação. Mecanismos centrais-> neurorreceptores.Receptor da dopamina tipo 2. Receptor de serotonina tipo
3 (5-HT3). Perifericamente, lesões celulares no TGI podem causar liberação de serotonina das células enterocromafins da mucosa do intestino delgado. A serotonina ativa os receptores 5-HT3 nas fibras
aferentes esplâncnicas e vagais, que, então, levam sinais sensoriais ao bulbo, causando a resposta emética.

1) Antagonistas dos receptores 5-HT3: ondansetrona, granisetrona, palonosetrona. Bloqueiam seletivamente os receptores 5-HT3 na periferia (fibras aferentes vagais viscerais) e no cérebro (CTZ). São
importantes no tratamento da êmese relacionada a quimioterapia, no pós-operatório e em outros tipos de nauseas, principalmente graças à sua longa duração de ação e eficácia superior. Podem ser
administrados por via IV ou oral. São eficazes contra todos os graus de tratamentos emetogênicos. Sofrem extensa biotransformados hepática.

2) Benzamidas substituídas: Metoclopramida (Plasil). Promove inibição da dopamina no CTZ. Seu uso passa a ser limitado pelos efeitos adversos antidopaminérgicos, incluindo sintomas extrapiramidais ,
sobretudo quando usado em doses mais elevadas: movimentos involuntários, contrações musculares, impossibilidade de ficar parado.

SISTEMA CARDIOVASCULAR: Sistema simpático:NA: ↑ frequência cardíaca. Sistema parassimpático:Ach: ↓ frequência cardíaca; SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOLSTERONA: Os rins são responsáveis
pelo controle da pressão arterial ajustando o volume sanguíneo. Os barorreceptores nos rins respondem à pressão arterial reduzida liberando a enzima renina. A RENINIA converte angiotensinogênio
(produzido no fígado) em angiotensina I. ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) converte angiotensina I em angiotensina II. A angiotensina II é um vasoconstritor circulante potente, que contrai
arteríolas e veias, resultando no aumento da pressão arterial. Trata-se de um mecanismo de controle da PA muito mais lento do que o sistema mediado por barorreceptores. É um mecanismo hormonal (não
neural). DIURÉTICOS: TIAZÍDICOS, DE ALÇA,POUPADORES DE POTÁSSIO. Diuréticos tiazídicos -> hidroclorotiazida e clortalidona. MECANISMO DE AÇÃO: Diminuem a PA por aumentar a excreção de sódio e
água. redução do volume extracelular, resultando em diminuição do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo renal. Geralmente usados em combinação com outros anti-hipertensivos. Diuréticos de alça->
furosemida. MECANISMO DE AÇÃO: Bloqueiam a reabsorção de sódio e cloreto nos rins. redução da resistência vascular renal e aumento do fluxo sanguíneo renal. Raramente são usados de forma isolada no
controle da HAS. REAÇÕES ADVERSAS: hipopotassemia, hiponatremia (Na+), aumentam a secreção de cálcio n. Diuréticos poupadores de potássio -> espironolactona, amilorida. MECANISMO DE AÇÃO:
Amilorida - inibe transporte de sódio nos ductos distais e coletores renais. Espironolactona - antagonista de receptor da aldosterona. Podem ser usados junto com tiazidicos e de alça para equilibrar a perda de
potássio causada por estes ultimos. β-BLOQUEADORES: Propranolol, Atenolol e metoprolol, Nebivolol. AÇÃO: Diminuem o débito cardíaco. Diminuem o efluxo simpático do sistema nervoso central (SNC).
Inibem a liberação de renina dos rins, reduzindo a formação de angiotensina II e a secreção de aldosterona. Propranolol -> bloqueia receptores β1 e β2. Atenolol e metoprolol -> bloqueia seletivamente
receptores β1. Nebivolol -> bloqueia seletivamente receptores β1 e aumenta produção de óxido nítrico, levando à vasodilatação. EFEITOS ADVERSOS: 1. Efeitos comuns: Os β-bloqueadores podem
causar bradicardia, hipotensão e efeitos adversos no SNC, como fadiga, letargia e in- sônia (Fig. 17.9). Os β-bloqueadores podem diminuir a libido e cau- sar disfunção erétil, o que pode
reduzir acentuadamente a adesão do paciente. 2. Alterações nos padrões lipídicos séricos: Os β-bloqueadores não seletivos podem desregular o metabolismo lipídico, dimi- nuindo a
lipoproteína de alta densidade (HDL) e aumentando os triglicerídeos. IMPORTANTE: Propranolol é contra-indicado para pacientes asmáticos devido ao bloqueio da broncodilatação mediada
por β2. β-bloqueadores seletivos devem ser administrados cautelosamente em pacientes hipertensos que também têm asma. ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA): hidrolisa
angiotensina I para formar o potente vasoconstritor angiotensina II. Degrada a bradicinina, um peptídeo que aumenta a produção de óxido nítrico e prostaciclinas nos vasos sanguíneos.
