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Indice

1.Introdução..................................................................................................................................2

1.1.Objectivos...............................................................................................................................2

1.2.Geral:......................................................................................................................................2

1.3.Específicos:............................................................................................................................2

1.4.Metodologia...........................................................................................................................2

2.1. Diuréticos..............................................................................................................................3

Diuréticos tiazídicos.....................................................................................................................4

2.1.3.Grupos que modificam o filtrado........................................................................................5

2.2.Agentes que afectam o equilíbrio hídroelectrolítico.............................................................6

2.2.3.Medicamentos atuam no equilíbrio hídroelectrolítico........................................................7

Indicações:...................................................................................................................................8

3.Conclusão.................................................................................................................................9

4.Bibliografia...............................................................................................................................10
1.Introdução

No presente trabalho apresenta-se o assunto apenas como uma visão prática, adquirida em mais
um conhecimento de ensino para estudantes, segundo a nossa pesquisa visamos que
medicamentos que actuam a função renal elas combatem contra microrganismos presentes nas
urina, neste trabalho trazemos os seguintes temas:

 Diuréticos;
 Medicamentos atuam no equilíbrio hídroelectrolítico.

1.1.Objectivos

1.2.Geral

 Conhecer Medicamentos atuam no equilíbrio hídroelectrolítico.

1.3.Específicos

 Conhecer diuréticos;
 Saber como se classifica diuréticos;
 Enunciar medicamentos que actuam no equilíbrio hídroelectrolítico.

1.4.Metodologia

Para execução deste trabalho de pesquisa, utilizou-se a pesquisa qualitativa pela necessidade de
obter informação disponível de forma palpável e verificavel a respeito do tema. Daí que a
realização baseou-se No método de de pesquisa bibliográfica que consiste de consulta de alguns
manuais de farmacologia de internet.
2.Medicamentos que actuam a função renal

2.1. Diuréticos

Os diuréticos são fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário.
Também promovem a eliminação de eletrólitos como o sódio e o potássio, sendo usados no
tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou cirrose hepática,
pois perda de sódio provoca redução de líquido extracelular. Essas drogas ainda são as mais
estudadas clinicamente em grande escala e têm mostrado redução das complicações
cardiovasculares decorrentes da hipertensão arterial.

2.1.1.Classificação

Há dois tipos de diuréticos: os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua
atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular,
dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.

