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FORMAS DE HIGIENIZAR POR MEIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA SEGUNDO TESES,


CONFERÊNCIAS E PERIÓDICOS MÉDICOS DO RIO DE JANEIRO ENTRE 1870 E
1892

Thesis · February 2016

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Felipe Lameu
Federal Rural University of Rio de Janeiro
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i

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FELIPE LAMEU DOS SANTOS

FORMAS DE HIGIENIZAR POR MEIO DA EDUCAÇÃO


FÍSICA SEGUNDO TESES, CONFERÊNCIAS E PERIÓDICOS
MÉDICOS DO RIO DE JANEIRO ENTRE 1870 E 1892

NITERÓI – RIO DE JANEIRO


2016
ii

FELIPE LAMEU DOS SANTOS

FORMAS DE HIGIENIZAR POR MEIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA SEGUNDO TESES,


CONFERÊNCIAS E PERIÓDICOS MÉDICOS DO RIO DE JANEIRO ENTRE 1870 E
1892

Dissertação de Mestrado apresentada ao


Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal Fluminense, como
requisito parcial para obtenção do Grau de
Mestre em Educação. Linha de pesquisa:
Diversidade, desigualdades sociais e educação.

Orientador: Prof. Dr. Marcus Vinicius Corrêa Carvalho

Niterói
2016
iii

Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá

S237 Santos, Felipe Lameu dos.

Formas de higienizar por meio da educação física segundo teses,


conferências e periódicos médicos do Rio de Janeiro entre 1870 e 1892
/ Felipe Lameu dos Santos. – 2016.
142 f.
Orientadora: Marcus Vinicius Corrêa Carvalho.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Fluminense,


Faculdade de Educação, 2016.
Bibliografia: f. 88-98.
1. Educação física. 2. Higiene. 3. Escola. 4. Escolarização.
I. Carvalho, Marcus Vinicius Corrêa. II. Universidade Federal
Fluminense. Faculdade de Educação. III. Título.
iv

FELIPE LAMEU DOS SANTOS

FORMAS DE HIGIENIZAR POR MEIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA SEGUNDO TESES,


CONFERÊNCIAS E PERIÓDICOS MÉDICOS DO RIO DE JANEIRO ENTRE 1870 E
1892

Dissertação de mestrado apresentada ao


Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal Fluminense, como
requisito parcial para obtenção do Grau de
Mestre em Educação. Linha de Pesquisa:
Diversidade, desigualdades sociais e educação

Aprovada em 12 de fevereiro de 2016.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________

Prof. Dr. Marcus Vinicius Corrêa Carvalho – Orientador

Universidade Federal Fluminense

_________________________________________________________

Profa. Dra. Alessandra Frota Martinez de Schueler

Universidade Federal Fluminense

__________________________________________________________

Prof. Dr. Victor Andrade de Melo

Universidade Federal do Rio de Janeiro


v

AGRADECIMENTOS
* Ao Professor Marcus Vinicius Corrêa Carvalho pela dedicação, pela leitura rigorosa e
vigorosa dessa dissertação e por ter me dado a oportunidade de trilhar meus primeiros
caminhos no campo da História;

* Aos Professores Alessandra Frota Martinez de Schueler e Victor Andrade de Melo por
participarem desse momento ímpar da minha vida acadêmica e por dedicarem seu tempo para
leitura de meu texto;

* Aos colegas e amigos de mestrado, especialmente Adrielly e Beth, pelo apoio mútuo nos
momentos de dificuldades inerentes ao curso de mestrado;

* À Renata pela sua escuta ativa e pelo seu companheirismo.


vi

POSTERIDADE

(...)
Assim entraremos para a história deles
como outros para a nossa entraram:não como o
que somos
mas como reflexo de uma reflexão.

(Affonso Romano de Sant’anna)


vii

RESUMO
O objetivo desta dissertação foi realizar uma história do que era entendido como “educação
física” e as relações com as propostas de formas de higienizar a população brasileira segundo
parte da medicina entre os anos de 1870 e 1892. Estive assim, atento ao que se entendia como
“educação física” no contexto histórico e cultural da época. Os principais documentos
transformados em fontes foram as teses para obtenção do título de doutor em medicina pela
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, as Conferências Populares da Glória e os artigos
dos Annaes Brazilienses de Medicina e dos Annaes da Academia de Medicina que tratassem
do tema da educação física dentro do período pesquisado. A contribuição que esta dissertação
pode dar para as áreas de História da Educação e de História da Educação Física é apontar a
possibilidade de que a representação sobre a “educação física” na documentação pesquisada
incidia diretamente sobre o processo de institucionalização da forma escolar no Brasil do final
do século XIX, imiscuindo-se no processo de escolarização nacional.
Palavras-chave: Educação física, higiene, forma escolar, escolarização.
viii

ABSTRACT
This dissertation aims to develop a story of what was understood as “physical education” and
the relations with the proposal of hygienizing Brazilian population as a part of medicine
between the years 1870 and 1892. So I was observant as to what was seen as physical
education in the historic and cultural context of the period. The main documents transformed
in sources were the thesis to obtain the title of Doctor in medicine in the Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, the Conferências Populares da Glória and the papers of Annaes
Brazilienses de Medicina and Annaes da Academia de Medicina that addressed the theme of
physical education in the researched period. The contribution of this dissertation to the fields
of Physical Education History and Education History is to point the possibility that the
representation of “physical education” in the documents reviewed focused on the process of
institutionalization of the school shape in Brazil at the end of the XIX century, meddling in
the process of national schooling.
Key-Words: Physical Education, Hygiene, School Shape, Schooling.
ix

APRESENTAÇÃO 11

CAPÍTULO 1 - QUESTÕES SOBRE A HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA


16

1.1 - Década de 1980: a historiografia da “crise” na educação física 16

1.2 - A década de 1990: a crítica sobre a crítica 20

1.3 - Possibilidades de análise em breve diálogo com a historiografia recente: educação física ou
educação do corpo? 25

CAPÍTULO 2 - TESES DA FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO


SOBRE EDUCAÇÃO FÍSICA: FORMAS DE HIGIENIZAR 29

2.1 - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro: local de construção da medicina oficial 29

2.2 - A organização das teses 35

2.3 - A educação como problema 38

2.4 - Educação e disseminação das luzes: formar e instruir 43

2.5 - A formação integral pela educação física 47

2.6 - Formas de uma educação física ampla 51

2.7 - A infância educada pela educação física 60

CAPITULO 3 - CONFERÊNCIAS PÚBLICAS DA GLÓRIA E PERIÓDICOS


MÉDICOS: DISPUTAS PELA HIGIENE E PELA CURA 64

3.1 - Conferências Públicas da Glória: um espaço de divulgação do conhecimento científico 64

3.2 - As conferências sobre educação física: a educação integral higiênica 67

3.3 - Os periódicos da Academia Imperial de Medicina 74

3.4 - Educação física nos periódicos: educação física, escolarização e higiene 77

3.5 - Educação física brasileira para os problemas do Brasil 79

3.6 - A escola: um espaço para a educação física 80


x

3.7 - Mãe educada pela educação física 82

3.8 – Ginástica: a forma de criar corpos fortes 83

CONSIDERAÇÕES FINAIS 86

ACERVOS CONSULTADOS 88

REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS 88

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 91

ANEXO I – TESES DISSERTATIVAS DEFENDIDAS NA FACULDADE DE


MEDICINA DO RIO DE JANEIRO ENTRE 1870 E 1892 99

ANEXO 2 – ARTIGOS PUBLICADOS NOS ANNAES BRASILIENSES DE


MEDICINA ENTRE OS ANOS DE 1870 E 1885 125

ANEXO 3 – ARTIGOS PUBLICADOS NOS ANNAES DA ACADEMIA DE


MEDICINA ENTRE OS ANOS DE 1885 E 1890 141
11

Apresentação
O Brasil passou por diversos acontecimentos significativos na segunda metade do
século XIX. O fim do tráfico de escravos africanos acabou com a reprodução de mão de obra
vinda da África, a lei do Ventre Livre acentuou as discussões sobre os rumos que o Brasil iria
ter que tomar após o fim do trabalho escravo, grupos sociais politicamente marginalizados
pelo sistema político imperial exprimiram-se em atividades político-intelectuais contestadoras
autônomas, o manifesto republicano de 1870 e a criação do partido republicano propunham a
mudança de regime político.1

Com relação à educação, os anos do regime imperial foram marcados pelas discussões
sobre a importância da educação intelectual, física e moral no processo de civilização e
modernização do Brasil.2 Nas décadas de 1870 e 1880, a instrução e educação dos homens,
mulheres e crianças pobres se tornou uma preocupação dos dirigentes imperiais.3 Nesse
processo de discussão sobre a educação no Brasil Imperial, o saber médico foi de grande
importância.4

O último quartel de século foi o período em que a medicina brasileira começou a se


afastar do modelo anatomoclínico e se aproximar do modelo de medicina experimental
pautado nos métodos positivos e pela busca de uma nosologia e terapêutica nacional.5 Nas
décadas de 1870 e 1880, o movimento pela reforma no ensino médico se fortaleceu
culminando nas reformas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro entre os anos de 1881 e
1884.6

A historiografia da educação física aponta que o saber médico foi um dos mais
importantes para a legitimação da educação física no século XIX.7 Embora a educação física
não estivesse presente na maioria das escolas brasileiras daquele período, percebia-se um
número significativo de defesas para sua implantação, especialmente, a partir da segunda

1
CARULA, 2012; ALONSO, 2002.
2
GONDRA, 2004.
3
SCHUELER, 1997.
4
GONDRA, 2004.
5
EDLER, 2003; EDLER e FONSECA, 2006.
6
EDLER, 1992.
7
SOARES, 2004; GOIS JÚNIOR, 2013; COSTA, SANTOS e GÓIS JÚNIOR, 2014; MELO e PERES, 2014a; MELO e
PERES, 2014b.
12

metade do século XIX.8 A defesa da educação física estava, muitas vezes, ligada à crítica à
imobilidade nos estabelecimentos escolares, ao excesso de atenção dada à educação
intelectual em detrimento da educação física9 e ao entendimento da dimensão higiênica da
educação física.10

Após a guerra do Paraguai parece que a ideia de que a educação física relacionada à
construção da um povo forte, saudável e capaz de defender a Nação ganhou mais fôlego.11 O
que fez novamente a ginástica e a educação física tornarem-se obrigatórias nas escolas de
primeiro grau.12 A ideia era de que a educação e a educação física pudessem civilizar e
regenerar o povo brasileiro.13

Dentro desse processo, a medicina, por meio do saber da higiene, ocupou um papel
central dentro da defesa da implantação da educação física. A higiene tentava legitimar seu
modo de intervenção na sociedade a partir da suposição do conhecimento científico como
isento de paixões e mais legítimo pela sua neutralidade. Baseada nos conhecimentos da
ciência, a higiene teria a capacidade de combater as doenças antes do seu aparecimento e
prolongar a vida. A higiene tinha uma perspectiva prescritiva e preventiva, visando evitar,
atenuar, corrigir e conservar a saúde.14 Isso daria legitimidade para a higiene prescrever as
formas de intervenções individuais e coletivas dentro da sociedade. Dentre essas intervenções
encontrava-se a educação física.15

A higiene demarcava o certo e o errado, bem como os caminhos que levariam a um e


ao outro. Embora as estratégias pudessem variar entre os médicos, elas confluíam na ideia de
que se deveria produzir sujeitos higiênicos, higienizados e higienizadores. Isso implicava em
uma série de estratégias para formar esses sujeitos e transmitir os saberes da higiene. Dentre
essas estratégias podia-se perceber a educação.16

8
MELO e PERES, 2014a; MELO E PERES, 2014b, p. 79.
9
CUNHA JUNIOR, 1998, p. 36.
10
GONDRA, 2004.
11
SILVA e MELO, 2011.
12
MELO e PERES, 2014a, p. 1140-2.
13
GONDRA, 2004.
14
GONDRA, 2000.
15
GONDRA, 2003, p. 28-30.
16
GONDRA, 2003, p. 26-35.
13

Os médicos alertavam que os preceitos da higiene não eram levados em consideração


na educação. A não adoção dos preceitos da higiene na educação poderia acarretar em
consequências perniciosas para os alunos: sua deformidade física e moral, seu
enfraquecimento físico e diminuição da sua saúde. Considerava-se que a higiene fosse levada
em conta para corrigir as irregularidades dos alunos na escola. Esse pensamento dava à
higiene o poder de oferecer as respostas e os parâmetros para a organização da escola e da
educação.17

Dentro desse contexto, essa pesquisa visa compreender as formas de higienizar a


população por meio da educação física segundo parte da medicina entre os anos de 1870 até
1892. As fontes utilizadas foram as teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
defendidas para obtenção do título de doutor em Medicina que continham como tema a
educação física ou a higiene escolar, as Conferências Públicas da Glória sobre o tema da
educação física e artigos de dois periódicos médicos que tratassem desse mesmo tema.

Durante a leitura das fontes ficou claro que os conceitos de escolarização, forma
escolar e cultura escolar poderiam ser instrumentos importantes para a análise. Tratarei deles
nessa pesquisa, inspirado em Faria Filho, Rosa e Inácio,18 e Faria Filho, Gonçalves, Vidal e
Paulilo.19 Neste trabalho se entenderá escolarização com um duplo sentido: um em que
designa o estabelecimento de processos e políticas concernentes à organização de uma rede,
ou redes, de instituições responsáveis pelo ensino da leitura, da escrita, do cálculo e, muitas
vezes, da moral e da religião. Nesse primeiro sentido, escolarização da educação física
designa a construção de uma rede de instituições responsáveis pelo ensino da educação física.
Num segundo sentido, escolarização será entendida por um processo de paulatina produção de
referências sociais, tendo a forma escolar de socialização e transmissão de conhecimentos
como eixo articulador de sentidos e significados.

A forma escolar será apreendida como um modelo de socialização, que embora


existisse desde o século XVI, se impôs no ocidente sobre outros modelos a partir do século
XIX.20 Para a forma escola, a aprendizagem deveria acontecer num lugar específico e
separado das outras práticas sociais, com regras impessoais sobre alunos e professores, num
espaço fechado e totalmente ordenado para realização de deveres, num tempo regulado que

17
ROCHA, 2009, p. 124.
18
FARIA FILHO, ROSA e INÁCIO, 2003.
19
FARIA FILHO, GONÇALVES, VIDAL e PAULILO, 2004.
20
JULIA, 2001, p. 4.
14

não deixa espaço para movimentos imprevistos e que por meio do qual se constituem saberes
escritos formalizados que produzem efeitos duráveis de socialização.21

Na articulação entre a escolarização e a forma escolar, a escola surge como um espaço


racionalizado e próprio para ensinar com seu espaço, tempo, saberes e tratos do corpo
específicos: uma nova cultura escolar começa a se formar. Baseado em Julia, entendendo
cultura escolar como um conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar, condutas
a inculcar e um conjunto de práticas que permitem a transmissão e incorporação desses
conhecimentos, normas e práticas com finalidades que podem variar segundo as épocas.22
Neste texto, trabalho com a hipótese de que parte da medicina estava preocupada em propor a
construção de uma cultura escolar racionalizada e baseada na higiene no Brasil dos anos finais
do século XIX. Também trabalharei com a hipótese de que para higienizar a população
brasileira parte do saber médico defendia que a educação física deveria ter um espaço, uma
graduação, um lugar e um tempo específico para ser ensinada. A educação física deveria ser
enquadrada dentro da forma escolar.

No processo de comunicar esta pesquisa,23 no capítulo 1, realizarei uma discussão


historiográfica com parte da historiografia da Educação Física. Nessa discussão, estarei atento
às fontes e aos problemas de pesquisa dos trabalhos que estavam interessados em discutir a
relação entre a medicina e a educação física nos anos finais do século XIX. Mas, o ponto
central desse capítulo será clarear o conceito de educação física utilizado nesta dissertação.
Tentarei entender a educação física como os autores das fontes a entendiam. Tentarei
compreender a educação física como uma expressão de época.
No capítulo 2, apresentarei a análise de cinco teses defendidas na Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro para obtenção do título de doutor em medicina. Começarei com a
história da institucionalização da medicina no Brasil e sua relação com a Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro. Depois, apresentarei como ocorria o processo de defesa de tese
dentro dessa instituição para em seguida analisar as formas de educação física propostas
nessas teses e sua relação com a ideia de higienização da população.

21
VICENT, LAHIRE e THIN, 2001.
22
JULIA, 2001.
23
Seguindo Giovanni Levi, o procedimento de trabalho do historiador pode ser divido em três pontos: pesquisar, resumir e
comunicar. Este é o procedimento básico que adotei em minha pesquisa: (1) Investigar nos arquivos os documentos que
possam vir a se tornar fontes, (2) depois resumir as anotações e informações de forma que elas se tornem lúcidas e (3) por
ultimo transformar o que foi resumido em algo comunicável (LEVI, 2014).
15

Ao analisar as teses, percebi que elas não bastavam para compreender as formas
propostas de educação física e seu diálogo com a sociedade. Como uma das próprias teses
sugeria, as conferências populares deveriam ser um espaço de para a disseminação das
propostas médicas para a população leiga. A partir disso, no capítulo 3, tentarei compreender
as formas de educação física nas Conferências Públicas da Glória. Outro corpo documental
que julguei importante para esse capítulo foram os periódicos médicos. No caso dessa
dissertação foram analisados dois periódicos ligados à Academia Imperial de Medicina,
importante instituição médica no Brasil Imperial.
16

Capítulo 1 - Questões sobre a historiografia da educação física


Um olhar sobre a produção historiográfica da área da educação física sobre o período
do século XIX demonstra que o termo “educação física” não se limitava a algo,
necessariamente, ligado ao exercício físico ou a uma disciplina escolar. No século XIX,
faziam parte da educação física uma ampla gama de aspectos como: a ginástica, a arquitetura
dos edifícios, a alimentação, o banho, o asseio, a dança, o canto e a declamação, a natação, a
esgrima, os jogos, o sport, a equitação, os passeios e a caça. Tudo que dizia respeito ao
desenvolvimento físico podia ser enquadrado de alguma forma na educação física.24

O termo educação física utilizado no século XIX diferencia-se bastante do


entendimento da educação física como área de estudos e disciplina escolar intimamente
relacionada ao corpo em movimento como hodiernamente entende-se. Isso implica desafios,
dificuldades e possibilidades metodológicas para o estudo histórico da educação física. Duas
entradas possíveis serão tratadas nesse capítulo: (1) a possibilidade de estudo da história da
educação física no século XIX por meio da história da educação do corpo; (2) a utilização, no
trato das fontes, do termo educação física tal qual designavam os autores da documentação, a
educação física como uma expressão de época.

Sem a pretensão de esgotar o debate sobre as possibilidades metodológicas dos termos


“educação física” e “educação do corpo” para o estudo da História da Educação Física no
Brasil nos anos finais do século XIX, mas simplesmente visando oferecer subsídios para a
construção dessa dissertação, trabalharei com a hipótese de que o termo educação física é o
mais adequado para o trato das fontes nesta dissertação. Para defender essa posição realizarei
um debate historiográfico atento ao uso do termo educação física, das fontes e dos problemas
de pesquisa de parte da produção historiográfica da Educação Física desde a década de 1980
até estudos mais recentes.

1.1 - Década de 1980: a historiografia da “crise” na educação física


Durante a década de 1980 muitos trabalhos importantes para a área da Educação Física
foram gestados e publicados. Na História da Educação Física brasileira, dentre as publicações
mais importantes pode-se incluir os livros Educação Física no Brasil: a história que não se
conta, de Lino Castellani Filho;25 Educação Física Progressista: a pedagogia crítico-social

24
A produção historiográfica que apontou o conceito amplo da expressão educação física no século XIX será apontada ao
longo do capítulo.
25
CASTELLANI FILHO, 1988.
17

dos conteúdos, de Paulo Ghiraldelli Junior;26 Educação Física: raízes européias e Brasil, de
Carmen Lúcia Soares.27 Esses trabalhos foram desenvolvidos no momento que esses autores
eram discentes do Programa de Pós-graduação na área de Educação da PUC-SP, um espaço
de efervescência do pensamento crítico na Educação naquele momento.28 Não por acaso,
esses textos foram de grande importância para o debate da Área da Educação Física que
também vivia uma efervescência de pensamento crítico.29 A “crise”, clamada por Medina, que
deveria fazer com que a Área Física repensasse sua forma de intervenção na sociedade estava
em curso.30

Em maior ou menor grau, os trabalhos da historiografia da Educação Física daquele


período buscavam reescrever a História da Educação Física a partir de um viés crítico. O
principal alvo das críticas eram os trabalhos de Inezil Penna Marinho que, segundo Castellani,
homogeneizavam o conhecimento da área.31 É curioso que, principalmente Castellani Filho e
Ghiraldelli Junior, acabaram por praticamente homogeneizar o conhecimento da área entre os
estudantes no período da década de 1990.32 Essa unanimidade entre os estudantes deveu-se às
características do momento histórico que acirrava de forma maniqueísta as discussões estando
boa parte dos estudantes do lado da “Educação Física crítica”, representada por Castellani
Filho e Ghiraldelli Junior, e do outro lado os defensores da “Educação Física tradicional”
representada por Inezil.33

Sobre o século XIX, Soares, Castellani Filho e Ghiraldelli Junior concordavam com a
proposição de que a educação física no Brasil era devedora dos saberes vindos dos meios
militares e da medicina. Os três autores seguiam com o argumento de que a educação física do
período final do dezenove era pensada como uma forma de melhorar o estado de saúde do
brasileiro. Para Castellani Filho, os médicos se preocuparam em denunciar os malefícios das
formas e estruturas coloniais de se lidar com o corpo, e, se autoproclamaram como os mais

26
GHIRALDELLI JUNIOR, 1989. O autor deixava claro que esse trabalho não se tratava de um trabalho histórico.
Entretanto ele acabou sendo tomado como tal pela área da Educação Física. “É preciso alertar que este texto não é, de forma
alguma, um texto de ‘História da Educação Física’.” (p. 35).
27
SOARES, 2004 [1994].
28
Sobre o contexto da produção do trabalho de Castellani Filho dentro da PUC-SP Cf. FERREIRA NETO, 1996.
29
MELO, 1995, p. 136.
30
MEDINA, 2010.
31
CASTELLANI FILHO, 1988, p. 15.
32
PAIVA, 2003, Discutindo sobre a construção de um Campo da Educação Física afirma que esses autores forjaram o “senso
comum” da área sobre o século XIX. Importante salientar que essa autora não entende “senso comum” como algo pejorativo,
mas sim como o lugar onde as ideias de encontram.
33
MELO, 1995, p. 136.
18

competentes para redefinir os padrões de conduta física, moral e intelectual dos brasileiros,
calcados numa medicina de cunho higienista. Segundo ele, nesse projeto dos médicos, a
educação física seria uma forma de redefinição do corpo do brasileiro agindo nos aspectos
físicos e morais. Já para Ghiraldelli Junior, a educação física tinha como objetivo disciplinar
os hábitos para que as pessoas se afastassem de práticas capazes de provocar a deterioração da
saúde e da moral.

Soares também concordava com essas proposições. Todavia, sua análise foi mais
detalhada e profunda. Um ponto muito importante em seu trabalho foi a distinção entre
“Educação Física” e “educação física”. A primeira como um componente da educação formal
ligada à prática de atividades físicas, a segunda como algo mais amplo não necessariamente
ligado ao corpo em movimento. Dos autores da década de 1980, Soares foi a única que
atentou para o fato de que a educação física não representava necessariamente algo
relacionado ao corpo em movimento no século XIX. Talvez, isso se devesse a questões
metodológicas do trabalho de Soares. Essa autora foi a única a utilizar fontes documentais,
tendo contato com textos produzidos no século XIX e podendo perceber que a educação física
possuía um conceito muito mais amplo naquele período. Contudo, na pesquisa de Soares, o
foco estava no que ela designou por “Educação Física”.

Como as perguntas nascem no presente, se os pesquisadores da História da Educação


Física não manusearem os documentos eles só poderão se questionar sobre o que se entende
por educação física no momento em que suas perguntas são realizadas. Apesar do enfoque
dado por Soares ter recaído sobre a “Educação Física”, ela já dá indícios de novas perguntas
que podem ser feitas a partir dos documentos que mobilizou. Outra educação física no século
XIX ainda estava por ser compreendida.

Para os três autores, a educação física estaria ligada a um projeto de educação que
propunha uma educação intelectual, moral e física. Essa educação teria como objetivo moldar
um novo povo necessário para a instalação do capitalismo no Brasil. Dentro desse modelo, a
“educação física” e a “Educação Física” - nos termos de Soares - estariam voltadas,
principalmente, para a dimensão física da educação, mas ela apresentava também ligações
com as outras dimensões da educação.

Como porta-voz desse modelo de educação, os três autores citam Rui Barbosa e o seu
parecer destinado à Câmara sobre a reforma do ensino primário e várias instituições
complementares da instrução pública de 1883. O parecer de Rui Barbosa foi tão importante
19

nessas análises que certos pontos retirados do texto se repetiam nos trabalhos de Soares e
Ghiraldelli Junior, como, por exemplo:
A ignorância que nos aflige é está, e somente está: a ignorância popular, mãe da servilidade e
da miséria. Eis o formidável inimigo intestino, que se asila nas entranhas do país.
34

Para os autores, esse projeto que tinha Rui Barbosa como porta voz, via a ignorância
popular como o maior obstáculo para o desenvolvimento do Brasil e a solução desse problema
viria por uma educação física, moral e intelectual.

Sobre a forma de análise utilizada nos textos, pode-se notar que, principalmente
Castellani Filho e Ghiraldelli Júnior, eram bem panorâmicos. Isso explicava-se pelo momento
da produção historiográfica, no qual buscava-se um contraponto com a “História oficial da
Educação Física”; leia-se Inezil Penna Marinho.35

Soares, Ghiraldelli Junior e Castellani Filho utilizavam um número bem reduzido de


fontes documentais. Ghiraldelli Junior, por exemplo, não utilizava nenhuma fonte além do
Parecer de Rui Barbosa para tratar do século XIX, e mesmo essa fonte ele utilizou segunda
mão, a partir de um texto de Lourenço Filho: A pedagogia de Rui Barbosa.

Castellani Filho também não utilizava nenhuma fonte documental para o século XIX,
ele fez menção apenas ao Parecer de Rui Barbosa, citado a partir do livro História Geral da
Educação Física, de Inezil Penna Marinho. Outras fontes vieram dos trabalhos de Jurandir
Freire Costa, Ordem médica e norma familiar; e Francisco Alencar, História da sociedade
brasileira.

Carmen Lúcia Soares utilizava algumas fontes documentais para o século XIX. Dentre
as elas, o Decreto n. 7.247 de 19 de Abril de 1879 (Reforma Leôncio de Carvalho) e o Parecer
de Rui Barbosa.

Com relação às fontes, os três estudos careciam de material empírico e utilizavam,


principalmente, os trabalhos de Inezil Penna Marinho, justamente o principal autor que essa
historiografia buscava criticar. Os problemas metodológicos relacionados ao baixo número de
fontes foi questão de debates e críticas na História de Educação Física durante o período da
década de 1990.

34
GHIRALDELLI JUNIOR, p. 22; SOARES, 2004, p. 88.
35
FERREIRA NETO, 1996.
20

1.2 - A década de 1990: a crítica sobre a crítica


A década de 1990 foi de grande importância para consolidação da área de estudos
sobre História da Educação Física no contexto brasileiro. Observar-se uma série de iniciativas
que tentavam congregar os novos pesquisadores dessa Área que estavam se formando nos
cursos de pós-graduação em Educação Física, Educação e História;36 foram criadas as
primeiras linhas de pesquisa ligadas à História da Educação Física em programas Stricto
Sensu em Educação Física37 e surgiu o primeiro grupo de pesquisa cadastrado no CNPq sobre
o tema.38 Os pesquisadores em História da Educação Física começaram a se organizar no
maior espaço de debate da Educação Física no Brasil, o Colégio Brasileiro de Ciências do
Esporte.39 Surgiram os Encontros Nacionais de Historia da Educação Física e do Esporte e foi
produzida a coleção Pesquisa história na Educação Física, organizada por Amarílio Ferreira
Neto, da Universidade Federal do Espírito Santo.

Também, nessa década, começaram as críticas à historiografia produzida durante a


década de 1980 e observou-se uma maior aproximação por parte dos pesquisadores da
História da Educação Física das metodologias da área de História. Discussões sobre as fontes
utilizadas foram travadas e surgiu uma maior diversidade dos objetos de pesquisa.40

Dentro desse panorama, em que a História da Educação Física buscava novos


documentos, reler abordagens metodológicas, rever antigos objetos utilizando fontes mais
usuais ou inventando novas formas de reconstruir os indícios,41 é que pretendo fazer um
panorama do que foi produzido sobre a educação física e sua relação com a medicina no
século XIX. Dialogarei com alguns estudos publicados pela Coleção Pesquisa Histórica na
Educação Física. Optei por analisar os trabalhos relacionados à medicina e à educação física
no século XIX. Foquei nos argumentos principais dos textos e nas fontes utilizadas, sendo
encaminhado para uma discussão sobre o uso do termo educação física ou educação do corpo
no trato das fontes.

36
Alguns exemplos que podem ser citados são os Encontros Nacionais de História da Educação Física e do Esporte, a coleção
Pesquisa História da Educação Física organizada por Amarílio Ferreira Neto.
37
Em 1996 já encontrava-se linhas de pesquisa voltadas para a História da Educação Física nos programas da Unicamp e
Gama Filho (MELO, 1996, p. 41.).
38
MELO, 1996, p. 41.
39
SOARES, 2003a.
40
O volume 3 da coleção Pesquisa Histórica na Educação Física teve como um dos seus temas privilegiados a busca,
catalogação e preservação de fontes para a História da Educação Física. (FERREIRA NETO, 1998). Também Cf. Melo et. al,
1998.
41
Também estava ocorrendo um movimento parecido na área da História da Educação, cf. SCHUELER e MAGALDI, 2009.
21

Pedro Angelo Pagni42 tinha como objetivo analisar como a educação física e o esporte
fizeram parte dos hábitos e cuidados com o corpo entre os anos 1850 até 1920, bem como, as
dificuldades de difusão dessas atividades. Ele utilizava como fontes para tratar do século XIX
as teses médicas e os manuais pedagógicos. Contudo ele não especificou quais eram essas
teses e esses manuais, prejudicando a crítica de sua análise.

Segundo seu trabalho, os exercícios físicos foram indicados nos manuais e nas teses
médicas num processo de disseminação de hábitos higiênicos que visavam normatizar as
famílias e influir na educação das futuras gerações. Segundo ele, a principal função dos
exercícios indicados era disciplinar e moralizar a população. Dentre os exercícios físicos
indicados podia-se encontrar a ginástica, a caminhada e, por vezes, a natação.

A partir do Ateneu,43 de Raul Pompeia, Pagni demonstrava que nem sempre os


exercícios indicados nas teses e nos manuais eram utilizados pelos alunos com os objetivos
propostos pelos professores e diretores. Por vezes, esses exercícios eram um meio de burlar as
rígidas regras de disciplina imposta aos alunos e uma oportunidade de sair dos muros das
escolas.44 Essa consideração de Pagni é um indício de um novo olhar que começava a ser
construído na historiografia da Educação Física. Nos estudos da década de 1980, os autores
estavam mais preocupados sobre o que se pensou sobre a educação física. Na década de 1990,
começou-se a dar alguma atenção para os embates entre o que os médicos e diretores
pretendiam com as práticas de exercício físico e como essas práticas eram apropriadas por
seus praticantes.

Em Pagni observa-se a busca nas fontes de uma disciplina escolar, a Educação


Física,45 que em muitos momentos confundi-se com a ginástica. Nesse trabalho, a busca ainda
era de uma disciplina escolar ligada ao exercício físico. Outro era o sentido no trabalho de
Vago,46 que estava tentando entender o processo de escolarização da “Ginástica” nas escolas
normais de Minas Gerais nos anos finais do século XIX e começo do XX. Entretanto, a partir

42
PAGNI, 1997.
43
POMPEIA, 2009.
44
PAGNI, 1997, p. 61-3.
45
Na década de 1990 acabou por se procurar uma História da Educação Física a partir da Educação Física num momento que
se questionava o que era a Educação Física. O debate sobre o(s) lugar(s), o(s) objetivo(s) e o(s) conceito(s) para a área da
Educação Física estava aberto naquele momento e a História da Educação Física não estava de fora desse debate. Sobre o
debate sobre o conceito de Educação Física nesse contexto: cf.: OLIVERIA, 1983; GAYA, 1994; TAFFAREL e ESCOBAR,
1994; BRACHT, 1995; SANTIN, 1995; GHIRALDELLI JUNIOR, 1995; LOVISOLO, 1995; COSTA, 1996; PALAFOX,
1996.
46
VAGO, 1997.
22

de suas fontes ele percebeu que a educação física não era entendida, então, como um
componente curricular específico ou como uma disciplina escolar.

Vago apresentou uma educação física ligada à tríade da educação intelectual, moral e
física, em que a educação física estava mais ligada ao aprimoramento do aspecto físico da
educação, mas não deixava de ser importante nos preceitos morais e intelectuais. Apenas a
partir de 1890, segundo Vago, apareceu a especialização de um componente curricular
chamado “Ginástica” dentro da educação física nas escolas normais.47

A partir das fontes o objeto de pesquisa de Vago transformou-se. Passou da


“Ginástica” para a educação física na forma mais ampla como se indicava em suas fontes,48
processo semelhante ao que aconteceu parcialmente em Soares.49 Isso demonstra como o
contanto com as fontes começou a mudar a forma de se fazer História da Educação Física:
novos problemas começaram a surgir e novas formas de entender o que era educação física ao
longo do tempo. Outro aspecto marcante no trabalho de Vago foi o maior número de fontes
quando comparado aos trabalhos anteriormente analisados.

A questão das fontes foi um importante tema de debate na historiografia da Educação


Física na década em 1990. Pode-se citar, por exemplo, a recorrência a crítica ao baixo número
de fontes documentais nos trabalhos da área50 e o desenvolvimento de um volume da coleção
Pesquisa História na Educação Física que privilegiou essa discussão.51

Em 1998, Carlos Fernando Cunha Junior52 publicou um levantamento realizado na


Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro sobre documentos publicados em língua portuguesa
relacionados à educação física e à ginástica no século XIX. Nesse levantamento foi totalizado
um total de dezoito documentos: três eram teses médicas, nove livros-manuais de educação
física/ginástica e um manual que não era apenas sobre educação física, entretanto, possuía
grande parte dedicada a educação física.53

47
VAGO, 1997, p. 34-5.
48
Sobre o processo de mudança durante a leitura das fontes cf. DUBY, 1993.
49
SOARES, 2004.
50
MELO et al., 1998; MELO, 1999; CUNHA JUNIOR, 1998.
51
FERREIRA NETO, 1998.
52
CUNHA JUNIOR, 1998.
53
CUNHA JUNIOR, 1998, p 21-5.
23

Além de buscar esses documentos, Cunha Junior os transformou em fontes.54 Sua


principal questão era descobrir quem produziu os manuais e livros destinados à educação
física, chegando à conclusão de que esses manuais eram produzidos por médicos e ex-alunos
dos cursos de ginástica e que havia uma circularidade de conhecimentos entre esses dois
grupos.55

Um ponto interessante no trabalho de Cunha Junior era a busca de um enfoque menos


“sintético” e “genérico” como, usualmente, podia-se encontrar nos trabalhos da historiografia
da Educação Física da década de 1980.56 Essa busca de conclusões menos generalizantes era
uma novidade na História da Educação Física e o trabalho de Cunha Junior é um exemplo
importante desse movimento.

Paralelamente a esses autores, Victor Andrade de Melo57 apontava que a ginástica não
era o único conteúdo nas aulas de educação física no século XIX. Segundo sua pesquisa, o
esporte dividia espaço com a ginástica entre os conteúdos das aulas de Educação Física. Para
chegar a essa conclusão, Melo utilizou uma fonte pouco comum na historiografia da
Educação Física naquele momento: o Jornal do Comercio. Além desse jornal, encontrava-se
entre suas fontes a legislação e o Parecer de Rui Barbosa.

Seu trabalho apresentava conclusões muito originais para o período. Ele percebeu que,
embora a legislação determinasse a ginástica como conteúdo das práticas de exercícios físicos
escolarizados e houvesse uma maior valorização da ginástica de forma geral, podia-se
observar que, principalmente nas escolas com influência européia, o esporte tinha grande
penetração e que, por vezes, a ginástica e o esporte conviviam como conteúdos possíveis.58
Com isso poder-se-ia supor que nem sempre o que estava escrito nos documentos oficiais era
respeitado no cotidiano das escolas. Essa conclusão vai ao encontro do texto de Pagni59 que
também percebeu que nem sempre o escrito era respeitado. As conclusões de Melo e Pagni
abriam novas possibilidades para a História da Educação Física, outras histórias poderiam ser
contadas.

54
A partir das perguntas do historiador que os documentos tornam-se fontes, assim, de certa forma o historiador inventa suas
fontes. Cf. LARA, 2003.
55
CUNHA JUNIOR, 1998, p. 25-8.
56
CUNHA JUNIOR, 1998, p. 22.
57
MELO, 1998.
58
MELO, 1998, p. 60-1.
59
PAGNI, 1997.
24

Grande parte das pesquisas de 1990 já percebia que no século XIX a educação física
não era utilizada para designar uma disciplina escolar. Entretanto, o enfoque dessas pesquisas
estava na busca de um componente curricular ligado ao exercício físico na escola ou algo
parecido. Como já foi apontado, Vago60 caminhava num outro sentindo, mas foi no texto fruto
de algumas reflexões da tese de doutoramento61 de Carmen Lúcia Soares que essa questão
ganhou destaque.62

O objetivo do texto Imagens do corpo “educado: um olhar sobre a ginástica no século


XIX63 era entender como se deu o projeto de “educação corporal” na sociedade ocidental
moderna, principalmente a partir do século XIX, lançando foco na ginástica de Amoros.64
Para isso, Soares utilizava como principal fonte o Nouveau Manuel d’education physique,
gymnastique et morale de 1838. Mas, a ênfase maior do trabalho deu-se no diálogo com
autores que tratam o corpo no século XIX como: Vigarello, Revel, Vovelle, Foucault e
Bakthin.

Nesse texto, a educação do corpo ganha grande espaço em suas reflexões. Talvez, o
“corpo” seja tematizado para resolver a questão da distinção entre “Educação Física” e
“educação física” que aparecia no livro fruto de sua dissertação de mestrado.65 De uma forma
diferente da que fez em Educação Física: raízes européias e Brasil, a partir de sua tese, muito
influenciada por Foucault e Vigarello, Soares deu mais ênfase ao segundo termo “educação
física” correlacionando-o à “educação do corpo” como “pedagogia do gesto e da vontade”.66

A partir da leitura de minhas fontes também percebo que a “educação física”


representava uma gama ampla de aspectos, mas será que na minha pesquisa é necessária a
utilização da “educação do corpo” como conceito para compreender as propostas sobre
formas de higienizar a população por meio da “educação física” expressas por membros do
saber médico nos anos finais do século XIX? Ou será que é possível operar com a “educação
física” como conceito para análise?

60
VAGO, 1997.
61
SOARES, 1996. Também foi publicada uma versão deste trabalho em livro: SOARES,1998.
62
SOARES, 1997.
63
SOARES, 1997.
64
SOARES, 1996, p. 5.
65
SOARES, 2004.
66
SOARES, 1996.
25

1.3 - Possibilidades de análise em breve diálogo com a historiografia


recente: educação física ou educação do corpo?
Em prefácio de livro sobre o tema da educação do corpo na escola,67 Soares defendeu
a “educação do corpo na escola” como objeto possível para a História da Educação e História
da Educação Física.68 Ela afirmava que o estudo da educação do corpo na escola é
intermediado por uma gama de saberes e práticas que vão da higiene às boas maneiras, dos
usos da água como forma de prazeres específicos ou como forma de limpeza, dos modos de
alimentar-se, vestir-se, amar, dos modos de adoecer, de curar-se, de se exercitar, de nascer e
morrer.69 Ao analisar as minhas fontes em conjunto com a produção da historiografia da
educação física percebi que a educação física nos anos finais do século XIX era entendida de
forma ampla e que abarcava os aspectos que Soares apontava como “intermediadores” da
educação do corpo. Isso me fez crer que a educação do corpo poderia ser uma ferramenta para
análise das minhas fontes.