Ambos, óxido nítrico e prostaciclinas, são potentes vasodilatadores. IECA -> captopril, enalapril, lisinopril, ramipril. AÇÃO: Inibição da enzima ECA. Diminuem os níveis de angiotensina
II.Aumentam os níveis de bradicinina. Diminuem a secreção de aldosterona. Reduzem a resistência vascular periférica: promovem vasodilatação como resultado da menor vasoconstrição
causada pela redução dos níveis de angiotensina II e maior vasodilatação devido ao aumento da bradicinina. Reduzem a retenção de sódio e água (por que ao reduzir níveis de angiotensina
II, os IECAs também diminuem a secreção de aldosterona). Diminuem a pré-carga e a pós-carga cardíaca, reduzindo, assim, o trabalho cardíaco. Farmacocinética dos IECAs: são
biodisponíveis por via oral como fármaco ou pró-fármaco. Todos são convertidos no metabólito ativo no fígado, exceto captopril e lisinopril (por isto são preferidos na insuficiência hepática
grave). Fosinopril é o único IECA que não é eliminado primariamente pelos rins e não requer ajuste de dosagem em pacientes com insuficiência renal. Enalaprilato é o único fármaco desta
classe disponível para uso IV. Efeitos adversos mais comuns: Tosse seca (muito comum) -> parece ser decorrente do aumento dos níveis de bradicinina e substância P na árvore pulmonar
e melhora dentro de poucos dias após a interrupção do tratamento. Aumento dos níveis de potássio (hiperpotassemia) -> cuidado ao usar suplementos de potássio e diurético poupador de
potássio. Aumento dos níveis de creatinina (até 30% acima da linha basal é aceitável). Angioedema (pouco comum, mas grave). Outros: exantema, febre, alteração do paladar, hipotensão
(em estados hipovolêmicos). BLOQUEADORES DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA II (BRAs) -> losartana, valsartana telmisartana. AÇÃO: Têm efeitos similares aos IECAs: produzem
dilatação arteriolar e venosa e bloqueio da secreção de aldosterona, reduzindo, assim, a pressão arterial e diminuindo a retenção de sal e água. Agem bloqueando receptores AT1, diminuindo
a sua ativação pela angiotensina II. Não aumentam os níveis de bradicinina. EFEITOS ADVERSOS: semelhantes aos dos IECAs, embora o risco de tosse e angioedema seja menor. são
teratogênicos, não devem ser usados em gestantes. Não devem usados concomitantemente aos IECA para tratar HAS devido à similaridade de mecanismo e de efeitos adversos.