2.1.2.Grupos que actuam directamente nos túbulos

1. Diuréticos de alça: atuam na alça de Henle, porção ascendente. Os diuréticos de alça


removem uma grande quantidade de sódio dos rins, produzem o aumento do fluxo
urinário e são mais poderosos do que os tiazídicos. Eles são frequentemente utilizados em
pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e também são especialmente úteis em
emergências. Embora os mais comuns sejam por via oral, em hospitais podem ser
administrados por via intravenosa para tratar pacientes com grande excesso de líquido.
Ex: Furosemida.
Indicações terapêuticas: Os diuréticos da alça estão indicados para o controle do edema
pulmonar agudo e de outros tipos de edema mais ligeiros, insuficiência renal aguda e
hipertensão arterial. Além disso, também podem ser usados para tratar a hipercalcemia
aguda, já que promovem a excreção urinária de cálcio.
Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer
durante o tratamento são distúrbios eletrolíticos, desidratação, hipovolemia, aumento nos
níveis de creatinina e de triglicerídeos no sangue, crises de gota e aumento no volume
urinário.
2. Diuréticos tiazídicos: atuam no túbulo distal. Tratam a maioria de pacientes com pressão
alta e são os mais utilizados para os pacientes cardíacos. Os tiazídicos aumentam
moderadamente a eliminação de urina e são os únicos diuréticos que também agem como
vasodilatadores sanguíneos, o que também ajuda a diminuir a pressão arterial. Ex:
hidroclorotiazida, indapamida (Natrilix, Indapen, Flux), hidroclorotiazida (Diurix,
Hidromed) e a clorotalidona (Higroton).
Indicações terapêuticas: Geralmente, os diuréticos desta classe são indicados para
reduzir a pressão arterial e para o tratamento crônico de edemas associados a
insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e doença renal.
Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem
ocorrer durante o tratamento com estes medicamento são vertigem, dor de cabeça,
fraqueza, náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, prisão de ventre, colecistite, pancreatite e
alterações sanguíneas e dermatológicas.
3. Diuréticos poupadores do potássio: atuam nos receptores da aldosterona nos túbulos
distais. Previnem a perda de potássio, um problema dos outros tipos de diuréticos acima.
Esses são frequentemente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e
são quase sempre prescritos em conjunto com os outros dois tipos de diuréticos acima.
Ex: Espirolactona.
Indicações terapêuticas: Os diuréticos poupadores de potássio exercem uma ação
diurética fraca e, por isso, raramente se utilizam isoladamente no tratamento do edema ou
hipertensão, sendo geralmente associados a outros diuréticos. A sua coadministração
aumenta o efeito diurético e a resposta anti-hipertensiva a diuréticos tiazídicos e de alça.
Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos adversos que podem ocorrer são
expansão do volume extracelular, desidratação e hipernatremia
4. Inibidores da anidrase carbónica: inibem esta enzima nas células do túbulos proximais.
Ex: Acetozolamida.
Indicações terapêuticas: Os inibidores da anidrase carbônica estão indicados para o
tratamento do glaucoma, da alcalinização urinária, alcalose metabólica e doença aguda da
montanha.
Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos adversos que podem ocorrer são
acidose metabólica, expansão do volume de líquido extracelular, hiponatremia, dor de
cabeça, sonolência, náuseas, vômitos e desidratação.

2.1.3.Grupos que modificam o filtrado

1. Diuréticos osmóticos: são compostos de substâncias hidrofílicas que retêm água por
pressão osmótica.
Estes medicamentos elevam a osmolaridade do filtrado glomerular, que induz o
movimento de água intracelular para um espaço extracelular e vascular, induzindo uma
diurese acentuada, diminuindo consequentemente a pressão e o edema intracraniana e a
pressão intraocular elevada.
Indicações terapêuticas: O manitol a 20 % está indicado para o tratamento do edema
cerebral, glaucoma agudo, insuficiência renal aguda e na preparação para cirurgia
oftalmológica.
Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos adversos mais comuns que podem
ocorrer são náusea, vômitos, sede, dor de cabeça, tontura, tremores, febres, aumento dos
batimentos cardíacos, dor no peito, hipernatremia, desidratação, visão borrada, urticária
ou hipertensão.

2.1.4.Quando os diuréticos não são indicados

Alguns diuréticos não são indicados para mulheres grávidas e em fase de amamentação, além de
também não serem indicados para pessoas que possuem alergia a qualquer um dos componentes
da fórmula.

Além disso, o uso desse tipo de medicamento não é indicado para pessoas que possuem
alterações renais graves, em caso de insuficiência hepática grave, quando os níveis de sódio e
potássio estão muito baixos, em caso de anúria, que é quando há ausência de produção e
eliminação de urina, em caso de descompensação cardíaca grave, desidratação ou cirrose devido
ao risco de desenvolvimento de encefalopatia hepática.

2.2.Agentes que afectam o equilíbrio hídroelectrolítico


Os distúrbios hidroeletrolíticos são uma deficiência na quantidade de eletrólitos no corpo
humano. Essa condição é responsável por diversos problemas.

Eles são responsáveis pela condução de eletricidade, que é necessária para a condução de
diversas funções orgânicas corporais. Isso ocorre quando eles estão dissolvidos em líquido,
como, por exemplo, no sangue.

Os distúrbios hidroeletrolíticos ocorrem quando o paciente perde quantidade significativa de


líquidos corporais e, consequentemente, de eletrólitos. Essa perda pode ocorrer pelo suor
excessivo, pela poliúria (excesso de urina), pelos vômitos e pela diarreia.