Isso mudou a partir de algumas críticas realizadas na qualificação de mestrado, e com


algumas leituras realizadas na disciplina de Historiografias do século XX, ministrada pelo
professor Marcus Vinicius Corrêa Carvalho. Nessa disciplina entrei em contato com dois
textos E. P. Thompson70 nos quais argumentava-se que o historiador deve realizar sua
pesquisa com uma concepção, simultaneamente, fertilizada por conceitos sociológicos e
arredia diante de categorias sociológicas. A teoria sociológica não pode prevalecer sobre o
fenômeno histórico que propomos analisar. Com isso, veio a seguinte questão: ao utilizar a
“educação do corpo” como chave para a análise, eu não estaria impondo uma categoria
forjada no presente sobre o fenômeno histórico que quero analisar? Afinal, as fontes
demonstram que o sentido amplo da educação física daria conta de sustentar a análise do que
os médicos englobavam nos cuidados com os corpos. Mais adequado não seria usar o próprio
conceito que eles utilizavam? O mais adequado não seria pensar a educação física como uma
expressão de época? Para resolver esse impasse voltei minha atenção para textos que
tratassem de objetos próximos ao meu para perceber como a “educação física” está sendo
utilizada em parte da historiografia da educação física recente sobre o século XIX.

67
OLIVEIRA, 2006.
68
SOARES, 2006, p. x.
69
SOARES, 2006, p. xiii.
70
THOMPSON, 1998a, p. 63; THOMPSON, 1998b, p. 102.
26

Edivaldo Góis Junior,71 pretendeu compreender a “mentalidade” médica sobre a


“Ginástica” como prática corporal escolarizada no contexto do Brasil do século XIX e início
do século XX, utilizando como fontes as teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e
da Faculdade de Medicina da Bahia, documentos da Academia Imperial de Medicina e da
Escola Normal de São Paulo.

Em seu trabalho, percebe-se uma crítica às explicações “estruturantes” sobre a


“Ginástica” presentes na historiografia da Educação Física da década de 1980. A preocupação
com a “Ginástica” na escola demonstrava que esse autor estava focando seu estudo em uma
prática de exercício escolarizado, mesmo percebendo que a “educação física” era entendida
naquele momento de forma muito mais ampla do que era a “Ginástica”.72

Nesse trabalho, em certos momentos, ocorreu um uso indiscriminado do termo


educação física. Por vezes, ele era utilizado para designar a “Ginástica”, outras vezes uma
disciplina escolar e, ainda a educação física de forma ampla. O termo educação física, às
vezes aparece com letras maiúsculas73 e outras minúsculas.74 Nesse trabalho não parece
propor-se uma preocupação com a diferenciação do que se queria designar por educação
física. Talvez, esse fato deva-se pela não centralidade deste termo no artigo.

O tema central era mesmo a “Ginástica”. A “Ginástica” como objeto no trabalho de


Góis Junior parece estar relacionada à busca constante na historiografia da Educação Física de
atentar para objetos que de alguma forma lembrem uma prática de exercício físico no
ambiente escolar.

Um texto que contava com Góis Junior e mais dois de seus orientandos75 tinha o
objetivo de descrever o contexto de escolarização da Educação Física no século XIX mediante
o discurso médico. Nesse trabalho as teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da
Bahia foram usados como fontes, sendo selecionadas aquelas que possuíam os termos
“collegios”, “escholar”, “hygiene escholar”, “educação physica” e “gymnastica”.

Esses autores chegaram à conclusão de que a relevância da ginástica era “secundária”


no “projeto higienista” e que a “mentalidade higienista” colaborou para a lenta difusão dos

71
GÓIS JUNIOR, 2013.
72
GOÍS JUNIOR, 2013, p. 147.
73
GÓIS JUNIOR, 2013, p. 149.
74
GÓIS JUNIOR, 2013, p. 154.
75
COSTA, SANTOS e GÓIS JUNIOR, 2014.
27

exercícios físicos no século XIX. Esses autores apontam também que, no final do século XIX,
a ginástica tornou-se mais importante na defesa do “projeto higienista” dos médicos.

Para os autores, a ginástica era “secundária” porque era uma das partes da proposta de
higiene defendida pelos médicos. A ginástica não ocupava um lugar central dentro da
educação física. Na proposta de educação física, a ginástica dividia espaço com uma gama
ampla de aspectos.

Acredito que seja possível relativizar papel secundário da ginástica a partir de outra
perspectiva que considere que a ginástica estava envolvida num amplo projeto de reforma da
sociedade pela higiene defendida pelos médicos. Dentro desse projeto a ginástica dividia
espaço com outras propostas, também importantes, que deveriam agir em conjunto na
higienização da população. Esse projeto acabava refletindo no que os médicos chamavam de
educação física. Olhando dessa forma a ginástica não era secundária, mas parte de um projeto
mais amplo. Esse olhar é possível se não buscarmos entender a educação física como algo
necessariamente ligado ao exercício físico e sim tentando entende-la dentro do que os
médicos compreendiam como educação física.76

Acredito que esse olhar sobre a documentação poderia dar outra perspectiva sobre o
que os médicos concebiam por educação física, sem a necessidade da utilização de um
conceito como a “educação do corpo”, por exemplo.77 O próprio termo educação física, por
sua abrangência, oferece eficácia heurística para está pesquisa. Porque a história nasce no
presente,78 é imprescindível que ela seja necessária agora,79 além de atentar para que as
categorias criadas no presente não sobreponham ou eliminem o fenômeno histórico que se
quer pesquisar. Em nenhum momento a “educação do corpo” foi tratada nas fontes, mas a
“educação física” sim.

As perguntas que nascem no presente devem ser constantemente modificadas a partir


da leitura das fontes,80 nesse processo de pesquisa, acabei indo em direção à “educação
física”. Pretendi fazer uma história do que era entendido como “educação física” e as relações
com as propostas de formas de higienizar a população segundo parte da medicina nos anos de

76
Embora COSTA, SANTOS e GÓIS JÚNIOR (2014) reconheçam a amplitude do termo educação física e critiquem autores
que não entendam o termo dessa forma, eles acabam por focar quase que exclusivamente sobre a ginástica.
77
SOARES, 2006.
78
Isso também foi apontado no texto de Soares, 2006, p.x.
79
LE GOFF e NORA, 1974, p. 127.
80
Processo semelhante pode ser observado em DUBY, 1993, p. 25.
28

1870 e 1892. Estive assim, atento ao que se entendia como “educação física” no contexto
histórico e cultural da época.

Fazer uma História da educação física sobre os anos finais do século XIX não significa
negar a ginástica, ou outras formas de exercícios físicos. Esses objetos são de grande
importância para o entendimento da educação física, mas fazer a História da Educação Física
no século XIX é também estar atendo aos outros elementos que a envolviam. A possibilidade
de pensar a educação física para além de práticas corporais, sem negá-las, foi o exercício que
tentei realizar durante essa dissertação.

Trabalhei com a hipótese de que para higienizar a população brasileira os autores da


documentação pesquisada defendiam que a educação física deveria ter um espaço, uma
graduação, um lugar e um tempo específico para ser ensinada. A educação física deveria se
enquadrar numa forma escolar, tendo a escola moderna como o lugar ideal e parâmetro para a
crítica à cultura escolar no Brasil Imperial. Essa crítica viria se agravar no período
republicano, sendo a escola imperial colocada sob o signo do atraso, da precariedade, da
sujeira, da escassez e do mofo, escolas entendidas impróprias, pobres, incompletas e
ineficazes. Essa crítica nasceu nos tempos do Império.81 Trabalho com a hipótese de que os
médicos estavam entre os que criticavam a cultura escolar vigente naquele momento e que
buscavam, a partir da higiene, criar propostas para outra cultura escolar.

81
SCHUELER e MAGALDI, 2009.
29

Capítulo 2 - Teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro


sobre educação física: formas de higienizar
Com o entendimento de que a medicina via a educação física como uma das maneiras
de higienizar a população. Pretendo, nesse capítulo, compreender as formas propostas de
higienizar a população por meio da educação física defendidas nas teses para obtenção do
título de doutor em medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro entre os anos de
1870 e 1892. Para isso, elegi como documentação as teses que tratavam dos temas da
educação física e da higiene escolar no período pesquisado.

2.1 - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro: local de construção da


medicina oficial
Mal se tinha passado um mês de seu aniversário de 24 anos e João da Matta Machado
defendeu sua tese para obtenção do título de doutor em medicina pela Faculdade de Medicina
do Rio de Janeiro no dia 15 de dezembro do ano de 1874, com a presença de S. M. o
Imperador Pedro II.82

Provinciano de Diamantina, João da Matta Machado, aos 14 anos foi obrigado pelos
escassos meios de instrução de sua terra natal a ir para o Rio de Janeiro estudar no “afamado”
Colégio de Santo Antonio que era dirigido pelo “respeitável ancião”, “enaltecido no
magistério”, Conego Pereira, no ano de 1865.83 Sua experiência, nada agradável naquele
colégio, foi a maior inspiração para o tema de sua tese de doutorado em medicina: “Educação
física, moral e intelectual da mocidade no Rio de Janeiro”.84

Talvez nunca saibamos se o pai de João da Matta Machado lhe disse: “vais conhecer o
mundo”, “coragem para a luta”,85 como disse o pai de Sérgio, personagem do Ateneu, de Raul
Pompeia.86 Mas, pelo relato contido em sua tese, pode-se perceber sua similaridade com
Sérgio no que diz respeito à angustia de viver longe dos cuidados da família no rigor de um
internato do Brasil Imperial.

82
MACHADO, 1874.
83
MACHADO, 1874, p. 58.
84
MACHADO, 1928.
85
POMPEIA, 2009, p. 7.
86
POMPEIA, 2009.
30

Como no Ateneu, de Aristarco, o corpo docente do Colégio de Santo Antonio era


escolhido de forma meticulosa que com a severidade do diretor, garantia o progresso rápido
de seus pensionistas. Entretanto segundo Machado, “aprendia-se e estudava-se muito, mas
sofria-se muito”.87

Segundo seu relato, o regime interno do Colégio consistia em: todos os alunos se
levantavam às cinco horas da manhã no verão e às seis horas no inverno. Meia hora era
destinada ao asseio e a uma curta oração na capela. Seguia-se o estudo em uma vasta sala bem
clara e arejada até às sete horas e meia. Após os estudos era servido o almoço que consistia
em uma xícara de uma mistura de um líquido pardo-escuro de gosto especial - que “por
metáfora”88 se chamava café com leite - e um pão de Provença de dois vinténs. Depois dessa
refeição, seguia-se para um pequeno recreio até às oito horas, em seguida aulas até às duas
horas da tarde sem o menor descanso.

Das duas até às duas e meia era permitido sob a vigilância de um censor que os
pensionistas fossem às latrinas. Até está hora, isto é, durante um intervalo de oito horas, não
era permitido a ninguém satisfazer as necessidades fisiológicas.

Às duas e meia jantava-se. Os alimentos eram abundantes e “até bem preparados”.89


Depois do jantar, seguia-se o recreio na sala de estudos que durava o tempo que o diretor
levava para palitar os dentes, ou seja, “três, quatro ou cinco minutos.”90 Continuavam os
estudos e as aulas até às cinco horas da tarde, seguido de um recreio até as seis horas no
inverno e até às seis horas e meia no verão. Quando chovia não era permitido que os
pensionistas saíssem no recreio até que o terreno secasse completamente, de modo que
durante os trinta dias do mês, pelo menos quinze eram perdidos. Mesmo quando não chovia,
divertimentos ruidosos não eram permitidos e eram severamente punidos.

Depois do recreio, todas as janelas eram fechadas, acendiam-se grande número de


bicos de gás e todos os estudantes encostados em bancos na parede estudavam em “silêncio
sepulcral”91 até às oito horas da noite. A ceia, que seguia-se imediatamente ao fim dos
estudos, consistia em chá e um pão de oitenta gramas ou uma rosca chamada barão. Depois

87
MACHADO, 1874, p. 58.
88
MACHADO, 1874, p. 58.
89
MACHADO, 1874, p. 58.
90
MACHADO, 1874, p. 58.
91
MACHADO, 1874, p. 58.
31

dessa refeição, seguia-se um recreio de dez minutos e uma oração na capela, finda todos se
retiram para os dormitórios que eram “acanhados relativamente ao número de alunos.”92

Outras disciplinas completavam a rotina interna do estabelecimento de internato em


que João da Matta Machado estudou. Só era permitido beber água durante o jantar, sendo
apenas um copo. Beijava-se a mão do diretor quatro vezes ao dia, os pensionistas banhavam-
se às quartas-feiras e aos sábados em bacias com água fria. Os castigos eram “bolos”, prisões,
jejuns e privações de recreio, distribuídos com bastante liberdade. Machado lembrou que:
“uma vez contamos os bolos dados pelo diretor em um dia e a soma elevou-se ao espantoso
número de 368!”93 As prisões, “celulares, úmidas e imundas”,94 quase sempre estavam
ocupadas. Os jejuns não eram menos comuns.

Em resumo: “alimento insuficiente, falta absoluta de exercícios, castigos excessivos,


estudos por demais prolongados e, sobretudo, a cruel e bárbara privação da liberdade de
satisfazer as necessidades corporais.”95 Uma educação anti-higiênica na visão de João da
Matta Machado. A partir do que experimentou em sua vida escolar, em sua tese, ele propunha
uma nova maneira de se pensar a escola, que viesse superar o modelo experimentado por ele
no Colégio de Santo Antonio. Esse modelo de escola deveria ser baseado no conhecimento
médico da higiene.

Após a apresentação de sua tese, ocorreu uma arguição que se seguiu ao voto por
escrutínio secreto sobre sua aprovação. Cinco avaliadores tinham direito a voto, mas a decisão
foi unânime para a aprovação com distinção do novo doutor João da Matta Machado.96 A
partir daquele momento, João da Matta Machado estaria autorizado a exercer a medicina em
todo o território do Império brasileiro.

Entretanto a história do ensino institucionalizado da medicina no Rio de Janeiro não


começou a partir da defesa da tese de João da Matta Machado e nem mesmo a partir da
criação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Antes disso, a formação dos médicos
processava-se por iniciativas que datam da chegada da Corte portuguesa ao Brasil em 1808.

92
MACHADO, 1874, p. 58.
93
MACHADO, 1874, p. 58.
94
MACHADO, 1874, p. 58.
95
MACHADO, 1874, p. 58.
96
MACHADO, 1874.
32

Entre os anos de 1808 e 1809, foram criadas as cadeiras de Anatomia; Terapêutica


Cirúrgica e Particular; Medicina Clínica Teórica e Prática e Princípios Elementares da
Matéria Médica e Farmacêutica, cadeiras que deram início à Escola de Anatomia, Cirurgia e
Medicina do Rio de Janeiro.97

Em 1813, a Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina foi reorganizada e seus estatutos


foram alterados, transformando-se na Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro. Essa
mudança se deu após a disputa de projetos de reformulação das escolas cirúrgicas, separando,
de um lado, a proposta de Navarro de Andrade e, do outro, a do Dr. Manuel Luis Carvalho de
Andrade, tendo prevalecido o projeto deste último. Credita-se às rivalidades profissionais e
intrigas políticas a não aprovação, por D. João VI, do Plano de Navarro.98

Pela subordinação excessiva à Corte e pela falta de profissionais médicos no Brasil,


pressões por novas reformas ganharam força a partir do final de 1820. Em 1831, a Câmara
dos Deputados solicitou à Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro que emitisse parecer
sobre a reforma das duas academias Médico-Cirúrgicas que se encontravam em
funcionamento no Brasil. Após dezoito sessões da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro,
o projeto foi remetido à Câmara dos Deputados em julho de 1831 e, após ligeiras
modificações, deu origem ao Decreto de 3 de outubro de 1832 que transformou as Academias
Médicos-Cirúrgicas em Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia. O mesmo
decreto instituía os cursos de Medicina, de Farmácia e de Partos. As novas faculdades
seguiam o modelo ambientalista e anatomoclínico francês que consistia em recolher
informações junto ao paciente (clínica) e fazer ligações entre os sintomas e a presença de
lesões orgânicas (anatomia patológica).99 Além das técnicas da clínica e anatomia patológica
o médico examinava, sucessivamente, a “circunfusa”, a “ingesta”, a “excreta”, a “applicata”,
a “percecpta” e a “gesta”. Nesse modelo, a doença mantinha uma referência direta com os
“temperamentos”, as “idiossincrasias” e a “constituição” da pessoa, bem como com os
agentes externos: miasmas, calor, pressão atmosférica, umidade, temperatura, gases químicos.
Todos esses elementos deveriam agir em conjunto para conduzir ou retirar as pessoas do
estado mórbido.100

97
GONDRA, 2004, p. 65-8.
98
GONDRA, 2004, p. 68.
99
Sobre o desenvolvimento do método anatomoclínico cf. FAURE, 2012. Sobre o caso brasileiro cf. EDLER, 2011.
100
FERREIRA, MAIO. AZEVEDO, 1997. GONDRA, 2004, p. 58-70. EDLER, 2003, p. 148.
33

A partir do momento da criação das faculdades só elas poderiam conceder os títulos de


doutor em medicina, farmacêutico e parteira, sem os quais ninguém poderia legalmente curar,
ter botica, ou partejar, excetuando médicos, cirurgiões, boticários e parteiras autorizados em
virtude de lei anterior.101

Segundo Benchimol, a criação das faculdades de medicina era uma tentativa de


normalização do saber médico que servia como estratégia para tornar cada vez mais legítimo
o poder médico sobre a saúde e combater as intransigentes práticas “populares” englobadas
sob o rótulo depreciativo, por parte dos médicos, de “charlatanismo”.102

Em 1854, foram aprovados os primeiros estatutos da Faculdade de Medicina do Rio de


Janeiro. Esses estatutos basearam-se no modelo anatomoclínico francês e aumentavam o
poder do Diretor que era escolhido pelo governo em relação à Congregação de professores.103
O Diretor tinha o poder de suspender as decisões da Congregação caso as julgasse ilegais ou
injustas, dando parte ao Governo para tomar a decisão final.104

Depois da criação dos primeiros estatutos, o curso de medicina passou a ser de seis
anos constituindo-se de dezoito cadeiras divididas em três Seções, a saber: Ciências
Acessórias, Ciências Cirúrgicas e Ciências Médicas. Para concluir o curso o doutorando
deveria defender uma tese.105

Na década de 1860, muitos médicos foram para a Europa completar seus estudos
voltando para o Brasil com uma formação especializada e de ensino prático com técnicas
aprendidas em laboratórios. Esses médicos vinham influenciados pelo modelo germânico de
medicina experimental que se universalizava por toda a Europa. Essa nova forma de pensar a
medicina pretendia estudar os fenômenos a partir de métodos positivos da física e da química
concebendo as funções orgânicas como processos materiais e energéticos submetidos às leis
mecânicas e termodinâmicas.106

A partir da década de 1870, a medicina experimental começou a conquistar mais


adeptos no Brasil, principalmente entre os médicos mais jovens. Os adeptos desse modelo

101
PIMENTA, 2004, p. 72.
102
BENCHIMOL, 1992, p. 115-6.
103
EDLER, 1992, p. 39-52.
104
BRASIL, 1854, art. 6.
105
BRASIL, 1854, art. 3-5, art. 119.
106
TEIXEIRA e EDLER, 2012, p. 107. GOMES, 2009. EDLER, 1992, p. 109-128.
34

começaram a formular críticas ao modelo anatomoclínico. Uma das críticas mais


contundentes viria do parecer elaborado por Vicente Cláudio Figueiredo de Sabóia, que
realizou uma viagem científica comissionada pelo governo a faculdades médicas na França,
Itália, Bélgica, Inglaterra e Alemanha.107 Além desse parecer, outros espaços como os
periódicos médicos e as Conferências Populares da Glória fortaleceram as críticas ao modelo
de ensino médico em vigor naquele momento.108

No dia 25 de outubro de 1884, pelo decreto 9311,109 já sob a gestão de Sabóia como
diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, foram sancionados os novos estatutos da
Faculdade. Com ele, ampliou-se o número de cadeiras de dezoito para vinte e seis, cada uma
delas com um professor adjunto e lentes catedráticos. A cada um dos quatorze laboratórios,
ficava vinculado um preparador fixo e um ajudante. Dificultou-se a transferência de cadeiras
entre os lentes para favorecer a especialização nos assuntos relativos às suas disciplinas.110
Esses Estatutos foram modificados após a proclamação da Republica em 1891111 quando a
Faculdade ampliou o número de cadeiras para vinte nove e o de laboratórios para dezesseis.

Além do número de cadeiras, pode-se perceber com os estatutos de 1884112 e 1891,113


que a clínica e as disciplinas práticas ganharam mais espaço na formação médica em
comparação com 1854.114 Nos anos finais do século XIX, buscava-se formar um médico mais
experiente no trato das doenças brasileiras e conhecedor dos aspectos práticos da profissão em

107
TEIXEIRA e EDLER, 2012, p. 108.
108
EDLER, 1992.
109
BRASIL, 1884.
110
EDLER, 1992, p. 219.
111
BRASIL, 1891.
112
Em 1884 o curso de Ciências Médicas e Cirúrgicas possuía as cadeiras de Física médica; Química Mineral e Mineralogia
Médicas; Botânica e Zoologia Médicas; Anatomia Descritiva; Histologia Teórica e Prática; Química Orgânica e biológica;
Fisiologia Teórica e Experimental; Anatomia e Fisiologia Patológica; Patologia Geral; Patologia Médica; Patologia
Cirúrgica; Matéria Médica e Terapêutica, especialmente brasileira; Obstetrícia; Anatomia Cirúrgica, Médicina operatória e
Aparelhos; Farmacologia e arte de formular; Higiene Pública e Privada e História da Medicina; Medicina legal e
Toxicologia; Clínica Médica de Adultos I; Clínica Médica de Adultos II; Clínica Cirúrgica de Adultos I; Clínica Cirúrgica de
Adultos II; Clínica Obstétrica e Ginecológica; Clínica e Policlínica Médica e Cirúrgica de Crianças; Clínica Oftalmológica;
Clínica Psiquiátrica. (BRASIL, 1884).
113
Em 1891 o Curso possuía as cadeiras de Botânica e Zoologia Médicas; Química Analítica e Toxicologia; Física Médica;
Histologia; Anatomia Descritiva; Fisiologia; Anatomia Médico-Cirúrgica e Comparada; Patologia Geral e História da
Medicina; Anatomia e Fisiologia Patológicas; Obstetrícia; Operações e Aparelhos; Medicina Legal; Higiene e Mesologia;
Terapêutica e Matéria Médica; Química Inorgânica Médica; Clínica Propedêutica; Clínica Médica I; Clínica Médica II;
Clínica Cirúrgica I; Clínica Cirúrgica II; Clínica Obstétrica e Ginecológica; Clínica psiquiátrica e de moléstias nervosas;
Clínica Pediátrica; Clínica Dermatológica e Sifiligráfica; Clínica Oftalmológica; Química Orgânica e Biologica;
Farmacologia e Arte de Formular; Patologia Medica; Patologia Cirúrgica. (BRASIL, 1891).
114
BRASIL, 1854.
35

contraposição à formação “livresca” do período anterior às reformas da década de 1880.


Buscava-se também um médico mais ligado aos métodos positivos de fazer ciência.115

2.2 - A organização das teses


Neste capítulo, foco nas propostas para higienizar a população por meio da educação
física contidas nas teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro entre os anos de 1870 e
1892, entendendo as teses como um documento capaz de dar indícios de como ocorria a
formação médica e das propostas defendidas e debatidas dentro do seio dessa instituição tão
importante para a medicina brasileira no período.

Pelo menos desde 1854, a tese era necessária para se adquirir o título de doutor em
medicina. Exigência específica dentre os cursos da Faculdade, ela mostrava que os médicos,
diferentemente do farmacêutico, do dentista ou da parteira, necessitavam, obrigatoriamente,
demonstrar capacidade argumentativa-intelectual na defesa da tese tanto na fase oral como
escrita. Mas, a estrutura e o nível de liberdade do autor para a escolha do tema variou durante
a existência da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

A liberdade de escolha sobre o tema das teses, pelos estatutos de 1854, era bem
limitada. Por esses estatutos, os lentes em exercício deveriam enviar ao Diretor dez questões
sobre a matéria de suas cadeiras para, que posteriormente, fossem aprovadas pela
Congregação da Faculdade. Para formular a tese, o doutorando deveria escolher um ponto
dentre as questões aprovadas para escrever uma dissertação e mais um ponto de cada sessão
para escrever proposições,116 e, mais seis aforismos de Hipócrates. Antes da defesa, as teses
deveriam ser aprovadas por uma comissão revisora composta de opositores117 nomeados pela
Congregação para verificar se as teses não feriam os estatutos ou versavam sobre doutrina não
autorizada. Só depois dessa aprovação, a tese poderia ser defendida perante a banca.

A partir de 1884, as teses eram compostas de uma dissertação, três proposições sobre
cada cadeira do curso e seis aforismos de Hipócrates ou outro tratado clássico. Os pontos
sobre os quais os estudantes poderiam escrever seguia a mesma lógica dos estatutos de 1854,

115
GOMES, 2009.
116
A Seção de ciências acessórias compreendia as cadeiras de Física; Mineralogia; Zoologia; Medicina Legal; Farmácia. A
Seção de ciências cirúrgicas as cadeiras de Patologia Externa; Anatomia topográfica; medicina operatória e aparelhos; Partos,
moléstias de mulheres pejadas e de recém nascidos; Clínica Externa. A Seção médicas as cadeiras de Patologia Geral;
Patologia interna; Matéria Medica e terapêutica; Higiene e História da Medicina; Clínica interna. (BRASIL, 1854).
117
De acordo com os estatutos de 1854, a função de opositor suprimiria a de lente substituto. Os cargos de substitutos seriam
suprimidos à medida que fossem vagando. Os ordenados dos opositores variavam de acordo com as funções desempenhadas,
que podiam ser de preparadores nos gabinetes ou de professores na falta de um dos catedráticos (BRASIL, 1854).
36

em que os professores enviavam os pontos ao diretor para depois serem aprovados pela
Congregação. Para realizar a defesa no fim do ano, o doutorando deveria apresentar a tese em
manuscrito até o fim do mês de agosto para que ela fosse julgada por uma comissão
examinadora, composta de um lente e dois adjuntos, nomeada pela Congregação. Essa
comissão deveria verificar se a tese estava conforme os estatutos e não continha doutrina,
frase ou palavra “inconveniente” ou “desrespeitosa”.

Só a partir de 1891, a dissertação passou a ser escrita sobre um tema livre relativo a
uma das cadeiras. À essa dissertação deveriam se somar proposições sobre todas as cadeiras
do curso. Pela primeira vez os candidatos não eram mais obrigados a escrever os seis
aforismos de Hipócrates. Apenas a partir desse estatuto as teses passaram a não precisar
passar pela censura prévia à defesa.118 Pode-se deduzir que a partir dos estatutos de 1891,
aparentemente, já haveria uma maior autonomia do doutorando na escolha do tema, bem
como das doutrinas que mobilizaria.

A forma de compor as bancas de defesa também variou ao longo do tempo na


Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1854, com antecedência de oito dias à defesa, a
Congregação designaria três catedráticos e dois substitutos ou opositores para arguir sobre a
tese. O lente mais antigo argumentaria sobre a dissertação. Cada componente da banca
argumentaria por vinte minutos, começando pelo mais novo e sendo o último o mais antigo.
Depois da arguição a banca votaria por escrutínio secreto. Todos os cinco tinham direito a
voto, precisando para a aprovação maioria simples.

Em 1884, seria na primeira sessão do ano e no dia dezesseis de novembro que as


comissões examinadoras deveriam ser nomeadas pela Congregação. Na verdade, quem
escolhia as bancas era o Diretor, designando comissões compostas por cinco lentes aceitos em
votação simbólica pela Congregação. Na defesa, a arguição começaria pelo lente mais novo e
terminaria pelo mais antigo, cada lente disporia de vinte minutos. Terminada a defesa, sairiam
da sala o doutorando e assistentes e, fechadas as portas, a comissão examinadora procederia
ao julgamento, cujo resultado o secretário lançaria no livro respectivo por termo assinado
pelos examinadores.

Em 1891, as mesas examinadoras de teses seriam compostas cada qual por cinco
professores eleitos pela Congregação. Das de Clínica, fariam parte, os professores de Clínica
Médica, os de Clínica Cirúrgica, o de Clínica Obstétrica. Nos exames de teses, o julgamento

118
BRASIL, 1891, art. 161.
37

versaria sobre o mérito do trabalho e sobre o conhecimento demonstrado durante a


apresentação da tese. O julgamento seria coletivo e a votação nominal.

O capítulo se foca nos textos resultantes do ritual de defesa das teses. Como se pode
perceber pelos estatutos de 1854, 1884 e 1891, a autonomia do doutorando variou durante o
tempo, sendo que em 1891 ele tinha maior liberdade para a escolha do tema. Essa autonomia
relativa torna a tese um documento que pode dar pistas das doutrinas autorizadas sobre a
educação física dentro do espaço da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro naquele
período de transição de uma medicina anatomoclínica para uma de cunho experimental. Para
a análise desse capítulo, trabalho com cinco teses defendidas para a obtenção do título de
doutor em medicina que tinham como temas a educação física e a higiene escolar.

No ano de 1874, foram defendidas três teses sobre o tema da educação física. Naquele
momento, os estatutos em vigor determinavam que os temas das teses deveriam ser escolhidos
pelos autores a partir de pontos previamente determinados pelos professores. Essas três teses
versaram sobre o ponto da cadeira de higiene. É curioso o fato das três teses possuírem
praticamente o mesmo título, possivelmente esse era o título do ponto da cadeira de higiene.
Isso indica, ainda mais, que a autonomia era relativa no trato do tema nas teses.

Em 1884, foi defendida uma tese de proposições sobre a higiene escolar também sobre
o ponto da cadeira de higiene. Em 1992, foi defendia uma tese sobre educação física também
sobre o ponto da cadeira de higiene.

Os autores das teses foram: em 1874, Amaro Ferreira das Neves Armonde,119 Augusto
Cesar de Miranda Azevedo,120 João da Matta Machado.121 Em 1884: João Costa da Silva
Nunes.122 Em 1892: Severino de Sá Brito123.

119
Amaro Ferreira das Neves Armonde, natural de Vitória, era filho do professor e jornalista Manoel Ferreira das Neves e de
dona Rosa das Neves. Formou-se aos 20 anos de idade em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em
1883, foi nomeado médico adjunto do Hospital da Gamboa. Em 1885 foi nomeado diretor e professor da Seção de Botânica
do Museu Nacional. Faleceu no dia 7 de março de 1944, aos 91 anos, na Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro. Em
sua homenagem, o Museu Botânico de Berlim denominou Neves-armondia cordifolia K. Schum a uma espécie vegetal
(SEÇÃO DE MUSEOLOGIA, 2007/2008, p. 17).
120
Augusto César de Miranda Azevedo, mais conhecido por Miranda Azevedo, nasceu em Sorocaba em 1851. Enquanto
acadêmico da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro assinou o Manifesto Republicano. Em abril de 1875, no Rio de
Janeiro, Miranda Azevedo foi o pioneiro realizando conferência enfocando a teoria evolutiva de Charles Darwin. Miranda
Azevedo foi o primeiro redator da Revista Médica do Rio de Janeiro. Era também lente de medicina legal e nomeado
catedrático de higiene pública da Faculdade de Direito de São Paulo.
121
Nasceu em Diamantina em 1850. Matriculou-se na Faculdade de Medicina da Corte depois de ser destaque no curso de
Humanidades. Na vida acadêmica, destacou-se escrevendo nas revistas escolares e mostrando-se adepto das idéias liberais e
republicanas. Depois de formado, regressou a Diamantina para exercer ali sua profissão. Envolvendo-se nas lutas do Partido
Liberal da sua região, foi eleito deputado provincial no biênio de 1878 a 1879. Foi eleito deputado diversas vezes no período
da monarquia e da república.
38

2.3 - A educação como problema


Amaro Ferreira Armonde começou sua tese com a seguinte afirmação: “[...] a síntese
de todos os problemas sociais – a educação.”124 Pensar a educação como a síntese de todos os
problemas do Brasil a tornava, ao mesmo tempo, a responsável e a redentora dos problemas
nacionais. Tudo dependeria se os preceitos da higiene fossem ou não seguidos. Segundo
Gondra, para os médicos no Brasil do século XIX, o país só poderia se desenvolver e se
civilizar a partir do momento em que a educação fosse pensada pelos preceitos da higiene.125

Civilizar o Brasil era um ponto fundamental na visão das elites do Brasil Imperial.
Para eles, segundo Faria Filho, civilizar a população consistia em realizar sua formação
intelectual e moral que aconteceria por meio da mudança de hábitos, de valores e de modos de
viver. Essas mudanças seriam alcançadas por um processo de difusão de “luzes” para iluminar
os espíritos numa variada gama de instituições, dentre elas: a escola.126

Nesse sentido, na tese de João da Matta Machado a educação, por exemplo, seria “a
arte que se aplica a dirigir a influência das causas externas e internas para um fim
determinado e preconcebido [...].”127 Em sua visão, a educação teria como finalidade
desenvolver a pessoa e protegê-la contra as influências exteriores, dirigindo-a para um fim
escolhido, baseada nos conhecimentos da higiene. Educar por meio da higiene seria o
“aperfeiçoamento” do indivíduo.
Já é um axioma banal a influência da educação sobre o caráter do indivíduo, a sua importância
sobre os hábitos, inclinações, vícios ou virtudes do homem. Indagai qual foi a educação de
qualquer indivíduo, os exemplos que lhe deram na infância; e podereis concluir com muita
probabilidade qual o fundo do seu caráter.128

No texto de Machado, percebe-se a defesa de que a infância era uma época


determinante para a formação do caráter do indivíduo e que, por isso, a educação deveria agir
principalmente sobre essa fase da vida.129 A construção do argumento de Machado parece

122
João Costa da Silva Nunes, natural do Rio de Janeiro, concluiu o doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina do
Rio de Janeiro em 1884. Defendeu dissertação sobre o Ópio, tártaro e sangrias na terapêutica infantil e dentre as
proposições um dos temas foi sobre a higiene escolar (NUNES, 1884).
123
Severino de Sá Brito, era natural do Rio Grande do Sul, nasceu no ano de 1862. Doutorou-se em 1892 defendendo tese
sobre a cadeira de Higiene com o tema da Educação Física. (BRITO, 1892).
124
ARMONDE, 1874, p. I.
125
GONDRA, 2004.
126
FARIA FILHO, et. al., 2008, p. 74-9.
127
MACHADO, 1874, p. 17.
128
MACHADO, 1874, p. 9.
129
MACHADO, 1874, p. 9.
39

estar relacionada a uma forma escolar que se consolidava no século XIX, para qual a infância
deveria ser a fase apropriada para se educar, com espaços, tempos e instituições voltadas para
esse fim.130

Como a questão da educação da mocidade poderia determinar o sucesso ou o fracasso


do Brasil, João da Matta Machado a entendia como uma questão “política e social” que
interessava, igualmente ao Estado, à família e ao indivíduo. Em sua visão, formar a população
era condição necessária para civilizar o Brasil, cada individuo seria importante para o destino
da nação. Isso fazia com que as camadas mais pobres também devessem ser educadas pela
escola, “instituição maior da educação”.

Os projetos para civilizar o Brasil nos anos finais do século XIX eram centrais nas
questões políticas. Segundo Mello, dentro desses projetos podia-se perceber uma
contraposição entre o atraso, a centralização, a teologia, o sagrado e os privilégios
representados pela monarquia em relação com a liberdade, o progresso, o federalismo e a
ciência representados pela república. Essa contraposição se resumia com uma ligação da
monarquia ao atraso e da república ao futuro.131 No texto de Machado, percebe-se traços de
defesas ligados à república naquele período como: o progresso, a ciência, a liberdade e o
federalismo que seriam alcançados com a difusão da educação. Para a disseminação desses
ideias pela educação, Machado, se preocupou em traçar os limites e as responsabilidades de
ação da família, do Estado e da religião.132

Essas responsabilidades seriam traçadas a partir dos conhecimentos da ciência e da


higiene. Para que isso fosse possível, a medicina deveria partir de uma análise do estado em
que a educação se encontrava.133 Olhando para o estado da educação no Rio de Janeiro,
Augusto Cesar Miranda de Azevedo apontou que a escola não seguia os preceitos da
higiene.134 Ele chegou a afirmar que não existia na Corte nenhum estabelecimento de ensino
público ou particular, internato ou externato, que pudesse se isentar das acusações por ele
feitas sobre o desrespeito aos preceitos de higiene. Nesse sentido, percebe-se que não bastava
a escolarização da população, era necessária a criação de uma cultura escolar baseada na
higiene que viria a superar a escola então existente. Só a partir de uma escola higiênica seria

130
VICENT, LAHIRE e THIN, 2001.
131
MELLO, 2009, p. 16.
132
MACHADO, 1874 p. 5.
133
MACHADO, 1874 p. 16.
134
AZEVEDO, 1874, p. 9.
40

possível o projeto de civilização. O estado em que a educação se encontrava era uma questão
central a ser resolvida.

Operava-se a lógica de que a higiene ou sua falta era o que determinava se a educação
poderia atuar no desenvolvimento de um povo mais civilizado e forte ou fraco e incivilizado.
Segundo ele, a higiene escolar não deveria apenas se preocupar com os aspectos “intelectuais”
e “orgânicos” da educação, mas pensar na educação de forma integral englobando aspectos
físicos, morais e intelectuais.135 Machado,136 Azevedo,137 Armonde138 e Brito139 também
defendiam o modelo de educação integral que deveria superar, na visão dos médicos que
escreveram as teses pesquisadas, aquele então vigente.

Segundo Gondra, a concepção de educação integral defendida no século XIX afirmava


que a educação era constituída de três aspectos interdependentes que se relacionariam de
forma tão intima que chegava ao ponto de dificultar a classificação de algumas questões em
apenas um desses ramos, dada a inseparabilidade desses três aspectos, que sempre deveriam
estar equilibrados.140 Preocupado com a educação integral, Severino Sá de Brito, no ano de
1892,141 partia de uma concepção evolutiva da humanidade em que o homem primeiro
dominara os animais, depois outros homens e, no estado em que a humanidade se encontrava,
deveria dominar a si mesmo. Para que o homem dominasse a si mesmo, a educação deveria
atuar na educação da vontade, abrangendo aspectos físicos, morais e intelectuais.

O preceito da educação integral também pode ser encontrado nas teses de Machado,
Azevedo e Armonde. Educar o homem em seus aspectos físicos, morais e intelectuais de
forma equilibrada era proposição constante em todas as teses analisadas. Mas, foi,
principalmente, em Severino de Sá Brito142 que o físico foi tratado como tendo maior
influência sobre a moral. Para ele, “educar a vontade” significava libertar o homem das
vontades do corpo,143 sendo a verdadeira escola a que “prepara um menino pra ser homem de

135
NUNES, 1884, p. 77.
136
MACHADO, 1874.
137
AZEVEDO, 1874.
138
ARMONDE, 1874.
139
BRITO, 1892.
140
GONDRA, 2004.
141
BRITO, 1892.
142
BRITO, 1892.
143
BRITO, 1892, p. 2.
41

luta, senhor de si, ele ali exercita a liberdade de seus atos e tem o prestigio da
responsabilidade.”144

Já Azevedo e Machado, utilizavam para defender a educação integral uma tese da


Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro apresentada em 1858, de autoria de Antenor
Augusto Ribeiro Guimarães. Segue o trecho utilizado por eles:
Está fora de dúvida que a educação deve ter por fim o aperfeiçoamento de todas as partes do
nosso ser, físico, moral e intelectual, mas de um modo conveniente a partes intimamente
ligadas e que concorrem todas para o mesmo fim – a sua vida total. Seria mau o sistema que
não abraçasse o homem inteiro, e seria um erro considerar estas diversas partes como
isoladas, ou atribuir á uma delas uma influência capaz de aniquilar a outra.145

A educação deveria formar a população em sua inteireza, mas como regular os tempos
destinados a cada aspecto da educação para que ela fosse equilibrada. Nunes ofereceu alguns
indícios sobre isso. Para ele, a higiene deveria regular o tempo destinado à atividade
intelectual e à física. Nessa regulação, a criança mais jovem deveria ter uma atividade
intelectual contínua menor que iria aumentando conforme a sua idade fosse avançando. O
excesso de atividade intelectual não raro traria “afecções do encéfalo”. A higiene deveria
regular, por suas divisões das idades, os tempos ótimos na educação para cada etapa da
vida.146

Já segundo Armonde, para regular cada aspecto da educação, o professor deveria ser
muito bem formado com os conhecimentos da higiene, o que, em sua visão, não acontecia no
Brasil. Armonde defendia que “se formem professores, educadores, verdadeiramente dignos
desse nome,”147 pois “em nenhuma profissão necessita o homem de conhecimentos mais
vastos do que na de educação.”148 Azevedo também tocava no ponto da formação dos
professores. Para ele, a educação no Brasil estaria entregue a pessoas que não tinham preparo
para lidar com esta questão tão importante para o Brasil. Segundo ele, as formalidades legais
não dariam conta de selecionar os mais preparados para educar e a educação ainda estaria
entregue a muitos religiosos que não teriam, em sua visão, preparo para serem professores e
poderiam atrasar a marcha do “espírito do século”.149 Na visão desses médicos, deveria

144
BRITO, 1982, p. 30.
145
AZEVEDO, 1874, p.9.
146
NUNES, 1884, p. 77.
147
ARMONDE, 1874, p. 21.
148
ARMONDE, 1874, p. 22.
149
AZEVEDO, 1874, p. 9.
42

ocorrer uma formação específica para os professores em cursos próprios baseados no


conhecimento da higiene. Era necessário formar professores higienizadores.