BLOQUEADORES Dos CANAIS DE CÁLCIO (BCCs): Relembrando o papel do cálcio na contração muscular: A concentração intracelular de cálcio tem um papel importante na
manutenção do tônus da musculatura lisa e na contração do miocárdio. O cálcio entra nas células musculares através de canais de cálcio voltagem-sensíveis. Isso dispara a liberação de
cálcio do retículo sarcoplasmático e da mitocôndria, aumentando adicionalmente o nível de cálcio citosólico. Estes eventos culminam em contração muscular. Difenilalquilaminas: =>
Verapamil é o menos seletivo dos BCCs, apresenta efeitos significativos nas células cardíacas e no músculo liso vascular. Ele é usado também no tratamento da angina e das taquiarritmias
supraventriculares, bem como para prevenir enxaqueca e cefaleias. Benzotiazepínico => diltiazem afeta tanto as células cardíacas quanto as do músculo liso vascular, mas apresenta efeito
inotrópico cardíaco negativo menos pronunciado que o verapamil. Di-hidropiridinas => nifedipino, anlodipino, felodipino, isradipino, nicardipino e nisoldipino Apresentam alta afinidade pelos
canais de cálcio vasculares do que pelos canais de cálcio do coração.Por isto são mais usadas no tratamento da HAS Iinteragem pouco com outros fármacos cardiovasculares, como a
digoxina ou a varfarina, que são frequentemente usados em conjunto com BCCs. Usos terapêuticos: Tratamento da HAS, principalmente em pacientes hipertensos que também têm asma,
diabetes e/ou doença vascular periférica porque, diferentemente dos β-bloqueadores, eles não têm potencial de afetar adversamente essas condições. Todos os BCCs são úteis no
tratamento da angina. Além disso, diltiazem e verapamil são usados no tratamento da fibrilação atrial. Efeitos adversos: Constipação, tontura, cefaleia e sensação de fadiga causada pela
redução da PA. Edema periférico. Verapamil e diltiazem devem ser evitados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou com bloqueio atrioventricular, devido aos efeitos
inotrópicos (força de contração do músculo cardíaco) e dromotrópicos (velocidade de condução) negativos. BLOQUEADORES DOS RECEPTORES ALFA (α) e BETA (β)-ADRENÉRGICOS:
Labetalol, carvedilol. bloqueiam os receptores α1, β1 e β2. carvedilol é usado principalmente no tratamento da insuficiência cardíaca. labetalol é usado no tratamento da hipertensão
gestacional e em emergências hipertensivas. ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL: Clonidina - atua em nível de SNC. inibe centros vasomotores simpáticos e diminui a estimulação
simpática para a periferia. redução da resistência periférica total. diminuição da pressão arterial. não reduz o fluxo sanguíneo renal ou a filtração glomerular. é bem absorvida após
administração oral e é excretada pelos rins. REAÇÕES ADVERSAS: hipertensão de rebote após interrupção súbita. Por isso, se a interrupção for necessária, o fármaco deve ser retirado
lentamente. ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL: Metildopa. α2-agonista que é convertido em metilnorepinefrina no SNC, causando diminuição do efluxo adrenérgico. REAÇÕES
ADVERSAS: sedação e sonolência. Seu uso é limitado devido aos efeitos adversos e à necessidade de múltiplas dosificações diárias. É usada principalmente para o tratamento da
hipertensão na gestação, por ter registros de segurança. EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA : situação ameaçadora à sobrevivência, caracterizada por acentuado aumento da pressão arterial
com evidência de lesão instalada ou progressiva de órgão-alvo (p. ex., AVE e IAM). requer imediata redução da pressão arterial com tratamento administrado por via IV para prevenir ou
limitar a lesão orgânica. Uso diversos fármacos, incluindo BCCs (nicardipina e clevidipina), vasodilatadores de óxido nítrico (nitroprussiato e nitroglicerina), antagonistas adrenérgicos
(fentolamina, esmolol e labetalol), o vasodilatador hidralazina e o agonista da dopamina fenoldopam. URGÊNCIA HIPERTENSIVA: elevação grave na pressão arterial sem evidência de lesão
de órgão-alvo é considerada. Os fármacos antiarrítmicos são divididos em 4 grupos: Classe 1: Fármacos que atuam na fase 0, bloqueando a entrada de Na⁺. Classe 2: Fármacos
bloqueadores dos receptores B-adrenérgico. Classe 3: Fármacos que atuam na fase 3, bloqueando os canais de K⁺. Classe 4: Fármacos que atuam na fase 2, bloqueando os canais de Ca²⁺ .