2.2.1.Funções dos eletrólitos:

 Levar os impulsos elétricos dos nervos para as células e tecidos;


 Provocar os movimentos que são necessários para que os órgãos funcionem
perfeitamente;
 Manter o equilíbrio ácido-base;
 Manter o equilíbrio hídrico, de água no corpo;

Os distúrbios hidroeletrolíticos ocorrem quando o paciente perde quantidade significativa de


líquidos corporais e, consequentemente, de eletrólitos.

Essa perda pode ocorrer pelo suor excessivo, pela poliúria (excesso de urina), pelos vômitos e
pela diarreia.

Estes eletrólitos precisam ser repostos rapidamente para que o funcionamento correto do
organismo não seja comprometido.

2.2.2.Como tratar os distúrbios hidroeletrolíticos em UTI

É comum que todo paciente em estado grave sofra desequilíbrio hidroeletrolítico. 

Essa condição é identificada através de exame de sangue ou de urina, que mostrará a contagem
de íons.

O tratamento nesses casos pode ser feito via oral ou intravenosa.


É importante saber interpretar a situação de maneira correta, escolher o tratamento adequado e
ter perfeita ciência de quais serão os impactos na vida do paciente.

Isso irá refletir na qualidade do atendimento e poderá dar uma sobrevida maior à pessoa. 

Vale ressaltar, mais uma vez, que é imprescindível que o diagnóstico seja feito o mais rápido
possível, principalmente se tratando de pacientes com doenças graves.

Casos severos de distúrbios hidroeletrolíticos podem trazer complicações neurológicas e


cardíacas graves.

Identificar corretamente e rapidamente condições como essas em atendimento de urgência e


emergência é um verdadeiro desafio. Se você é um intensivista em UTI, seja um enfermeiro,
técnico em enfermagem ou socorrista, o preparo para situações assim é indispensável.

O Centro de Treinamentos Somiti oferece uma gama de cursos especializantes para aprimorar as


suas qualidades.

2.2.3.Medicamentos atuam no equilíbrio hídroelectrolítico

1. Bicarbonato de sódio
Injectável- 10mL
Via de Administração: Endovenosa
Indicações:
1.1. Hiperkaliemia conhecida.
1.2. Acidose metabólica severa com pH menor que 7; ex. cetoacidose diabética ou
hiperdosagem de anti-depressivos tricíclicos, cocaína, difenidramina, AAS, para
alcalinizar a urina

2. Cloreto de potássio

Comprimido 500 mg

Via de Administração: Oral


Indicações:

Profilaxia e correcção de hipokaliemia.


3.Conclusão

Este trabalho Concluímos que os diuréticos são medicamentos que aumentam a eliminação do
sódio (sal) e água através da urina. Desta forma, atuam previamente estimulando a excreção de
íons sódio (Na+), cloro (Cl-) ou bicarbonato (HCO3-), que são os principais eletrólitos presentes
no fluído extracelular.
4.Referência Bibliográficas

1 - AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Assistência cirúrgica intensiva: Comitê de


cuidados pré e pós-operatórios. Interamericana, Rio de Janeiro, 1979.

2 - EVORA PRB. Tópicos em terapia intensiva. Associação dos Médicos Residentes de Ribeirão
Preto e Centro Acadêmico Rocha Lima da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP,
Ribeirão Preto, 1978.

3 - EVORA PRB; REIS CL; RIBEIRO PJF; BRASIL JCF; OTAVIANO AG & SILVA JRP.
Alcalose metabólica. tratamento com solução da aminoácidos contendo cloridrato de arginina.
Rev Paul Med 97: 25-28, 1981.

4 - EVORA PRB; RIBEIRO PJF; BRASIL JCF; SILVA JRP; OTAVIANO AG & REIS CL.
Alcalose metabólica hipoclorêmica. Tratamento pela reposição do cloro por via retal. J Pediatr
50: 253-254, 1981.

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