Mesmo com a defesa constante nas teses de que os religiosos não estavam,
automaticamente, preparados para ensinar, a influência da religião não era vista como
prejudicial para todos os médicos analisados. Vamos seguir os argumentos de João da Matta
Machado sobre o tema: primeiro, ele criticava a religião e, depois, apontava qual deveria ser
seu papel na educação.

Segundo Machado, o monopólio de que a igreja gozou, e ainda tentava manter sobre a
educação popular, apesar do esforço de “quase todos os governos para a secularização do
ensino,”150 configurava uma oposição da igreja católica ao “espírito do século” e aos ideais da
marcha “da civilização moderna.”151 Segundo ele, como os alicerces da igreja estavam
abalados pela Reforma, a igreja católica se utilizava da educação da mocidade para angariar
novos devotos. Para Machado, esses jovens educados pela igreja católica eram formados sob
os princípios da Escolástica, que “envolvia o espírito humano nas emaranhadas cadeias de
formulas dogmáticas, impedindo-o de liberdade do jugo da teologia – ancilla theologice.”152
Para solucionar esse problema, Machado propunha a secularização do ensino:
As ciências, oprimidas pelas falsas interpretações da Bíblia, encarceradas nos estreitos limites
da fé e da autoridade, permaneceram estacionárias até que Descartes proclamou a escola do
livre exame, e Bacon traçou as fecundas regras do método de indução, abrindo novos
horizontes à inteligência humana, e derrubando para sempre a Escolástica, que então debatia a
estéril e interminável questão do nominalismo e do realismo. [...]
A assembléia convocada por Luiz XVI foi quem [sic] primeiro proclamou o principio salutar
da secularização e generalização do ensino, incumbindo ao grande Tayllerand de organizar
um projeto de lei sobre tais bases, para regularizar a instrução pública, não se demorando o
célebre bispo em apresentar uma ideia eminentemente liberal – A instrução primaria
gratuita.153

Segundo Machado, esses eram os pontos necessários para a modernização e a


civilização: secularização do ensino e generalização da instrução gratuita. Assim, o povo seria
civilizado e o Brasil poderia alcançar o progresso:
A educação de um povo livre, regido pelos princípios da democracia moderna, deve ser
forçosamente leiga; o sacerdote, dedicado aos interesses espirituais, segregado pela índole de
sua nobre profissão, dos interesses mundanos, obrigado até a combater o espírito do século, a
proclamar a niilidade dos bens temporais, não poderá, com certeza, educar convenientemente

150
MACHADO, 1874, p. 5.
151
MACHADO, 1874, p. 5.
152
MACHADO, 1874, p. 5.
153
MACHADO, 1874, p. 6.
43

um jovem que no futuro seja cidadão ativo, independente e, sobre tudo, entusiasta do
progresso moral e material da sociedade em que vive.154

Seus argumentos não se encerravam na crítica à igreja. Ele defendia que a educação
não fosse exclusivamente religiosa, mas que a educação religiosa deveria existir dentro da
igreja, sendo o sistema ideal de educação a “educação moral pela família, instrução pelos
mestres no colégio, ensino religioso pelo cura na catedral.”155 Pode-se perceber que embora a
crítica à igreja fosse contundente no texto de Machado, era reconhecido um papel importante
para a religião na educação, porém fora da escola. A escolarização deveria acontecer por
meios seculares.

Azevedo era mais taxativo na sua crítica à igreja e defendia que a influência religiosa
era perniciosa na educação. Segundo ele, “sob qualquer ponto de vista, é de grande dano para
o país a influência clerical e ultramontana sobre a educação da mocidade, podendo até
ocasionar afecções mórbidas às vezes graves.”156 Ainda em suas palavras:
O privilegio concedido às irmãs de caridade como educadoras da mocidade é contrário aos
ditames da justiça, bem como atentaria às leis da equidade e imediatamente prejudicial à
saúde, porquanto elas não observam as leis da higiene em suas casas de educação.157

Entre os autores não existia um consenso sobre a influência religiosa na educação.


Mas, eles concordavam que a influência da religião sobre a escolarização era uma tentativa de
“impedir” o avanço do “espírito do século”, da ciência e de suas ideias para “modernizar” a
nação. Era necessário para os autores das teses pesquisadas, pelo menos em parte, romper
com a influência religiosa na educação para atingir o progresso e higienizar a população.

2.4 - Educação e disseminação das luzes: formar e instruir


Nas teses percebe-se uma preocupação na difusão da educação para toda a população
como uma forma de difusão das “luzes”. O que isso pode significar dentro do contexto do
Brasil do final do século XIX? Veiga nos dá algumas indicações para compreender essa
defesa por parte dos médicos pesquisados.

Para Veiga, a pedagogia das luzes tinha como proposta o desenvolvimento em cada
um de uma razão “universal”, lembrando que o “universal” referia-se ao padrão de civilização

154
MACHADO, 1874, p. 7-8, grifos do autor.
155
MACHADO, 1874, p. 10.
156
AZEVEDO, 1874, p. 10.
157
AZEVEDO, 1874, p. 11.
44

baseado em países europeus como França e Inglaterra. A questão da escolarização para as


classes pobres e a ideia de difusão das luzes para elas, somente foi possível no momento em
que as classes altas e médias já se percebiam fracamente civilizadas, permitindo que
enfrentassem a questão da civilização dos pobres.158

Essa difusão das luzes tinha uma correlação próxima com o modelo de forma escolar,
o qual definia que pela apropriação das regras o aluno praticaria uma espécie de um
autogoverno. A razão e a difusão das luzes não seria, portanto, o poder de um outro sobre o
aluno, mas exercício de poder sobre si mesmo.159 O autogoverno entre os pobres era pensado
pelas elites como uma necessidade para a civilização. Isso fazia com que a educação devesse
ser estendida para toda a população.

Na discussão sobre quem deveria ser educado, João da Matta Machado defendia que a
educação atendesse a toda a população, inclusive pobres e mulheres. Segundo ele, a educação
seria imprescindível para manter os avanços alcançados pelas “luzes da ciência”, das ideias
“avançadas”, pela velocidade, enfim, pelo progresso.160 Não foi apenas na tese de João da
Matta Machado que ocorreu a defesa de alguma forma de instrução escolarizada para as
parcelas pobres da população. Essa defesa era unânime entre as teses. Mas os médicos não
estavam sozinhos na defesa desse modelo. Schueler atentou para o fato de que a instrução
representava um papel fundamental entre as décadas de 1870 e 1880. Nesse período, os
dirigentes imperiais tiveram um olhar bastante preocupado com a educação de homens,
mulheres e crianças pobres.161 Os autores das teses pareciam estar atentos a esse debate que
ocorria fora dos muros da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Na tese de Azevedo, por exemplo, pode-se perceber a defesa da instrução popular: “A


falta de instrução popular concorre para o estado lastimável em que jaz a educação da
mocidade, [...].162 Já para Machado, a educação do “povo” não deveria ser apenas a educação
primária. Ele defendeu a educação secundária para todos, voltada para a formação para o
trabalho.163

158
VEIGA, 2009, p. 96-7.
159
VICENT, LAHIRE e THIN, 2001, p. 33.
160
MACHADO, 1874.
161
SCHUELER, 1997.
162
AZEVEDO, 1874, p. 11.
163
MACHADO, 1874, p. 75.
45

Também merece destaque os diferentes modelos de educação feminina contidos nas


teses analisadas. Machado afirmava que “a atividade intelectual da mulher é
incontestavelmente igual a do homem.”164 Isso significava que não educar as mulheres era
desperdiçar metade da força intelectual da humanidade.165

A defesa da instrução para as mulheres também podia ser encontrada na tese de Amaro
Ferreira das Neves Armonde. Em suas palavras: “[a]nsiosamente esperamos a lei da instrução
primária obrigatória, extensiva a ambos os sexos.”166 Armonde chega mesmo a propor
educação escolar conjunta entre os sexos.167 Para ele, a educação conjunta “desenvolve cedo o
hábito das relações respeitosas entre os dois sexos, mata a hipocrisia e esse acanhamento dos
rapazes em relação às moças, o qual os leva muitas vezes a fugir delas por não terem o hábito
da sua companhia.168

João da Matta Machado encontrou em Stuart Mill a explicação para então suposta
desigualdade intelectual existente entre homens e mulheres. Para Machado, a “fraqueza
intelectual” da mulher não se dava por uma característica “natural”, mas porque “desde os
primeiros tempos históricos a educação da mulher tem sido completamente descurada.”169
Segundo ele, era vedado à mulher, ou ela mesma se privava por preconceitos, o acesso aos
mais altos espaços de desenvolvimento intelectual e isso explicaria o porquê de não existirem
mulheres nos altos postos das ciências. Não era a “natureza” da mulher que explicava a
desigualdade intelectual com o homem, porém a falta de acesso da mulher à educação. Com
isso, ele argumentava que: “demonstrada a igualdade intelectual do homem e da mulher é
claro que a ambos assistem os mesmos direitos à instrução [...].”170

Para Machado, outro ponto que impediria a mulher de ocupar os postos científicos era
a debilidade física causada por uma educação física insuficiente:
A educação física da mulher tem sido, e ainda é atualmente, mais desprezada talvez do que a
sua cultura intelectual. Desde seus primeiros anos a sociedade parece prepará-la para o bom

164
MACHADO, 1874, p. 12.
165
MACHADO, 1874, p. 14.
166
ARMONDE, 1874, p. 42.
167
Sobre a coeducação no Brasil no século XIX, cf. HAHNER, 2011.
168
ARMONDE, 1874, p. 62-3.
169
MACHADO, 1874, p. 13.
170
MACHADO, 1874, p. 14.
46

desempenho do triste papel de Odalisca: por isso a sua saúde é frágil, e o seu organismo
oferece tão pouca resistência aos agentes mórbidos [...].171

Do mesmo modo, os cuidados maternos representavam obstáculos para o


desenvolvimento da carreira científica para a mulher. Contudo, Machado defendia que a
maternidade não precisaria ser a única “missão” da mulher. Para ele a mulher:
[...] tem a liberdade de se casar ou não, que pode por uma deliberação espontânea do livre
arbítrio votar-se ao celibato; ora, em tal caso, qual a missão que lhe será reservada? Querer,
portanto, determinar arbitrariamente a missão da mulher, permitindo-lhe somente o papel de
mãe de família, é atentar contra os direitos da personalidade humana, atributo que ninguém
lhe tem seriamente negado.172

De fato, para Machado, mesmo para a mulher que seria mãe a educação era
importante, pois “quanto mais inteligência de uma mãe de família, tanto mais segura e
frutuosamente dirigirá a educação de seus filhos; [...].173 É interessante como Machado não
defendeu a maternidade como a única “missão” da mulher. Mas, ele argumentou sobre como
mesmo para a maternidade a educação da mulher seria importante. Com esse artifício,
Machado tentava convencer os partidários dos dois lados da discussão: os que acreditavam
que as mulheres deveriam ter como única função a de ser mãe e aqueles que não pensavam
dessa forma.

O argumento de que a mulher poderia escolher entre ser ou não mãe não era
unanimidade no contexto da época e nem entre as teses analisadas. Severino de Sá Brito174
pensava numa educação para as mulheres voltada para o seu papel de mãe e que reforçasse
suas características “delicadas”. Para esse autor, a educação física da mulher deveria ser
adequada a sua “natureza” mais delicada. Sua opinião parece convergir para o discurso mais
recorrente na época.175

Pode-se perceber entre as teses pesquisadas que existia uma divergência de opinião
sobre a “missão” da mulher na sociedade e sobre os modelos de educação que deveriam ser
oferecidos as mulheres. Essa divergência entre os projetos de educação física para as
mulheres no século XIX já foi apontada na historiografia da educação física.176

171
MACHADO, 1874, p. 13.
172
MACHADO, 1874, p. 14.
173
MACAHDO, 1874, p. 14.
174
BRITO, 1892.
175
Sobre a educação da mulher, cf. LOURO, 2010.
176
CUNHA JUNIOR, 1998, p. 33-44.
47

2.5 - A formação integral pela educação física


Antes de falar sobre as propostas contidas nas teses sobre a educação física é
importante deixar claro que os autores das teses, em geral, não restringiam a educação física
aos exercícios físicos nem a uma disciplina escolar específica. Eles utilizavam um conceito
bem amplo de educação física. Faziam parte da educação física: a ginástica, a arquitetura dos
edifícios, a alimentação, o banho, o asseio, a dança, o canto e declamação, a natação, a
esgrima, os jogos, a equitação, os passeios e a caça. Tudo que dizia respeito ao
desenvolvimento físico podia ser enquadrado de alguma forma na educação física e em
muitos momentos ela se confundia com a higiene.

Embora as teses em geral dessem grande ênfase aos exercícios físicos, foi somente em
Severino de Sá Brito que a educação física foi entendida como uma forma de educar o corpo
somente pelos exercícios físicos, muito embora ele apontasse em uma nota de rodapé que
conhecia o conceito mais amplo de educação física.177 Ele optou por tratá-la como exercício
físico, pois, segundo ele, o hábito tinha a restringido quase que exclusivamente a essa
dimensão. “Posto que a educação física abranja a questão de alimentação e vestimenta, o
hábito tem estabelecido quase exclusiva aplicação aos exercícios físicos, razão porque trato os
sob está denominação.”178

Paiva apontou que a constituição de um campo específico para a educação física com
profissionais especializados e com um conhecimento próprio, ligado ao exercício físico, só
ocorreu no início do século XX.179 Mas pela forma como Brito tratou a educação física em
sua tese parece que já se gestava no final do século XIX uma especialização da educação
física semelhante à disciplina escolar baseada no exercício físico. Para confirmar essa
hipótese mais análises ainda precisam ser feitas, mas esse entendimento de Brito já pode ser
uma pista de uma especialização da área da educação física. Brito escreveu sua tese em 1892,
tempo em que existia maior liberdade para escolha do tema da tese essa defesa divergente de
Brito também pode indicar que ele se posicionava de forma diferente da visão hegemônica
dentro do contexto da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Entretanto, a maioria das teses tratavam a educação física de forma ampla. João da
Matta Machado180 afirmava que a educação física abarcaria as matérias da higiene,

177
BRITO, 1892.
178
BRITO, 1892, p. 4 grifos do autor.
179
PAIVA, 2003. Sobre a constituição da uma disciplina específica relacionada ao exercício conferir VAGO, 2000.
180
MACHADO, 1874.
48

entendendo que as matérias da higiene seriam: a “circunfusa”, a “applicata”, a “ingesta”, a


“gesta”, a “excreta” e a “perpecta”; Numa divisão das matérias da higiene baseada em
Becquerel.181 Para Becqueral, a “circunfusa” era a matéria da higiene ligada aos ambientes; a
“applicata” a que se preocuparia com o vestuário e os banhos; a “ingesta” com os cuidados
do regime alimentar; a “gesta” com o que diz respeito aos exercícios físicos; a “excreta” com
os cuidados relativos às excreções corporais; a “percepta” estaria ligada aos costumes o que a
aproximava da educação moral e intelectual.

Para Machado, o principal objetivo da educação física se correlacionava ao projeto de


formar a população brasileira pela educação integral. A educação física agiria principalmente
nos aspectos físicos da tríade, mas não apenas no físico uma vez que os três aspectos eram
interdependentes. Machado reconheceu na educação física uma dimensão higienizadora,
dando a ela a possibilidade de modificar os indivíduos pouco higiênicos: fracos, doentes,
improdutivos.
O exercício moderado, regular e metódico continuado por longo tempo, e auxiliado por uma
alimentação conveniente e um clima salutar, pode modificar as predominâncias pouco
higiênicas, transformando indivíduos linfáticos ou nervosos em belos tipos do temperamento
sanguíneo; vence as predisposições mórbidas e aniquila até a perniciosa influência da
hereditariedade.182

João da Matta Machado acreditava que até a “perniciosa influência da


hereditariedade” poderia ser vencida pela higiene e pela educação física. A posição desse
médico se relacionava ao debate da questão racial dentro do âmbito da medicina. Segundo
Lima e Hochman, nessas discussões a ciência oferecia uma saída para o drama vivido por
alguns brasileiros que acreditavam que o Brasil estava condenado a eterna inferioridade e
improdutividade pelo seu clima e sua constituição racial. Algumas teorias médicas, que
ganharam mais espaço no Brasil do final do século XIX e início do século XX, defendiam que
o Brasil não estava fadado à improdutividade e inferioridade por sua constituição racial e pelo
seu clima, mas sim que o Brasil estava doente e que, por meio de medidas higiênicas, o país e
sua população poderiam ser regenerados. Com esse pensamento a medicina, por meio da
higiene, oferecia uma saída para resolver a questão da suposta “inferioridade nacional”.183 No
caso de Machado, pode-se perceber que entre as medidas higiênicas que poderiam vencer a
hereditariedade encontrava-se a educação física.

181
Becquerel era uma das leituras obrigatórias da cadeira de Higiene e História da Medicina da Faculdade de Medicina do
Rio de Janeiro. O livro desse autor tratado nessa cadeira era o Tratado elementar de higiene (HOMEM, 1868, p. 20).
182
MACHADO, 1874, p. 48.
183
LIMA e HOCHMAN, 1996.
49

Severino de Sá Brito concordava que o principal objetivo da educação física era criar
uma nova população brasileira mais higiênica e que ela deveria atuar no equilíbrio da
educação física, moral e intelectual. Ele apontava que, naquele período, a educação física
estava em segundo plano com relação à educação intelectual, o que causava um desequilíbrio
entre as duas dimensões. Segundo ele, esse problema já havia sido constatado pelas nações
“civilizadas” e o Brasil deveria seguir esse exemplo:
[...] Por toda parte acentuou-se o cultivo intelectual na formação da personalidade humana.
[...] Mas não parou aí a atividade da inteligência, continuou o seu trabalho investigador em
excesso, cansou-se, esgotou-se pelo surmenage intellectual, mas produziu o – século das
luzes -!!!
Basta!...
Parece ser a voz uníssona que na culta Europa se levanta contra o demasiado trabalho mental
e exclusivo da atividade para o espírito.184

Além dos efeitos de equilíbrio com a educação intelectual, a educação física também
poderia ter fins terapêuticos. Ao tratar do exercício físico, Brito apontava que o valor curativo
do exercício poderia ser observado em todas as idades. Na infância, as doenças poderiam ser
curadas, na puberdade ocorreria a diminuição da propensão a “irregularidades nervosas” e na
idade mais avançada na diminuição da obesidade, do diabetes e da gota.

Ainda segundo Brito, a educação física atuaria também nas dimensões morais e
intelectuais que ele classificava como da “inteligência, costumes e caráter”.
E pelas faces por que se nos apresenta, é uma questão vital, melhorar as condições orgânicas
do indivíduo e da saúde; é social modificar os costumes; cívica comunica virilidade e energia
ao caráter; e ainda para a inteligência é o desenvolvimento do senso prático.185

Na dimensão da inteligência, ele demonstrava uma correlação entre o


desenvolvimento físico e intelectual. Veja-se no exemplo exposto por ele:
As vezes que tenho encontrado crianças de mais de ano e meio que ainda não falam, pergunto
à pessoa interessada com que mão ela costuma servi-se e tem mais jeito. Invariavelmente
tenho tido essa resposta: Tanto de uma como de outra ainda não tem preferência.
Há portanto uma conveniência em habituá-lo a utilizar-se de uma só mão para adestrá-la. E é
fora de dúvida que os brinquedos manuais despertam a inteligência e apresentam essa
vantagem sobre os órgãos da expressão.186

Para Brito, seria por meio dos jogos e das brincadeiras que a inteligência das crianças
seria estimulada. Ao corpo era dada uma função de base para que ocorresse o
desenvolvimento intelectual. Era necessário um físico educado para se alcançar uma mente
educada. Para ele, se entregando à espontaneidade dos jogos e brinquedos, e a toda sorte de

184
BRITO, 1892, p. 8.
185
BRITO, 1892, p. V.
186
BRITO, 1892, p. 25.
50

travessuras, que a fantasia incitaria nas crianças suas faculdades cerebrais.187 A educação
física, para Brito, deveria atuar em conjunto com a educação intelectual no desenvolvimento
da inteligência.

Também seria por meio das brincadeiras que as crianças desenvolveriam o senso
prático. A brincadeira daria à criança a oportunidade de conhecer a “verdade das coisas pela
experiência”188 Correlacionado a essa defesa de Brito, “conhecer a verdade das coisas pela
experiência”, foi o processo que sofreu o ensino médico durante o período estudado. Como
pode ser observada pelas mudanças nos estatutos de 1854, 1884 e 1891 a prática foi cada vez
mais valorizada na formação médica.189 Parece que na visão de Brito esse modelo que já
tomava conta do ensino médico deveria ser estendido para a escola e para toda a educação.

Brito afirmava que não seria pelas palavras que se formaria o caráter. “Não se iludam,
senhores moralistas, não se moldam com palavras as boas qualidades de um caráter.”190 Dessa
forma, para ele, a escola teria um papel de formar um caráter ativo nas crianças. “Se na escola
que tem por fim prepará-lo, as ações forem de fraqueza e moleza certamente que sua
característica será frouxidão e desânimo.”191 Os jogos atuariam na formação desse caráter
ativo e prático e provocariam a robustez muscular.

Em sua defesa de uma educação equilibrada entre intelectual e físico, Brito apontava
que o excesso de tempo dedicado à educação intelectual produziria um físico fraco que
cederia às tentações com mais facilidade depreciando o caráter. O equilíbrio entre educação
intelectual e física produzira um homem capaz de resistir às vontades do físico, um novo
modelo de homem que, em sua visão, o Brasil precisava copiar dos países “civilizados” a fim
de se civilizar.

Para criar esse modelo de homem higiênico, ativo, saudável, produtivo, forte encontra-
se em outras teses proposições de que a educação física deveria ser estendida a todos, de
ambos os sexos, ricos e pobres, e, principalmente, na juventude. Sobre esse tema, Machado
defendia que a educação física deveria ser a primeira de todas as educações.
O sucesso natural dos fenômenos biológicos indica que a educação física deve preceder a
qualquer das outras: primeiro de tudo é necessário que se possua um corpo são e robusto

187
BRITO, 1892, p. 22.
188
BRITO, 1892, p. 22.
189
BRASIL, 1854; 1884; 1892. Sobre esse tema, cf. EDLER, 1992 e GOMES, 2009.
190
BRITO, 1892, p. 27.
191
BRITO, 1892, p. 27.
51

capaz de servir a uma razão esclarecida, e uma vontade reta – primo vivere deinde
192
philosophari [...].

Mais uma vez, era a educação, nesse caso a educação física, um processo de
transmissão das luzes na formação da escola como um espaço especializado e específico para
educar. A educação física, para Machado, deveria ser escolarizada por ser a base de todas as
outras educações: sem educação física o processo de criação de uma escola higiênica e eficaz
estaria em risco.

Para Azevedo, a educação física deveria ser estendida para ambos os sexos, o que,
segundo ele, não acontecia no Brasil e no Rio de Janeiro. “No Rio de Janeiro a educação
física está em embrião para o sexo masculino, não existindo completamente para o sexo
feminino.”193 Porém, isso não significava que a educação física deveria ser a mesma para
ambos os sexos. A educação física deveria respeitar as especificidades guardadas para cada
sexo, fazendo com que ela tivesse objetivos diferentes para cada um dos sexos.

O autor que apresentou uma diferenciação mais marcante na educação física para cada
sexo foi Severino de Sá Brito, afirmando que a fisiologia permitia o desenvolvimento maior
de uma parte do corpo do que outra pelo exercício. Ele defendia que esse conhecimento
deveria ser usado para desenvolver de forma desigual as mulheres dos homens. Para ele, as
mulheres precisariam desenvolver mais os membros inferiores para onde deveria “afluir”
grande parte da seiva nutritiva, facilitando o crescimento dos quadris e o aumento do diâmetro
da bacia e fornecendo “o desenvolvimento dos órgãos internos que oferecem apoio seguro ao
laboratório de humanidade.”194 Para esse autor a educação física da mulher deveria
desenvolver as formas que facilitariam a gestação e o parto. A educação física, segundo esse
autor, teria como objetivo criar a mulher mãe dos filhos da nação. Esse argumento era muito
forte entre os médicos. Por exemplo, Machado, que embora não pensasse que o único destino
da mulher era ser mãe, também utilizava argumentos desse tipo para legitimar a educação
física para a mulher.

2.6 - Formas de uma educação física ampla


Os autores das teses acreditavam que a educação física poderia modificar a população
brasileira se fosse regida pelos preceitos da higiene. Eles entendiam que a educação física

192
MACHADO, 1874, p. 60-1.
193
AZEVEDO, 1874, p. 10.
194
BRITO, 1874, p. 18.
52

englobava: a arquitetura dos edifícios, a alimentação, o banho, o asseio, a dança, o canto e a


declamação, a natação, a esgrima, os jogos, o esporte, a equitação, os passeios, a caça e a
ginástica. Os médicos buscavam determinar qual deveria ser a melhor forma de cuidar de
todos esses aspectos relacionados à educação física. Vale lembrar que a educação física estava
dentro do contexto de criação de uma forma escolar que previa a definição de espaços e
tempos específicos para a educação. Nessa forma escolar, os médicos buscavam propor uma
cultura escolar que rompesse com o modelo em vigência que eles julgavam pernicioso Nesse
sentido, as propostas dos médicos vinham ao encontro de legitimar uma forma de educação
física enquadrada dentro dessa forma escolar.

Para Faria Filho e Vidal, desde a década de 1870, profissionais preocupados com a
educação como engenheiros e médicos eram unânimes em afirmar que o estado era de
precariedade nos espaços destinados às escolas. A defesa de prédios construídos
especificamente para o ensino ganhou vulto nas discussões do final do século XIX.195
Machado, em sua tese, fazia eco com essa preocupação relacionado-a à educação física. Para
ele, os estabelecimentos de ensino deveriam funcionar em locais que garantissem uma boa
higiene, tendo uma:
arquitetura higiênica, nobre e elegante, abstraído o luxo e os excessivos ornatos, em proveito
da vastidão e acomodações necessárias; sua arquitetura seja, por assim dizer, inteligente, de
fisionomia expressiva que diga ao estrangeiro curioso: - aqui educa-se -, como a das igrejas
diz: - aqui ora-se.196

Machado defendia que deveriam ser construídos espaços específicos e facilmente


identificáveis como estabelecimentos de onde se educa. Esse estabelecimento eram as escolas.
Esses espaços deveriam ser regidos pela higiene. Mas ele não foi o único a fazer essa defesa.
Armonde apontava que nos estabelecimentos da Corte, com exceção do externato de Pedro II,
os estudantes se aglomeravam e o ar não podia ser renovado. Em sua opinião, caberia ao
governo o estabelecimento de casas de educação condizentes com as regras de higiene.197

A preocupação higiênica com a construção da escola apontava para um duplo papel


que poderia ser dado à essa instituição e à educação física: ao mesmo tempo em que elas
poderiam ser pensadas como um espaço para corrigir o físico, elas poderiam atuar na criação
de corpos disformes e doentes caso as regras de higiene não fossem respeitadas. Nesse
contexto, uma discussão recorrente naquele período, como nos aponta Rocha, era o caso do

195
FARIA FILHO e VIDAL, 2000, p. 23-24.
196
MACHADO, 1874, p. 11.
197
ARMONDE, 1874.
53

mobiliário escolar. Segundo ela, a utilização do mobiliário escolar inadequado poderia


contribuir para a deformidade do corpo e o aparecimento de doenças. Para solucionar esse
problema os médicos indicavam que o banco escolar deveria se adaptar ao aluno e não o
contrário.198

Armonde não ficou de fora do debate sobre o mobiliário escolar. Para ele, nos
estabelecimentos de ensino os bancos eram “compostos de um plano superior, horizontal,
sustentado por dois vértices.” Nesses bancos os estudantes eram obrigados a se manter
sentados por horas o que lhes causava grande incômodo.199 Para solucionar esse problema, ele
defendia que os móveis dos estabelecimentos de ensino não deveriam causar desconfortos a
fim de se atingir uma melhor educação física e intelectual. Para ele, os bancos usados nas
escolas deveriam ser substituídos por móveis mais “modernos americanos”. Assim, tanto o
mobiliário escolar como a arquitetura das escolas deveriam ser reguladas pela higiene para
propiciar uma boa educação física para os estudantes. Deveria ocorrer uma higienização dos
espaços destinados à educação.

A educação física também dizia respeito ao regime alimentar. Sobre esse ponto,
Armonde indicava que a alimentação deveria ser harmoniosa com relação ao que o organismo
ganha e ao que ele perde. Para fazer essa relação ele usava conhecimentos químicos e
fisiológicos.200 Machado também utilizava a química, mas aliada à teoria dos
temperamentos.201

Os intervalos entre as refeições, as proporções que se deveria comer em cada refeição,


bem como o uso do café, bebidas alcoólicas e chá também eram uma preocupação
compartilhada entre Machado e Armonde.202 Todos os aspectos relacionados à alimentação
deveriam ser regrados pela higiene, pela ciência e pelo saber médico, nada deveria ser
ingerido sem o cálculo preciso das necessidades de cada idade, constituição, idiossincrasias e
temperamentos. Nas proposições desses dois médicos, percebe-se que a regulação da
alimentação deveria ser baseada na racionalidade da ciência médica. A administração dos
alimentos e da construção das escolas não deveria escapar das determinações dos

198
ROCHA, 2009, p. 112-6.
199
ARMONDE, 1874, p. 13.
200
ARMONDE, 1874, p. 16.
201
Sobre esse tema, cf. LIMA, 1996 e FAURE, 2012.
202
MACHADO, 1874, p. 43; ARMONDE, 1874.
54

conhecimentos médicos e de sua racionalidade, mas não apenas para esses dois aspectos da
educação física eles propunham indicações.

Para Machado, os vestuários também deveriam ser uma preocupação na educação


física. O vestuário deveria estar relacionado a sua função higiênica e não sua função estética.
Segundo ele, a higiene indicava que os vestuários deveriam estar relacionados ao clima e não
com as “modas de Paris”.203

A educação física também estava relacionada ao asseio. Sobre esse tema, Armonde
apontava que a escola “deve inspirar todos os bons hábitos ao educando: o do asseio
sobretudo.”204 Ainda para ele, o asseio dos dormitórios deveria ser uma preocupação. As
janelas deveriam estar abertas durante o dia e fechadas durante a noite, os leitos não deveriam
ficar muito próximos e não se deveria acumular roupas sujas ou coisas afins embaixo das
camas. As roupas sujas estariam impregnadas com “exalações impuras do organismo” que
seriam as principais causadoras das febres tifóide.205

Para Machado, os banhos estavam entre as estratégias relacionadas ao asseio com


maiores fins higiênicos. Segundo ele, para o Rio de Janeiro, a preferência deveria ser a de
banhos frios. Esse tipo de banho exerceria uma influência salutar sobre “os temperamentos
linfáticos e os nervosos, assim como a languidez que o excessivo calor produz no verão.” Ele
exerceria ainda uma influência na modificação de uma constituição fraca. 206

Todavia, não apenas o vestuário, o asseio, a alimentação, as excreções deveriam ser


preocupações da educação física. O exercício físico era um dos temas mais importantes
relacionados a essa dimensão da educação e os autores das teses não economizaram páginas
para determinar os exercícios, suas utilidades e as melhores formas de tratá-los. Dentre os
exercícios sugeridos encontrava-se: a marcha, a carreira, o salto, a dança, a natação, a
esgrima, os jogos, o canto e declamação, a equitação, a ginástica e os jogos sport.

A moderação era a regra higiênica maior para os exercícios físicos. Segundo Amaro
Armonde, o exercício físico deveria ser praticado de forma moderada e seguindo os preceitos
da higiene. A necessidade dos exercícios físicos era tal que ele acreditava que essa era a parte

203
MACHADO, 1874, p. 40.
204
ARMONDE, 1874, p. 18.
205
ARMONDE, 1874, p. 19.
206
MACHADO, 1874, p. 30.
55

mais importante da educação física.207 Para Machado, a moderação na realização dos


exercícios físicos era um preceito que deveria ser seguido com rigor. O exercício não deveria
ser nem em excesso nem diminuto para não causar o desequilíbrio entre as outras dimensões
da educação. Mas, segundo Machado, o equilíbrio entre as dimensões da educação estava em
risco não pelo excesso dos exercícios, e sim pela sua falta. Esse fato poderia ter consequência
funestas:
[...] a inanição habitual é uma causa poderosa de enfraquecimento. Sob sua influência todas as
funções perdem a atividade e a energia que lhes é própria; a digestão principalmente torna-se
laboriosa, lenta e algumas vezes até dolorosa; a atividade funcional dos grandes centros,
respiratório e circulatório, diminui progressivamente. Os fenômenos químicos da respiração
se fazem incompletamente; a quantidade de ácido carbônico expirado diminui, enquanto que
aumenta, no ar que sai dos pulmões, a proporção de oxigênio. É sobre todos o aparelho
muscular o que mais ressente-se das consequências da inação: os músculos perdem a cor
vermelha escura que lhes é própria, atrofiam-se e as suas fibras perdem quase toda a força
contráctil; alguns feixes sofrem mesmo a degenerescência gordurosa.208

Para Armonde, o exercício físico era uma necessidade “natural” e o ser humano não
poderia ir contra sua natureza. Segundo ele, quem desobedecesse à natureza seria penalizado
por ela. No caso do exercício físico, a punição viria com a obesidade, a fraqueza e, por fim, a
morte. O oposto à punição pela falta de exercício físico seriam as recompensas que a natureza
daria pelo seu uso equilibrado. Os exercícios:
[...] aumentam a força muscular, ativam as funções e tornam regulares; dão vigor às
organizações fracas, modificam vantajosamente a constituição e o temperamento. Se este é
linfático ou nervoso, o que se dá frequentemente na Corte, os exercícios físicos o aproximam
do sanguíneo, que é o temperamento por excelência da saúde209

Sobre os exercícios indicados, na tese de Brito pode-se notar que a educação física
começava a modular um conhecimento específico, no caso dele o esporte. Severino de Sá
Brito dava preferência aos jogos sports ingleses por entender que esse tipo de exercício teria
sido um dos principais pilares da construção do povo inglês. Segundo ele, os jogos sports
ainda formavam o “caráter forte” característico dos ingleses que seria de grande importância
para a construção da nação. Embora já se pudesse notar iniciativas de clubes esportivos no
Rio de Janeiro desde 1849 com o turfe e 1851 com o Remo e que um “campo” esportivo já
pudesse ser melhor delineado nas décadas de 1860 e 70”,210 apenas na tese de Brito, que foi
publicada em 1892, que esse tema recebeu destaque. Nas outras teses era dada atenção a um
amplo leque de exercícios, especialmente ginástica. Machado e Armonde apontavam vários

207
ARMONDE, 1874, p. 19.
208
MACHADO, 1874, p. 49.
209
ARMONDE, 1874, p. 19.
210
MELO, 2014c.
56

exercícios físicos que deveriam ser praticados, entre eles: a marcha, a carreira, o salto, a
dança, a natação, a esgrima, os jogos, o canto e declamação, a equitação e a ginástica.

Para Machado, a marcha seria o mais “simples e o mais vantajoso ao comum dos
homens”.211 Segundo ele, nas casas de educação dever-se-ia por em prática a marcha em
passeios longos por ao menos duas horas. Para Amaro Armonde, os passeios não aconteciam
no Brasil com a frequência que deveriam acontecer. Em sua defesa, além dos benefícios
físicos a eles incutidos pela marcha, os passeios teriam uma influência moral: “eles deixam na
alma, durante alguns dias, deliciosas reminiscência das paisagens que se viu, a qual influi
beneficamente sobre as nossas ações, sobre os nossos sentimentos.”212

O salto era outra forma de se exercitar apontado por esses dois autores. A combinação
da marcha com o salto dava origem a “carreira”. Esse exercício era, segundo eles, mais
energético e causava fadiga rapidamente. Por isso, a carreira deveria ser reservada aos adultos
e não admitida nas escolas.

As danças eram a combinação metódica, regular e cadenciada da carreira e do salto.


Para Armonde e Machado, as danças deveriam ser ensinadas para ambos os sexos e não
somente para as meninas como estava acontecendo em suas visões.213 As danças deveriam
acontecer em espaços que seguissem as regras de higiene em sua arquitetura. Para Machado,
nos colégios em que se recebessem pensionistas de ambos os sexos as danças eram de
incontestável vantagem. Para ele, as danças tornar-se-iam um passatempo agradável e um
excelente exercício ginástico, principalmente para os principiantes, além de que a dança
comunicava aos movimentos naturais certa distinção e elegância, dando-lhes, ao mesmo
tempo, precisão e ligeireza.214

Assim, a dança além de sua influência física também tinha forte ação sobre a
elegância, pois “desempena e torna elegante o corpo”.215 As danças mais indicadas seriam as
“quadrilhas”, as “schotshs e polkas”, a “walsa”, os “minuetes”, as “cachuxas”, os “solos” e os
“galopes”. A dança era um dos exercícios em que a dimensão física não foi a única a justificar
sua aplicação.

211
MACHADO, 1874, p.50.
212
ARMONDE, 1874, p. 29.
213
ARMONDE, 1874, p. 22; MACHADO, 1874, p. 51.
214
MACHADO, 1874, p. 52.
215
ARMONDE, 1874, 22.
57

Mas, ela também tinha indicações para a dimensão física. Para Machado, nessa
dimensão, a dança era importante pelos exercícios de marcha e salto nelas incluída.

A natação era, para alguns médicos, um dos exercícios mais importantes e salutares e
deveria ser oferecida para ambos os sexos.
Um colégio de meninos ou meninas, que aspire satisfazer todos os requisitos, não pode,
julgamos nós, deixar de possuir em suas dependências vastos tanques próprios para os
exercícios da natação, cuja água ou seja corrente ou se renove frequentemente.216

A natação teria grandes vantagens por proporcionar o “desenvolvimento do corpo


fortificando os músculos dos membros superiores, inferiores e os do tórax.”217 Embora ela
fosse um dos melhores exercícios, Armonde alertava que ela vinha sendo negligenciada. Ele
acreditava que isso se devia aos perigos de afogamentos inerentes à natação, mas mesmo com
esses riscos ele defendia, “até certo ponto”, sua obrigatoriedade para ambos os sexos.

Para Machado, a natação também somava as vantagens dos banhos frios com os
exercícios. Isso fazia com que ela se tornasse imprescindível para os jovens “débeis,
linfáticos, predispostos à escropulose, ou que tenham antecedentes hereditários suspeitos,
ainda que na aparência gozem florescente saúde.”218

A esgrima também era um exercício indicado por Machado. Para ele, ela fortaleceria
os músculos do tórax e daria certeza e ligeireza aos movimentos. Ainda que esse autor
apontasse que a esgrima só era ensinada nos colégios militares, a historiografia da educação
física apontou que ela já era ensinada no Colégio Pedro II desde a metade do século XIX.219

Os jogos também eram indicados para as crianças nas visões de Machado e Armonde.
Para esses autores, os jogos deveriam ser ensinados em casa antes das crianças entrarem nas
escolas. Mas, para Machado, eles também poderiam ser usados no ambiente escolar e tinham
“real utilidade, divertem singularmente os meninos e satisfazem as exigências do sistema
muscular.”220 Para Armonde, na escola os jogos teriam como consequência o fortalecimento
dos músculos e a “certeza à visão”.221

216
MACHADO, 1874, p. 52.
217
ARMONDE, 1874, p. 23.
218
MACHADO, 1874, p. 52.
219
CUNHA JUNIOR, 2003.
220
MACHADO, 1874, p. 53.
221
ARMONDE, 1874, p. 25.
58

O canto e a declamação também eram exercícios indicados por esses médicos.


Segundo eles, esses exercícios eram importantes por aliar componentes da educação
intelectual e física. Nos aspectos físicos esses exercícios produziriam o desenvolvimento dos
órgãos respiratórios, pois falar, declamar e a leitura em voz alta exigiriam a inspiração de uma
quantidade maior de ar, solicitando uma contração mais energética dos músculos
respiratórios. Se usados com critério e moderação esses exercícios poderiam desenvolver a
musculatura torácica e ativar a circulação pulmonar, sendo o canto um exercício muito
indicado para as meninas.

João da Matta Machado não tratou, especificamente, da equitação e da caça por não
considerar que eles teriam uma relação direta com a higiene dos colégios de internato, sua
principal preocupação, mas reconheceu as vantagens desses exercícios. Por sua vez, Amaro
Armonde tratou mais detalhadamente desses exercícios. Para Armonde, a equitação seria útil
para o caso de viagens e ele indicava a equitação, principalmente, para as pessoas que
realizavam muito trabalho intelectual, em especial, os indivíduos de temperamento linfático,
pois a equitação teria o poder de modificar esse temperamento para o sanguíneo. Já para os
indivíduos sanguíneos a equitação deveria ser evitada para não torná-los obesos.