ANTIARRITMICOS CLASSE I: Impedem a entrada de Na⁺ => diminuem a excitabilidade do músculo cardíaco e a velocidade de condução interatrial e intraventricular. Fármacos desta classe
apresentam diferentes intensidades de bloqueio dos canais de Na⁺: moderado, leve ou intenso. Grupo 1A: procainamida, quinidina (moderado) Grupo 1B: lidocaína e mexiletina (leve) Grupo
1C: propafenona e flecainida (intenso). Quanto mais potente é o bloqueio dos canais de Na⁺ maior é o risco de gerar uma arritmia como efeito adverso. As reações adversas mais comuns
são as digestivas (náuseas), neurológicas (parestesia, sonolência) e cardiovasculares (bradicardia, hipotensão). Antiarrítmicos Classe 2: São fármacos Beta-bloqueadores => bloqueiam
competitivamente com catecolaminas endógenas (dopamina, noradrenalina e adrenalina) => com isto, reduzem a velocidade de condução a nível do nó atrioventricular, cessando o
automatismo anormal, prolongando a despolarização e o período refratário. Beta-bloqueadores cardioseletivos => atenolol, bisoprolol, esmolol, nebivolol, metoprolol. beta-bloqueadores não
cardiosseletivos => propranolol, sotalol, penbutolol. Requer cautela em pacientes asmáticos e com doença pulmonar obstrutiva crônica. Antiarrítmicos Classe 3: Bloqueiam os canais de K⁺,
prolongando a duração do potencial de ação. O principal fármaco é a amiodarona: Bloqueia canais de K⁺, bloqueia receptores beta-adrenérgicos, atuando assim como inotrópico negativo
(reduz a contratilidade cardíaca) e bloqueia receptores alfa-adrenérgicos, resultando em vasodilatação sistémica e coronária. REAÇÕES ADVERSAS COMUNS: digestivas (náuseas e
vômitos), neurológicas (neuropatias, cefaleias, parestesia, debilidade) e cutâneas. Antiarrítmicos Classe 4: Bloqueiam canais de Ca²⁺. Também tem atividade anti-hipertensiva e
antianginosa. Diminuem a frequência sinusal, prolongam o período refratário, diminuem a condução através do nó atrioventricular e suprimem o automatismo normal. Principais fármacos:
diltiazem e verapamil. contraindicados em pacientes com bradicardia, pressão arterial sistólica <90mmhg, infarto agudo do miocárdio, angina instável e insuficiência cardíaca. OUTROS
FÁRMACOS: Digoxina: Inibe a bomba Na+/K+-ATPase (bomba sódio-potássio atpase), diminuindo o período refratário nas células miocárdicas atriais e ventriculares, enquanto prolonga o
período refratário efetivo e diminui a velocidade de condução no nódulo AV. A digoxina é usada tanto para tratar certos tipos de fibrilação quanto para tratar insuficiência cardíaca congestiva.
A digoxina é um fármaco da classe dos DIGITÁLICOS: Trata-se de fármacos com baixo índice terapêutico, ou seja, pequenas alterações de dose podem gerar intoxicação por
digitálicos potencialmente fatais.Nas intoxicações agudas a hipercalemia é a regra devido ao bloqueio da bomba Na/K ATPase. Nas intoxicações crônicas (geralmente no uso concomitante
de diuréticos de alça, a hipocalemia é mais frequente.Digoxinemia: nível terapêutico: 0,5 a 0,8 ng/mL. O uso concomitante de verapamil, amiodarona, entre outros medicamentos pode
aumentar os níveis séricos do digital. SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO POR DIGOXINA: perda de apetite, náuseas e vômitos, fraqueza, apatia, fadiga, mal estar, dor de cabeça, confusão
mental. Cardíacos: extrassístoles, taquicardia ou bradicardia. ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO (para angina estável): Quatro classes de fármacos, usados sozinhos ou em combinação:β-
bloqueadores. bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos orgânicos. bloqueador dos canais de sódio ranolazina .Esses fármacos ajudam a equilibrar o suprimento de oxigênio cardíaco e a
demanda, afetando a pressão arterial, o retorno venoso, a frequência e a contratilidade cardíacas. NITRATOS ORGÂNICOS: Causam redução na demanda miocárdica de oxigênio, seguida
por alívio dos sintomas. A. Mecanismo de ação: Relaxam o músculo liso vascular por sua conversão intracelular em íons nitrito, e, então, a óxido nítrico, que ativa a guanilatociclase e
aumenta o monofosfato cíclico de guanosina (GMPc). O GMPc aumentado leva à desfosforilação das cadeias leves de miosina, resultando em relaxamento do músculo liso vascular . Nitratos
como a nitroglicerina causam dilatação das veias grandes, o que reduz a pré-carga (retorno venoso ao coração) e, assim, reduz o trabalho do coração. Os nitratos também dilatam os vasos
coronarianos, proporcionando aumento na oferta de sangue para o músculo cardíaco. NITRATOS ORGÂNICOS: Mecanismo de ação: São vasodilatadores de ação direta, que relaxam a
musculatura vascular lisa e também a musculatura lisa brônquica, biliar, gastrintestinal, uretral e uterina. Nitratos são antagonistas fisiológicos da norepinefrina, acetilcolina e histamina. Após
a administração de doses terapêuticas do fármaco, a pressão arterial sistêmica é geralmente diminuída; a freqüência cardíaca mantém-se inalterada ou sofre um leve aumento compensatório.