Ele também indicava a equitação para as moças como uma forma de acelerar o
aparecimento da menstruação. “Quando há demora na aparição do fluxo catamenial, a
equitação muito convém às moças, em virtude do fluxo sanguíneo que o provoca para as
vísceras situadas na bacia.”222

Para Armonde, a caça era um bom exercício ao aliar o desenvolvimento dos sentidos
da audição e visão com os passeios, essa junção tornaria a caça um dos mais úteis exercícios.
Ainda, segundo ele, alguns julgavam a caça prejudicial ao homem, opinião que ele não
compartilhava.
A caça, em excesso, a paixão da caça pode produzir na alma a fereza, a brutalidade.
Do mesmo modo o excesso nos outros exercícios físicos, na ginástica, por exemplo, pode ser
causa dos mesmos sentimentos, e de um abuso da força e agilidade adquiridas. – O excesso,
ainda nas melhores coisas ocasiona tristes efeitos.223

Mais uma vez, a defesa da moderação: o único problema da caça, como de qualquer
outro exercício era o seu excesso. Por isso, cabia a cada um a auto-regulação, o controle de
seu próprio corpo, que se daria por meio de uma educação física baseada no saber médico.

222
ARMONDE, 1874, p. 26.
223
ARMONDE, 1874, p. 26.
59

Essa educação deveria confluir para que cada um pudesse ter controle sobre o seu próprio
físico.

A ginástica também era uma grande preocupação para esses dois médicos. Embora
eles julgassem a ginástica como muito importante para ambos os sexos, Armonde apontou
que ela não era ensinada em mais do que seis colégios na Corte. Segundo esse médico, o
exercício mais importante para o saber médico era negligenciado nas escolas da Corte.

Para apresentar o conceito de ginástica, Amaro Armonde trouxe um velho conhecido


da história da educação física, Amoros, que afirmava o seguinte:
A ginástica é a ciência racional de nossos movimentos, sua relação com os nossos sentidos,
nossa inteligência, nossos sentimentos, nossa moral, e desenvolvimento de todas as nossas
faculdades. Ginástica engloba a prática de todos os exercícios que tendem a tornar o homem
mais corajoso, mais destemido, mais inteligente, mais sensível, mais forte, mais diligente,
mais hábil, mais rápido, mais flexível e ágil, e fazendo-o resistir a todas as estações
meteorológicas, todas as mudanças no clima; a suportar todas as dificuldades e frustrações da
vida, a superar todas as dificuldades, a superar todos os perigos e de todos os obstáculos, e a
finalmente prestar serviços ao Estado e a humanidade. A caridade e o bem comum é o
objetivo principal da ginástica; a prática de todas as virtudes sociais, de todos os sacrifícios os
mais difíceis e os mais generosos são os seus objetivos; a saúde, o prolongamento da vida, a
melhoria da espécie humana, aumentando a força e a riqueza pessoal e pública são os seus
resultados positivos.224

O conceito trazido por Matta Machado foi o de Bailly que entendia a ginástica como
“a arte de regular os movimentos do corpo de um modo conveniente ao desenvolvimento das
forças, da agilidade, da destreza, à conservação e restabelecimento da saúde e ao
desenvolvimento das faculdades física e intelectuais.”225 Ambos os autores concordavam que
a ginástica tinha influências positivas nas faculdades física e que era uma racionalização dos
movimentos humanos para atingir tais fins.

Para Machado, a ginástica era “o mais poderoso meio de que pode lançar mão o
higienista para conseguir todas as vantagens do exercício [...].”226 Entusiasmo que não era
compartilhado por Severino de Sá Brito, em 1892, que praticamente só tratava dos jogos
sports em sua tese em detrimento da ginástica como o melhor de todos os exercícios. Segundo

224
ARMONDE, 1874, p. 21. Tradução livre de: La gymnastique est la science raisonnée de nos mouvements, de leurs
rapports avec nos sens, notre intelligence, nos sentiments, nos moeurs, et le développement de toutes nos facultés. La
gymnastique embrasse la pratique de tous le exercices qui tendent á rendre l'homme plus courageux, plus intrépide, plus
intelligent, plus sensible, plus fort,plus industrieux, plus adroit, plus véloce, plus souple et plus agile, et qui nous dispose á
resister á toutes les intempéries des saisons, á toutes les variations des climats; á supporter toutes les privations et les
contrariétés de la vie, á vaincre toutes les difficultés, á triompher de tous les dangers et de tous les obstacles, á rendre enfin
des services signalés á l'etat et á l'humanité. La bienfaisance et l'utilité commune sont le but principal de la gymnastique; la
pratique de toutes les vertus sociales, de tous les sacrifices les plus difficiles et les plus généreux, sont ses moyens; et la
santé, le prolongement de la vie, l'amêlioration de l'espèce humaine, l'augmentation de la force et la richesse individuelle et
publique, sont ses résultats.
225
MACHADO, 1874, p. 54.
226
MACHADO, 1874, p. 54.
60

Melo, o termo sport era identificado como um hábito de britânico contributo para o
desenvolvimento da personalidade e de líderes nacionais.227 A ênfase dada por Brito ao sport
se explica pela defesa da implantação dos hábitos dos ingleses. Para Brito, o desenvolvimento
do Império Britânico estava relacionado aos seus hábitos como o sport e o Brasil deveria
copiar esses hábitos para alcançar as mesmas conquistas.

Para Machado, a ginástica deveria ser o exercício principal da educação física sendo
indicada para todas as idades, sendo capaz até de vencer a herança hereditária.
Para o menino muitas vezes é o único recurso de que se pode lançar mão para prevenir ou
corrigir as deformidades; para o adulto é um meio eficaz de robustecer ou firmar a
constituição, debelar predisposições e vencer a hereditariedade; para o velho é uma poderosa
arma contra a decrepitude prematura, a acidificação das artérias, a gangrena senil, as
congestões passivas, a insônia etc.228

Na visão de Machado, a ginástica também deveria ser estendida à mulher para sua
saúde e pela sua função de gerar os filhos.
E não só o homem deve se entregar a tais exercícios, se a mulher não necessita tanto de
desenvolver as forças musculares, a sua saúde merece-nos igual atenção, as suas formas
interessam muito imediatamente como médicos, pois que a elas é reservada a gestação e o
parto, funções que exigem regularidade e desenvolvimento do sistema ósseo; não é
desculpável, portanto, que se prive a mulher dos exercícios ginásticos, capazes de produzir tão
importantes resultados.229

Muito embora Matta Machado considerasse que caberia a mulher a decisão de não ter
filhos, ele usou como um dos argumentos para legitimar a ginástica para as mulheres por sua
função de gerar os filhos. Ele também apontou que a ginástica seria importante para a saúde
da mulher, o que faz crer que não só a futura mãe deveria praticar ginástica.

2.7 - A infância educada pela educação física


Segundo as teses de Machado e Armonde, a educação física deveria ser ensinada
desde a infância, inclusive, afirmando que a educação física deveria ser a primeira de todas as
educações. Gondra já apontou que, para a medicina do século XIX, a infância era uma das
etapas da vida mais importantes para se adquirir os hábitos higiênicos e que o futuro da nação,
na visão dos médicos, dependeria em grande medida disso.230 Para Armonde, os exercícios

227
MELO, 2015.
228
MACHADO, 1874, p. 54.
229
MACHADO, 1874, p. 55.
230
GONDRA, 2000; 2004.
61

ensinados desde criança tornar-se-iam hábitos e seriam levados para o resto da vida, pois era
na infância, com sua maleabilidade, que os hábitos deveriam ser construídos.
O jardineiro que, cultivando uma planta, a livrar desde pequena dos obstáculos que podem
impedir o seu desenvolvimento regular, obterá uma bela e frondosa árvore, cuja sombra e
cujos frutos serão apetecidos. Se, porém, o jardineiro for mal, se deixar crescer a planta e
tornar-se árvore, e quiser fazer bela a mangueira enfezada ou a palmeira raquítica, as suas
tentativas serão poucas vezes profícuas, quase sempre baldadas, e algumas vezes
prejudiciais.231

Por seu turno, para Machado, na infância as faculdades morais e intelectuais ainda não
estariam desenvolvidas porque o físico não estaria formado para oferecer os meios
necessários para essas faculdades serem desenvolvidas. Isso tornava a educação física a
primeira de todas as educações. Segundo ele, se o físico não fosse desenvolvido por uma
educação física baseada na higiene, a fraqueza do corpo poderia comprometer as outras duas
dimensões da educação.232

Era consenso entre os autores que a educação física deveria ser ensinada,
preferencialmente, para as crianças e em vários ambientes onde elas se encontravam como: na
família, nos asilos da infância, nos hospitais, nas fábricas onde trabalhassem crianças, mas o
espaço principal objeto das reflexões dos médicos era a escola em seus vários modelos.

Para Azevedo, a escola oferecia uma formação incompleta, desconsiderando a


educação física. Para ele, essa educação teria o poder de mudar as crianças e evitar as diversas
causas que poderiam perturbar a saúde. Como o ambiente escolar seria o privilegiado para o
ensino da educação física ele deveria seguir as regras de higiene em sua construção e
administração. “Algumas moléstias tais como a miopia, a esclerose, a escrofulose, afecções
gástricas diferentes, várias moléstias parasitárias, podem nascer das más condições higiênicas
dos colégios.”233

Para a maioria dos autores, não existia um estabelecimento modelo em matéria de


higiene no Rio de Janeiro que atingisse as camadas mais pobres, que eram, para esses
médicos, as que precisavam mais da educação física. Armonde nutria a “fatal crença de não
possuirmos ainda, para a educação popular, um estabelecimento modelo.”234 Um
estabelecimento que era um bom exemplo da educação física e integral, citado por Matta

231
ARMONDE, 1874, p. 24.
232
MACHADO, 1874.
233
AZEVEDO, 1874, p. 10.
234
ARMONDE, 1874, p. 9.
62

Machado, era o Colégio Abílio, além do externato do Colégio de Pedro II. Segundo ele, nem
os estabelecimentos voltados para as classes mais altas respeitavam os preceitos higiênicos.

Contudo, para Machado, existia uma classificação entre o pior e o menos pior em
matéria de modelo escolar. O pior, quando não se respeitava as regras de higiene aplicadas à
educação física, seria o internato, mas mesmo os externatos deveriam seguir regras rígidas
para se tornarem higiênicos. O regime de trabalho nos externatos deveria ser dividido de
forma que as crianças não fossem obrigadas a estudar mais de três horas seguidas sem uma
recreação, também deveria evitar que os trabalhos começassem sem o intervalo de uma hora
após as refeições. Nos climas quentes “não convém que as horas de trabalho sejam as mais
quentes do dia, isto é, das 11 horas às 2 da tarde [...].”235

O regime de internato era tão “funesto” com relação à educação física que Machado
indicava que nenhuma criança deveria ser admitida nos internatos antes de completar dez anos
de idade. “Antes dos dez anos a lei deveria impedir a admissão dos meninos nos internatos,
tão funesto é tal sistema para seu perfeito desenvolvimento físico e moral.”236 Para amenizar
tais influências os internatos deveriam seguir rigidamente as regras da higiene e,
preferencialmente, serem erigidos em zonas afastadas dos centros urbanos.

Na defesa desses autores percebe-se que a escolarização da educação física deveria


ocorrer a partir do saber prescrito pela higiene. Eles apontavam que o modelo escolar daquele
período deveria ser superado para que uma população higiênica fosse formada. Uma cultura
escolar baseada na higiene era consenso entre os autores das teses, sendo a infância a época da
vida mais indicada para a escolarização, correlacionando tais perspectivas a forma escolar que
se constituía em todo o ocidente no século XIX.

Embora o ambiente escolar tenha ganhado destaque, ele não foi o único considerado
para o ensino da educação física. Para Armonde, um desses ambientes era a família,
principalmente com o método de Schreber.237

Nos argumentos de Armonde, percebe-se que, para ele, cabia ao saber médico a
transmissão de seus métodos de educação física para que as famílias cuidassem da educação
física das crianças. A lógica era criar não só sujeitos higienizados, mas também

235
MACHADO, 1874, p. 26.
236
MACHADO, 1874, p. 25.
237
ARMONDE, 1874, p. 21.
63

higienizadores.238 Um dos espaços em que o saber médico deveria ser transmitido para
população eram as conferências populares.

Segundo Armonde, as conferências populares deveriam ser multiplicadas no Brasil e


elas deveriam ter um caráter educativo e não constituir-se em um espaço de discursos
“aparatosos” para “receber aplausos”.
Os conhecimentos úteis a todas as classes da sociedade, entre as quais ocupa o primeiro lugar
o da higiene, devem ser propagados. E é esse o fim das conferências populares. O espírito da
sua instituição é, por assim dizer, conversar com o povo.239

Interessante como as mesmas conferências populares que alguns anos mais tarde
seriam umas das principais armas usadas pelos médicos para conseguirem as reformas no
ensino médico240 eram lembradas em algumas teses como um espaço para transmitir a
educação física com o intuito de formar um povo higienizado e higienizador.

Como os próprios autores das teses indicavam que as proposições não deveriam ficar
restritas ao debate médico, mas deveriam ser estendidas para toda a população, veio a certeza
de que outras fontes seriam necessárias para o entendimento das proposições médicas para a
higienização da população pela educação física. Para Gondra, dentre as estratégias e
possibilidades de irradiação dos conhecimentos higiênicos a imprensa, a literatura, as artes e
os tratados/dicionários médicos eram vistas como possibilidades pelos médicos.241 Todavia,
respeitando a indicações contidas nas próprias teses acredito que as conferências públicas
podem ser observadas como um espaço privilegiado para compreender as formas de
higienizar a população por meio da educação física. É com essa documentação que começo o
próximo capítulo.

238
Sobre esse tema, cf. GONDRA, 2003.
239
ARMONDE, 1874, p. 41.
240
EDLER, 1992.
241
GONDRA, 2003, p. 33.
64

CAPITULO 3 - Conferências Públicas da Glória e Periódicos


Médicos: disputas pela higiene e pela cura
Na leitura das teses percebe-se que a definição de educação física era ampla,
abrangendo o ambiente em que as pessoas eram educadas, a alimentação, a vestimenta, as
excreções corporais e os exercícios físicos. Ela não se constituía como uma disciplina escolar
específica. Isso vai ao encontro da produção historiográfica da educação física.242 Segundo os
médicos a educação física deveria ser ensinada para homens e mulheres, sendo adequada à
idade do educando. A educação física também deveria fazer parte da educação em vários
ambientes, especialmente o escolar.

Para entender de forma mais complexa as formas propostas para higienizar a


população por meio da educação física e o seu papel na sociedade brasileira do final do século
XIX, acredito ser necessário a utilização de outras fontes históricas além das teses. Para isso,
será observado como foi proposta a educação física em outros ambientes, o primeiro deles
serão as conferências públicas.

3.1 - Conferências Públicas da Glória: um espaço de divulgação do


conhecimento científico
Na busca de colocar o Brasil no caminho traçado pelos países “civilizados”, a
educação da população baseada nos conhecimentos científicos se tornou um dos pilares
fundamentais do Brasil nos anos finais do século XIX. A ciência era vista pelas camadas
letradas da população como veículo responsável pela civilização, mas “as ideias não vivem no
ar. A sua difusão e a faculdade de alterarem a rotina mental de uma nação dependem, em boa
parte, da existência de instituições que lhes dêem suporte material e social.”243 Difundir o
saber científico era necessário e as conferências públicas foram disseminadas no século XIX
com esse intuito.244 Dentre elas, as Conferências Públicas da Glória foram das mais
importantes no Brasil, criadas pelo Conselheiro Manoel Francisco Correia245.

242
SOARES, 2004. PAIVA, 2003.
243
BOSI, 2012, p. 260.
244
BASTOS, 2003.
245
Correia nasceu em Paranaguá no dia 1º de novembro de 1831 Estudou no Educandário Nova Friburgo e formou-se
bacharel em letras pelo Imperial Colégio de Pedro II. Posteriormente, formou-se bacharel em direito pela Faculdade de
Direito de São Paulo. Em 1862 foi nomeado presidente da província de Pernambuco, tendo exercido o cargo de 30 de abril a
2 de outubro daquele ano. De 1869 a 1877 foi deputado geral pela província do Paraná e de 1874 a 1875 exerceu a
presidência da Câmara dos Deputados. Concomitantemente ao mandato de deputado geral, assumiu também o Ministério dos
Estrangeiros de 1871 a 1873, no gabinete chefiado por José Maria da Silva Paranhos, então visconde do Rio Branco. Como
ministro, exerceu papel de destaque nas negociações de paz após o término da Guerra do Paraguai. Em 1874, foi o
65

As Conferências da Glória começaram no ano de 1873 e se estenderam até as


primeiras décadas do século XX.246 Nelas eram discutidos temas científicos, econômicos,
políticos, culturais, educacionais e higiênicos, sendo o período de maior número de
conferências as décadas de 1870 e 1880: entre 1873 e 1889 ocorreram 596 preleções,
proferidas por 145 oradores. Embora existissem outras conferências públicas no período, as
Conferências Populares da Glória foram das mais importantes no período estudado.247

A primeira conferência teve como tema o ensino obrigatório, sendo proferida pelo seu
fundador Conselheiro Manoel Francisco Correia, o qual dizia que o objetivo principal das
Conferências era instruir o “povo” com o conhecimento científico.248 As conferências eram
pensadas como um espaço de divulgação do saber científico para leigos, para que adotassem
esses saberes em suas vidas e ajudassem na construção da nação brasileira. As conferências
aproximavam o conhecimento científico do público leigo.

Contudo, as portas da tribuna da Glória não estavam abertas ao “povo”. Para assistir as
Conferências Populares da Glória era necessário possuir um cartão de entrada que era
distribuído previamente pelo Conselheiro Manoel Francisco Corrêa e pelo orador.249 O que
fazia com que a platéia fosse constituída por um público seleto, contando, por vezes, com a
presença do Imperador e de sua família, da aristocracia da Corte, profissionais liberais e
estudantes.250 Excluia-se a população mais pobre que, na visão das elites, era a que mais
necessitava ser “civilizada” no processo de construção do Brasil.

Seu caráter pouco popular, apesar do nome de Conferências Populares, era uma das
principais críticas direcionadas às Conferências. Entretanto, para o Conselheiro Manoel
Francisco Correia, essa crítica não era um problema, pois ele entendia que o “popular” nas
conferências era o fato de divulgar o conhecimento entre as camadas letradas para que essas

responsável pela criação da primeira Escola Normal do Rio de Janeiro. Dedicou-se à causa da instrução pública, tendo
fundado diversas escolas, museus e bibliotecas. Em 1877 assumiu o cargo de conselheiro de Estado. De 1877 a 1889 foi
senador pela província do Paraná. Nesse período, em 25 de fevereiro de 1883, fundou, junto com outros senadores, a
Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Ainda durante o Império foi segundo oficial da Secretaria da Fazenda e primeiro
oficial da Secretaria do Império e depois da Secretaria de Justiça, além de oficial de gabinete de ministros de Estado.
Também foi diretor da Repartição de Estatística, tendo sido responsável pela realização do primeiro recenseamento da
população no Império.
246
CARULA, 2009, p. 27-9.
247
CARULA, 2012, p. 10-12.
248
CORREIA, 1876.
249
CARULA, 2012, p. 11.
250
FONSECA, 1996.
66

levassem aos iletrados do Brasil os conhecimentos científicos.251 O papel das Conferências,


nesse sentido, era dar instrumentos para as elites letradas civilizarem as camadas pobres, era
criar sujeitos civilizadores.

As conferências aconteciam às onze horas aos domingos e às dezoito às quintas-feiras.


Desde seu inicio, elas eram noticiadas em jornais de grande circulação. Por vezes, os resumos
das conferências eram publicados bem como debates sobre os temas propostos,252 fazendo
com que as discussões e os temas reverberassem para além da platéia da Escola da Glória.

O sucesso das Conferências era tão grande que chegou a ser publicado um periódico
especialmente voltado para registrar seus conteúdos na íntegra. Esse periódico, chamado de
Conferências Populares, foi publicado entre os anos de 1876 e 1877, perfazendo 10 números.
Nele, foram publicados, integralmente os textos das conferências realizadas em seu período
de circulação e o conteúdo de conferências anteriores à publicação do primeiro número. Os
exemplares podiam ser adquiridos de modo avulso ou por meio de assinatura dentro e fora da
Corte.253

A iniciativa do Conselheiro Manoel Francisco Correia contava com o apoio do


governo. O governo apoiou o projeto cedendo o espaço para a realização das conferências e,
na platéia, podia-se encontrar, muitas vezes, a presença do Imperador e sua família.254
Também se pode ler no relatório do Ministério do Império, referente ao ano de 1873,
felicitações relativas à iniciativa do Conselheiro Correia. Segundo o relatório, as conferências
atuariam na “elucidação de assuntos relativos ao desenvolvimento da instrução e interesse
moral do povo”.255

Dentre os temas relativos à instrução e formação moral do povo podia-se encontrar a


educação física. A educação física foi tratada em duas conferências por seu próprio fundador,
Conselheiro Manoel Francisco Correia. Ambas as conferências foram realizadas no ano de
1878.

251
CARULA, 2009, p. 48.
252
CARULA, 2009, p. 37-74.
253
CARULA, 2009, p. 59-60.
254
CARULA, 2009, p. 36.
255
BRASIL, 1874, p. 8.
67

3.2 - As conferências sobre educação física: a educação integral higiênica


“Não é uma alma, não é um corpo que se educa, mas um homem.”256 Foi com essa
citação de Montaigne, autor que destacava o papel formativo e educativo das conferências
públicas no século XVI,257 que o Conselheiro Correia começou uma de suas conferências
sobre o tema da educação física. O modelo de educação defendido por ele deveria abarcar
dimensões intelectuais, morais e físicas, visando formar as pessoas em sua inteireza. O
modelo de educação defendido por Correia tinha como objetivo regenerar a população
brasileira. Para isso, seria necessário ocorrer um equilíbrio entre as dimensões físicas, morais
e intelectuais na educação. Porém, segundo ele, não era o que acontecia no Brasil,
principalmente, quando o tema relacionava-se à educação física.258

O Conselheiro Correia apontou na conferência de 1 de setembro de 1878, que a


educação física estava sendo deixada de lado por causa do componente religioso ligado à
educação desde o século XVII. A partir dessa afirmação, o conselheiro sugeria que “ao nosso
século [XIX] coube, entre outras obras meritórias, a restauração da ginástica, com o devido
apreço à educação física.”259

A ginástica era o principal elemento da educação física nas conferências de Correia.


Contudo, isso não significava dizer que ele desconsiderava a amplitude do tema da educação
física. Segundo ele, a educação física abarcava a vestimenta, a alimentação e o asseio.
Entretanto, ele dava maior ênfase à ginástica.260

Como Correia defendia um equilíbrio entre as dimensões da educação, para ele, a


educação física não prejudicaria o intelecto, pelo contrário, a educação física fortificava o
corpo, possibilitando maior capacidade intelectual. Em sua visão, defender a educação física
não era um “culto à matéria”, mas sim uma busca do equilíbrio entre as educações para
formar os brasileiros de forma integral, os tornando fortes e saudáveis.
Se se tratasse do culto da matéria, por certo que o orador não o advogaria. Trata-se, porém, da
saúde vigorosa, da energia corporal, que prescrevem a pureza, a sobriedade, a atividade. E não
há incompatibilidade alguma entre o vigor físico e a superioridade intelectual e moral:
demonstra-o Platão, tão robusto no corpo como no entendimento.261

256
CORREIA, 1885b, p. 259.
257
BASTOS, 2003, p. 1.
258
CORREIA, 1885a, p. 253.
259
CORREIA, 1885a, p. 254.
260
CORREIA, 1885a.
261
CORREIA, 1885a, p. 255.
68

Quem deveria ser ensinado pela educação física nas propostas das conferências do
Conselheiro? Para ele, a educação deveria ser estendida para ambos os sexos sem ser a mesma
para ambos. A educação física da mulher e do homem deveriam ser diferentes, pois cada um
dos sexos deveria ocupar um lugar na sociedade determinado pela “natureza”. À mulher
caberia o papel de ser mãe, ao homem o de ser pai e cidadão. Apenas a ginástica natural
deveria ser utilizada para os dois sexos, já os “exercícios especiais” deveriam se ligar aos
papéis futuros que ambos deveriam ocupar na sociedade.262

Correia argumentava em seu texto que “raças inferiores” contribuíram para a formação
do Brasil e que uma raça que convinha à grandeza das riquezas naturais que o Brasil possuía
deveria ser formada pela educação em todas as suas dimensões.263 Com esse entendimento,
para ele, apesar da constituição racial brasileira, o país poderia ser melhorado pela educação
física e intelectual, dando à educação integral papel fundamental na construção da raça e da
nação. Para isso acontecer, Correia defendia que a educação deveria ser aplicada desde
infância, em todos os seus aspectos, na família, na escola e no colégio, e para ambos os sexos,
para que o Brasil pudesse possuir uma raça forte e vigorosa.264

Todavia, não era isso que ele observava no Brasil. Ele dizia que bastava olhar para as
escolas para ver meninos “raquíticos, pálidos e nervosos” porque nas escolas não se adotava
nenhum tipo de exercício físico: “não se atende se quer (sic) aos exercícios da ginástica
natural, os longos passeios ao ar livre, o movimento, a carreira, o salto, a natação, a esgrima, a
equitação, os jogos que desenvolvem a agilidade, a destreza, a força.”265 Assim como os
médicos que escreveram as teses, Correia defendia que uma cultura escolar higiênica pela
educação física deveria superar a escola e a educação vigentes naquele momento. Apesar de
não possuir uma formação médica, o Conselheiro Correia defendia os mesmos argumentos
dos médicos, corroborando e indicando sua autoridade intelectual.

Na visão de Correia, o cenário da educação era nefasto e nem o homem mais


inteligente poderia fazer algo com uma constituição física fraca, nada seria possível sem o
auxilio de uma boa saúde, atribuindo à educação física o papel de conservar, fortalecer e
restaurar a saúde: uma educação física higiênica. Mas, que população e constituição racial era
essa que o Conselheiro considerava fraca?

262
CORREIA, 1885b, p. 261-2.
263
CORREIA, 1885a, p. 256.
264
CORREIA, 1885a, p. 256.
265
CORREIA, 1885a, p. 256.
69

Como o Conselheiro Correia era o diretor da Diretoria Geral de Estatística,266 o censo


1872 pode oferecer alguns indícios de que população e raça ele estava falando. Esse censo
apontou que a população brasileira somava 9.930.478 habitantes em 1872, divididos em
8.419.612 livres e 1.510.806 escravos. Quanto à divisão por raça, segundo o senso havia
38,1% de brancos, 19,6% de negros, 32,2% de pardos e 3,9% de indígenas. Pretos e pardos
somados, incluindo livres, libertos e escravos somavam 57,9% da população total, excluídos
os escravos chegava-se a uma população livre de cor de 4.245.428 ou 42,7%.267 O que
demonstrava que quase metade da população livre do Brasil era constituída por pessoas de
cor, por aqueles cuja a raça era considerada inferior por boa parte do pensamento ilustrado da
época.

Na década de 1870, foram realizadas uma série de reformas decorrentes do tenso


debate das medidas abolicionistas materializada com a Lei do Ventre Livre. Essa lei somada
com outras legislações anteriores, fez com que a população escrava caísse, chegando a ser
reduzida, entre 1873 e 1887 de 1.5 milhão para 723 mil.268 Como não entravam mais escravos
no Brasil e não nasciam mais escravos, o tempo da escravidão estava contado, aumentando,
cada vez mais, os debates sobre a formação do brasileiro e a modificação da herança advinda
das raças, consideradas pelas elites como “inferiores”, ganhou corpo. No caso do Conselheiro
Correia, ele acreditava que independente da constituição racial do brasileiro a educação e a
educação física poderiam fortalecer a população, tornando o Brasil mais saudável.

Nas conferências de Correia e nas teses médicas, percebe-se que a educação física
tinha um papel muito ligado à saúde e às medidas higiênicas. A higiene era o braço da
medicina para interferir em vários espaços da vida das pessoas, mas em que medida a
medicina tinha legitimidade para promover essa intervenção?

No contexto da cidade do Rio de Janeiro, o seu desenvolvimento no século XIX andou


de mãos dadas com os dispositivos médicos higienistas que procuravam converter a cidade e
os sujeitos históricos para se adequar às normas do pensamento médico que buscava
possibilitar a vida no espaço urbano. Isso, na tentativa de romper com o modelo de sujeito,
família e cidade coloniais.269 Entretanto, ao mesmo tempo, que o pensamento médico era
defendido, podia-se notar que apesar da “modernização” introduzida na cidade, reproduziam-

266
BRASIL,1877.
267
CHALHOUB, 2012, p. 41-2.
268
CARVALHO, 2012, p. 111-114.
269
COSTA, 2004, P. 35
70

se, em escala cada vez maiores e em menor espaço, as atividades relativas à circulação de
pessoas. Um grande número de livres e libertos trabalhavam, residiam e perambulavam nos
limites da área central da cidade na mais “completa caótica realidade.”270
Nos quarteirões centrais do Rio de Janeiro, recortados por um dédalo de ruas estreitas e
congestionadas, erguiam-se, indiferenciadamente pequenas oficinas e fábricas – uma ou outra
mecanizada; casas de cômodos, cortiços, estalagens e hospedarias, onde se alojava a maioria
da população trabalhadora da cidade e o contingente numeroso e flutuante dos estrangeiros
que nela se detinham por tempo limitado; armazéns e os mais variados estabelecimentos
varejistas; moradias particulares; edifícios públicos; escritórios de grandes companhias e
bancos.271

Nos quarteirões insalubres da cidade do Rio de Janeiro se criaram frequentes


epidemias, sendo a primeira grande epidemia a de febre amarela do verão de 1849 e 1850.
Com a chegada das grandes epidemias de febre amarela, mudou-se o entendimento da saúde
pública que se deveria buscar para a cidade. A racionalidade do pensamento científico e a sua
suposta capacidade de vencer as doenças deu à medicina, cada vez mais, poder, facultando ao
médico higienista o privilégio interferir na administração pública.272

É interessante observar que a epidemia de febre amarela foi encarada de forma


diferente pela elite da corte, pois diferente de outras doenças que assolavam a cidade, como a
tuberculose, a febre amarela vitimava, principalmente, a população branca e os estrangeiros,
poupando os negros. Esse fato dificultava os projetos de chegada de estrangeiros para o Brasil
na substituição do trabalho escravo a partir do último quartel do século XIX.273

Numa população de 166.000 habitantes em 1849 e 1850, a doença causou, segundo


estimativa do médico José Pereira Rego, 90.658 amarelentos e 4.160 mortos. No seu auge,
que coincidiu com os meses “calmosos” de janeiro, fevereiro e março, ela fez mais de 80,9
vítimas por dia.274

As constantes epidemias ao longo da segunda metade do século XIX foram mudando


o panorama sobre a forma de ver a cidade e sua arquitetura. O cortiço pode ser um exemplo
interessante para dar a ideia de como a cidade foi vista como algo que precisava ser
higienizado a qualquer custo. Até a década de 1870, pensava-se que a melhor forma de
resolver os problemas higiênicos relacionados aos cortiços seria aperfeiçoar as condições

270
BENCHIMOL, 1992, p. 112.
271
BENCHIMOL, 1992, p. 113.
272
REGO, 1881, p. 386.
273
CHALHOUB, 1996.
274
BENCHIMOL. 1992.
71

higiênicas dessas estalagens. Após 1870, começou-se a defender no pensamento médico, que
se acabasse com os cortiços existentes, impedindo que novos fossem construídos. A partir da
década de 1870, o cerco começava a se fechar, cada vez mais, para as instalações
consideradas pouco higiênicas na cidade segundo a racionalidade e a aparente neutralidade
científica do pensamento médico.275

Isso não quer dizer que o pensamento médico se tornou hegemônico sobre a forma de
ver e organizar a cidade, a doença e o corpo no Rio de Janeiro. Esse saber disputou espaço
para se legitimar com “saberes populares e tradicionais” na cidade do Rio de Janeiro e no
Brasil.276 Mesmo dentro do âmbito do saber médico existiam disputas sobre qual deveria ser o
nível de interferência e a forma de interferir na vida das pessoas.277

Um caso em particular que pode ser observado sobre as divergências entre os médicos
nos anos finais do século XIX é caracterizado pelas discussões do então diretor da Faculdade
de Medicina do Rio de Janeiro, José Martins da Cruz Jobim, e Torres Homem, professor da
mesma instituição, sobre a autorização da venda de um medicamento para cura de ébrios,
descoberto pelo não médico Elias Coelho Martins. Para José Martins de Cruz Jobim tal
medicamento era inofensivo, já, para Torres Homem, a autorização da venda de tal
medicamento era um perigo em potencial para a saúde pública.278 Essa discussão entre dois
médicos de renome do período indica que certos médicos tinham mais abertura para outros
saberes que não os da medicina, enquanto outros eram taxativos sobre saberes não médicos
não serem aceitos.

Se alguns médicos debatiam os parâmetros, critérios e preceitos do que poderia ser


válido como arte de curar, sob o ponto de vista legal, outros saberes sem ser os da medicina já
estavam desautorizados desde o começo do século XIX. Mas, como pode-se perceber pelo
debate entre os médicos, isso não significava o abandono dessas práticas por parte da
população. Pela facilidade, em função da pouca fiscalização por parte do governo, o espaço
para exercer outras atividades curativas continuou aberto até fins do século XIX.

Embora os “terapeutas” não médicos não pudessem legalmente indicar e/ou vender
remédios, a população em geral não associava o exercício curativo a posse de um diploma

275
CHALHOUB, 1996, p. 15-60.
276
CHALHOUB, 1996.
277
Cf. SAMPAIO, 1995.
278
Cf. PIMENTA, 2004, p. 74.
72

oficial. Ao longo do século XIX, os barbeiros, por exemplo, ainda eram procurados para
sangrar, escarificar, aplicar ventosas e sanguessugas, clisteres e extrair dentes.279

Sidney Chalhoub oferece pistas importantes para compreender as tensões entre o saber
médico e outros saberes da arte de curar no Brasil do século XIX.280 Dentre as muitas
explicações dadas pelo o autor para a popularidade dessas atividades, irei destacar o que ele
chamou de uma “etiologia sobrenatural” das doenças.

Seu primeiro exemplo sobre esse tema foi buscado no mês de março de 1856, ano em
que o Brasil vivia uma devastadora epidemia de cólera. Numa sessão geral da Academia
Imperial de Medicina, o Dr. Costa pediu a palavra para narrar alguns fatos ocorridos na
Província de Pernambuco. O Presidente daquela província havia permitido que um negro,
conhecido como Pai Manoel,281 com fama de curador de cólera, andasse pelas casas e
hospitais desenvolvendo seu método de cura acompanhado de oficiais da guarda, chegando ao
ponto de se proibir que os médicos atuassem em certos locais.

Para justificar suas ações, o Presidente da província de Pernambuco afirmava que a


iniciativa de deixar Pai Manoel atuar no hospital era uma tentativa de evitar um motim
popular que teria começado a germinar em função da prisão de Pai Manoel. Dizia-se pelas
ruas que havia interesse em matá-lo, pois ele “curava pretos e pardos”. Dentre os defensores
de Pai Manoel não contavam apenas “gente de cor”, mas também fidalgos.

Como o cólera era uma doença que acometia, principalmente, as massas mais pobres
da população, portanto negra, se generalizava na população a ideia de que as autoridades
estavam deixando que os médicos – brancos quase todos – matassem os pretos e pardos. A
mortalidade entre os negros causada pelo cólera era tamanha que alguns achavam que era
algum tipo de “arte diabólica” dos brancos para acabar com os negros.

No exemplo de Chalhoub vale atentar, primeiro, para o fato de que, em determinadas


circunstâncias, as autoridades favoreciam práticas ilegais e ilegítimas perante os defensores da
medicina. Além de que, entre os defensores de práticas alternativas à medicina, encontravam-
se, principalmente, os pobres, mas também, representantes das classes mais abastadas. Outro
ponto é que, para muitas pessoas no século XIX, as causas das doenças não se davam na

279
FIGUEIREDO, 1999.
280
CHALHOUB, 1996.
281
Uma outra análise detalhada do caso da Pai Manoel e a Epidemia do Cólera de 1856, em Recife, pode ser encontrada no
trabalho de DINIZ, 2003.
73

ordem do mundo natural, mas sim em um plano espiritual, o que tornava, muitas vezes, os
agentes ligados à saúde pública “feiticeiros” brancos responsáveis pela transmissão das
moléstias, colocando na figura dos curandeiros, ou outros que tivessem contato com o divino,
a autoridade para o combate das moléstias.

Seguindo com Chalhoub, temos um segundo exemplo ilustrativo acontecido em 1849,


um ano antes da primeira grande epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro. Era procissão
de Cinzas, no início da Quaresma, uma das mais aparatosas e das que maior público atraía na
Corte daquele tempo. Um dos andores tradicionalmente conduzidos na procissão era o de São
Benedito, santo negro com grande número de devotos na cidade.

Naquela Quarta-feira de Cinzas, o andor de São Benedito não ocupou seu lugar na
procissão. O ocorrido foi causado por alguns que se recusaram a carregar o santo sob a
alegação de que “branco não carrega negro, mesmo sendo Santo”. No ano seguinte, se abateu
sobre o Rio de Janeiro a primeira grande epidemia de febre amarela.

Como a febre amarela tinha o capricho de vitimar, principalmente, os brancos, as


beatas da cidade espalharam que a doença era vingança do santo negro ofendido. Como
consequência, São Bendito recuperou seu lugar na procissão no ano seguinte e, apesar disso a
cidade do Rio de Janeiro sofreu seguidas epidemias de febre amarela até as incursões de
Oswaldo Cruz no início do século XX. São Benedito como outras divindades, não só
católicas, possuíam um duplo papel: eles eram os causadores das doenças e, ao mesmo tempo,
eram os responsáveis pela sua cura. Esse duplo papel é importante, pois em alguns momentos
as interferências dos médicos podiam ser interpretadas como danosa porque podiam aumentar
a ira da divindade.

Os exemplos de Chalhoub servem para demonstrar como, no século XIX, a medicina


concorreu com outras práticas da arte de curar no Brasil. A crença de uma “etiologia
sobrenatural” explicava em parte a resistência da população com relação à medicina. Se as
doenças tinham causas sobrenaturais apenas formas de intervenção sobrenaturais poderiam
atuar no combate aos males. Isso fez que, embora as práticas de curar que não fossem ligadas
à medicina tivessem se tornado ilegais na primeira metade do século XIX, elas ainda fossem
recurso popular e sua fiscalização não fosse muito rigorosa.

De todo modo, nos argumentos do Conselheiro Correia, em defesa da educação física


e de sua escolarização a partir de uma cultura escolar higiênica, podia-se perceber uma forte
conotação do saber médico oficial. Com isso, acredito que outro espaço, além das teses e
74

conferências, pode ajudar a compreender as formas propostas para higienizar a população pela
educação física. Esse espaço se configura nos periódicos médicos. A partir de agora, irei focar
na análise de dois periódicos médicos vinculados à Academia Imperial de Medicina entre
1870 e 1892.

3.3 - Os periódicos da Academia Imperial de Medicina


Antes de tratar propriamente dos periódicos, vale um resgate da instituição a que esses
dois periódicos estavam vinculados. A Academia Imperial de Medicina foi fundada com a
designação de Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro em 1829. A ideia de fundar a
Sociedade nasceu em um pequeno grupo de médicos e cirurgiões que exerciam suas
atividades no principal hospital do Rio de Janeiro, a Santa Casa de Misericórdia, liderados
pelo médico italiano Luiz Vicente De-Simoni e pelo cirurgião brasileiro Joaquim Cândido
Soares de Meirelles. Aderiram ao projeto dois médicos franceses, José Francisco Xavier
Sigaud e João Maurício Faivre, e o jovem médico brasileiro José Martins da Cruz Jobim. Em
comum, entre brasileiros e estrangeiros, havia o fato de que ambos tinham estudado ou
trabalhado na Europa, sobretudo na França, o que os fazia compartilhar alguns ideais
científicos.282

A primeira sociedade de medicina criada no Brasil tinha a intenção explícita de


promover a institucionalização da medicina, afirmando seu valor utilitário para a construção
de uma sociedade civilizada nos trópicos. Do ponto de vista organizacional, a Sociedade de
Medicina copiava o modelo francês. Seu corpo societário era composto de 25 membros
titulares e de um número ilimitado de membros honorários e correspondentes.283 Sua relação
com a educação física data da primeira metade do século XIX, quando se podia observar que
ela foi responsável pelo parecer sobre a validade da memória apresentada por Guilherme Luiz
de Taube sobre os benefícios da ginástica em 1832,284 e, por ter sido a Academia a
responsável por recomendações sobre a educação física no ambiente escolar em 1851.285

A fragilidade institucional foi um problema crônico enfrentado pela Sociedade de


Medicina do Rio de Janeiro. Mesmo sendo uma sociedade científica formalmente reconhecida
pelo governo imperial, ela não contava com o sustento oficial para sua manutenção, dispondo

282
FERREIRA, MAIO e AZEVEDO, 1997, p. 478.
283
FERREIRA, MAIO e AZEVEDO, 1997, p. 478.
284
CUNHA JÚNIOR, 2008.
285
MELO e PERES, 2014a.
75

exclusivamente dos recursos obtidos com as contribuições obrigatórias dos membros titulares.
A situação agravou-se durante a crise política decorrente do afastamento de D. Pedro I
ocorrida em 1831. No ano de 1834, as atividades chegaram a ser suspensas por todo o ano. A
sociedade de medicina só conseguiu sobreviver graças ao patrocínio estatal obtido a partir de
1835, quando a Sociedade passou a ser denominada Academia Imperial de Medicina. Essa
mudança implicou em uma reestruturação interna da instituição, modificando-se totalmente a
composição de seus membros. Além disso, o que marcou a diferença entre a Sociedade de
Medicina do Rio de Janeiro e a Academia Imperial de Medicina foi o fato desta ter
funcionado como órgão corporativo, garantindo privilégios para seus membros e criando
mecanismos de definição de uma medicina oficial.286

Em torno da Academia Imperial de Medicina, uma elite médica empenhou-se na


produção de um conhecimento original sobre a patologia brasileira. Desde sua criação, até
meados do século XIX, a Academia Imperial de Medicina conseguiu monopolizar duas
importantes tarefas: ao mesmo tempo que se impusera como instrumento da política imperial
na saúde pública, ela se tornou o principal árbitro das inovações médico-científicas,
contribuindo tanto para sancionar novas tecnologias em diagnósticos e terapêutica quanto
novos conceitos e teorias estritamente voltados para o conhecimento da patologia brasileira.
Tal como a Academia de Medicina de Paris, que lhe servira como figurino, ela oferecia
prêmios em competições anuais, coletava e examinava informações epidemiológicas,
administrava a vacinação anti-variólica, auxiliando o governo em matéria de educação
médica, polícia higienista e saúde pública.287

Embora a Academia Imperial de Medicina tenha perdido terreno e enfrentado


dificuldades a partir da década de 1860 por causa de outras associações médicas que foram
criadas e com a criação da Junta Central de Higiene Pública,288 a Academia ainda possuía
prestigio nos círculos médicos brasileiros.289

Com relação aos dois periódicos analisados, mesmo com as dificuldades financeiras,
eles foram publicados por quase todas as décadas de 1870, 1880 e 1890. Escolhi utilizar esses

286
FERREIRA, MAIO e AZEVEDO, 1998, p. 480
287
EDLER, 2003, p. 149.
288
Segundo Melo e Peres (2014a, p. 1134-5) alguns dirigentes da Junta Central de Higiene Pública trataram do tema da
educação física, dentre eles Domingos José Freire e Francisco de Paula Cândido. Pela leitura de minhas fontes também pude
perceber que José Pereira Rego que também foi presidente da Junta se pronunciou sobre o tema da educação física.
289
REGO FILHO,1874.
76

periódicos pela sua continuidade e por sua vinculação a uma instituição importante na
medicina.

O periódico médico funcionou como um importante fator de institucionalização,


popularização e legitimação da medicina no Brasil.290 Os periódicos analisados foram os
Annaes Brasilienses de Medicina e os Annaes da Academia de Medicina entre os anos de
1870 até 1885 e os Annaes Brasilienses de Medicina de 1885 até 1892. Ambos os periódicos
estavam ligados a Academia Imperial de Medicina, sendo o Annaes da Academia de
Medicina, na verdade, uma nova denominação para os Annaes Brasilienses de Medicina após
o ano de 1885. Esses periódicos dedicavam-se à compilação de textos originais, à reprodução
da correspondência trocada entre médicos e cientistas, à divulgação das atividades
desenvolvidas sob o auspício de alguma sociedade ou academia de medicina, à publicação das
atas das sessões das entidades médicas, dos relatórios das comissões e os trabalhos escritos
pelos acadêmicos.

Segundo Gonçalves, os Annaes Brasilienses de Medicina era sustentado por


subvenção pública, tinha publicação mensal e durante todo o período de sua circulação (1845-
1885) se apresentava como um órgão representativo das diversas expectativas que envolviam
a Academia Imperial de Medicina. Nesse âmbito, assuntos relativos à higiene pública, à
legitimidade profissional e à medicina nacional eram foco dos artigos publicados. Os editores
responsáveis por esse periódico eram eleitos anualmente entre os membros da Academia,
sendo o conteúdo nele divulgado definido por tais acadêmicos. Com exceção dos debates
quinzenais ocorridos na Academia, que eram sempre publicados nas primeiras páginas, e das
Memórias apresentadas à Academia por médicos interessados em participar desta corporação,
a escolha das demais matérias ficava sob total responsabilidade do editor, cabendo a ele
selecionar artigos de seus pares, além de traduzir e comentar artigos publicados em jornais
estrangeiros, segundo sua preferência. De forma geral, o perfil desta publicação apresentava
sensíveis variações de temáticas, dependendo do editor responsável.291 A partir de 1885, o
periódico da Academia de Medicina passou a denominar-se Annaes da Academia de
Medicina.

Desses dois periódicos foram analisados artigos que tratassem do tema da educação
física e que possuíssem o termo “educação physica” a partir de levantamento na base digital

290
FERREIRA, 2003; FERREIRA, 1999.
291
GONÇALVES, 2011; GONÇALVES, 2012.
77

do acervo da hemeroteca da Biblioteca Nacional. Os artigos eram, em geral, memórias


apresentadas à Academia Imperial de Medicina, discursos proferidos nessa instituição e
respostas a perguntas lançadas pela Academia.

3.4 - Educação física nos periódicos: educação física, escolarização e higiene


Na interpretação de alguns setores da medicina, a guerra do Paraguai tinha deixado
claro que a população brasileira estava fraca em constituição e saúde. Essa constatação se
somou a uma série de proposições que acabaram por colocar a educação física entre os temas
mais importantes no debate sobre o progresso da nação nos anos finais do Império.292 Nos
periódicos que foram analisados, esse debate costura uma série ampla de temas que
abrangeram a educação física dentro do ambiente militar,293 na infância,294 no ambiente
escolar, a educação física da criança, do homem e da mulher, a educação física em várias
idades. Mas, de que educação física eles estavam falando?

Peçanha Silva295 afirmava que a educação era composta por três dimensões:
intelectual, física e moral. João Pinto do Rego Cesar296 concordava com essa proposição e
somava que esse modelo de educação era baseado nos gregos antigos e que deveria servir de
base para pensar a educação no momento em que ele escrevia.297 Cesar dava à educação física
uma importância singular. Essa dimensão da educação era entendida, por ele, como a base da
educação moral e intelectual. Um corpo forte e saudável era necessário para servir de suporte
para uma mente inteligente e uma vontade moralmente controlada.298 Entretanto, para Silva e
Cesar, existia na realidade educacional uma grande ênfase nos aspectos intelectuais da
educação e o desprezo pelos aspectos físicos.

A crítica ao modelo de educação baseada somente nos aspectos intelectuais era


constante nas teses e também pode ser percebida nas conferências. Para os defensores do
modelo de educação integral, a educação estava se desenvolvendo de forma incompleta e, por
vezes, perniciosa. Como o homem era definido como um ser constituído de aspectos físicos,

292
SILVA e MELO, 2011.
293
OLIVEIRIA, 1883.
294
SILVA, 1875a, 1875b, 1875c, 1876, 1879.
295
João Damasceno Peçanha da Silva era membro da Academia Imperial de Medicina e professor de Patologia Médica da
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
296
Não foram encontradas informações sobre esse autor.
297
CESAR, 1878. p. 347.
298
CESAR, 1878. p. 343.
78

morais e intelectuais, a educação deveria abarcar todos esses aspectos para ser completa e
integral.

Mas, do que tratava a dimensão da educação física. Nos artigos analisados, ela
englobava uma gama ampla de aspectos como: a vestimenta, a alimentação, a ginástica, os
cuidados com os recém nascidos, o aleitamento, o desmame e, até, a vacinação.299 Tudo que
estava ligado às dimensões físicas da existência poderia ser objeto de uma educação física,
mesmo a causa da alienação mental poderia ser relacionada à educação física.300 Parece ser
recorrente dentro do debate médico o entendimento de uma educação física ampla.

Manoel José de Oliveira,301 dentro do debate sobre a modificação da constituição


racial brasileira e suas relações com o clima, apresentava a educação física de forma ampla
como uma das formas de modificar a população brasileira. Em sua opinião, a educação física
seria capaz de interferir até na hereditariedade, modificando-a. Mas, para isso, era necessário
que ela fosse baseada nos saberes da higiene.302

Era recorrente nos artigos analisados o argumento de que a higiene e, por


consequência a educação física baseada na higiene, poderia determinar a grandeza ou
decadência de um povo. Silva, afirmava que a medicina deveria ser levada em conta no
projeto de construção de uma população mais saudável e forte, no qual a educação física era
dimensionada como uma peça fundamental para formar a população brasileira e o espaço
escolar ganhava uma importância fundamental.303 Deveria ocorrer a escolarização da
educação física.

Nesse sentido, o clima brasileiro e a constituição racial do povo brasileiro não seriam
determinantes para o destino do Brasil, sendo a escolarização e a educação física capazes de
transformar o povo brasileiro em um povo forte e saudável, proporcionando ao Brasil
desenvolvimento. Nesse sentido, José Pereira Rego afirmava em um artigo que: “[...] mais
poderosa e feliz será a nação que melhores instituições de educação física, moral e intelectual
possuir, ou antes melhores escolas.”304 Mas, segundo ele, não bastava a educação, ela deveria

299
PIRAGIBE, 1876, p. 304-5.
300
ANDRADE, 1880-1881.
301
Membro da Academia Imperial de Medicina e médico do Hospital Militar da Guarnição da corte.
302
OLIVERIA, 1883.
303
SILVA, 1879.
304
REGO, 1881, p. 377.
79

ser aliada à melhora do saneamento e da arquitetura das cidades.305 O saber médico buscava
propostas para interferir pela higiene na educação e até na organização da cidade para
produzir um Brasil higienizado. Essas medidas de intervenção em várias dimensões da vida
era uma característica marcante da higiene.

Pelas propostas das formas de higienizar a população brasileira por meio da educação
física contidas nos periódicos percebe-se que deveriam ser educados as mulheres, os homens,
as crianças, sendo que cada grupo deveria ter uma educação física diferente para se adequar às
funções esperadas que esses grupos exerceriam na sociedade que se pretendia construir.

3.5 - Educação física brasileira para os problemas do Brasil


Nem todos os médicos acreditavam que o Brasil deveria importar as ideias medicas
européias sem antes adaptá-las a realidade do Brasil. Esse ponto pode ser percebido no debate
sobre a educação física nos períodos analisados.

Entrou na agenda de discussão da Academia Imperial de Medicina, a questão da


instrução da mocidade com o intuito de um maior desenvolvimento físico e moral em 1871.
Nesse ano, a Academia Imperial de Medicina lançou uma questão, posta a prêmio, sobre esse
tema. O Dr Luiz Corrêa de Azevedo foi o responsável pela resposta a essa questão publicada
na revista.306 Para esse medico, os “vícios” da educação e instrução no Rio de Janeiro eram
um dos aspectos principais para o “aniquilamento” do desenvolvimento físico e moral da
população.

Em sua visão, para solucionar tal questão o Brasil não deveria buscar respostas no
exterior. O Brasil precisava de teorias que dessem conta de sua realidade e a importação de
ideias da Europa não resolveria esse problema. “Se em lugar de se consultar gazetas médicas
estrangeiras e listas farmacêuticas, tivesse a maior parte dos médicos clínicos a paciência de
nacionalizar, de localizar suas investigações [...].”307

Além das terapias importadas da Europa, ele criticava os hábitos de alimentação e


vestimentas importados da Europa que, em sua visão, nada tinham a ver com a população e o
clima brasileiro. Assim, para Azevedo, o Brasil deveria educar fisicamente seu povo com

305
REGO, 1881, p. 2.
AZEVEDO, 1872. Em outro número da revista o autor agradeceu o acolhimento dado a seu texto: SESSÃO geral de 29 de
306

Abril de 1872, 1872, p. 477.


307
AZEVEDO, 1872, p. 419.
80

saberes médicos criados a partir da realidade nacional, o que faria com que a população
ficasse mais educada fisicamente e, consequentemente, melhor moralmente.

O entendimento de que a educação física deveria ser baseada em conhecimentos


médicos ligados à realidade nacional não era exclusividade de Luiz Corrêa Azevedo. José
Pereira Rego em discurso proferido na Academia Imperial de Medicina também defendeu
esse mesmo ponto.308 Para ele, a medicina era a ciência que conhecia as leis do corpo
humano, contudo essas leis mudariam de acordo com o clima e entre os diferentes povos,
fazendo com que a medicina brasileira não devesse importar teorias da Europa para solucionar
a questão da educação física.

Para Azevedo e Rego, a medicina se inspirava em ideias vindas da Europa, mas essas
ideias deveriam ser ressignificadas para melhor se adequar aos projetos e peculiaridades
nacionais. Entre alguns médicos, podia-se perceber que a inspiração européia não significava
a cópia do que foi produzido na Europa para a realidade brasileira. Esse movimento podia ser
percebido em outros espaços da medicina. Gomes também apontou que esse debate se
desenvolvia no ambiente do Museu Nacional309 e Edler percebeu isso nas reformas da
faculdade de medicina.310

A higiene e, por consequência, a educação física brasileiras deveriam ser criadas a


partir da realidade brasileira.311 O que faz crer que para esses autores uma escola ligada à
realidade nacional deveria ser criada em contraposição à cultura escolar então vigente. Essa
nova forma de pensar a escola envolvia uma educação física capaz de higienizar.

3.6 - A escola: um espaço para a educação física


Segundo Silva, a educação física, responsabilidade do Estado e dos indivíduos, deveria
abranger a instrução de todos, inclusive dos pobres. Segundo ele, cabia ao Estado formular
leis baseadas nos conhecimentos médicos para regrar a vida da população e proporcionar
iniciativas educacionais para que ela conhecesse a higiene, ao mesmo tempo cabia a todos a
disseminação e o cumprimento das normas higiênicas. 312 Nos periódicos analisados um dos
espaços privilegiados para disseminação e ensino da educação física era a escola.

308
REGO, 1872.
309
GOMES, 2009.
310
EDLER, 1992.
311
GÓIS JÚNIOR, 2000.
312
SILVA, 1875a.
81

Era recorrente entre os médicos que escreveram nos periódicos, a crítica de que o
estabelecimento escolar era voltado apenas para o lucro e não estava preocupado com a
educação física, moral ou intelectual das crianças e que não existiam estabelecimentos de
ensino no Brasil que conseguissem aplicar a educação física de forma satisfatória. Nesse
sentido, Azevedo afirmava que a escola:
Na maioria dos casos, [era] um estabelecimento industrial, onde se troca poucas coisas do
humano saber por algumas remunerações, sempre superiores à instrução que os alunos
recebem. São casas onde a educação não é cuidada minuciosamente; aqueles que da família
pouco levam, em moral e costumes, deixam nos dormitórios e nos folguedos esse pouco.313

Como se pode perceber na crítica de Azevedo muitos estabelecimentos de ensino nada


adicionavam no ensino de costumes que ele julgava como melhores. A situação ficava pior,
em sua visão, quando nos dormitórios o pouco de “bons costumes” era perdido. O regime
escolar e sua relação com a moral não era uma preocupação apenas de Azevedo. José Pereira
Rego compartilhava das mesmas preocupações com relação aos dormitórios dos internatos e
julgava que esse regime de ensino poderia se tornar altamente pernicioso se as regras de
higiene não fossem seguidas em sua administração.314 Era necessária a criação de uma cultura
escolar higiênica.

Como o saber médico se julgava como o mais indicado para normatizar e regrar a vida
ele não poderia ser deixado de lado na crítica aos estabelecimentos de educação. As regras de
higiene deveriam ser levadas em consideração na construção das escolas, na alimentação dos
alunos, nas vestimentas, nos exercícios, ou seja, na educação física. Nesse sentido, Cesar
afirmava que não se encontrava no Rio de Janeiro, e tão pouco no resto do país,
estabelecimentos de educação que se adequassem às regras de higiene e aplicassem a
educação física de forma satisfatória.315 Pelos trabalhos de Cunha Junior, pode-se perceber
que a ginástica era aplicada no Colégio de Pedro II durante boa parte do século XIX,316 mas
nem isso o liberava das críticas de Cesar quando afirmava que a educação física praticada no
Colégio Pedro II era “incompleta”.317

313
AZEVEDO, 1872a, p. 429.
314
REGO, 1872.
315
CESAR, 1878.
316
CUNHA JÚNIOR, 2003 e 2008.
317
CESAR, 1878.
82

3.7 - Mãe educada pela educação física


A educação física também deveria ser ensinada no ambiente familiar, tendo como
responsável a mãe. Inclusive, nas últimas décadas do século XIX, pode-se perceber que
aumentou a defesa da necessidade de educação para a mulher, vinculada à modernização da
sociedade, à higienização da família e à construção da nova geração de jovens.318 Segundo,
Luiz Corrêa Azevedo, a educação física começaria pela educação física da mãe que deveria
acatar os preceitos da ciência da higiene e deixar de lado as leviandades e os luxos do mundo
e se dedicar a sua missão de ser mãe.
Mas, a ambição das grandezas, o desordenado amor às ruidosas aparências, a falsa luz de
celebridade, ofuscaram a mãe como ela deveria ser, e deu-nos apenas uma boa mulher, é
verdade, mas uma mulher nula, em cujo espírito educação e instrução nenhum sentido tem.319

Segundo Azevedo, a própria mãe deveria ser a responsável pela educação física dos
filhos e não entregar essa função a escravas. Em sua opinião, tudo podia piorar quando a
educação e a educação física ficavam sob responsabilidade de mucamas: “escrava obediente e
dedicada, sensual e imoral.”320 Assim aumentava-se a responsabilidade da mãe que deveria
ser a responsável pela educação física das crianças e não delegar essa função para alguma
escrava que poderia degradar moralmente a criança.

Nem todos os argumentos para que a mãe se responsabilizasse pela educação física
das crianças eram de ordem médica. Azevedo também utilizava o argumento de que Deus
confiou à mulher a missão de educar seus filhos.321 Pode-se notar nas proposições de Azevedo
que existia uma mescla entre argumentos médicos e religiosos para apontar a mulher como
responsável pela educação física das crianças, fazendo com que a função da mulher, como
mãe e educadora, tornasse mais do que um mandato biológico, sendo também divino e
fazendo com que qualquer desvio dessa função fosse pernicioso.322

Para realizar bem sua função de mãe a mulher não deveria se entregar às vaidades e
aos prazeres das festas, riquezas e ostentações e nem se deixar arrastar pelos luxos da
modernidade. Para Azevedo, ela deveria ser “simplesmente santa”. As qualidades da mulher
seriam aquelas relacionadas a sua “pureza” e a sua capacidade de ser mãe. Essa mãe pura e

318
LOURO, 2010, p. 447.
319
AZEVEDO, 1872b, p. 428.
320
AZEVEDO, 1872b, p. 429.
321
AZEVEDO, 1872b, p. 93.
LOURO (2010, p. 444) apontou que o discurso religioso era importante no modelo de educação para transformar crianças
322

em homens e mulheres.
83

santa era aquela desejada para gerar e educar os filhos da nação que levariam a nação ao
progresso. A mulher era vista como o berço dos futuros homens por Azevedo.

Ainda segundo Azevedo, a fraqueza das crianças brasileiras e a sua mortalidade


poderiam ser explicadas em grande parte pelo abandono por parte da mulher da sua função de
ser mãe para viver no mundo do luxo. “A mulher de hoje perante o médico, mal pode definir a
sua missão, tal é o esquecimento de seus deveres, e total ignorância de seus destinos.”323

A correlação entre a mortalidade infantil e a forma como as mães cuidavam de seus


filhos também foi tratada por Teixeira. Segundo ele, a educação física das mães poderia atuar
na diminuição da morte das crianças. Para ele, uma mãe bem educada teria mais condições de
realizar, dentro das regras de higiene, a educação física das crianças. Para tanto, elas deveriam
participar de conferências públicas destinadas a elas, como também deveriam ler periódicos
destinados às mães.324 Um desses jornais que estavam surgindo encontrou as páginas dos
Annes como um espaço de propaganda, esse jornal destinado às mulheres era a Mãi de
Familia. Em seu anúncio, pode-se notar que a educação física e as indicações sobre a
educação física eram usadas como propaganda desse novo jornal voltado às mães. Nele, as
mulheres encontrariam as normas que deveriam seguir para criar bem os filhos da nação.325

A mulher era uma das responsáveis pela regeneração do Brasil. A educação física e
moral da mulher deveria seguir os preceitos higiênicos para que ela pudesse atuar de forma
eficaz na educação física dos filhos; filhos não só delas, mas da nação. A mulher deveria ser
educada para cumprir sua função social e divina de ser mãe.326

3.8 – Ginástica: a forma de criar corpos fortes


Uma das partes mais importantes da educação física era a ginástica. Ela era tão
importante que a Academia Imperial de Medicina lançou uma questão para ser respondida
sobre a ginástica nas escolas primárias. Para responder a essa questão foi nomeada, pelos
membros da Academia, uma comissão formada pelos médicos Rego Filho, Cesar e Santos.
Para eles a ginástica era:

323
AZEVEDO, 1872b, p. 99.
324
TEIXEIRA, 1887.
325
ANNAES BRAZILIENSES DE MEDICINA, 1879. p. 385.
326
LOURO, 2010, p. 446-7.
84

[...] a arte de desenvolver pelo exercício a força e a agilidade do homem; ela tem por fim
submeter o corpo a exercícios regulares, desenvolver por esse meio os agentes motores e
ativar as principais funções do organismo, tornando-o mais forte.327

Esses autores afirmavam que a ginástica era de necessidade absoluta nas escolas de
ensino primário, e até nas de ensino superior.328 No estado em que o conhecimento humano se
encontrava, segundo eles, ficava fácil demonstrar as vantagens da ginástica científica no
desenvolvimento de todos os ramos físicos e morais da infância. Por consequência, a ginástica
seria de grande utilidade nos estabelecimentos de educação.329

Contudo, não era qualquer tipo de ginástica que deveria ser escolarizada nos
argumentos da comissão. Em seus argumentos, nota-se uma diferenciação entre as ginásticas
científicas e outras ginásticas não científicas, sendo a ginástica científica possuidora de
qualidades330 e as outras ginásticas representantes da anti-norma por não ser baseada na
ciência. 331

A ginástica científica era a única que deveria fazer parte do espaço escolar por ser
capaz de criar corpos fortes e equilibrados. Embora a comissão considerasse que a aplicação
da ginástica científica nas escolas seria de grande importância, seus membros apontavam que
a ginástica estava merecendo pouca atenção no Brasil.332

Na visão da comissão, a ginástica e também a educação física poderiam ter a função


de formar um povo forte e saudável para atingir o progresso, mas também formar um povo
forte e saudável para proteger a nação de possíveis ataques externos preocupação premente
após a Guerra do Paraguai. Para eles, o método sueco era o mais indicado para ser oferecido
no Brasil. Esse método seria próprio porque seria baseado nos conhecimentos da anatomia e
da fisiologia humana, ou seja, no conhecimento médico-científico. 333

Os autores da comissão também acreditavam que a ginástica não teria uma boa
influência apenas sobre o aparelho locomotor, ela agiria em todo o organismo, modificando

327
REGO FILHO; CESAR; SANTOS. 1874, p. 70
328
REGO FILHO, CESAR e SANTOS, 1874, p. 77. Os argumentos desse relatório apresentado à Academia Imperial de
Medicina foram aprovados com unanimidade pelos seus membros. Essa comissão foi formada a partir de uma discussão
sobre a Higiene dos hospitais. A comissão foi formada com o intuito de esclarecer alguns pontos levantados dessa discussão.
Os argumentos desse relatório apresentado à Academia Imperial de Medicina foram aprovados com unanimidade pelos seus
membros da Academia (REGO FILHO, 1874-1875, p. 298).
329
REGO FILHO; CESAR; SANTOS. 1874, p. 70.
330
Esse argumento também era defendido em outro artigo, cf. CESAR, 1878, p. 344.
331
REGO FILHO; CESAR; SANTOS, 1874.
332
REGO FILHO; CESAR; SANTOS, 1874.
333
REGO FILHO; CESAR; SANTOS, 1874.
85

toda a economia corpórea. Os médicos percebiam uma relação de conjunto no organismo, ou


seja, se ocorre a influência sobre um aspecto da economia física outro também será afetado,
assim a ginástica científica teria uma atuação sobre todo o corpo, constituindo “o melhor meio
de prevenir as moléstias e de fortificar o organismo.”334

Em outro artigo, Cesar defendia que a ginástica não agiria somente sobre o físico, sua
atuação se daria em todas as dimensões da educação. Para defender esse argumento, Cesar
apontava que um corpo forte teria uma vontade forte e também que um corpo forte poderia
suportar as intempéries e poderia conservar uma mente inteligente. “[...] [a] ginástica não tem
só em vista dar força e destreza ao corpo, mas também vigorar a saúde, despertando e
favorecendo, outrossim, a boa disposição do espírito, a firmeza da vontade, a prudência e a
coragem.”335

Sobre a proteção do corpo contra as intempéries da vida, Cesar apontava que a


ginástica protegia o corpo de doenças, combatendo a anemia ou a diabetes e diminuindo a
obesidade, regularizando as funções digestivas e desenvolvendo o apetite, além de imprimir
maior atividade à circulação geral.336

Para os autores da comissão, a ginástica deveria ser adotada para ambos os sexos e
todas as idades, mas não deveria ser a mesma para todos já que suas funções na sociedade e
suas naturezas seriam diferentes.
Passando à aplicação da ginástica em relação aos sexos diremos que se a natureza deu à
mulher e ao homem uma organização diferente e disposta à missão que cada um tem de
exercer na terra, é claro que nem a mesma educação e nem os mesmos exercícios convêm a
ambos; a ginástica ativa, conveniente ao homem, que a Providência dotou de força e coração
337
para proteger a família e defender a pátria não pode convir à mulher.

Ao homem cabia o papel de defensor tanto da pátria como da família e, com isso, a
ginástica voltada para ele deveria ter esse objetivo. A busca de um homem forte e preparado
para defender a pátria parece ter se tornado mais comum após a guerra do Paraguai,338
influenciando o modelo de educação física e ginástica para o homem segundo a Comissão.

334
REGO FILHO; CESAR; SANTOS. 1874, p. 74.
335
Novo Guia para o ensino da gymnastica nas escolas publicas da Prússia, traduzido por ordem do ministro do Imperio.
Rio de Janeiro 1870. – Introdução. Apud. CESAR, 1878, p. 343.
336
CESAR, 1878, p. 348.
337
REGO FILHO; CESAR; SANTOS, 1874, p. 74.
338
SILVA e MELO, 2011.
86

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para compreender as formas propostas para higienizar a população por meio da
educação física na visão de parte da medicina nos anos de 1870 até 1892, foi utilizado o termo
educação física como os autores, dos documentos a entendiam. Para a maioria dos autores a
educação física era entendida de forma ampla e abarcava a ginástica, a arquitetura dos
edifícios, a alimentação, o banho, o asseio, a dança, o canto e declamação, a natação, a
esgrima, os jogos, o sport, a equitação, os passeios e a caça. Tudo que dizia respeito ao
desenvolvimento físico podia ser enquadrado de alguma forma na educação física.

Esse olhar sobre a documentação pode colaborar para a interpretação sobre o que os
médicos entendiam por educação física sem a necessidade da utilização de uma categoria
como “educação do corpo”. O próprio termo educação física significado de forma ampla já
oferece eficácia heurística se respeitada sua historicidade.

A partir das teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro defendidas entre os


anos de 1870 até 1892, percebe-se que a escola era elevada como um espaço de difusão das
luzes que deveria ser estendida à toda a população, pois cada indivíduo estava ligado ao
destino da nação. Dentro do projeto de difusão das luzes a educação física deveria fazer parte
de um modelo de educação integral formado pela educação física, moral e intelectual. Os três
aspectos da educação deveriam ser equilibrados, sendo a educação física mais ligada aos
aspectos físicos da educação e à higiene.

Nas teses, os autores apontavam que no modelo de escola vigente naquele momento os
aspectos intelectuais sobressaiam aos outros. Para corrigir esse desequilíbrio uma educação
física baseada na higiene deveria fazer parte de uma nova forma de conceber a escola. Os
autores defendiam que se deveria criar uma nova cultura escolar baseada nos conhecimentos
da ciência e da higiene. Para isso, a escola deveria conter uma educação física ampla baseada
na higiene.

Ainda nas teses percebe-se que o principal aspecto da educação física era o exercício
físico, mas é em 1892 na tese de Brito que a educação física passa a designar somente o
exercício físico. Parece que estava em processo a especialização da educação física como uma
área responsável pela racionalização do exercício físico.

A partir da leitura das teses percebi que outras fontes seriam necessárias para
compreender formas propostas para higienizar a população por meio da educação física
defendidas por parte dos médicos nos anos finais do século XIX em seu diálogo com a
87

sociedade. Com isso, as Conferências Públicas da Glória e dois periódicos médicos serviram
como fontes.

Nos conferências e periódicos analisados ocorria a defesa da educação integral, sendo


a educação física a dimensão mais ligada à higiene. Nessas fontes, se propõe que a educação
física também deveria ser estendida para toda a população no processo de difusão das luzes.
Entretanto nessas fontes percebe-se uma maior diferenciação entre a educação física para as
mulheres e para os homens do que nas teses. Parece que não existia um consenso na
documentação analisada sobre como deveria ocorrer a educação física de cada sexo.

O exercício físico também representava a dimensão mais importante da educação


física nessas fontes. Contudo, diferentemente do que ocorreu na tese de Brito, o conteúdo
privilegiado era a ginástica. Nas teses, a defesa da ginástica também ocorria de forma
constante. Isso também demonstra que não existia um único exercício físico para a educação
física, a ginástica e o esporte dividiam espaço nas defesas dos médicos pesquisados.

Mas acredito que a maior contribuição que essa dissertação pode dar para as áreas de
História da Educação e de História da Educação Física é apontar a possibilidade de que a
representação sobre a educação física de forma ampla na documentação pesquisada incidia
diretamente sobre o processo de institucionalização da forma escolar no Brasil do final do
século XIX, imiscuindo-se no processo de escolarização nacional.

Nos limites desse trabalho pude compreender as formas propostas para higienizar a
população por meio da educação física defendidas por parte da medicina nos anos de 1870 até
1892. Uma questão ainda não respondida que está para fora dos limites desse trabalho é como
a educação física entendida de forma ampla foi apreendida dentro do cotidiano das escolas
nesse período. Será que as propostas do pensamento médico eram respeitadas? Como essas
formas de educação física foram ressignificadas dentro das culturas escolares? Essas são
perguntas para outra história.
88

ACERVOS CONSULTADOS
Arquivo Nacional.

Biblioteca Central de Centro de Ciências da Saúde – UFRJ.

Biblioteca Nacional.

Center for Research Libraries.

REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS
LEGISLAÇÃO

BRASIL. Decreto n° 1.387, de 28 de Abril de 1854: Dá novos estatutos às Escolas de


Medicina. 1854.

BRASIL, Decreto n° 9.311, de 25 de Outubro de 1884: Dá novos Estatutos às Faculdades


de Medicina. 1884.

BRASIL. Decreto N. 1270 de 10 de Janeiro de 1891: Reorganiza as Faculdades de


Medicina dos Estados Unidos do Brasil. 1891.

TESES DA FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO

ARMONDE, Amaro Ferreira das Neves. Da educação physica, intellectual e moral da


mocidade no Rio de Janeiro, e de sua influencia sobre a saúde. Tese defendida na
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1874.

AZEVEDO, Augusto Cesar de Miranda. Da educação physica e moral da mocidade no Rio de


Janeiro e da sua influencia sobre a saude (proposições). In: AZEVEDO, Augusto Cesar de
Miranda. Beriberi. Tese defendida na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1874.

BRITO, Severino Sá de. Educação physica. Tese defendida na Faculdade de Medicina do


Rio de Janeiro, 1892.

MACHADO, João da Matta. Educação physica, moral e intellectual da mocidade no Rio


de Janeiro, e da sua influencia sobre a saúde. Tese defendida na Faculdade de Medicina do
Rio de Janeiro. 1874.

NUNES, João Costa da Silva. Hygiene escolar (proposições). In: NUNES, João Costa da
Silva. Do ópio, tartaro e sangrias na therapeutica infantil. Tese defendida na Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, 1884.
89

PERIÓDICOS E ARTIGOS

ANDRADE, Nuno Ferreira de. Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Annaes


Brasilienses de Medicina. Tomo XXXII – Julho, Agosto e Setembro, n. 1., 1880-1881.

ANNAES BRASILIENSES DE MEDICINA. Tomo XXX. – Janeiro e Fevereiro de 1879. Ns.


8 e 9. 1879.

AZEVEDO, Luiz Corrêa. Concorrerá o modo por que são dirigidas entre nós a educação e
instrução da mocidade para o benefico desenvolvimento physico e moral do homem?. Annaes
Brasilienses de Medicina, Tomo XXIII, Abril de 1872, n. 11, 1872a.

___________________. A mulher perante o medico. Annaes Brasilienses de Medicina.


Tomo XXIV, Agosto de 1872 – n.3, 1872b.

CESAR, João Pinto do Rego. Gymnastica Medica Sueca. Annaes Brasilienses de Medicina.
Tomo XXIX, Fevereiro, n. 9, 1878.

CORREIA, Manoel Francisco. Ensino obrigatorio: inauguração das conferencias no edifício


das escolas publicas da freguezia da Gloria. 1° Conferência de 23 de novembro de 1873.
Conferencias populares. Abril, n. 4, 1876.

OLIVEIRA, Manoel José de. Contribuições para o estudo das molestias da Guarnição da
Corte. Annaes Brasilienses de Medicina. Tomo XXXV, 1883.

PIRAGIBE, Alfredo. Communicações sobre a vaccina, deitas à Academia Imperial de


Medicina do Rio de Janeiro, durante o anno de 1875, pelo Dr. Alfredo Piragibe. Annaes
Brasilienses de Medicina. Tomo XXVII. – Janeiro de 1876. – N. 8. 1876.

REGO, José Pereira. Discurso. Annaes Brasilienses de Medicina. Tomo XXXIX, Julho, n.
2, 1877.

_________________. Discurso do Presidente annual o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego.
Annaes Brasilienses de Medicina. Tomo XXIV, junho, n. 1, 1872.

_________________. Discurso proferido na sessão magna anniversaria da Academia Imperial


de Medicina do Rio de Janeiro, em 30 de junho de 1880, pelo seu presidente, o Barão do
Lavradio. Annaes Brasilienses de Medicina. Tomo XXXII, Abril, Maio e Junho, n. 4, 1881.

_________________. Estado Sanitário da Cidade do Rio de Janeiro no decurso do anno de


1880, pelo Barão do Lavradio. Annaes Brasilienses de Medicina. Tomo XXXIII, Julho,
Agosto e Setembro, 1881.

REGO FILHO, José Pereira. Necessidade de cohibir os abusos e irregularidades commetidos


no exercicio da medicina. Annaes Brasilienses de Medicina. Tomo XXVI. Dezembro de
1874 e Janeiro de 1875 – Ns. 7 e 8. 1874.

_______________________. Relatorio dos trabalhos acadêmicos, no anno decorrido de 1873


a junho de 1874, pelo secretario adjuncto Dr. José Pereira REGO FILHO, José Pereira;
CESAR, João Pinto Rego; SANTOS, João Baptista dos. Da utilidade da gymnastica nas
90

escolas de ensino primario. Annaes Brasilienses de Medicina. Tomo XXVI, Julho, n. 2,


1874.

SESSÃO geral de 29 de Abril de 1872. Annaes Brasilienses de Medicina, TOMO XXIII –


MAIO DE 1872 – N. 12, 1872.

SILVA, Peçanha. A que causas se pode atribuir a grande mortalidade das crianças na cidade
do Rio de Janeiro até 4 annos de idade? Pelo Dr. Peçanha da Silva. Annaes Brasilienses de
Medicina. Tomo XXVII. – Setembro de 1875. – N. 4, 1875a.

_____________. A que causas se pode atribuir a grande mortalidade das crianças na cidade
do Rio de Janeiro até 4 annos de idade? Pelo Dr. Peçanha da Silva Annaes Brasilienses de
Medicina. Tomo XXVII. – Outubro e Novembro de 1875. – Ns. 5 e 6, 1875b.

_____________. A que causas se pode atribuir a grande mortalidade das crianças na cidade
do Rio de Janeiro até 4 annos de idade? Pelo Dr. Peçanha da Silva . Annaes Brasilienses de
Medicina. Tomo XXVII. Dezembro de 1875. N. 7, 1875c.

_____________. A que causas se pode atribuir a grande mortalidade das crianças na cidade
do Rio de Janeiro até 4 annos de idade? Pelo Dr. Peçanha da Silva . Annaes Brasilienses de
Medicina. Tomo XXVII. – Janeiro de 1876. N. 8, 1876.