Farmacocinética dos nitratos: Os nitratos diferem nos seus inícios de ação e velocidade de eliminação.O início da ação varia de 1 minuto para a nitroglicerina a 30 minutos para o
mononitrato de isossorbida .Para o alívio imediato de um ataque de angina, provocado por exercício ou estresse emocional, o fármaco de escolha é a nitroglicerina sublingual (ou na forma de
nebulizador).Pacientes com angina devem ter em mãos nitroglicerina, para tratar os ataques agudos. A nitroglicerina sofre significativa biotransformação de primeira passagem no fígado. Por
isso, ela é comumente administrada por via sublingual ou transdermica (pouco disponível no Brasil), evitando o efeito de primeira passagem pelo fígado. Farmacocinética dos nitratos: O
mononitrato de isossorbida deve sua maior biodisponibilidade e longa duração de ação à sua estabilidade diante da hidrólise hepática. O dinitrato de isossorbida por via oral sofre desnitração
a dois mononitratos, ambos com atividade antianginosa. ISORDIL: Efeitos adversos mais comuns: Cefaléia, hipotensão postural, rubor facial, taquicardia. Tolerância: ao longo do uso, é
possível haver desenvolvimento de tolerância à ação dos nitratos, pois os vasos sanguíneos se “dessensibilizam à vasodilatação”. Pode ser evitada estabelecendo-se um “intervalo livre de
nitrato”, para restabelecer a sensibilidade ao fármaco. Esse intervalo pode ser de 10 a 12 horas, geralmente durante o período de sono do paciente, onde a demanda cardíaca está diminuída.
Observar a rotina usual do paciente!!!! A interrupção de Isordil® deve ser feita de maneira lenta e gradual, com a finalidade de evitar rebote nos efeitos hemodinâmicos e crises agudas de
angina. Internação medicamentosa importante: Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (sildenafila, Viagra) tem ação vasodilatadora sinérgica, potencializando a ação dos nitratos. O uso
concomitante pode levar a hipotensão severa => a associação é contraindicada. Pacientes em uso de outros vasodilatadores também devem ter a pressão monitorada! SISTEMA NERVOSO
CENTRAL: Fármacos que afetam o sistema nervoso autônomo (SNA) são divididos em dois grupos, de acordo com o tipo de neurônio envolvido nos seus mecanismos de
ação:Fármacos colinérgicos => atuam em receptores que são ativados pela acetilcolina (ACh).Fármacos adrenérgicos => atuam em receptores estimulados pela norepinefrina (NE) ou pela
epinefrina (Epi). Ligação da Ach com o receptor: A Ach liberada das vesículas sinápticas difunde-se através do espaço sináptico e se liga ao receptor pré-sináptico na membrana do
neurônio que liberou a Ach ou a receptores pós-sinápticos na célula-alvo.Os receptores pós-sinápticos colinérgicos na superfície dos órgãos efetores são divididos em duas classes:
muscarínicos, Nicotínicos. A ligação ao receptor leva a uma resposta fisiológica no interior da célula, como o início de um impulso nervoso na fibra pós-ganglionar ou a ativação de enzimas
específicas nas células efetoras mediadas por moléculas segundas mensageiras. TOXINA BOTULÍNICA: age seletivamente no terminal nervoso periférico colinérgico, inibindo a liberação de
acetilcolina. A ACh liberada pelos neurônios colinérgicos atua causando contração em receptores nicotínicos das células musculares esqueléticas. # Por isso, o bloqueio da
liberação de ACh causa paralisia do músculo esquelético. A diminuição de liberação da ACh pela toxina botulínica também causa redução nas secreções, incluindo saliva (e não aumento
de salivação), causando boca seca e aumento (e não redução) na frequência cardíaca devido à diminuição na atividade do vago.(estes efeitos sistemicos não ocorrem com a administração
de “BOTOX” de forma localizada e nas doses usuais!). ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS: Antagonista colinérgico é um termo geral para os fármacos que se ligam aos receptores
colinérticos (muscarínicos ou nicotínicos) e IMPEDEM OS EFEITOS da acetilcolina (ACh) ou outros agonistas colinérgicos. Os efeitos da inervação parassimpática são interrompidos, e as
ações da estimulação simpática ficam sem oposição.Antagonistas colinérgicos são mais empregados na terapêutica que os agonistas. REAÇÕES ADVERSAS: ATROPINA: midriático (ação
ocular), antiespasmódico (ação em musculatura lisa visceral), provoca xerostomia (ação em glândulas salivares, bradicardia em doses baixas (receptores M1 cardíacos) ou taquicardia em
doses altas (receptores M2 cardíacos).ESCOPOLAMINA: efeitos periféricos similares aos da atropina. Contudo, a escopolamina tem maior ação no SNC. Por isto seu uso clinico maior é no
controle da cinetose e das náuseas. N-Butil escopolamina (Buscopam): relaxamento de musculatura lisa, sem ação em SNC. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES: Bloqueiam a
transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico no músculo esquelético. Bloqueadores não despolarizantes (competitivos) : cisatracúrio, pancurônio,
rocurônio e vecurônio. Os fármacos não despolarizantes bloqueiam competitivamente a ACh nos receptores nicotínicos. Isto é, eles competem com a ACh pelo receptor sem estimulá-lo.