_____________. Qual a causa da mortalidade das crianças até aos quatro annos de idade?
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ANEXO I – Teses dissertativas defendidas na Faculdade de


Medicina do Rio de Janeiro entre 1870 e 1892
Autor Dissertação339 Ano
Henrique Thompson Da eclampsia durante a prenhez 1870

Francisco Villela de Paula Machado Hemostasia por occupressura 1870


Joviano Rodrigues de Moraes Jardim Dos ferimentos da urethra 1870
Henrique Casidio Samico Dos vômitos rebeldes na prenhez 1870
Pacifico Gonçalves da Silva Mascarenhas Tracheotomia 1870
João Theodoro Alves da Rocha Encephalite 1870
Fernando Marinho de Azevedo Póde-se physiologicamente provar a funcção glycogenica do figado? 1870
Julio Francisco Torres Qual o melhor meio de tratamento para a cura radical dos hydrocéles 1870
Ignacio Xavier Campos de Mesquita Em que consiste a affecção conhecida sob o nome de tumor branco e em que 1870
condições deve-se praticar a amputação?
Israel Rodrigues Barcellos Iridectomia 1870
Antonio Francisco de Araujo Macuco Tenotomia 1870
José Antonio Pereira da Silva Qual o melhor meio de tratamento para a cura radical dos hydrocéles 1870
José Justino de Mello Do emprego da hydrotherapia no tratamento das molestias chronicas 1870
Bento José de Souza Dos vômitos rebeldes na prenhez 1870
Manoel Pereira Cabral Junior Urethrotomia 1870
Manoel Gomes Belfort Duarte Das amputações nos casos de feridas por arma de fogo 1870
João Baptista de Lacerda Filho Das indicações e contra-indicações da digitalis tratamento das molestias dos 1870
apparelhos circulatório e respiratorio
Meton da Franca Alencar Dos ferimentos da urethra 1870
Augusto Trajano de Hollanda Chacon Luxação do astrágalo 1870
Candido José de Carvalho Lima Diagnostico differencial da febre amarella e febre biliosa dos paizes quentes 1870
Gustavo Xavier da Silva Capanema Dos pântanos considerados como causa de molestia 1870
Luiz de Souza Araujo Tracheotomia 1870
Henrique Hermeto Carneiro Leão Da aclimação nos paizes quentes em geral e especialmente no Brazil debaixo do 1870
ponto de vista da colonização
Antonio Manoel Alves do Rego Ovariotomia 1870
João Pedro Monteiro de Souza Hemostasia por accupressura 1870
Luiz Antonio Delfim Hemostasia por accupressura 1870
Manoel Pinto Ferreira Junior Das amputações nos casos de ferida por armas de fogo 1870
Manoel Ribeiro Marcondes Machado Do valor dos meios cirurgicos no tratamento do varicocéle 1870
Theotonio José de Vasconcellos Cephalotribo e suas indicações 1870
José Ferreira de Seixas Da tracheotomia 1870
João Luiz dos Santos Titára Do valor dos meios cirurgicos no tratamento do caricocéle 1870
Antonio de Paula Mascarenhas Póde-se physiologicamente provar a funcção glycogenica do fígado? 1870
Francisco Claudio de Sá Ferreira Tenotomia 1870
Alfredo Piragibe Do rheumatismo e seu tratamento 1870
Erico Marinho da Gama Coelho Diagnostico differencial dos tumores do seio 1870
João Baptista Lapér Iridectomia 1870
Oscar Adolpho de Bulhões Ribeiro Urethrotomia 1870
Lucindo Pereira Passos Dos vômitos rebeldes na prenhez 1870
Guilherme Alberto das Neves Milward Da tuberculose pulmonar 1870
Alfredo Magno de Almeida Rego Diagnostico differencial da febre amarella e febre biliosa dos paizes quentes 1870
Antonio Gomes Guacury Lithotricia 1870
José Augusto Machado Dos vômitos rebeldes na prenhez 1870
Bento Gonçalves Cruz Diagnostico differencial das molestias do coração 1870
Antonio Pinheiro Guedes Resecções em geral 1870
Antonio José Teixeira Das amputações nos casos de feridas por armas de fogo 1870
Leopoldo Alberto de Magalhães Couto Medicação anesthesica 1870
Basilio Messina Uremia e seu tratamento 1870
José Ricardo Pires de Almeida Parallelo entre as escolas hystologicas, franceza e allemã 1871
Matheus Alves de Andrade Dos polypos naso pharyngeos 1871
Manoel Victorino da Costa Barros Do contagio e infeccção 1871
Manoel de Assis Vieira Bueno Da albuminuria na prenhez 1871
João Alves Borges Hemorrhagia uterina durante o delivramento e suas indicações 1871
Joaquim Monteiro Caminhoa Das plantas tóxicas do Brasil 1871
Antonino Emiliano de Souza Castro Corpos estranhos do globo do olho 1871
Leopoldo Alberto de Magalhães Couto Medicação anesthesica 1871
Jorge Rodrigues Moreira da Cunha Urethrotomia 1871
José Vieira Fazenda Do mephitismo dos esgotos em relação à cidade do Rio de Janeiro e de sua influencia 1871
sobre a saúde publica

339
Foi mantida a grafia de época nos títulos.
100

Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo Dyspepsias e seu tractamento 1871


Carlos Augusto Flores Trachéotomia 1871
Domingos José Freire Junior Da eletricidade em geral e em particular da eletricidade animal 1871
Benjamin Franklin Ramiz Galvão O calor, a luz, o magnetismo e a eletricidade são agentes distinctos 1871
Francisco Antonio de Barros Henriques Urethrotomia 1871
Carlos Frederico Augusto Hentschel Observações sobre as condições climatericas e hygienicas da colônia D. Francisca na 1871
Provincia de Santa Catarina do Imperio do Brasil
Lino Cassiano Jardim Da febre biliosa 1871
José Pereira Landim Do diagnostico e tratamento das diferentes formas de rheumatismo cerebral 1871
Manoel da Rocha Bernades Leão Das condições pathagenicas da paraplegia 1871
Agostinho José de Souza Lima Das substancias incompatíveis sob o ponto de vista chimico-pharmacologico 1871
José Thomaz de Lima Hydrotherapia 1871
Claudio Velho da Morra Maia Tratamento cirúrgico do estrangulamento intestinal interno 1871
Durval Pereira de Mesquita Diagnostico de febre amarella e seu tratamento 1871
Felippe Fraderico Meyer Hemostasia pro acupressura 1871
Antonio Augusto de Campos Paredes Operações da lithotomia e lithotricia 1871
Antonio Manoel Alves do Rego Ovariotomia 1871
José Pereira Rego Filho Do envenenamento pela digital e digitalina 1871
Manoel Alves da Silva e Sá Das dyspepsias e seu tratamento 1871
Joaquim Pereira dos Santos Junior Da cephalotripsia e suas indicações 1871
Joaquim Alfredo de Siqueira Da cephalotripsia e suas indicações 1871
Adolpho Martins de Oliveira Parallelo entre a embryotomia e a operação cesariana 1872
Antonio Constantino do Valle Febre amarella 1872
Antonio da Silva Oliveira Junior Indicações e contra-indicações dos saes de quinina nas pyrexias 1872
Antonio de Souza Campos Das vantagens da electrotherapia no tratamento das molestias chronicas do systema 1872
nervoso
Antonio Joaquim Corrêa Acupressora 1872
Antonio José de Castro Junior Acclimamento das reças em geral, e em particular sob o ponto de vista da 1872
colonização em relação ao Brazil
Antonio Leopoldino dos Passos Amputação coxo-femural 1872
Antonio Silverio Gomes dos Reis Uretrotomia 1872
Armindo Rebello de Lima Uretrotomia 1872
Augusto Cesar de Andrade Duque-Estrada Cholera-morbus 1872
Augusto Ferreira dos Santos Diagnostico e tratamento das molestias agudas do encéphalo e de suas membranas 1872
Augusto José da Silva Da esterilidade, suas causas e meios de cural-a 1872
Augusto Pereira da Silva Guimarães Das operações reclamadas pelas retenções de urina 1872
Bernardo Teixeira de Carvalho Das heranças 1872
Carivaldo José Chavantes Parallelo entre a embryotomia e a operação cesariana 1872
Carlos Amazonio Ferreira Penna Ophthalmia sympathica 1872
Carlos Maximiano de Azevedo e Silva Uretrotomia 1872
Emigdio Manoel Victorio da Costa Pneumonia 1872
Estevão Ribeiro de Rezende Epilepsia 1872
Francisco de Faria Serra Uretrotomia 1872
Francisco de Paula e Souza Neves Parto provocado 1872
Francisco Ferraz de Macedo Da prostituição em geral, e em particular em relação á cidade do Rio de Janeiro; 1872
prophylaxia da siphilis
Francisco Julio Xavier Do procedimento do parteiro nos casos de aborto 1872
Guilherme Augusto Moreira Guimarães Da esterilidade, suas causas e meios de cural-a 1872
Henrique Sauerbronn Parto provocado 1872
Hermenegildo da Cunha Ribeiro Feijó Indicações e contra-indicações dos sáes de quinina nas pyrexias 1872
Horacio Leal de Carvalho Reis Diagnostico e tratamento das dyspepsias 1872
João Baptista da Rocha Conceição Môrmo no homem 1872
João Baptista Kossuth Vinelli Amputação coxo-femural 1872
João Gomes dos Reis Febre amarella 1872
Joaquim Antonio da Cruz Das operações reclamadas pela cataracta 1872
Joaquim Bernardes Dias Procedimentos do parteiro nos casos de aborto 1872
José de Azevedo Monteiro Diagnostico e tratamento das febres paludosas 1872
José Pereira da Silva Netto Dos acidentes produzidos pela lithotricia 1872
Lourenço Barboza Pereira da Cunha Hydrophobia 1872
Lourenço Ferreira da Silva Leal Da topographia e da climatologia da cidade do Rio de Janeiro e sua influencia sobre 1872
a salubridade publica
Luiz da Costa Chaves Faria Diagnostico e tratamento das dyspepsias 1872
Luiz Manoel Pinto Netto Hypoemia intertropical 1872
Manoel D’Arriaga Nunes Do diagnostico e tratamento das febres paludosas 1872
Manoel de Sá Barreto Sampaio Operações reclamadas pela cataracta 1872
Manoel Luiz de Moura Descripção, acção physiologica e therapeutica no antimônio e seus preparados; 1872
modos de administração e dóses
Miguel de Oliveira e Silva Acupressura 1872
Norberto de Alvarenga Mafra Febre amarella 1872
Pantaleão José Pinto Cholera-morbus 1872
Paulo Cesar de Andrade Febre amarella 1872
Pedro Augusto Pereira da Cunha Dos systemas penitenciarios e da sua influencia sobre o physico e moral do homem. 1872
101

Algum dos systemas penitenciarios conhecidos é tão superior aos outros debaixo do
ponto de vista hygienico, que deva ser preferido?
Pedro Sanches de Lemos Epilepsia 1872
Urias Antonio da Silveira Diagnostico e tratamento das dyspepsias 1872
Valeriano Ramos da Fonseca Operações reclamadas pelos kystos do ovario 1872
Victorino Ricardo Barboza Romêo Pneumonia 1872
Luiz da Cunha Feijó Junior Paralysias puerperaes 1872
Luiz Pientzenáuer Das convulsões puerperaes 1872
Francisco José Xavier Digital considerada pharmacologica e therapeuticamente 1872
João Damasceno Peçanha da Silva Da escarlatina 1872
Antonio Caetano de Almeida Da amputação em geral 1872
Pedro Affonso de Carvalho Franco Diagnostico differencial e tratamento dos tumores da lingua 1872
João Joaquim Pizarro Solanaceas brazileiras 1872
João Martins Teixiera Acustica 1872
Felix Cioffi Trombose e embolia 1872
João Sofia Pneumonia fibrinosa 1872
Julio Meers Diferentes fórmas de dysenteria 1872
Manoel Monte Godinho Vantagens da electricidade na therapeutica cirurgica 1873
Tarquinio Brazileiro Lopes Parallelo entre a lithotricia e a lithotomia 1873
Juvenal Martiniano das Neves Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral, e particularmente do mercenario 1873
em relação ás condições em que elle se acha no Rio de Janeiro
Ramiro Fortes de Barcellos Das allianças consangüíneas e de sua influencia sobre o physico, o moral e o 1873
intelectual do homem
Leocadio José Corrêa Lithotricia 1873
Luiz Augusto Corrèa de Azevedo Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral, e particularmente do mercenario 1873
em relação ás condições em que elle se acha no Rio de Janeiro
João Henrique da Silva Coutinho Febre amerella 1873
Francisco Moreira Sampaio Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral, e particularmente do mercenario 1873
em relação ás condições em que elle se acha no Rio de Janeiro
Guilherme Pereira da Silva Belmonte Do diagnostico e tratamento das molestias paludosas 1873
Francisco Manoel Gudes de Miranda Urethrotomia 1873
José Joaquim de Alvarenga Cunha Acupressura 1873
Leoncio Gomes Pereira de Moraes Do abôrto provocado 1873
Antonio Pereira de Barros Leite Mormo no homem 1873
Fortunato da Fonseca Duarte Diagnostico differencial dos tumores do escroto 1873
José Benecio de Abreu Das indicações e contra-indicações do bromureto de potássio no tratamento das 1873
molestias nervosas
Manoel Lopes Monteiro de Oliveira Do tratamento das hydarthroses 1873
João Baptista Bueno Mamoré Das condições pathogenicas, do diagnostico e tratamento da moléstia conhecida pelo 1873
nome de Béribéri
Antonio Dias Ferreira Abscessos urinosos 1873
Luiz Agapito da Veiga Respiração em geral 1873
José Bernardo de Loyola Junior Tétano Essencial 1873
D. José de Souza da Silveira Tétano essencial 1873
Francisco Joaquim Bittencourt de Segadas Febre amarella 1873
Vianna
José Bazileu Neves Gonzaga Filho Do diagnostico dos tumores intra-crancanos 1873
Paulino José Gomes da Costa Das indicações e contra-indicações do bromureto de potassio no tratamento das 1873
molestias nervosas
Paulino Cyrillo Leão da Silveira Acupressura 1873
Miguel Zacharias de Alvarenga Febre amarella 1873
José Eugenio de Lemos Pneumonio 1873
Affonso Pereira da Silva Ovariotomia 1873
Luiz Pinto de Magalhães Siqueira Do tratamento dos aneurysmas 1873
José Rodrigues Peixoto Do tratamento da coxalgia 1873
Paulo Barbosa Pereira da Cunha Da febre puerperal 1873
Sergio Eustachio Ferreira de Oliveira Acupressura 1873
Gustavo de Oliveira Godoy Urethrotomia 1873
José Rodrigues dos Santos Filho Ovariotomia 1873
João de Deus da Cunha Pinto Da febre puerperal 1873
Galdino Emiliano das Neves Sobrinho Molestias do sacco lacrimal 1873
Antonio Gomes de Siqueira Ramos Febre amarella 1873
João Francisco de Souza Junior Funcções do baço 1873
Joaqeuim José de Menezes Vieira Da surdez produzida por lesões materiaes 1873
Pacifico Esteves Valladares Medicação anesthesica 1873
Diogo Fernandes Alvares Fortuna Lithotricia 1873
João do Nascimento Guedes Junior Diagnostico differencial dos tumores do escroto 1873
Antonio Pompeu de Souza Brazil Acupressura 1873
Luiz João Falleti Pneumonia 1873
Francisco Pinto Ribeiro Da vaccinação e revaccinação 1873
Antonio Manoel da Costa Guimarães Da dôr 1873
Feliz Rodrigues Seixas Das condições pathogenicas, do diagnostico e tratamento da molestia conhecida pelo 1873
102

nome de Béribéri
Luiz Alves Pereira Junior Urethrotomia 1873
Guilherme Affonso de Carvalho Ovariotomia 1873
Prudencio Augusto Suzano Brandão Medicação anesthesica 1873
Miguel Archanjo da Silva Ovariotomia 1873
Sebastião Gonçalves da Silva Mascarenhas Do abôrto provocado 1873
Fernando Alberto Vieira de Lemos Medicação anesthesica 1873
Alfredo Vieira Barcellos Medicação anesthesica 1873
Bernardino Silva Das causas, pathogenia e tratamento da hemorrhagia pulmonar 1873
Augusto Alvares da Cunha Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral, e particularmente do mercenario 1873
em relação ás condições em que elle se acha no Rio de Janeiro
José Leopoldo Ramos Lithotricia 1873
Eduardo Olympio Teixeira Epilepsia 1873
Antonio da Costa Pinto Diáthese e molestias diathesicas 1873
Antonio Caetano da Silva Lara Indicações e contra-indicações do trépano 1873
Antonio Domingues de Sá Junior Digestão em geral 1873
Honorio Rodrigues de Araujo Libeiro Lithotricia 1873
Franklin Bento Pereira Salgado Da febre puerperal 1873
Silvestre Dias Ferraz Junior Mercurio e seus preparados considerados physiologica, therapeutica e 1873
pharmacologicamente
Henrique José do Carmo Netto Medicação anesthesica 1873
Luiz da Cunha Moreira Febre amarella 1873
Luiz Cardoso de Moura Lithotricia 1873
Caetano Ignacio da Silva Febre amarella 1873
Julio Cesar Ferreira Brandão Das causas, pathogenia e tratamento da hemorrhagia pulmonar 1873
Thomaz Pimentel de Uchôa Epilepsia 1873
Manoel de Araujo da Cunha Alvarenga Apoplexia cerebral 1873
Cesário Pereira Machado Tétano essencial 1873
Arlindo Ramires Esquivel Junior Da vaccinação e revaccinação 1873
Francisco Peregrino Viriato de Medeiros Do tratamento da coxalgia 1873
Virgilho Horacio de Oliveira Lithotricia 1873
Telasco Lopes de Gomensoro Molestias do sacco lacrimal 1873
Manoel da Matta Leite de Araujo Da vaccinação e revaccinação 1873
João Plinio de Castro Menezes Da dôr 1873
Antonio Manoel de Azevedo Urethrotomia 1873
José Camillo de Moura Das cusas, pathogenia e tratamento da hemorrhagia pulmonar 1873
José Martins Carneiro Leão Vaccinação e revaccinação 1873
Cornelio Emilio das Neves Milward Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral, e particularmente do mercenario 1873
em relação ás condições em que elle se acha no Rio de Janeiro
Germano Augusto da Silva Chaves Das causas, pathogenia e tratamento da hemorrharia pulmonar 1873
Joaquim Duarte Murtinho Do estado pathologico em geral 1873
Francisco de Paula Bueno de Azevedo Da febre puerperal 1873
Macedo
Antonio Zacharias Alvares da Silva Junior Do contagio e da infecção. Qual o regimen sanitario que se deve observar durante as 1873
grandes epidemias pestilenciaes
Luiz José de Alvarenga Epilepsia 1873
José Ildefonso de Oliveira Mafra Da vaccinação e revaccinação 1873
Joaquim Manoel de Oliveira Figueiredo Febre amarella 1873
Junior
Francisco Leopoldino Bueno de Faria Do aborto provocado 1873
Antonio de Mello Muniz Maia Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral, e particularmente do mercenario 1873
em relação ás condições em que elle se acha no Rio de Janeiro
Manoel Felizardo de Azevedo Medicação anesthesica 1873
José de Macedo Cordeiro de Negreiros Das allianças consaguineas e de sua influencia sobre o physico, o moral e o 1873
Lobato intelectual do homem
Francisco Caetano dos Santos Dos systemas penitenciarios e de sua influencia sobre o physico e a moral do homem 1873
– Alguns dos systemas conhecidos é tão superior aos outros sob o ponto de vista
hygienico, que deva ser preferido?
João Martins Teixeira Calor em geral, e calor animal em particular 1873
João José da Silva Da peritonite 1873
Henrique Carlos da Rocha Das acções reflexas 1874
Francisco Pinto Ribeiro Da vaccinação e revaccinação 1874
José Lino Pereira Junior Do diagnostico e tratamento do beriberi 1874
Alexandre Pereira de Souza Diagnostico diferencial entre a febre amarella e a bibilosa dos paizes quentes 1874
Celso Eugenio dos Reis Junior Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral e em particular do mercenario, 1874
attentas as condições da cidade do Rio de janeiro
Carlos Augusto de Moraes Sarmento Operações reclamadas pela collecção de liquidos nas cavidades pleuriticas 1874
José Carlos Berrini Chorea 1874
Manoel de Mello Braga Junior Da morte súbita durante o estado puerperal 1874
Henrique Cesar de Souza Vaz Da nutrição 1874
João Baptista Kossuth Vinelli Da thermometria e da febre 1874
Francisco Antonio Ribeiro Das hepatites 1874
103

Ascendino Angelo dos Reis Diagnostico diferencial das molestias do coração 1874
Lucio da Cunha Pauvolid e Menezes Diagnostico diferrencial entre a febre amarella e a biliosa dos paizes quentes 1874
Nuno Teixeira Lages Junior Do diagnostico das molestias do figado e seu tratamento 1874
Marcos Manso Monteiro da Costa Reis Do diagnostico das molestias do figado e seu tratamento 1874
José Celestino Soares Do diagnostico e tratamento das diversas manifestações do hysterismo e da epilepsia 1874
José Lopes Ferreira Dysenteria 1874
José Ignacio de Carvalho Resende Dysenteria 1874
Samuel Dultton Brandão de Souza Barros Dysenteria 1874
Pedro Macedo de Aguiar Electrotherapia 1874
Camilo Maria Ferreira da Fonseca Ensaio sobre a nutrição propriamente dito 1874
Domingos José Freire Junior Estudo analytico e comparativo dos principais ácidos organicos 1874
Octavio Ellene Hemorrhagias puerperaes 1874
Lourenço Justiniano Vieira Indicações e contra indicações da sangria durante o estado puerperal 1874
Galdino Emilliano das Neves Sobrinho Molestias do sacco lacrymal 1874
Garbiel Pimenta Natureza do curare 1874
José Gomes do Amaral Operações necessarias para a obliteração das artérias nos aneurismas 1874
Lucas Tavares de Lacerda Operações reclamadas pela collecção de liquidos nas cavidades pleuriticas 1874
José Lourenço de Castro e Silva Ophtalmia dits rheumatica 1874
Nocoláo Tofanisco Pneumonia Croupal primaria 1874
Francisco de Paula da Silca Partos: Hemorhagias puerperaes 1874
Carlos Pereira da Silca Guimarães Das feridas penetrantes do peito 1874
Honorio da Cunha e Souza Indicações do fórceps e da versão podalica 1874
Cesario Gabriel de Freitas Das hepatites 1874
Francisco Corrêa Dutra Junior Do melhor methodo de tratamento dos estritamentos orgânico da urethra 1874
Aureliano Gonçalves de Souza Portugal Vicios de conformação da bacia e suas indicações 1874
Francisco Cassiano Ferreira Alves Dos tumores brancos 1874
Antônio José de Faria Operações reclamadas pela fistula lacrymal 1874
Constantino Ferreira Leal Vicios de conformação da bacia e suas indicações 1874
Amaro Ferreira das Neves Armonde Da educação physica, intelectual e moral da mocidade no Rio de Janeiro e de sua 1874
influencia sobre a saude
Eduardo Henrique Pereira de Mello Febre typhoide 1874
Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho Do acclimamento das raças sob o ponto de vista da colonização em relação ao Brasil 1874
Augusto Cesar de Miranda Azevedo Beriberi 1874
Francisco de Paula Barrozo Nunes Febre thyphoide 1874
Camillo Maria Ferreira da Fonseca Da nutrição 1874
Francisco Antonio Ribeiro Das hepatites 1874
Francisco José Coelho de Moura Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral e em particular do mercenario 1874
attentas ás condições da cidade do Rio de Janeiro
Antonio da Terha Pereira Do aleitamento natural e mixto em geral, e em particular mercenario, attentas as 1874
condições da cidade do Rio de Janeiro
Ambrozio Vieira Braga Do diagnostico das molestias do figado e do seu tratamento 1874
João da Matta Machado Educação physica, moral e intellectual da mocidade no Rio de Janeiro, e da sua 1874
influencia sobre a saúde
Cypriano Barbosa Bettamio Do diagnostico das molestias do larynge e seu tratamento 1874
Antonio Romualdo Monteiro Do diagnostico e tratamento das diversas manifestações do hysterismo e da epilepsia 1874
Antonio José de Vasconcellos Junior Dysentrria 1874
Guilherme Ferreira de Abreu Febre typhoide 1874
Antonio Furtado Campos Junior Febre typhoide 1874
Carlos Claudio da Silva Lymphatites perniciosas 1874
José Celestino Soares Symptomatologia e diagnostico da hysteria 1874
Nuno Ferreira de Andrade Do diagnostico e tratamento das nevrozes visceraes 1875
Carlos Guido Védova Do emprego da agua fria nas molestias cirurgicas 1875
Francisco Silviano de Almeida Brandão Diagnostico differencial entre as molestias cutâneas de origem syphilitica e não 1875
syphilitica
João Henrique Braune Diagnostico differencial entre as molestias do estomago 1875
Domingos de Almeida Martins Costa Do valor das investigações thermometricas no diagnostico, prognostico e tratamento 1875
das pyrexias que reinam no Rio de Janeiro
Phelippe Aristides Caire Das condições pathogenicas, causa, diagnostico e tratamento do beriberi 1875
José Borges Ribeiro da Costa Do valor das investigações thermometricas no diagnostico e tratamento das pyrexias 1875
que reinam no Rio de Janeiro
Carlos Ferreira Alves Hypoemia intertropical 1875
Francisco Rodrigues de Camargo Indicações do fórceps e da versão podalica 1875
Miguel Joaquim Dias Pereira Amputação da coxa no terço superior 1875
Antonio José da Silva Rabello Junior Do diagnostico das molestias do fígado e seu tratamento 1875
Cypriano de Souza Freitas Nevralgias 1875
Manoel Teixeira Maciel Dos curativos raros 1875
Ernesto de Freitas Crissiuma Do diagnostico das molestias do fígado e seu tratamento 1875
Francisco dos Santos Corrêa Do diagnostico das molestias do fígado e seu tratamento 1875
José Ferreira Barreto Amputação na coxa no terço superior 1875
Domingos Jacy Monteiro Junior Dos systemas penitenciarios e de sua influencia sobre o homem 1875
José Lopes da Silva Trovão Dysenteria 1875
Joaquim José da Fonseca Junior Operações reclamadas pela cataracta 1875
104

Carlos Barbosa Gonçalves Indicações do fórceps e da versão podalica 1875


Francisco Procopio Lobato Da topographia e climatologia da cidade do Rio de Janeiro e de sua influencia sobre 1875
a salubridade publica. Qual a influencia que o arrazamento das montanhas do
Castello e Santo Antonio exercerá sobre as condições hygienicas da mesma cidade
Bernardo Lopes de Azevedo Babo Do diagnostico das molestias do fígado e seu tratamento 1875
Alberto Leite Ribeiro Hemorrhagias puerperaes 1875
José Jeronymo de Azevedo Lima Hypoemia intertropical 1875
Candido Brasilio de Araujo Hemorrhagias puerperaes 1875
Manoel Luiz Vieira Das grandes epidemias pestilenciaes e das regras e preceitos hygienicos que se 1875
devem observar no intuito de obstar o seu desenvolvimento ou propagação
Olympio Joaquim da Silva Pinto Hypoemia 1875
Francisco de Paula Ferreira Velloso Indicações do fórceps e da versão podalica 1875
Carlos Dias Delgado de Carvalho Tracheotomia 1875
Luiz José Mendes Tracheotomia 1875
Francisco de Paula Fraga Hemorrhagias puerperaes 1875
José da Cunha Ferreira Junior Do valor das investigações thermometricas no diagnostico, prognostico e tratamento 1875
das pyrexias que reinam no Rio de Janeiro
Joaquim Gonçalvez Ramos Do valor das investigações thermometricas no diagnistico, prognostico e tratamento 1875
das pyrexias que reinam no Rio de Janeiro
João Chrisostomo Drummond Franklin Tracheotomia 1875
Manoel Carlos Cleto Moreira Rachitismo 1875
Luiz de Oliveira Bueno Da topographia e climatologia da cidade do Rio de Janeiro e de sua influencia sobre 1875
a salubridade publica. Qual a influencia que o arrazamento das montanhas do
Castello e Santo Antonio exercerá sobre as condições hygienicas da mesma cidade
Benjamim Antonio da Rocha Faria Junior Das lesões traumáticas do encephalo 1875
Emilio Arthur Ribeiro da Fonseca Diagnostico differencial entre as molestias do estomago 1875
Alfredo Carneiro Ribeiro da Luz Hypoemia intertropical 1875
Antonio Augusto da Cunha Barboza Do emprego da agua fria nas molestias cirurgicas 1875
José Maria Pereira Monteiro Operações reclamadas pelos calculos vesicaes 1875
Torquato Rodrigues Villares Operações reclamadas pelos calculos vesicaes 1875
Arthur Jeronymo de Souza Azevedo Dos polypos nasopharyngianos 1875
João Ribeiro de Almeida Netto Do diagnostico das molestias do fígado e seu tratamento 1875
Antonio Luiz Monteiro da Silveira Nevralgias 1875
Constantino Machado Coelho Do uso e abuso do tabaco 1875
José Candido da Costa Sena Dos casamentos consaguineos em relação á hygiene 1875
Francisco Carneiro de Campos Tracheotomia 1875
Domiciano da Costa Moreira Junior Das operações reclamadas pelas collecções de liquido no thorax 1875
Jacintho José de Carvalho Do thrombo vulvo-vaginal 1875
Francisco de Menezes Dias da Cruz Junior Das paralysias 1875
Ernesto Bartholomeu de Barros Operações reclamadas pelos cálculos vesicaes 1875
Christiano Alves de Araujo Roças Hemorrhagias puerperaes 1875
Antonio Eduardo de Berredo Tuberculos mesentericos 1875
Francisco Gonçalves de Moraes Operações reclamadas pelas collecções de liquido no thorax 1875
Cornelio Pereira de Magalhães Dos systemas penitenciarios e de sua influencia sobre o homem 1875
João Pires Farinha Filho Do actual systema de esgoto da cidade do Rio de Janeiro e de sua influencia sobre a 1875
salubridade publica
Alfredo Augusto Vieira Barcellos Dos systemas penitenciarios e de sua influencia sobre o homem 1875
Nicanor de Souza Pena Hemorrhagias puerperaes 1875
Antonio Vieira de Rezende Hemorrhagias puerperaes 1875
Francisco Campello Operações reclamadas pelos aneurysmas da artéria poplitêa 1875
Antonio Teixeira de Souza Magalhães Hypoemia intertropical 1875
Manoel de Avilez Carvalho Dos casamentos consanguineos em relação á hygiene 1875
Luiz Paulino da Serra Pinto Tracheotomia 1875
Manoel Rodrigues de Carvalho Inflammação anatomo-pathologicamente considerada 1875
Francisco Luiz Tavares Hypoemia intertropical 1875
João Lagden Correa do Rego Operações reclamadas pelos kistos dos ovarios 1875
Alfredo José Ramos Amputação do pé 1875
Matheus Chaves de Magalhães Do diagnostico das molestias do figado e seu tratamento 1875
Luiz Mario de Sá Freire Do diagnostico das molestias do figado e seu tratamento 1875
João da Silva Pinheiro Freire Dysenteria 1876
Francisco Luiz da Gama Rosa Dos casamentos sob o ponto de vista hygienico 1876
Joaquim Marcellino de Brito Netto Das causas de molestia 1876
Frederico Augusto dos Santos Xavier Dos casamentos sob o ponto de vista hygienico 1876
Joaquim José Torres Cotrim Diagnostico das prenhezes, causas de erro 1876
Joaquim Soares Pereira de Freitas Diagnostico differencial dos tumores escrotaes 1876
José Alves Machado Junior Do valor do tratamento do tétano traumatico 1876
José Antonio de Almeida Acido arcenioso considerado pharmacologica e therapeuticamente 1876
Francisco Antunes Ferreira da Luz Da nutrição 1876
João Ribeiro de Azevedo As boubas, sua origem e seu tratamento 1876
Vicente Ferreira Soutto Maior Das condições pathogenicas da angina do peito, seu diagnostico e tratamento 1876
Theogenes Dario de Cantalici Das condições pathogenicas, do diagnostico e tratamento da ataxia locomotora 1876
progressiva
105

Joaquim Ribeiro de Souza Mendonça Da nutrição 1876


José Maria Teixeira Da mortalidade na cidade do Rio de Janeiro 1876
Antonio Saturnino Gomes de Freitas Trachéomia 1876
Rodolpho Gastão Fernandes de Sá Das condições pathogenicas do mal de Bright, seu diagnostico e tratamento 1876
Cezario Alves da Silva Ramos Diagnostico differencial entre as molestias do estomago 1876
Joaquim Francisco Moreira Do emprego dos anesthesicos durante o trabalho do parto 1876
Pio Antonio de Souza Filho Do valor do tratamento do tétano traumatico 1876
Lazato Gonçalves Corrêa do Couto Hypoémia intertropical 1876
Alberto Gonçalves de Souza Portugal Do valor do tratamento do tétano traumatico 1876
Manoel Ferreira de Figueiredo Junior Desvios da columna vertebral 1876
Eduardo Rodrigues Alves Tuberculos mesentericos 1876
José Joaquim de Oliveira Teixeira Sub-azotato de bismutho, considerado pharmacologica e therapeuticamente 1876
Benedicto Galvão Pereira Baptista Da febre amarella sob o ponto de vista de sua genese e propagação. Quaes as 1876
medidas sanitarias que se devem aconselhar para impedir ou attenuar seu
desenvolvimento e propagação
Licurgo de Castro Santos Do diagnistico das molestias da medulla alongada 1876
Joaquim Mauricio de Abreu Das condições pathogenicas do mal de Bright, seu diagnostico e tratamento 1876
José Serrano Moreira da Silva Operações reclamadas pelas collecções de liquidos no thorax 1876
Leopoldo Gustavo Rodrigues da Costa Hypoémia intertropical 1876
Luiz Telles Barreto de Menezes Ataxia muscular progressiva 1876
Joaquim Henrique de Andrade e Silva Rachitismo 1876
Manoel Rodrigues de Figueiredo Trachéotomia 1876
Augusto de Souza Brandão Junior Do diagnostico dos aneurysmas da aorta thoracica 1876
Henrique Luiz da Silva Das indicações e contra-indicações das amputações nas feridas por arma de fogo 1876
Candido de Oliveira Lins de Vasconcellos Da extirpação dos tumores cancerosos 1876
Carlos Pereira de Sá Fortes Ferro considerado pharmalogica e therapeuticamente 1876
Emilio Luiz Rodrigues Horta Diagnostico das prenhezes, causas e erro 1876
Luiz Carlos Bomtempo de Victoria Belladona considerada pharmacologia e therapeuticamente 1876
José Maximo Teixeira Operações reclamadas pelas collecções de liquidos no thorax 1876
Julio Vahia de Oliveira Durão Do thrombo vulvo-vaginal 1876
Manoel de Souza Avides Do valor do tratamento do tetano traumatico 1876
José Bento de Paula Souza Ataxia muscular progressiva 1876
José Belizario de Lemos Cordeiro Do emprego dos anesthesicos durante o trabalho do parto 1876
Ernesto da Rocha Miranda Do emprego dos anesthesicos durante o trabalho do parto 1876
Francisco de Salles Cardoso Das condições pathogenicas da angina do peito, seu diagnostico e tratamento 1876
Martinho Gomes Freire de Andrade Belladona considerada pharmacologica e therapeuticamente 1876
Philippe Basilio Cardoso Pires Do emprego dos anesthesicos durante o trabalho do parto 1876
Eugenio Pires de Amorim Hypoémia intertropical 1876
Thomaz Whately Junior Do emprego dos anesthesicos durante o trabalho do parto 1876
Manoel Pedro Alves de Barros Tenotomia 1876
Adolpho Arthur Ribeiro da Fonseca Das emanações palustres 1876
Felizardo de Assumpção Cavalheiro e Silva Acido arsenicoso considerado pharmacologica e therapeuticamente 1876
Genuino Marques Mancedo Operações reclamadas pela cataracta 1876
Joaquim José da Silva Pinto Junior Do valor do tratamento do tétano traumatico 1876
Saturnino Simplicio de Salles Veiga Do diagnostico differencial entre as molestias chronicas do estomago 1876
Antonio Affonso Faustino Do diagnostico differencial entre as molestias chronicas do estomado 1876
Arthur Greenhalgh O que se deve entender no estado actual da sciencia por temperamentos quaes as 1876
condições anatomo-physiologicas que os determinam? Que influencia exercem elles
sobre o physico, o moral e intellectual do homem
João Salustino Moreira Mourão Das condições pathogencias da angina do peito, seu diagnostico e tratamento 1876
Ricardo Augusto Soares Baptista Das paralysias 1876
Luiz Antonio da Silva Santos Diathese e molestias diathesicas 1876
Arthur da Costa Pires Do emprego dos anesthesicos durante o trabalho do parto 1876
Augusto Cezar das Chagas Das condições pathogenicas da angina do peito, seu diagnostico e tratamento 1876
Gregorio da Cunha Vasconcellos Hypoémia intertropical 1876
Primo Teixeira de Carvalho Da febre amarella sob o ponto de vista de sua gênese e propagação. Quaes as 1876
medidas sanitarias que se devem aconselhar para impedir ou attenuar seu
desenvolvimento e propagação
Adolpho Manoel Mourão dos Santos Ferro considerado pharmacologica e therapeuticamente 1876
Antonio Pereira Ribeiro Guimarães Do diagnostico das molestias da medulla alongada 1876
Joaquim Gonçalves Ferreira Junior Mercurio considerado pharmacologica e therapeuticamente 1876
João Aristides Soares Serpa Da febre amarella sob o ponto de vista de sua gênese e propagação. Quaes as 1876
medidas sanitárias que se devem aconselhar para impedir ou attenuar seu
desenvolvimento e propagação
Francisco Simões Corrêa Junior Da febre amarella sob o ponto de vista de sua gênese e propagação. Quaes as 1876
medidas sanitarias que se devem aconselhar para impedir ou attenuar seu
desenvolvimento e propagação
Antonio Alves de Azevedo Nogueira Trachéotomia 1876
João de Freitas Rodrigues Braga Das lesões traumaticas do cerebro 1876
Domingos Alves Moreira Acido arsenico considerado pharmacologica e therapeuticamente 1876
Constante da Silva Jardim Das emanações palustres 1876
Joaquim Francisco Barroso Nunes Das feridas do larynge 1876
106

Ernesto Adolpho de Andrade Braga Do diagnostico e tratamento da coxalgia 1876


Cesario Nasianzeno de Azevedo Motta Das condições pathogenicas da angina do peito, seu diagnostico e tratamento 1876
Magalhães
Joaquim Roldan y Cruz Breve resenha histórica sobre os methodos e processos para extração da cataracta e 1877
vantagens dos modernos sobre os methodos antigos
José Benicio de Abreu Quaes as condições hygienicas mais favoráveis ao tratamento da tuberculose 1877
pulmonar
Nuno Ferreira de Andrade Physiologia dos epithelios 1877
Raymundo Carneiro de Souza Bandeira Inflammação anatomo-pathologicamente considerada 1877
Antonio Manoel da Costa Barros Dos estados geraes do individuo que podem influir para a producção da keratite 1877
Gabriel Horacio de Barros Do melhor methodo de tratamento das feridas accidentaes e cirurgicas 1877
José Luiz Moreira de Barros Hemorrhagia cerebral 1877
Thomaz de Carvalho Borges Do melhor methodo de tratamento das feridas accidentaes e cirurgicas 1877
João Carlos Teixeira Brandão Operações reclamadas pelos estreitamentos da urethra 1877
João Paulo da Silva Britto Uremia 1877
Julio Braz de Magalhães Calvet Do jaborandi: sua acção physiologica e therapeutica 1877
Francisco José da Cruz Camarão Operações reclamadas pelos aneurysmas da cural 1877
João Paulo de Carvalho Do sangue 1877
José Tristão de Carvalho Operações reclamadas pelos estreitamentos da urethra 1877
Arthur Baptista de Castro Do entropio e do ectropio 1877
João da Costa Lima e Castro Das operações reclamadas pelas retenções de ourina 1877
João Manoel de Castro Purgativos indígenas do Brazil 1877
Guilherme Frederico Victorio da Costa Da ipecacuanhas: sua acção physiologica e therapeutica 1877
Ambrosio Leitão da Cunha Operações reclamadas pelos cálculos vesicaes 1877
Manoel José Duarte Operações reclamadas pelos cálculos vesicaes 1877
Carlos Fernandes Eiras Das indicações e contra-indicações da hydrotherapia no tratamento das molestias do 1877
systemas nervoso
Camillo de Moura Estevão Do diagnostico differencial das affecções coxofemuraes 1877
Henrique Carlos Feldhagen Da influencia dos climas sobre o desenvolvimento da phtysica pulmonar: quaes as 1877
condições hygienicas mais favoráveis no tratamento d’esta molestia
Rafael de Feo Breves menções dos effeitos de miasmas palustres ou malaria sobre o organismo 1877
humano
José Eugenio de Miranda Ferreira Do diagnóstico differencial dos tumores do testículo 1877
Duarte Henrique de Araujo Fonseca Escrophulas 1877
José Nogueira Borges da Fonseca Do diagnostico e tratamento da syphillis visceral 1877
Garcia Neves de Macedo Forjaz Cadeira de medicina operatória: Operações reclamadas pelas collecções serosas 1877
Francisco Corbiniano de Arantes Franco Molestias de mulheres prejadas e de recém-nascidos 1877
Mario Nunes Galvão Dos estreitamentos de esophago 1877
Oscar Lamagnére Leal Galvão Tuberculose pulmonar 1877
Etienne Marius Gerou Contricuição para o estudo da Oliuninarguria e da anuria traumaticas 1877
Braulio Joaquim Gomes Diagnóstico differencial dos tumores do testiculo 1877
Francisco Carlos de Magalhães Gomes Papel dos rins no organismo humano 1877
José Bazileu Neves Gonzaga Saes de morphina: suas applicações nas molestias dos apparelhos circulatório e 1877
respiratorio
Edgar Luiz de Gouvêa Da influencia dos climas sobre o desenvolvimento da phisica pulmonar. Quaes as 1877
condições hygienicas mais favoráveis no tratamento desta molestia?
Francisco Soares Bernardes de Gouvêa Scrophulas 1877
Filho
Manoel Torquato de Gouvêa Tuberculose pulmonar 1877
Joaquim Augusto da Silva Guerra Das operações reclamadas pelos estreitamento da urethra 1877
Cesario Nasianzeno de A. Motta Magalhães Das condições pathogenicas da angina do peito, seu diagnostico e tratamento 1877
Junior
José Augusto Pereira Lisbôa Papel dos rins no organismo humano 1877
Alberto Ulysses do Rego Lopes Epilepsia 1877
Cicinato Americo Lopes Da loucura puerperal 1877
José Pereira da Silva Manoel Febre amarella 1877
José da Cunha Soutto Mayor Epilepsia 1877
Eugenio Marcondes Homem de Mello Beriberi 1877
José Telles de Menezes Dos bromuretos, sua ação physiologica e therapeutica 1877
Ernesto de Castro Moreira Epilepsia 1877
Julio Rodrigues de Moura Da chyluria 1877
Luiz Bernardes de Moura Das hydrepisias 1877
Graciliano Gonçalves Negreiros Da ipecacuanha sua acção physiologica e therapeutica 1877
Antonio José Nicoláo Bero-beri 1877
Luiz Antonio Barbosa Nogueira Hemorrhagia cerebral 1877
Antonio Hygino de Oliveira Do emprego dos anesthesicos durante o trabalho do parto 1877
Aurelio Floro de Castro Lavor Paes Das indicações e contra-indicações da medicação revulsiva no tratamento das 1877
molestias internas
Diocletianus Julius Pegadus De insânia puerperali: Ex sectione 1877
Candido Barata Ribeiro Quaes as medidas sanitárias que devem ser aconselhadas para impedir o 1877
desenvolvimento e propagação da febre amarella na cidade do Rio de Janeiro?
Frederico Guilherme Ricardo Romano Sclerose insular do cérebro e da medulla espinhal 1877
107