Impedem a despolarização da membrana da célula muscular e inibem a contração muscular.A ação competitiva pode ser superada pela administração de inibidores da colinesterase, como
neostigmina, que aumentam a concentração de ACh na JNM. Fármacos despolarizantes: Succinilcolina. Atuam por despolarização da membrana plasmática da fibra muscular, similarmente
à ação da ACh. São mais resistentes à degradação pela acetilcolinesterase e, assim, despolarizam as fibras musculares de modo mais persistente. AGONISTAS ADRENÉRGICOS:
Neurotransmissão nos neurônios adrenérgicos. A neurotransmissão nos neurônios envolve o neurotransmissor norepinefrina (NE). A neurotransmissão envolve as seguintes
etapas: síntese, armazenamento, liberação, ligação da norepinefrina com o receptor, remoção do neurotransmissor da fenda sináptica. Receptores adrenérgicos: Receptores alfa
(), Receptores beta () Neurotransmissores adrenérgicos, Norepinefrina (terminais nervosos sinápticos), Epinefrina (suprarrenal). POTENCIA DE AFINIDADE POR RECEPTORES ALFA:
epinefrina ≥ norepinefrina>> isoproterenol.
TRIMETROPIMA
Representantes da classe. Os principais representantes da classe são o Bactrim, o Infectrin e o Subtrax. Vias de administração. Pode ser administrado em forma de comprimidos ou
suspensão. É administrada em combinação com Sulfametoxazol. TRIMETROPIMA: Age mais sobre qual tipo de microrganismos? - É quimioterápico e bactericida. - É indicado para o
tratamento de infecções causadas por microrganismos, como certas infecções respiratórias, gastrintestinais, renais, do trato urinário, genitais e da pele. - Age principalmente contra bactérias
gram-positivas e gram-negativas, mas devido a sua ação na síntese do DNA, acaba sendo eficaz também contra alguns outros microrganismos, como são os casos de alguns fungos e
protozoários. - Microrganismos responsáveis por infecção do trato urinário que costumam ser susceptíveis: Escherichia coli, Klebsiella pneumonia, Proteus mirabilis, Enterobacter sp. e
Morganella morgani. - Microrganismos responsáveis por infecção do trato respiratório que costumam ser susceptíveis: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella
catarrhalis e Pneumocystis jirovecii. - Microrganismos responsáveis por infecção do trato gastrointestinal que costumam ser susceptíveis: E. coli enterotoxênica, Shigella sp., Salmonella sp.,
Vibrio cholerae, Cyclospora cayetanensis, Isospora belli e Yersinia. TRIMETROPIMA: Ação: - Age bloqueando as enzimas diidrofolato redutase, responsáveis pela produção de ácido
tetrahidrofólico (ácido fólico) pelas bactérias, que é uma das substâncias necessárias para a síntese e reparação do DNA. Com isso, detêm o crescimento de bactérias por dificultar a sua
reprodução, facilitando a atuação do sistema imunológico contra esses microorganismos. Eles paralisam a reprodução das bactérias, mas não as matam. - Entretanto, quando administrada
em conjunto com o sulfametoxazol, a trimetoprima adquire potencial bactericida, isto é, se torna capaz de matar as bactérias susceptíveis, agindo de forma semelhante à maioria dos outros
antibióticos. - Como nós seres humanos não sintetizamos o ácido fólico, mas sim o obtemos através dos alimentos, acaba não causando nenhum dano relevante à nossa capacidade de
sintetizar ou reparar o DNA. TRIMETROPIMA Observações pertinentes - Não deve ser utilizado em combinação com dofetilida. - Atravessa a barreira placentária, podendo interferir no
metabolismo do ácido fólico pelo feto. - Deve ser administrado preferencialmente após uma refeição. - É vendido apenas sob prescrição médica. - A posologia varia conforme o tipo de
infecção. SULFONAMIDAS: O grupo sulfonamidas representa seis drogas principais: sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, ácido para-aminobenzóico, sulfadiazina e sulfametoxazol,
sendo as duas últimas de maior importância clínica. Vias de administração: Este fármaco pode ser administrado tanto por via oral, quanto via tópica, infecções cutânea , vaginas e oculares.