José Alvares Rubião Das strychnaceas e seus productos pharmaceuticos 1877


João José de Sá Junior Operações reclamadas pela retenção de urina 1877
Miguel Archanjo de Sant’Anna Do diagnostico differencial das molestias agudas da medulla espinhal 1877
João José de Sant’Anna Uremia 1877
José Barbosa dos Santos Junior Operações reclamadas pelas retenções de urina 1877
Alfredo Martins da Silva Do melhor methodo de tratamento das feridas accidentaes e cirúrgicas 1877
Joaquim Rodrigues Lyra da Silva Do jaborandy: sua acção physiologica e therapeutica 1877
Pedro Quintiliano Barbosa da Silva Epilepsia 1877
Symphronio Seguirido de Souza Hemorrhagia cerebral 1877
Necesio José Tavares Epilepsia 1877
Philogonio Lopes Utinguassú Do diagnóstico e tratamento das diversas formas de febre perniciosa no Rio de 1877
Janeiro
João Henriques Fernandes da Veiga Do jaborandi: sua acção physiologica e therapeutica 1877
Pio Martins Marques Ventania Uremia 1877
Antonio Goulart Villela Hemorrhagia cerebral 1877
Bruno José dos Santos Nora Junior Pheumenia 1878
Fernando Abbot Do jaborandy, sua acção physiologica e therapeutica 1878
João Guilherme da Costa Aguiar Diagnostico differencial dos tumores polvianos 1878
Innocencio Affonso Cavalcanti Das hydropisias 1878
d’albuquerque
Ernesto Brasilio de Araujo Do diagnostico e tratamento das diversas fórmas de febre perniciosa que reinam no 1878
Rio de Janeiro
José Baptista da Costa Azevedo Physiologia da protuberancia 1878
Antonio Moreira Bastos Phlegmatia Alba dolons sua natureza 1878
José Moreria Bastos Da ipecacuanha: sua acção physiologica e therapeutica 1878
Leopoldo José Pereira Bastos Laryngite diphterica 1878
Feliciano Pinheiro de Bittencourt Hemorrhagia cerebral 1878
Salathiel de Andrade Braga Das hydropísias 1878
Oscar Ernesto Caire Dystocia fetal, dependente das apresentações eposições anormaes viciosas e 1878
irregulares
João Augusto Rodrigues Caldas Diagnostico e tratamento da pedra na bexiga 1878
Antonio Antunes de Campos Dos anthelminticos 1878
Francisco de Paula Dias de Castro Da digitalis: sua acção physiologica e therapeutica 1878
Manoel da Valladão Catta-Petra Do melhor methodo de curativo das feridas accidentaes e cirurgicas 1878
Marcos Bezerra Cavalcanti Do hematocele 1878
Augusto Cesar das Chagas Das condições pathogenicas da angina do peito, seu diagnostico e tratamento 1878
José Ferreira de Bastos Coelho Dos casamentos sob o ponto de vista hygienico 1878
Heracio Mello Corrêa Hysteria 1878
Antonio Siqueira Carneiro da Cunha Da autonomia da cellula 1878
Braz Valentim Dias Do diagnostico differencial das molestias agudas da medulla espinhal 1878
João Eboli Pyohemia 1878
Hilario da Silva Figueira Junior Pneumonia 1878
Eduardo Joaquim da Fonseca Do diagnostico e tratamento das diversas formas de febre, que reinam no Rio de 1878
Janeiro
José Paulo Nabuco d’Araujo Freitas Laryngite diphterica 1878
Augusto de Miranda Souza Gomes Pneumonia 1878
João Baptista Barbosa Guimarães Pneumonia 1878
Antonio de Cerqueira Lima Laryngite diphtherica 1878
Benjamin Franklin de Almeida Das indicações e contra-indicações da medicação revulsiva no tratamento das 1878
molestias internas
Geraldo Corrêa Barbosa Lima Nephrite parenchymatosa 1878
Leonides Peixoto de Abreu Lima Transfusão 1878
Marcos Rodrigues Madeira Operações reclamadas pelos polypos uterinos 1878
Joaquim de Araujo Maio Peritonite 1878
Theodoro da Costa Mattos Das causas de molestias 1878
Benedicto Alipio Meira Tetano 1878
Joaquim José Teixeira de Mesquita Tetano 1878
João Caetano Monteiro Nephrite parenchymatoda 1878
Francisco de Paula Moreira Mourão Nephrite parenchymatosa 1878
Francisco da Costa Barros Pereira das Indicações e contra-indicações da sangria durante o estado puerperal 1878
Neves
João Conrado de Niemeyer Das indicações e contra-indicações da hydrotherapia no tratamento das molestias do 1878
systema nervoso
Carlos Augusto Valente de Novaes Operações reclamadas pelos polypes uterinos 1878
Octavio Esteves Ottoni Diagnostico differencial das affecções oxo-fermuras 1878
Arthur Fernandes Campos da Paz Dos bromuretos e suas applicações therapeuticas 1878
Domingos Moreira dos Santos Penna Tetano 1878
Antonio de Arruda Beltão Araujo Pereira Do melhor methodo de curativo das feridas accidentas e cirurgicas 1878
José Carlos Ferreira Pires Do diagnostico differencial das molestias chronicas do encephalo 1878
José Thomaz da Porciuncula A influência dos climas sobre o desenvolvimento da phtisica pulmonar 1878
Pedro Celidonio Gomes dos Reis Peritonite 1878
Napoleão Augusto Ribeiro Do diagnostico e tractamento da pyphilis visceral 1878
108

Alfredo Freitas de Sá Dystocia fetal dependente das apresentações e posições anormaes vicieosas e 1878
irrigulares
Evaristo Sabbieti A febre typheide 1878
Francisco Ignacio de Carvalho Sampaio Perititonite 1878
Eduardo Augusto de Souza Santos Do diagnostico e tratamento das diversas formas de febre perniciosa, que reinão no 1878
Rio de Janeiro
João José dos Santos Estudos sobre a rovulsão em geral e em especial sobre o modo de acção do 1878
vesicatorio na pleuresia
Miguel Couto dos Santos Junior Hysteria 1878
Caetano Ignacio da Silva Febre amarella 1878
Firmino Nogueira da Silva Tetano 1878
Guilherme Alves da Silva Da influencia dos climas sobre o desenvolvimento da tisica pulmonar, quaes as 1878
condições hygienicas mais favoráveis no tratamento desta molestia
José Moreira da Silva Da ipecacuanha: sua acção physiologica e therapeutica 1878
Pedro José da Silva Febre amarella 1878
Theodoro Gomes Pereira da Silva Da ictericia 1878
Tristão Eugenio da Silveira Hysteira 1878
José da Cunha Soutto Mayor Epilepsia 1878
José Eduardo Teixeira de Souza Da influencia que têm exercido as experiencias physiologicas no progresso da 1878
medicina pratica
Julio Speranza Febre geral 1878
Tristão de Oliveira Torres Resecção em geral 1878
José de Carvalho Totentino Transfusão 1878
Hortencio Leovigildo de Mendonça Ulchoa Tetano 1878
Francisco de Paula Valladares Dos hospitaes e hospicios 1878
José Pereira da Silca Vianna Operações reclamadas pelo hematocele pelo hematocele vaginal 1878
Viriato Gonçalves Vianna Peritonite 1878
Antonio Benedicto Marques Cantinho Da embryotomia, superioridade do fórceps-serra de Van-Huegel sobre os outros 1879
instrumentos destinados a esta operação
Pedro Bandeira Gouvêa Beriberi 1879
José Benicio de Abreu Das epidemias 1879
Virgilio Fabiano Alves Da hepatite 1879
Manoel Vieira Baptista Da ictericia 1879
Alberto Rodrigues Barcellos Operações reclamadas pelos cálculos vesicaes 1879
José Bello Pectoriloquia aphona nos derramamentos pleuriticos 1879
Paulo Bourroul Da nephrite chronica primitiva 1879
José Joaquim de Azevedo Brandão Tetano 1879
Antonio Brifsay Considerações sobre a etiologia e a prophylaxia da febre amarella 1879
Joaquim Marcellino de Britto Netto Physica e chimica 1879
Viriato de Cerqueira Caldas Pyogenia 1879
Joaquim Monteiro Caminhoá Familia das euphorbiaceas 1879
Francisco de Castro Correlação das funcções 1879
Domingos de Almeida Martins Costa Do diagnostico das diversas formas clinicas do Mal de Bright 1879
Francisco da Cunha e Souza Da erysipela traumatica e seu tratamento 1879
Vicente Ferreira de Almeida Alves Cunha Da hepatite 1879
Joaquim Antonio de Moraes Dantas Diagnostico differencial dos tumores do testiculo 1879
Antonio Milward D’Azevedo Contribuições para o estudo da iritis serosa 1879
Julio Borges Diniz Do diagnostico e tratamento das visceralgias 1879
Ataliba Florence Sobre as bactérias do pus azul 1879
Duarte Alfredo Flôres Febre amarella 1879
Dermeval José da Fonseca Phtysica pulmonar aguda 1879
Cypriano de Sousa Freitas Innervação vaso-motora 1879
Rodolpho Benvenuto Garnier Transfusão 1879
José Hermenegildo Pereira Guimarães Do tratamento das feridas cirúrgicas e accidentaes 1879
João Baptista de Lacerda Filho Dos centros motores encephalicos 1879
Francisco Ignacio de Moura Marcondes Da hepatite 1879
José Antonio de Oliveira Marcondes Transfusão de sangue 1879
Henrique A. Monat Das varices 1879
Antonio Luiz de Magalhães Mosqueira Do melhor tratamento dos hydroceles da tunica vaginal 1879
Joaquim Senra de Oliveira Endocardite 1879
David Benedicto Ottoni Beriberi 1879
Guilherme Ribeiro dos Guimarães Peixoto Do diagnostico e tratamento das diversas formas de febre perniciosa que reinam no 1879
Rio de Janeiro
Cesar Ferreira Pinto Febre amarella 1879
João Baptista Poli Anemia, chlorose, opilação – caracteres differenciaes 1879
Lourenço José Ribeiro da Cruz Rangel Nephrite parenchymatosa 1879
José Pinto Ribeiro Da erysipela traumática e seu tratamento 1879
Francisco Alves Moreira da Rocha Tetano 1879
Henrique Thomas Corrêa de Sá Do diagnostico e tratamento da syphilis visceral 1879
José Ozorio de Sampaio Opiacees; sua acção phsiologica e suas applicações nas molestias dos apparelhos 1879
circulatorio e respiratorio
José Maria Moreira Senra Das indicações e contraindicações da medicação revulsica no tratamento das 1879
109

molestias internas
João Esteves da Silva Dos casamentos sob o ponto de vista hygienico 1879
Pedro Souto-Maior Hydrocele da tunica vaginal 1879
Emilio Theodoro Winther Breve dissertação sobre um caso de gangrena espontanea 1879
Thomas Eboli A hygiene – os prejuizes que causam uma má amamentação 1880
Luiz Ribeiro de Souza Fontes Breves reflexões sobre os kystes do ovário e seu tratamento pela ovariotomia 1880
Augusto Ferreira de Macedo Pericardito 1880
José de Castro Rebello Chyluria 1880
Augusto José Ferreira Villaça Das secreções em geral e da cutânea em particular 1880
Rodolpho Julio Xavier Quaes os meios prophylaticos que se devem por pratica para impedir a propagação 1880
crescente da syphilis no Rio de janeiro
Hugolino Ayres de Freitas Albuquerque Febres perniciosas 1880
Antonio Pedro de Souza e Almeida Pericardite 1880
Fidelis de Azevedo Alves Pericardite 1880
Augusto Cesar do Amaral Beriberi 1880
Antonio Augusto de Assumpção Pheumonia fibrinosa 1880
Henrique Rodolpho Baptista Aneurysmas da aorta 1880
Januario de Figueiredo Pereira de Barros Pneumonia 1880
José Esteves de Andrade Botelho Junior Do diagnostico e tratamento da syphilis visceral 1880
Antonio Alexandre Fortes de Bustamante Do parto prematuro artificial 1880
José Ferreira Cabral Inanição e alimentação insufficiente 1880
Estanislao do Amaral Campos Da pericardite 1880
Pedro Paulo de Carvalho Apresentação da espádua, complicações e indicações 1880
Saturaino de Carvalho Encephalite aguda 1880
Tito de Sá Macedo Carvalho Dos alcoólicos: sua acção physiologica e therapeutica 1880
Eduardo Feliano Castilho Intoxicação saturnina chronica 1880
Francisco Pinheiro de Almeida Castro Beriberi 1880
José Joaquim de Castro Junior Pneumonia fibrinesa 1880
Luciano Claudio da Silva Castro Chyluria 1880
Luiz da Silva Castro Endocardite 1880
Francisco Luiz do Livramento Coelho Aguas potaveis 1880
Alfredo Alberto Leal da Cunha Tracheotomia 1880
Belisario Vieira da Cunha Pericardite 1880
Francisco da Silva Cunha Nephrite parenchymatosa 1880
Antonio Epimacho Cavalcante Da cauterisação no tratamento das molestias cirurgicas 1880
D’Albuquerque
Daniel Oliveira Barros D’Almeida Pathologia da placenta 1880
José Arthur Farme d’Amoed Nephrite parenchymatosa 1880
Francisco Borges de Souza Dantas Das localizações cerebraes em relação ao diagnostico das molestias intracraneanas 1880
José Pedro Drummond Phtisica pulmonar 1880
Feliciano Coelho de Lima Duarte Dos alcoólicos sua acção physiologica e therapeutica 1880
Lacordaire Duarte Hypoemia intertropical 1880
Candido Agnello da Costa Espinheira Das indicações e contraindicações do bromureto de petassionnas molestias do 1880
systema nervoso
Clemente Miguel da Cunha Ferreira Phtnisica pulmonar 1880
Bernardo José de Figueiredo Filho Beriberi 1880
João Antonio Lopes de Figueiredo Do diagnostico dos tumores do testículo 1880
Manoel Marta da Fonseca e Costa Chyluria 1880
José Ferreira França Endocardite 1880
Frederico de Albuquerque Froes Das indicações e contra indicações do bromureto de potassio no tratamento das 1880
molestias do systema nervoso
Antonio Fortunato de Saldanha Gama Nephrite parenghymatosa 1880
José Paulino Ribeiro Gorgulho Do diagnostico dos estreitamentos da urethra 1880
Illidio Salathiel Guaritá Calor animal 1880
Julio Adilpho da Fontoura Guedes Das indicações e contra-indicações do bromureto do potassio nas molestias do 1880
systema nervoso
José Alves Guimarães Junior Lithotricia 1880
Woff Havelburg Da acção do chlorueeto de sódio no corpo humano, no estado physiologico e 1880
pathologico
José Joaquim Coelho de Freitas Henrique Do tratamento das feridas cirurgicas e accidentaes 1880
Eduardo da Silva Kelly Hypoemia intertropical 1880
Francisco La Rotonda Acido salicylico e salicylatos 1880
Paulo Cavalcanti Pessoa de Lacerda Das casa de expostos, haverá conveniência em manter-se o uso das rodas 1880
Joaquim Augusto Lana Das molestias da córnea transparente 1880
José Marianno Duarte Lanna Aneurysmas da aorta 1880
Antonio Pereira Gonçalves Leite Do diagnostico dos estreitamentos da urethra 1880
Joaquim Cerqueira Leite Nephrite parenchimatosa 1880
Miguel Adelino Themudo Das indicações e contra indicações da medicação revulsiva no tratamento das 1880
molestias internas
Claudio Alaor Bernhauss de Lima Chyluria 1880
José Baptista Amoroso Lima Dos systemas penitenciarios em relação à hygiene 1880
Pedro Nolasco dos Reis Lima Hypohemia intertropical 1880
110

Virgilio Franklin de Almeida Lima Do diagnostico dos estreitamentos da urethra 1880


Gaspar José Ferreira Lopes Phthysica pulmonar aguda 1880
Americo Gomes Ribeiro da Luz Do diagnostico differencial das molestias chronicas do encephalo 1880
Alfredo Alvares de Azevedo Macedo Hypoemia inter-tropical 1880
Alvaro da Matta Machado Da febre 1880
Agostinho Vieira Magalhães Das localizações cerebraes em relação ao diagnostico das molestias intracraneanas 1880
Joaquim Coelho de Magalhães Aneurismas da aorta 1880
Torquato de Sá Pinto de Magalhães Das indicações e contra-indicações do bromureto de potassio nas molestias do 1880
systema nervoso
Alexandre da Silva Maia Phthysica pulmonar 1880
Antonio Marques da Silva Mariz Medicação tonica 1880
Manuel dos Santos Marques Pneumenia fibrinesa 1880
Luiz Mattarana Das hydropesias 1880
José Bonifacio de Medeiros Das molestias da cornea transparente 1880
Sergio Florentino de Paiva Meira Das condições pathogenicas das palpitações do coração e dos meios de combate-las 1880
Joaquim Candido Soares de Meirelles Tetano 1880
José Francisco da Silva Mello Considerações sobre o aborto 1880
João Alves de Montes Do diagnostico das diversas fórmas de cancro latente do estomago 1880
Antonio Baptista de Moraes Phlegmatia Alba dolens 1880
Justino Midosi de Novaes Opiaceos sua acção physiologica e suas applicações nas molestias dos apparelhos 1880
circulatório e respiratorio
José Custodio Nunes Junior Do diagnostico differencial das molestias chronicas do encephalo 1880
José Moreira Pacheco Febre amarella 1880
Affonso Pedrario Pneumonia fibrinosa 1880
Manoel Camillo de Oliveira Penna Da hepatite 1880
Joaquim Lobo Leite Pereira A acção physiologica dos medicamentos será uma base segura para as indicações 1880
therapeuticas
Francisco José Ferreira Pinto Encephalite aguda 1880
Joaquim Rozendo Pinto Pneuonia fibrinosa 1880
Affonso Pizzariello Cataracta 1880
José de Castro Rabello Chyluria 1880
João Baptista Monteiro de Miranda Ribeiro Tetanos 1880
Affonso da Rocha Do acido salicylico e seu compostos; sua acção physiologica e therapeutica 1880
Ismael da Rocha Zoologia 1880
Francisco Bahia da Rocha Junior Hypoemia intertropical 1880
José Vicente Marcondes Romeiro Molestias de mulheres pejadas e paridas, e das crianças recém-nascidas 1880
Nicola Russo Curativo das feridas – methodo de Lister 1880
Ipiphanio Francisco Sampaio Aneurysma da aorta 1880
Americo Brasiliense Santa Rosa Leis geraes do mecanismo do parto 1880
João Barboza dos Santos Do diagnostico e tratamento das diversas formas de febre perniciosa que reinão no 1880
Rio de Janeiro
Gustavo Carlos Emilio Sauerbronn Sclerose espinhal posterior 1880
Rodolpho Duque Estrada Sayão Tracheotomia 1880
José Bernardino de Senna Pericardite 1880
Augusto Cesar de Oliveira e Silva Do diagnostico e tratamento da syphilis visceral 1880
Ernesto do Nascimento Silva Das condições pathogenicas das palpitações do coração e dos meios de combatel-as 1880
Francisco Santiago Gonçalves da Silva Hepatite 1880
Randolpho Margarido de Silva Das indicações e contra-indicações da medicação revulsiva no tratamento das 1880
molestias internas
Venancio Nogueira da Silva Febre amerella 1880
José Nunes de Siqueira Meningite tuberculosa 1880
Belsario Augusto Soares de Souza Innervação útero-ovariana 1880
Francisco Gualberto de Souza Epilepsia 1880
Antonio Alves de Souza Junior Da hydrotherapia racional como modificador hygienico 1880
Marcolino José de Souza Junior Tracheotomia 1880
Manoel Vieira de Souza Situação do feto 1880
Carlos José Teixeira Das indicações e contra-indicações do esvasiamento dos ossos 1880
Domingo de Góes e Vasconcellos Paralysias 1880
João Pedro da Veiga Febres perniciosas 1880
José Francisco da Veiga Pneumonia fibrinosa 1880
José de Assis Fonseca Vianna Hypoemia intertropical 1880
Joaquim de Almeida Vidal Junior Tetano 1880
Edmundo Xavier Febres perniciosas 1880
Guilherme Carlos Werneck Franco Das condições pathogenicas das palpitações do coração, e dos meios de comtatel-as 1881
Samuel Pertence Resecção do cotovello 1881
Thomaz Augusto de Mello Alves Dos antisepticos e suas vantagens para a cirurgia 1881
Arthur de Castro Araujo Ovariotomia 1881
Fernando Agostinho de Souza Araujo Do diagnostico e tractamento do cancro do figado 1881
Henrique de Freitas Araujo Urethrotomia interna 1881
Benigna Alfredo de Assis Ovaritomia 1881
Alfredo Augusto de Avellar Diagnostico differencial dos tumores do testiculo 1881
Arthur Pereira de Azevedo Urethrotomia interna 1881
111

Gabriel José Pereira Bastos Curativos das feridas accidentaes e cirurgicas 1881
Samuel de Avilez Carvalho Parallelo entre a talha e a lithotricia 1881
Urbano Burlamaque Castello Branco Febre biliosa climatica 1881
João da Costa Lima e Castro Tratamento da aclampsia 1881
Ernesto de Freitas Crissiuma Diagnostico e tratamento da coxalgia 1881
Ulysses de Azevedo Faro Influência da medulla espinhal sobre as funcções respiratória, circulatória, da 1881
calorificação e nutrição
Felicissimo Rodrigues Fernandes Acção physiologica do salicylato de soda e suas applicações nas pyrexias e nas 1881
affecções rheumaticas
Henrique Duarte da Fonseca Do bulbo considerado como órgão de transmissão e centro de innervação 1881
Silverio Martins Fontes Das septicemias cirurgicas 1881
Alfredo Augusto Gama Tetano 1881
Malaquias Antonio Gonçalves Da influência de traumatismo da urethra sobre o organismo 1881
Tertuliano Cezar Gonzaga Febre biliosa climatica 1881
Francisco Sergio Guilhon Curativo das feridas accidentaes e cirurgicas 1881
Eduardo da Cunha Guimarães Urethrotomia interna 1881
Cheodoro Peckolt Junior Plantas adstringentes brasileiras 1881
Alvaro Georgiano de Lacerda Da electrotherapia 1881
Antonio Redolpho Pereira de Lemos Leis gerais do mecanismo do parto 1881
Carlos Lisbôa Das condições pathogenicas das palpitações do coração e dos meios de compatel-as 1881
Adolpho Lutz Sobre o effeito therapeutico do quebracho colorado 1881
Leopoldo Alvares de Azevedo Macedo Chyluri 1881
Arthur Carneiro da Cruz Machado Da ictericia 1881
Honorio Olympio Machado Molestias da retina 1881
Pedro Velho d’Albuquerque Maranhão Condições pathogenicas das palpitações do coração e dos meios de combatel-as 1881
Eduardo Augusto de Menezes Do valor das injecções hypodermicas no tratamentos das molestias internas 1881
Manoel Dias de Mello Menezes Diabete 1881
Henrique Alexandre Monat Histologia dos epithelios 1881
Bento Ferraz do Nascimento Da eletrotherapia 1881
Joaquim Francisco Barrosos Nunes Das feridas do larynge 1881
Tiburcio Antonio da Paixão Chyluria 1881
Theodoro Peckolt Junior Plantas adstringentes brasileiras 1881
Manoel Ramos de Araujo Pereira Diabetes 1881
Eugenio Alexandre Poncy Dos diversos methodos de numeração dos glóbulos do sangue 1881
Carlos Pires Ramos Quaes as medidas hygienicas que se devem observar para impedir o desenvolvimento 1881
crescente da syphilis no Rio de Janeiro?
Josephina Pires Ramos Quaes as medidas hygienicas que se devem observar para impedir o desenvolvimento 1881
crescente da syphilis no Rio de Janeiro?
Adrião Heleodoro Joaquim Rangel Hydropisias 1881
Amphiloquio de Araujo Ribeiro Chyluria 1881
Floriano Leite Ribeiro Chyluria 1881
Oscar Adolpho de Bulhões Ribeiro Urethrotomia 1881
Floriano Leite Riberto Chyluria 1881
Gonçalo de Faro Rollemberg Da ictericia 1881
Antonio Moreira dos Santos Junior Acção physiologica do salicylato de soda e suas applicações nas pyrexias, nas 1881
afecções rheumaticas
Liborio José Seabra Febre biliosa 1881
Alvaro Alberto da Silca Nephrite parenchymatosa 1881
Belmiro Gonçalves da Silva Pericardite 1881
Francisco Gonçalves da Silva Ovariotomia 1881
Antonio Moreira da Silva Sobrinho Hepatite aguda 1881
Eustachio Garção Stockler Quaes as causas que favorecem o desenvolvimento da febre amarella no Rio de 1881
Janeiro? Quaes as medidas hygienicas que se devem adoptar para fazer desaparecer
este flagello?
Raymundo Belfort Teixeira Medicação revulsiva 1881
Fabricio Carneiro Tupinambá Vampré Anasthesicos 1881
Carlos Rodrigues de Vasconcellos Do diagnostico differencial das molestias que apresentam a colica no numero dos 1881
seus symptomas
José Francisco da Veiga Pneumonia fibrinosa 1881
Alfredo Menna Barreto de Barros Falcão Ovariotomia 1881
José de Almeida Vergueiro Cirrhose hebatica 1882
Manoel Joaquim Bahia Do diagnostico differencial entre as molestias que apresentam o tremor entre os seus 1882
symptomas
Manoel Gonçalves Barros Do diagnostico differencial entre as molestias que apresentão o tremor entre os seus 1882
symptomas
João José Ribeiro Junior Do diagnostico differencial entre as molestias que apresentam o tremor entre os seus 1882
symptomas
João Frederico Abbott Laryngite diphtherica 1882
Protasio Antonio Alves Parellelo entre a divulsão e a urethrotomia interna 1882
Paulo Cezar de Andrade Febre amarella 1882
João de Avila e almeida Cirrhose hepatica 1882
Manoel Falcão Azevedo Physiologia do grande sympathico 1882
112

Eduardo Corrêa de Azevedo Ação physiologica e therapeutica da hydrotherapia 1882


Manoel Monteiro Barros Tratamento da erysipela traumatica 1882
Raul Capello Barrozo Hemorrhagias puerperaes 1882
José Corrêa de Mello Bittencourt Da influencia de curativo de Lister nas Septicemias cirurgicas 1882
Luiz Augusto da Silva Brandão Junior Influencia das lesões cancerosas do útero sobre a prenhez e o parto 1882
Antonio Netto Caldeira Tratamento da retenção das urinas 1882
Homero Moretzsohn Campista Vantagens e inconvenientes da cremação dos cadaveres 1882
Bernardino de Almeida Senna Campos Vantagens e inconvenientes da cremação dos cadaveres 1882
João Cypriano Carneiro Insufficiencia aortica 1882
José Romão Carneiro Cancer do estomago 1882
Ildefonso Archer de Castilho Hygiene da primeira infancia 1882
Nicoláo Barboza da Gama Cerqueira Hygiene da primeira infancia 1882
Joaquim Pinto da Silveira Cintra Da tuberculose aguda nos differentes orgãos da economia 1882
Candido de Paiva Coelho Tratamento da eclamsia 1882
Ernesto de Freitas Crissiuma Estudo critico sobre a operação de pirogoff 1882
Cesar Augusto Pereira da Cunha Acção physiologica e therapeutica dos alcoolicos 1882
Joaquim Corrêa Dias Do diagnostico e tratamento da sclerose em placas diffusas cerebro-espinhal 1882
Carlos Augusto de Oliveira Duarte Vantagens e inconvenientes da cremação de cadaveres 1882
Octaviano Coutinho Espindola Febres perniciosas 1882
José da Silva Pires Ferreira Estudo comparativo da talha e lithotricia nos calculos vesiculares 1882
Manoel Pereira Cardoso Fonte Da albuminuaria 1882
João Candido de Souza Fortes Estudo critico dos tratamentos empregados contraos tumores dos seios 1882
Matheus H. M. Nogueira da Gama Febre perniciosas 1882
Ernesto Pereira Godinho Dos polypos do larynge 1882
João Rasmussen de Godoy Eclampsia das mulheres grávidas, parturiendas e puerperas 1882
Carlos Gross Do strabismo 1882
Nereo Macacio de Moraes Guerra Do strabismo 1882
Eduardo Augusto Ribeiro Guimarães Do uso e abuso do café 1882
Ovidio Laurentino de Souza Guimarães Hemorrhagias puerperaes 1882
Francisco Betim Paes Leme Do diagnostico e tratamento da syphilis cerebral 1882
Gabriel Philadelpho Ferreira Lima Do diagnostico e tratamento da syphilis cerebral 1882
Henrique Ladislau de Souza Lopes Vantagens e incovenientes da cremação dos cadaveres 1882
Paula Lopes Importancia da physiologia experimental 1882
Carlos Buarque de Macedo De uso e abuso do café 1882
Francisco de Macedo Tetano 1882
Custodio José Ferreira Martins Hemorragias puerperaes 1882
Francisco Vieira Martins Cirrhose hepatica 1882
José Vieira Martins Hygiene da primeira infancia 1882
Antero Alves Manhães Estudo critico dos tratamentos empregados contra os tumores do seio 1883
José Casario de Miranda da Silva Estudo critico dos tratamentos empregados contra os tumores dos seios 1883
Alfredo Xavier de Almeida Hemorrhagias puerperaes 1883
Antonio Xavier de Almeida Acção physiologica e therapeutica do leite 1883
João Marinho de Andrade Funcções do figado 1883
José Pedro de Araujo Hemorrhagias puerperaes 1883
Pedro de Alcantara Nabuco de Araujo Loucura puerperal 1883
Caetano Antonio de Azevedo Do alcoolismo chronico e suas consequencias 1883
João Joaquim Barbosa Junior Chyluria 1883
Francisco Muniz Barreto Da applicação da eletricidade nos fibromas do utero 1883
Antonio Freire de Mattos Baretto Conjunctivite purulenta do recém-nascido 1883
Augusto Luis de Barros Diagnostico e tratamento da loucura em dupla forma 1883
Eduardo Henrique de Barros Das causas que impedem a reunião por primeira intenção das feridas cirurgicas, e dos 1883
methodos de tratamento mais propios para obte-la
Francisco Romano de Brito Bastos Do lupus, sua natureza e tratamento 1883
Gregorio Mauricio Bella Do alcoolismo chronico e suas consequencias 1883
Joaquim da Cunha Bello Chyluria 1883
Carlos Bettencourt Da tuberculose pulmonar e sua curabilidade 1883
Oscar Satyro da Cunha Bittencourt Febres perniciosas no Rio de Janeiro 1883
Carlos José Botelho Tratamento da inversão uterina chronica pelos taxis e pelo pessario aéreo e elástico 1883
de Gariel
José Simpliciano Monteiro Braga Do alcoolismo chronico e suas consequencias 1883
Luiz de Souza Brandão Da intervenção cirúrgica no cancro do utero 1883
Josino de Paula Brito Da ischemia cirúrgica e de sua influencia sobre o resultado das operações cirurgicas 1883
Modesto Augusto Caldeira Amputação útero-ovarica 1883
Garibaldi Pires da Silva Campinhos Do diagnostico differencial entre as diversas espécies de myelite chronica 1883
Americo Vitruvio Gonçalves Campos Operação de porro 1883
Jeronymo de Canto O tratamento cirúrgico nas pseudoarthroses 1883
Manoel Clementino de Barros Carneiro Acção phisiologica e therapeutica dos alcoolicos 1883
Leonardo d’Albuquerque Cavalcanti Da etiologia da pellagra 1883
Carlos Comenale Erysipela 1883
Archias Eurico Cordeiro Febre perniciosas no Rio de Janeiro 1883
José Ferdinando Costa Do lupus, sua natureza e tratamento 1883
Joaquim Xavier Pereira da Cunha Importância do tratamento antiséptico na cirurgia ocular 1883
113

Julio Barbosa da Cunha Acção physiologica e therapeutica do leito 1883


Antonio José Teixeira Dantas Junior Das operações reclamadas pelas varices 1883
Antonio Victro David Da anatomia pathologica da febre amarela 1883
João de Menezes Doria Natureza e tratamento da febre amarella 1883
Manoel Joaquim Fernandes Eiras Junior Da alimentação forçada: casos em que é exigida 1883
Affonso Marques de Escobar Funcções do figado 1883
João Evangelista Espindola Da ischemia cirúrgica e de sua influencia sobre o resultado das operações cirurgicas 1883
João Frederico de Almeida Fagundes Do estudo pathologico em geral 1883
Jorge Frederico Faijet Inflammações das trompas de Fallope e suas terminações 1883
Raul Arthur Vieira Ferraz Diagnostico da commoção e confusão cerabral 1883
José Adilpho Rodrigues Ferreira Da natureza da paralysia geral 1883
Francisco do Rego Barros Figueiredo Dos nervos trophicos 1883
Perminio de Abreu e Lima Figueiredo Do diagnostico differencial entre as molestias chronicas do figado 1883
Heitor de Paula Valle da Floresta Do diagnostico differenncial entre as molestias chronicas do figado 1883
Paulo Joaquim da Fonseca Da applicação da electricidade nos fibromas do utero 1883
José Cupertino Teixeira Fontes Do alcoolismo chronico e suas consequencias 1883
Carlos da Silva Fortes Fractura em geral 1883
Antonio Nunes Galvão Junior Medicação revulsiva 1883
Antonio Joaquim Nogueira Villas-Boas da Natureza e tratamento da febre amarella 1883
Gama
Carlos Augusto Gapper Hypoemia intertropical 1883
Affonso Henriques da Costa Gomes Do melhor methodo de tratar o pedículo e suturar o ventre na ovariotomia 1883
Alfredo Augusto Gomes Natureza e tratamento do beriberi 1883
Augusto da Costa Gomes Da ictericia 1883
Francisco Coelho Gomes Estudo clinico da conjunctivite granulosa 1883
Luiz Bandeira de Gouvêa Tratamento da retenção das ourinas 1883
José Frederico Jauffret Acção physiologica e therapeutica do leite 1883
Luiz Joaquim da Costa Leite Das relações que existem entre o adenoma, o sarcoma e o carcioma da glândula 1883
mamaria na mulher e do diagnostico em sua evolução inicial
Fernando Cesar de Lemos Da ictericia 1883
Antonio Ferreira da Costa Lima Ictericia 1883
Augusto Gomes de Almeida Lima Accção physiologica e therapeutica do acido phenico 1883
Albino Moreira da Costa Lima Junior Estudo clinico da reunião immediata 1883
José Elias de Avila Lins Chuluria 1883
Carlos Adalberto de Campos Loudares Da cremação de cadaveres 1883
Sebastião Augusto Loureiro Do diagnostico differencial entre as diversas espécies de Myelite chronica 1883
Joaquim Quintanilha Netto Machado Da acção physiologica e therapeutica da hydrotherapia 1883
Epaminondas de Moares Martins Natureza e tratamento do beriberi 1883
Francisco Telles Barreto de Menezes Diagnostico da comoção e contusão cerebral 1883
José Telles Barreto de Menezes Tratamento da retenção de urina 1883
Manoel Telles Barreto de Menezes Da febre 1883
Antéro Dutra de Moraes Dystocia fetal 1883
Adolpho Marcondes de Moura Estudo clinico da reunião immediata 1883
Arthur A. da Silva Moura Transfusão do sangue: sua acção physiologica e therapeutica 1883
Almir Parga Nina Indicações e contra-indicações da pereirina e seus saes nas manifestação agudas da 1883
malaria
Christovão Pereira Nunes Do ovariotomia antiseptica abdominal 1883
Francisco Maria de Mello Oliveira Vegetais tônicos brasileiros 1883
Pedro Luiz Osorio Operação cesarianna pelo methodo de E. Porro 1883
João Nogueira Penido Filho Do diagnóstico e tratamento das paralysias de origem bulbar 1883
Miguel José Rodrigues Pereira Junior Do diagnostico differencial entre o cancro do estamago e o do pancreas 1883
Manoel de Brito Vieira Pinto Hemorrhagias purperaes 1883
Ignacio Marcondes Rezende Aponeurose Omo-clavicular 1883
Carlos Militão da Rocha Dystocia fetal 1883
Antonio Neves da Rocha Filho Do glaucoma primitivo 1883
João Pereira de Souza Rocha Acção physiologica e therapeutica do leite 1883
Manoel Venceslau San Juan Da intervenção cirúrgica no cancro do utero 1883
Fernando Alves Saradinha Do diagnostico differencial entre as diversas espécies de myelite chronica 1883
Francisco Domingues da Silva Junior Chyluria 1883
Bernardo Joaquim de Souza Tratamento da retenção das urinas 1883
Plinio de Freitas Travasses Das operações pelas varices 1883
Ismael Pinto de Ulysséa Medicação revulsiva 1883
João Baptista Capelli Camarano Da alimentação nas primeiras idades 1884
Targino Ottoni de Carvalho e Silva Da alimentação nas primeiras idades 1884
Manuel Ferro e Silva Da alimentação nas primeiras idades 1884
Augusto Vespasiano de Moura Estudo critico dos tratamentos empregados contra os tumores do seio 1884
Antonio Martins de Azevedo Pimentel Quais os melhores hygienicos que devem ser introduzidos no Rio de Janeiro para 1884
tomar esta cidade mais saudavel
João Baptista Monteiro da Silva Da alimentação nas primeiras idades: estudo crítico sobre os differentes methodos de 1884
aleitamento
José Leite de Abreu Hemorrhagias puerperses 1884
Victor Ferreira do Amaral e Silva Influencia da prenhez sobre as molestias pulmonares 1884
114

Aurelio Soares de Araujo Aneurysmas da aorta 1884


Basilio Magno de Araujo Da influencia recíproca entre o traumatismo e a funcções de geração 1884
Luiz de Araujo Aneurisma da aorta 1884
Huberto Armbruster Sobre as perfurações do estomago 1884
João Antonio de Avellar Junior Do diagnostico e tratamento das paralysias de origenbulhar 1884
João Gomes da Rocha Azevedo Junior Estudo clínico das affecções cutâneas parasitarias mais frequentes no Brazil 1884
Francisco Victorino Baptista Medicação revulsiva 1884
José Telle de Moraes Barboza Junior Da cremação de cadaveres 1884
Bento Xavier Paes de Barros Embryotomia 1884
Fernando C. de Barros Da intervenção cirúrgica nos tumores do corpo thyroide 1884
João Birnfeld Junior Da confunctivite purulenta dos recém-nascidos 1884
João Carvalho de Brito Medicação lactea 1884
Carlos Augusto Botto Das condições pathogenicas, diagnostico e tratamento das choréas 1884
Placidino Brotero Franklin Brigagão Carcinema 1884
Gabriel Benedicto de Campos Medicação antiphlogistica 1884
Ignacio Alvares da Silva Campos Carcinoma 1884
Clarimundo Nery Mendes de Carvalho Do diagnostico e tratamento das lesões syphiliticas do apparelho respiratorio 1884
Nestor Frontelmo Freire de Carvalho Do glaucoma primitivo 1884
Francisco Januario Monteiro de Castro Da escrophulose 1884
Franklin Benjamin de Castro Do diagnostico differencial entre as molestias chronicas do figado 1884
Francisco d’Albuquerque Cavalcanti Da phlegmatia Alba dolens na febre typhoide 1884
Pedro Delvaux Pinto Coelho Da lepra e sua etiologia 1884
Dioclecio C. de Miranda Corrêa Qual o tratamento que mais aproveita nos casos de aneurysma da aorta? 1884
José Augusto Corrêa Influencia das molestias febris sobre a prenhez 1884
João Nepomuceno Correia Operação cesariana 1884
Carlos de Oliveira Costa Da electrolyse applicada como tractamento no ecarctação da urethra 1884
Euzebio de Almeida Martins Costa Das boubas, sua natureza e tratamento 1884
Francisco Bernardes da Cunha Filho Hemorrhagias puerperaes 1884
João José da Cruz Dreys Acido phenico: sua acção physiologica e therapeutica 1884
Domingos Antunes Ferreira Opiaceos, sua acção physiologica e therapeutica 1884
João Ferreirinha Indicações e conta indicações da pereirina e seus saes nas manifestações agudas da 1884
malaria
José Joaquim dos Santos Franco Do diagnostico differencial entre as molestias chronicas do figado 1884
Henrique Mauricio Leão de Frontin Chiluria 1884
Francisco de Paula Nogueira Villas-Boas da Dos systemas penitenciarios 1884
Gama
José Augusto Gomide Das hepatites 1884
José Augusto Gouvêa Hemorrhagias puerperaes 1884
Carlos Grey Medulla espinhal 1884
Martinho Palmerston Ribeiro Guimarães Embrotomia 1884
Lucas Bicalho Hungria Das contra-indicações da anesthesia cirurgica 1884
Nicoláo Netto Carneiro Leão Contribuição ao estudo dos effeitos therapeuticos da pilocarpina 1884
Augusto Coelho Leite Medicação lactea 1884
Diaulas Eugenio de Almeida Leite Sclerose espinhal posterior 1884
João Luiz de Lemos Medicação revulsiva 1884
Servulo José de Siqueira Lima Aneurisma da aorta 1884
Emilio José Loureiro Junior Do alcoolismo chronico e suas consequencias 1884
Affonso L. Machado Medicação lactea 1884
José Pereira Machado Junior Da electrolyse applicada como tratamento na cearctação da urethra 1884
Irineu Catão Mazza Da ictericia 1884
Henrique Pamplona de Menezes Operação cesariana 1884
Feliciano Duarte de Miranda Febre biliosa palustre 1884
Nebano Ferreira da Moffa Diagnostico e tratamento da acrtite aguda 1884
Duarte Peres do Bego Monteiro Modificações do fórceps, qual o seu valor clinico 1884
Julio Cesar Alves de Moraes Estreitamentos fibrosos do recto, e da rectotomia linear 1884
Urbano Ferreira da Motta Diagnostico e tratamento da aortite aguda 1884
José Philippe Cursino de Moura Sudorifices brasileires: sua ação therapeutica 1884
Carlos Augusto Moreira Mourão Aneurysmas da aorta 1884
João Costa da Silva Nunes Do ópio, tartaro e sangrias na therapeutica infantil 1884
Mariano Pereira Nunes Estudo comparativo dos differentes methodos empregados no tratamento da syphilis 1884
secundaria
Raymundo Justiniano de Oliveira Aneurismas da aorta 1884
Theodorico Cicero Ferreira Penna Da scrigulose 1884
Chrispim de Assis Pereira Syphilis congenita 1884
Francisco José da Silva Pessanha Diagnostico e tratamento dos pneumenias infecciosas 1884
Jeronymo C. Pourebel Aneurysmas da aorta 1884
Pedro Marcondes Rezende Pathogenia das lacerações perineaes nos partos naturaes 1884
Narcisio Luiz Martins Ribeiro Junior Do diagnostico e tratamento das lesões syphiliticas do apparelho respiratorio 1884
Josias Leopoldo Victor Rodrigues Do impaludismo na infancia 1884
Edmundo Jobim de Saboia Da oclusão intestinal 1884
João Pedro Figueira de Saboia Tuberculose considerada como molestia infecciosa 1884
Henrique Tavares Sagden Influencia da prenhez sobre as molestias pulmonares 1884
115