Este fármaco é usado para tratar de infecções, ele faz com que as bactérias do nosso organismo não se multipliquem e não produzam ácido fólico. SULFONAMIDAS
Sulfanilamida: A sulfanilamida é uma sulfonamida antibacteriana. É uma molécula contendo o grupo funcional sulfonamida ligado a uma anilina. Na linguagem popular, é um antibiótico que
atua no controle da reprodução das bactérias, acabando com as infecções. Sulfisoxazol: (ou sulfafurazol) é uma clássica sulfonamida solúvel e absorvível de ação curta, como a sulfadiazina.
Seu mecanismo de ação é bacteriostático, como todas as sulfamidas, porque impede o desenvolvimento e crescimento de bactérias ao inibir competitivamente a incorporação do ácido para-
aminobenzóico (PABA) afetando assim a síntese do ácido fólico, essencial para a proliferação dos microrganismos. É rapidamente absorvido no trato gastrintestinal, difunde-se ao sangue e
liga-se às proteínas plasmáticas (50-60%). Sulfacetamida: A sulfacetamida sódica é indicado para tratamento e alívio dos sintomas cau- sados pelas queimaduras, abcessos, flegmões,
piodermites, ferimentos, ulcer- ações e outras lesões dérmicas.. Ácido para-aminobenzóico: Esse antioxidante ajuda a proteger contra as queimaduras solares, por reduzir a absorção dos
raios ultravioleta –b (UV-B), mais precisamente na faixa 280 a 320nm, com pico de absorção em 290nm. Consequentemente previne o câncer de pele. Sulfadiazina: Este medicamento é
indicado no tratamento das infecções gonocócicas, estafilocócicas, estreptocócica e meningocócicas. Sulfametozol: O sulfametoxazol + trimetoprima é indicado para o tratamento de infecções
causadas por microrganismos sensíveis à associação dos medicamentos trimetoprima e sulfametoxazol, como certas infecções respiratórias, gastrintestinais, renais e do trato urinário,
genitais (homens e mulheres), infecções da pele, entre outros.Reações adversas da sulfonamida: Trato urinário: cristaluria. Sistema hematopoiético: anemia hemolítica aguda,
agranulocitose, anemia aplástica. Hipersensibilidade: exantemas morbiloformes, escarlatiniformes, urticariformes, penfigóide,eritema nodoso, eritema multiforme tipo de síndrome de Stevens
Johnson, dermatite esfoliativa e fotossensibilidade. Outras reações: Febre medicamentosa; Hepatopatia: cefaléia, náuseas, vômitos entre outras. Pancreatite; nefrite; bronquite; pneumonite;
No RN pode causar deslocamento da bilirrubina da albumina plasmática.Contra indicações:A sulfonamida é contra indicada para pacientes com histórico de reações alérgicas ao farmaco.
Considerações sobre as dosagens de sulfonamidas: CUIDADOS GERAIS: Para evitar cristalúria, os pacientes devem ser muito bem hidratados pelos médicos (p. ex., para produzir débito
urinário de 1.200 a 1.500 mL/dia). As sulfonamidas podem ser usadas em pacientes com insuficiência renal, mas os níveis máximos plasmáticos devem ser medidos e os níveis de
sulfametoxazol não devem exceder 120 mcg/mL. As sulfonamidas podem potencializar sulfonilureias (com consequente hipoglicemia), fenitoína (com aumento dos efeitos adversos) e
anticoagulantes cumarínicos. Resistência: A resistência à sulfonamida é disseminada, e a resistência a uma sulfonamida indica resistência a todas.

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