Ramiro Firmino Santiago Da natureza da paralysia geral 1884


Augusto Clementino da Silva Chyluria 1884
José Joaquim Oliveira da Silva Junior Das operações reclamadas pelas varicas 1884
Frederico Sauerbronn de Souza De parasitismo 1884
Frucuoso Augusto de Lemos Souza Chyluria 1884
João José da Silva e Souza Chyluria 1884
José Maria Teixeira Dupla refracção 1884
Theodomiro de Souza Telles Estudo clinico da conjunctivite granulosa 1884
Mathias de Vulhena Valladão Symptomatologia e diagnostico differencial das lesões protuberancias 1884
Ernesto Augusto Amorim do Valle Junior Tratamento da eclampsia 1884
Francisco Vallotton Sobre as funcções do corpo thyroide 1884
Manoel Affonso Vianna Da cremação de cadaveres 1884
Ernesto Rodrigues da Costa Vidigal Syphilis congenita 1884
Henrique Xavier Diagnostico e tratamento das pneumonias infecciosas 1884
Bernardino Antunes Corrêa Aborto e suas causas 1885
Luiz Nicoláo Masson Da alimentação nas primeiras idades: estudo critico sobre os differentes methodos de 1885
aleitamento
Paulo Pinto de Almeida Estudo critico das operações reclamadas pelas coartações urethraes 1885
João Teixeira Alvares Dos aneurismas em geral 1885
Diocleciano Patricio de Azambuja Da conjunctivite purulenta dos recém-nascidos, sua prophylaxia e tratamento 1885
Ladislao Antonio Pereira Barretto Ictericia 1885
José Luiz Monteiro de Barros Epilepsia 1885
Manoel Clemente do Rego Barros Das phlogoses fungosas articulares 1885
João Tavares Bastos Da influencia que exercem as molestias do coração sobre o figado, e reciprocamente 1885
as deste órgão sobre o centro circulatório
Luiz de Mello Brandão e Menezes Do parasitismo em relação ao diagnostico e tratamento da phtisica pulmonar 1885
Christiano Henrique Braune Influencia das raças na marcha e fórmas da syphilis 1885
Cornelio Goulat Villela Bueno Nephrite parenchymatosa 1885
José Ribas Cadaval Da alimentação nas primeiras idades 1885
Celso Augusto de Souza Santiago Caldas Dos progressos recentes na operação da lithotricia 1885
Sebastião Catão Callado Epilepsia 1885
João Augusto de Camargo Hemorrhagia cerebral 1885
Romualdo Xavier Lopes Cançado Lesões orgânicas do coração 1885
João Correia de Souza Carvalho Das formas clínicas da edometrite e seu tratamento 1885
Herculano Gonçalves Castanheira Do diagnostico e tratamento das pyrexias palustres 1885
Joaquim do Amaral Castellões Sclerose hepática 1885
José Braz Cesarino Lupuz, sua natureza e tratamento 1885
Francisco Augusto Cezar Anatomia pathologica da febre amarella 1885
Fernando Avelino Corrêa Do vaginismo; sua influencia sobre as funcções da geração 1885
Ernesto Joaquim da Rocha Costa Da tuberculose considerada como molestias infectuosa 1885
Francisca de Paula da Silva e Cunha Dos progressos que tem realizado a cirurgia conservadora 1885
Olynto Rodrigues Dantas Da influencia que exercem as molestias do coração sobre o fígado e reciprocamente 1885
as d’este órgão sobre o centro circulatorio
Henrique Augusto de Oliveira Diniz Sclerose hepatica 1885
José Hermogeneo Dutra Da innervação cardiaca 1885
Alfredo d’Aquino Fonseca Do valor das injecções hypodermicas na therapeutica infantil 1885
Egydio de Salles Guerra Acção physiologica e emprego therapeutico do nitrito de amyla, da mitro-glycerina e 1885
do nitrito de sodio
Antonio Custodio Guimarães Do diagnostico e tratamento das pyrexias palustre 1885
João Adolpho Josetti No tratamento das fracturas complicadas 1885
Francisco Baptista de Paula Junior Das operações reclamadas pelas lesões cancerosas do utero 1885
Simeão de Lacerda Beri-beri 1885
João Lourenço Correa do Lago Da conjunctivite purulenta dos recém-nascidos 1885
Manoel Francisco Correa Leal Junior Do strabismo paralytico 1885
Torquato da Silva Leitão Estudo critico das operações reclamadas pelos tumores hemorroidaes 1885
Augusto Daniel de Araujo Lima Apresentação do tronco: indicacções 1885
Ildefonso Correia Lima Dos progressos recentes na operação da lithotricia 1885
Brazilio Ferreira da Luz Diagnostico e tratamento das diversas fórmas clinicas do beri-beri 1885
Pedro Carneiro da Cruz Machado Definição do infanticídio: caracteres do recém nascido 1885
João de Bulhões Mattos Marcial Hemorrhagias puerperaes 1885
Sylvio Azambuja de Oliva Maya Medicação vomitiva 1885
Luiz Cardozo de Mello Medicação revulsiva 1885
Henrique Avelino Mendes Delirio ambicioso, seu valor, diagnostico e prognostico 1885
Eugenio do Espirito Santo de Menezes Do impaludismo na infancia 1885
Joaquim Miguel Duque-Estrada Meyer Dos aneurismas em geral 1885
Antonio Rodrigues Miranda Gota: seu diagnóstico e tratamento 1885
Emilio Gomes da Costa Miranda Medicação anesthesica 1885
Candido Benicio da Silva Moreira Estudo critico das operações reclamadas pelas coarctações urethraes 1885
Bento José Geraque Murta Junior Da influencia que exercem as molestias do coração sobre o figado e reciprocamente 1885
as d’este órgão sobre centro circulatório
Ronan Ribeiro de Oliveira e Silva Hemorrhagias puerperaes 1885
Francisco Maria de Mello Oliveira Dos productos cellulares em geral e em particular de alguns vegetaes brazileiros e 1885
116

suas relações com a pharmacia


Francisco Baptista Paula Junior Das operações reclamadas pelas lesões cancerosas 1885
Arthur Fernandes Campos da Paz Dos alcalóides em geral, da quinina em particular 1885
Francisco Soares Pereira Do papel do systema nervoso na produção, distribuição e forma das dermatoses 1885
Frederico do Nascimento Pereira Diagnostico e tratamento da ortite aguda 1885
Simon François Philidory Estudo critico das operações reclamadas pelas coarstações urethraes 1885
Floriano Leite Pinto Do diagnóstico e tratamento das pyrexias palustres 1885
Eulogio Alves de Mattos Pitombo Da paralysia geral 1885
Eduardo Chapot Prévost Formas clinicas do purrperismo infeccioso e seu tratamento 1885
José Maria de Figueira Ramos Da influencia que exercem as molestias do coração sobre o figado e reciprocamente 1885
as deste órgão sobre o centro circulatório
Joaquim Rasgado Junior Nephrite parenchymatosa 1885
Rodrigo Nazareth de Souza Reis Estudo clinico das affecções cutâneas mais frequentes no Brazil 1885
José dos Santos Ribeiro Sobrinho Da febre 1885
Ignacio Pereira da Rocha Tratamento do prolapso rectal 1885
Cicero Ribeiro Ferreira Rodrigues Da influência que exercem as molestias do coração sobre o figado e reciprocamente 1885
as d’este órgão sobre o centro circulatório
Pedro de Albuquerque Rodrigues Estudo critico dos methodos e processos para a operação da catarata 1885
Theophilo Affonso Rodrigues Das allucinações 1885
Miguel Saladino Marcondes Romeiro Aborto: suas causas 1885
João Baptista Pereira dos Santos Dos progressos recentes na operação de lithotria 1885
José da Silva Sardinha Junior Conjuntivite purulente dos recém nascidos 1885
Dioclecio S. Pereira da Silva Condições pathogenicas, diagnostico e tratamento das psoites e peri-psoites 1885
José Francisco da Silva Valor clinico das amputações parciaes do pé 1885
Lucas Nogueira da Silva Da intervenção cirúrgica no empyema 1885
Raymundo Vieira da Silva Medicação revulsiva 1885
Francisco Antonio da Silveira Hemorrhagia cerebral 1885
Miguel de Oliveira Souto Da etiologia parasitaria em relação às molestias infecciosas 1885
Rafhael de Paula Souza Dos aneurismas em geral 1885
Candido José Teixeira Dos curativos antisepticos no tratamento das fracturas complicadas 1885
José Maria Teixeira Das incompatibilidades em pharmacologia 1885
Manoel Joaquim Teixeira Medicação revulsiva 1885
Francisco Carneiro Ribeiro S. Thiago Eclampsia 1885
Francisco de Paula Souza Tibiriçá Do parasitismo em relação ao diagnostico e tratamento da phtisica pulmonar 1885
José Victoriano de Vasconcellos e Mello Da influencia que exercem as molestias do coração sobre o figado e reciprocamente 1885
as deste órgão sobre o centro circulatorio
Leonel Estanisláo Pessoas de Vasconcellos Indicações e contra indicações do trepano nos traumatismos cerebraes 1885
Francisco Mariano de Viveiros Symptomas psychicos da ataxia locomotora: suas causas e sua pathogenia 1885
Carlos Wallau Medicação anesthesica 1885
Joaquim Caminhoá Febre amarella 1886
Duarte de Abrêu Asthma 1886
Antonio José de Souza Aguiar Chlorose 1886
João Barreto de Albuquerque Diagnostico e tratamento dos abcessos frio ossifluentes 1886
Francisco de Paula Amarante Filho Fórmas clinicas das meningites. Diagnostico differencial 1886
Manoel Vieira de Andrade Albuminuria puerperal 1886
Eduardo Lopes de Babo Da lithotricia de bigelow 1886
João Americo Soares Baptista Nephrite parenchymatosa 1886
José Leite Barbosa Delivramento 1886
Fernando Ferreira Barreto Da amputação de pirogoff, suas indicações e contra-indicações 1886
Romualdo Herculano Monteiro Barros Aortites 1886
Virginio Rolemberg Bering Cancer no estomago 1886
Luiz Augusto Botto Estudo das diversas espécies de sphyxias 1886
Henrique Jorge Marques Braga Dyspepsias gastricas 1886
Henrique Teixeira de Sá Brito Das operações reclamadas pelas feridas, abscessos e tumores do seio 1886
Alexandre Augusto d’Almeida Camillo O onanismo na mulher: sua influencia sobre o physico e o moral 1886
Americo Teixeira de Carvalho Asthma 1886
Antonio Augusto de Carvalho Beriberi 1886
Antonio Constantino da Silva Castro Das condições etiológicas e pathogenicas das gangrenas dos membros inferiores, e 1886
suas indicações therapeuticas e cirurgicas
Leopoldo Mendes da Costa Das lacerações perineaes no porto e seu tratamento 1886
Thiago Rodrigues da Costa Papina 1886
Estevão Carneiro da Cunha Dyspepsias gastricas 1886
Caetano Turquim Werneck d’Almeida Processos de reducção do craneo (esmagamento) qual o preferivel 1886
Antonio de O. d’Almeida Filho Ophtalmia sympathica 1886
Jorge Chardinal D’Arpenans Chlorose 1886
Henrique de Toledo Dodsworth Do “genu valgum” e seu tratamento adulto 1886
Luiz Carlos Duque-Estrada Papaina: sua acção physiologica e therapeutica 1886
Francisco de Paula Fajardo Junior Hypnotismo 1886
Franklin de Faria Cancêr do Estômago 1886
José Francisco de Faria Junior Delivramento 1886
Luiz de França Marques de Faria Estudo do apparelho da phonação no homem, em relação ás leis da acustica 1886
Mario de Souza Ferreira Do diagnostico e tratamento das paralysyas periphericas 1886
117

Victor Custodio Ferreira Do diagnostico e tratamento das pyrexias palustres 1886


Antonio Fernandes Figueira Condições pathogenicas e modalidades clinicas da hysteria 1886
Eduardo Ferreira França Febre amarella 1886
Adolpho Frederico de Luna Freire Estudo clinico da diathese fibrosa 1886
Luiz Barboza Madureira Freire Febre amarella 1886
Rodolpho Galvão Das concepções delirantes 1886
Antonio Xavier Gomes Da intervenção cirurgica no empysema 1886
Emilio Emiliano Gomes Diagnostico e tratamento da angina do peito 1886
João Carlos de Magalhães Gomes Das septicemias cirurgicas 1886
José Moreira Gomes Ferruginosos: sua acção physiologica e therapeutica 1886
Antonio Rodrigues Guião Resorcina e seus usos 1886
Edmundo Augusto de Lacerda Estudo clinico da diathese fibrosa 1886
Alberto das Chagas Leite Apresentação de espadoa: indicações dessa apresentação 1886
Eugenio José de Lima A electricidade estática nas molestias e grandes nervoses 1886
João da Cunha Lima Junior Da hydrotherapia 1886
Miguel Archanjo de Paula Lima Diagnostico e tratamento da engina do peito 1886
Aristides da Silveira Lobo Sobrinho Descollamento da retina 1886
Joaquim Marciano Loures Delivramento 1886
José Marciano Loures Asthma 1886
Pedro Corrêa de Macedo Da talha hypogastrica 1886
Affonso Lopes Machado Medicação lactea 1886
Octavio Marcondes Machado Da amputação de Pirogoff, suas indicações e contra indicações 1886
Bernardo Ribeiro de Magalhães Do diagnóstico differencial entre as diversas especies de anemias 1886
Serapião Henrique Mariaite Das lacerações perineaes no parto e seu tratamento 1886
Francisco Dias Martins Das condições etiológicas e pathogenicas das gangrenas dos membros inferiores, e 1886
suas indicações therapeuticas e cirurgicas
João de Assis Lopes Martins Das indicações e contra-indicações da operação d’Estlander nos casos de emphyema 1886
Julio Augusto da Silva Maya Dypepsias gastricas 1886
Alberto Saboia Viriato de Medeiros Interpretação pathogenica das choréas 1886
Henrique Augusto de Mello Senna Das allucinações, sua importancia no diagnostico da alienação 1886
Jorge Hermano Meyer Tuberculose e a syphilis dos intestinos delgados 1886
Ignacio Landell de Moura Delivramento 1886
Alfredo Zuquim de Figueredo Neves Estudo comparativo dos diversos methodos de tratamento dos estreitamentos da 1886
urethra
Francisco de Paula Novaes A pathogenia, etiologia, symptomatologia e tratamento da febre puerperal 1886
José Nogueira Nunes Diagnostico e tratamento das pneumonokonioses 1886
Olympio Olinto Oliveira Das paralysias na infancia 1886
Virgilio Benedicto Ottoni Estudo clinico e pathogenico das ulceras idiopathicas da perna 1886
Theophilo Tavares Paes Junior Dos agentes axytocicos 1886
Francisco Soares Pereira Do papel do systema nervoso na producção distribuição e forma das dermatoses 1886
Manoel Duarte Pimentel Junior Dos curativos antisepticos no tratamento das fracturas complicadas 1886
Jorge Alberto Leite Pinto Do diagnostico e tratamento das pyrexias palustres 1886
José Moreira Pomes Planedethese 1886
Francisco Pires Machado Portella Diagnostico e tratamento dos abcessos frios, ossifluentes e não ossifluentes 1886
Olympio Viriato Portugal Estudo clinico das manifestações larvadas da intoxicação palustre 1886
Luiz Miguel Berford Quadros Estudo histórico da febre amarella no Brazil 1886
André Jorge Rangel Dos hospotaes do Rio de Janeiro 1886
Alvaro Corrêa Dias da Rocha Asthma 1886
Antonio Francisco da Rocha Junior Estudo clinico das amplyopias texicas 1886
Alberto Xavier de Sá Parallelo entre o termo-canterio de Paquelin e o galvano-canteiro thermico, sob o 1886
ponto de vista physico
Francisco da Costa Pereira Santos Aortites 1886
José Coelho dos Santos Do diagnostico das paralyzias peripherycas 1886
Alvaro Caminha Tavares da Silva Anatomia cirúrgica da região laryngotracheal e deduções operatórias em relação à 1886
tracheotomia pelo processo de chassaigna
Arthur Joaquim da Silva Da electrotherapia 1886
Cincinnato Henriques da Silva Febre amarella 1886
Domingos Augusto da Silva Coqueluche 1886
Eloy dos Reis e Silva Diagnostico e tratamento da angina do peito 1886
Olegario Ribeiro da Silva Estudo clinico das affecções cutâneas parasitarias frequentes no Brazil 1886
Jayme Silvado Coqueluche 1886
Jorge Luiz Gustavo Street Da prophylaxia geral das molestias transmissiveis 1886
Felippe Maria Teixeira Asthma 1886
Francisco Soares Teixeira Coqueluche 1886
José Maria Teixeira Classificação pharmaceutica, radicaes, velocidade da luz, areometros 1886
Guilherme Tell Das condições palhogenicas das paralysias que sobrem durante em marcha da 1886
phrisica pulmonar
Nicoláo Rossas Torres Neoplasmas malignos das mamas 1886
Theophilo de Almeida Torres Estudo clinico da diathese fibrosa 1886
Canuto Ribeiro da Val Digitalis: sua acção physiologica e therapeutica 1886
Adeodato Fialho Vargas Da cystotomia supropubiana 1886
Arthur da Silva Vargas Rachitismo 1886
118

Honorio Luiz de Vargas Do estudo clinico da tuberculose em cirurgia 1886


Angelo Xavier da Veiga Exame das causas que têm concorrido para o augmento do numero de lesões 1886
cardíacas na cidade do Rio de Janeiro
Evaristo Ferreira da Veiga Sobrinho Das condições que explicação a mortalidade das crianças na cidade do Rio de Janeiro 1886
João Lobo Viana Estudo clinico da lithiasis biliar 1886
Virgilio Vieira Uremia 1886
Christiano Goulart Villela Apresentação de espadoa, indicaçõe desta apresentação 1886
João Barreto de Albuquerque Diagnostico e tratamento dos abcessos frios ossifluentes e não ossifluentes 1886
Mathias Arthur da Motta Andrade Do diagnostico e tratamento da paralysias periphericas 1886
João Americo Soares Baptista Nephrite parenchymatosa 1886
Fernando Ferreira Barreto Da amputação de piroff, suas indicações e contra-indicaçõe 1886
Virginio Rolemberg Bhering Cancer do estomago 1886
Caetano Turquim Werneck d’Almeida Processos de reducção do craneo (esmagamento): Qual o preferível? 1886
José Ghardinal D’Arpenans Chlorose 1886
Henrique de Toledo Dodswoth Filho Do “genu valgum” e seu tratamento no adulto 1886
Francisco Isidoro Duos Junior Processos de reducção do craneo (esmagamento): Qual o preferível? 1886
João Dutra Antheminthicos brasileiros 1886
Luiz de França Maruques de Faria Estudo do apparelho da phonação do homem, em relação ás leis da acustica 1886
João Cunha Lima Junior Da hidroterapia 1886
Serapião Henrique Miriante Diagnostico e tratamento da angina de peito 1886
Jorge da Rocha Miranda Dos nervos vaso-dilatadores 1886
Tiberio Burlamaque Moura Diagnestice e tratamento da angina do peito 1886
Antonio Augusto de Menezes Os processos da cirurgia em relação às resecções aosseas têm modificado as 1887
indicações e contra-indicações das amputações?
Platão Cavalcanti de Albuquerque Das fórmas clinicas da metrite 1887
Tiburcio Valeriano Pecegueiro do Amaral Do mercúrio e seus compostos 1887
Gomes Henrique Feire de Andrade Hydrophobia 1887
Luiz José de Araujo Filho Cancro do estomago 1887
Marcos Pereira de Araujo Das doenças etiológicas e pathonenicas das peseudarthroses e seu tratamento 1887
Adolpho Ferreira Barbosa Estudo clinico das lesões das diversas regiões e estrutura do eixo medular 1887
Avelino Ferreira de Barcellos Diagnostico de commoção e da contusão cerebraes 1887
Octaviano de Mello Barreto Sclerose hepatica 1887
Francisco Custodio Pereira de Barros Morte imminente dos recem-nascidos: tratamento 1887
Antonio Pereira de Mello Batalha Junior Da intervenção cirurgica nas hérnias inguinaes estranguladas 1887
Theodoro da Silva Bayma Molestias oculares que indicam a enucleção 1887
Carlos Alberto Ferreira Brandão Do diagnostico e tratamento das affecções do bulbo rachidiano 1887
Julio Cezar Suzano Brandão Delirios systematisados 1887
Irenio de Souza Britto Junior Das operações reclamadas pelos exsudatos pleuriticos 1887
José Luiz Sayão L. de Bulhões Carvalho Definição e classificação medico-legal dos ferimentos e outras offensas physicas – 1887
Condições de gravidade e lethalidade
Carlos Ribeiro de Castro Estudos críticos da lithotricia clássica e da lithotricia de Bigelow 1887
João da Gama Castro Amblyopias toxicas 1887
Joaquim Ribeiro de Castro Irite – suas causas e tratamento 1887
Pedro Domingues de Castro Da ictericia 1887
Antonio Jorge d’Avila Cavalcanti Anesthesia nas operações oculares 1887
Galdino Cesar Epilepsia 1887
José Ribeiro Coelho Junior Insufficiencia aortica 1887
Alberto Baez Conrado Das allucinaações 1887
Antonio Justo de Seixas Corrêa Febre amarella 1887
Oscavo Corrêa Netto Diagnóstico e tratamento do tabes dorsalis 1887
Agostinho Cesario de Figueiredo Côrtes Da occlusão intestinal 1887
Alarico Alves Costa Febre typhoide 1887
José Pereira da Costa Diagnóstico e tratamento do tabes dorsalis 1887
Julio Augusto Camacho Crespo Mecanismo do parto nas apresentações de face 1887
Antonio José da Cunha Medicação lactea 1887
Augusto Ernesto d’Abreu Uremia 1887
Francisco Alpheu Cavalcanti Da urocrasia, seu diagnostico e tratamento 1887
D’Albuquerque
João de Vasconcellos Drummond Estudo clinico da extensão continua como methodo de tratamento nas fracturas do 1887
femur
Eduardo Christiano Cupertino Durão Epilepsia 1887
Arthur Alves da Rocha Freire Mecanismo do parto na apresentação de face 1887
José de Oliveira Ferreira Junior Da responsabilidade legal dos alienados 1887
Justo Jansen Ferreira Do parto e suas consequencias na especie negra 1887
Camillo da Silva Leite Fonseca Da febre na criança. Seu valor diagnostico e prognostico 1887
Candido José Coutinho da Fonseca Uremia 1887
José Peixoto Fortuna Diagnostico e tratamento do tabes dorsalis 1887
Jorge da Costa Franco Das atrophias musculares 1887
Jorge Torres da Costa Franco Das atrophias musculares 1887
Adolpho F. de Luna Freire Estudo clínico da diathese fibrosa 1887
Arthur Alves da Rocha Freire Mecanismo do parto nas apresentações de face 1887
Guilherme Barros da Rocha Frota Do diagnostico, prognostico e tratamento da raiva hydrophobica 1887
119

Victor Godinho Estudo clinico das endocardites ulcerosas 1887


Leopoldo Augusto Gomes Talha hypograstrica 1887
Oscar Antonio da Silva Gradim Cancer do estomago 1887
José Alfredo Granadeiro Guimarães Da operação de Alexander Adams 1887
Casildo Maria da Silva Leál Ferimentos por armas de fogo 1887
Antonio Maximiano Xavier Lisbôa Hydrotherapia 1887
Francisco de Faria Lobato Sobrinho Do diagnostico e tratamento do tabes dorsalis 1887
José Francisco de Macedo Junior Da innervação cardiaca 1887
Aureliano Vieira Werneck Machado Uremia 1887
Theophilo Maciel Das operações reclamadas pelos exsudatos pleuarticos 1887
Antonio José de Magalhães Junior Operação cesariana, processos modernos 1887
Pedro de Almeida Magalhães Das amyotrophias de origem peripherica 1887
Christovão de Freitas Malta Operação cesariana, processos modernos 1887
Henrique Mangeon Estudo critico da amputação de Pirogoff 1887
Francisco de Salles Marques Talha hypogastrica 1887
Candido José Ferreira Martins Das condições pathogenicas, diagnostico e tratamento da pneumonia 1887
Eduardo D’Oliveira Martins Das condições pathogenicas: diagnostico e tratamento da pneumonia 1887
Godofredo Saturnino Teixeira de Mello Fórmas clinicas do impaludismo mais frequente na criança. Diagnostico diferrencial 1887
José Furtado Couto de Mendonça Estudo clínico nos traumatismo da coluna vertebral e da médula 1887
Alexandre Stockler Pinto de Menezes Responsabilidade legal dos alienados 1887
José Caetano de Menezes Medicação antithermica 1887
Antonio Mesquita Junior Glaucoma 1887
Antonio Alves de Mesquita Junior Glaucoma 1887
Ascanio de Paulo Monclar Medicação revulsiva 1887
Augusto Gonçalves de Souza Moreira Das condições pathogenicas, diagnostico e tratamento da pneumonia 1887
Miguel Pereira da Motta Da syphilis hereditaria tardia 1887
Antonio dos Santos Neiva Junior Uremia 1887
Domingos Alberto Niobey Papaina, sua ação physiologica e therapeutica 1887
Carlos Gonzaga de Oliveira Formas clinicas das nephrites nas crianças: Etiologia, diagnostico e tratamento 1887
Fortunato Raymundo de Oliveira Do diagnostico e tratamento do tabes dorsalis 1887
Ricardo Lustoza da Cunha Paranaguá O papel dos systema nervoso na producção: Distribuição e forma das dermatoses 1887
Antonio Ferreira Paulino Medicação lactea 1887
Eurico Luiz Berford Quadros Medicação anti-thermica 1887
José Joaquim de Queiroz Das condições pathogenicas, diagnostico e tratamento de pneumonia 1887
Bernardo Xavier Rebello Filho Curativo das feridas accidentaes e cirurgicas 1887
Emilio Marcondes Ribas Morte imminente dos recém-nascidos: tratamento 1887
Benedicto de Moura Ribeiro Insuficiencia aortica 1887
Oscar Vidal Leite Ribeiro Da aphasia 1887
Secundino Ribeiro Estudo clinico dos abcessos frios 1887
Francisco de Paula Rodrigues Glaucoma 1887
Raymundo Nina Rodrigues Dos amyotropias de origem peripherica 1887
Miguel Pinto Sayão Pereira de Sampaio Da electrotherapia 1887
Galdino Tude d’Assumpção e Santiago Tratamento da retenção das urinas 1887
Antonio Narciso dos Santos Arsenicaes – sua história natural acção physiologica e effeitos therapeuticos 1887
Antonio Sattamini Insuficiencia aortica 1887
Ludwig Theodor Schereiner Tratamento da retenção de urina 1887
Alberto de Oliveira Senra Febre remittente biliosa das paizes quentes 1887
Alberto Rodrigues Silva Das condições pathogenicas do delírio nas affecções organicas do coração 1887
Ildefonso dos Reis e Silva Talha hypogastrica 1887
João Luiz Teixeira da Silva Do infanticídio em geral: caracteres do recem nascido e signaes materiaes do crime 1887
Antonio Caetano da Silva Junior Do diagnotico e tratamento do tabes dorsalis 1887
Antonio Augusto de Oliveira Simões Chlorose 1887
João Evangelista de Azevedo Soares Medicação anti-thermica 1887
Manoel Theodoro de Macedo Soares Das condições pathogenicas, diagnostico e tratamento da pneumonia 1887
Antonio Cavalcanti Sobral Diagnostico differencial entre as diversas espécies de cirrhose hepatica 1887
Lourival Jorge de Nazarreno Souto Do tico doloroso da face e seu tratamento cirurgico 1887
Luiz Honorio Vieira Souto Sobrinho Therapeutica geral dos envenenamentos: Do antidotismo e do antagonismo em 1887
toxicologia
ALvaro Paulino Soares de Souza Estudo clínico da ataxia hereditária de friedreich 1887
Arthur Ernesto Pereira e Souza Delivramento 1887
José Gomes da Sylveira Blepharoplastia 1887
Fernando Terra Diagnóstico diferencial entre as diversas especies de cirrhoses hepaticas 1887
Carlos Francisco Xavier da Veiga Sclerose hepatica 1887
Pedro Augusto Cotta-Preta Versiani Das condições pathogenicas, diagnostico e tratamento da pneumenia 1887
Anastacio José Vianna Diagnostico e tratamento da angina de peito 1887
Celestino Vicente Tratamento de retenção das urinas 1887
Pedro Jordão das Neces Vieira Talha hypogastrica 1887
Virgilio Vieira Uremia 1887
José Brusque Acção biologica da luz sobre as plantas e os animaes 1888
João Lopes Machado Iscemia cirúrgica e de sua influencia sobre os resultados das operações 1888
Arthur Candido de Almeida Das operações indicadas nos aneurismas 1888
Candido Antonio Alves Pathogenia, diagnostico e tratamento das paralysia “à frigore” 1888
120

Antonio Ferreira do Amaral Das fracturas da coxa 1888


Luiz Carlos de Avellar Andrade Da responsabilidade legal das hysterticas 1888
Affonso Henrique de Azevedo Das boubas, sua natureza e tratamento 1888
João de Barros Barreto Estudo hygienico dos esgostos da cidade do Rio de Janeiro 1888
Christovão de Queiroz Barros Cancro do estomago 1888
Carlos Dantas Bastos Indicações e contra-indicações da talha e lithotricia 1888
Alexandre Bellizzi Hepatite Syphilitica 1888
Eugenio Augusto de Oliveira Borges Cocaina e seus usos 1888
Antonio Honorio Vieira Braga Tabes dorsalis 1888
João Evangelista Ferreira Braga Atalha hypogastrica poderá diminuir as indicações da lithotricia e das differentes 1888
espécies de talha perineaes?
Guilherme Candido Xavier de Brito Algumas considerações sobre a pathogenia e o tratamento do cholera asiatico 1888
João Ribeiro de Britto Valor da resecção nas luxações irreductiveis 1888
Americo Galvão Buenos Filho Pathologia do rachitismo: etiologia, pathogenia, diagnostico e tratamento 1888
João Dias Campos Critica da intervenção operatória no câncer do utero 1888
Arnaldo Augusto Vieira de Carvalho Da coxaligia, formas clinicas, diagnostico differencial, tratamento 1888
Germiniano de Lyra Castro Cataratas e seu tratamento 1888
Pedro Domingues de Castro Da ictericia 1888
Manoel Acurcio da Costa e Silva Vomitos incoercíveis da prenhez 1888
Joaquim Mariano da Costa e Silva Pnemonia lobar 1888
Alvaro Lopes da Cruz Rupturas da urethra, condições pathogenicas e tratamento 1888
José Francisco da Cunha Cruz Do hypnotismo e da sugestão com applicação à tocologia 1888
Francisco Alpheu Cavalcanti Da urocrasia, seu diagnostico e tratamento 1888
D’Albuquerque
Carlos da Gama Lobo D’Eça Therapeutica geral dos envenenamentos. Theorias do antidotismo e do antogonismo 1888
Benjamin Antônio da Rocha Faria Do mephitismo tellurico 1888
Francisco de Paula Pereira Faustino Estudo clinico das arthythmias cardiacas 1888
Francisco Januario da Gama Fernandes Do envenenamento pelo fumo e pela nicotina 1888
Francisco Pedro Fialho Das toxemias cirúrgicas 1888
Eduardo Gomes Figueira Da pilocarpina e seus usos 1888
João Urbano Figueira Operação cesariana, e modificação dos processos 1888
Americo da Silva Freire Parto pela face 1888
José Augusto Moreira Guimarães Tratamento da tuberculose pulmonar 1888
Ataliba da Silva Lima Hydrophobia 1888
Eduardo Fernandes de Magalhães Das dermatoses de origem diabeticas 1888
Flacio Ferreira da Silva Marója A talha hypogastrica poderá diminuir as indicações da lithotricia e das differentes 1888
especies de talha perineaes
Claro Homem de Mello Das paranoias 1888
Jeronymo de Souza Motta Medicamentos anti-thermicos 1888
Carlos Soares Peixoto de Moura Physiologia pathologica dos phenomenos hypnoticos 1888
Benedicto Gonçalves Pereira Nunes Medicamentos antithermicos 1888
Domingos Marques Oliveira Junior Das operações reclamadas pelos exsudatos pleuriticos 1888
Cyro Teixeira Peçanha Do diagnóstico e tratamento das bronco-pneumonias 1888
Gualter de Souza Pereira Da trepanação suas indicações e contra indicações nos casos de fractura da aboboda 1888
craneana
José Gabriel Pinheiro Da cocaina e seus usos 1888
Epiphanio Rodrigues de Prado Hydrophobia 1888
Bernardo Xavier Rabello Filho Curatico das feridas accidentaes e cirurgicas 1888
Antonio da Matta Rezende Rupturas do períneo, causas e tratamento 1888
Fernando Roch Do choque traumatico 1888
Antonio Leocadio da Rocha e Silva Do infanticidio em geral 1888
Cicero José Rosa Lesões valvulares do coração 1888
Eduardo da Rocha Salgado Do tratamento cirúrgico dos aneurismas da aorta 1888
Eduardo Santos Das operações nos aneurismas 1888
Alfredo do Nascimento e Silva Da receptividade morbida 1888
Arthur Velloso da Silva Ptomainas 1888
Alberto Baptista de Siqueira Diagnostico differencial entre as diversas especies 1888
Alvaro Cesar da Cunha Soares Estudo clínico do impaludismo nas crianças 1888
Erasmos Ferreira Soares Apresentação de nadegas, intervenção 1888
Mariano Ayres de Souza Vomitos incoercirciveis da prenhez 1888
José Procopio Teixeira Diagnostico e tratamento da pneumonia indecciosa 1888
Carlos Rodrigues de Vasconcellos Hygiene escolar 1888
Ermelinda Lopes de Vasconcellos Formas clinicas das meningites na criança: diagnóstico differencial 1888
Francisco Augusto de Vasconcellos Do curatico das feridas accidentaes e cirurgicas 1888
Agilio de Vilaboim Das operações reclamadas pelos exsutados pleuriticos 1888
Hermenegildo Rodrigues Villaça Da areotherapia sob o ponto de vista physico 1888
Candido Antonio Alves Pathogenia, diagnostico e tratamento das paralysias á frigore 1888
Justiniano Caldino de Oliveira Aguiar Indicações de resecção do maxiliar superior – processos operatorio 1889
Ernesto de Azevedo Alves Hemorrhagia cerebral 1889
Graciano dos Santos alves Dos nervos thophicos 1889
Candido Barroso do Amaral Tratamento da tuberculose pulmonar 1889
Joaquim Martins Cezar do Amorim Febre amarella 1889
121

Casiano Villela de Andrade Junior Indicaçãoe e contra indicações das lavagens do estomago nas molestias do appraelho 1889
digestivo
Arthur Carvalho Azevedo Importancia do emprego dos meios antiscepticos na obstetricia 1889
Astrogildo Cezar de Azevedo Estudo clinico da aphasia 1889
João de Barros Barreto Estudo hygienico dos esgostos da cidade do Rio de Janeiro 1889
Adriano Julio de Battos Dos meios de sustentar a vida ameaçada por hemorrhagias do parto ou secunhamento 1889
Antonio Teixeira do Nascimento Bittencourt Tratamento da febre amarella 1889
João Luiz Teixeira Brandão Condições pathogenicas, diagnostico e tratamento da nephrite chronica diffusa 1889
José Arthur de Andrade e Camara Condições pathogenicas: diagnostico e tratamento da lithiase biliar 1889
João Paulo de Carvalho Funções da glândula thyroide 1889
Saul de Avilez Carvalho Das allucinações e illusões 1889
Belizario da Cunha Monteiro de Castro Hemorrhagia puerperal 1889
Tito Livio de Castro Das allucinações e illusões 1889
Francisco Alves de Oliveira Catão Das lesões traumáticas do craneo: seu tratamento cirurgico 1889
José Antonio de Oliveira Cotia Formas clinicas das paralysias medullares nas crianças: diagnostico e tratamento 1889
Bento Augusto d’Andrade Estudo sobre a pathologia das doenças constitucionaes hereditarias 1889
Acacio Feliciano d’Araujo Diphteria 1889
Antonieta Cesar Dias Hemorrhagia puerperal 1889
Carlos Calvet de Sequeira Dias Terapeutica geral dos envenenamentos 1889
Geraldo Correa de Faria Estudo clinico da vertigem 1889
Antonio Moreira da Fonseca Operação cesariana e modificação dos processos 1889
José Ignacio da Fonseca Do infanticídio em geral; elementos constitutivos do crime e sua demonstração 1889
medico-legal
Olympio Arthur Ribeiro da Fonseca Hemorrhagia cerebral 1889
Jorge Franco Amytrophias: Anatomia e physiologia pathologicas 1889
Alberto de Campos Goulart Diagnostico e estudo critico do tratamento cirúrgico do hydrocele vaginal 1889
Oscar Herbal de Gouvea Da receptividade morbida 1889
Joaquim Custodio Guimarães Junior Estudo clinico da dyspnéa 1889
Eduardo Augusto de Araujo Jorge Do infanticídio em geral: elementos constitutivos do crime e dua demonstação 1889
medico legal
Vito Pacheco Leão Das luxações da espadua 1889
Antero Victoriano Leiras Da antipyrina, sua acção physiologica e therapeutica 1889
Pedro Severino de Magalhães Estudo geral das colorações em histologia 1889
Francisco de Paula Maiwald Microbios da pathologia ocular 1889
Genuino Mancebo Elementos figurados do sangue 1889
Americo Brasiliense de Almeida Mello Estudo clinico das dyspepsias gastricas 1889
Filho
Antonio Pereira de Velasco Molina Da antipyrina: sua acção physiologica e therapeutica 1889
Fernando Pinheiro da Silva Moraes Estudo clinico critico dos últimos aperfeiçoamentos da talha hypogastrica 1889
Julio Trajano de Moura Do homem americano: (ensaio de ethnologia) 1889
José Parga Nina Estudo clinico das paralysias toxicas 1889
Manoel Bastos de oliveira Das vaccinas pastorinas 1889
José Gunezindo Guimarães Padilha Indicações e contra indicações das lavagens do estomago nas molestias do apparelho 1889
digestivo
Ulysses de Paiva Condições pathogenicas, tratamento 1889
Francisco Vicente Gonçalves Penna Pathogenia e tratamento de tétano traumatico 1889
Eduardo Augusto Pinto Da symphyseotomia 1889
José Carlos Ferreira Pires Da pathogenia da diabetes, segundo a experimentação e a observação clinica 1889
Pedro Pires Pontual Do testículo tuberculose, seu diagnóstico differencial e seu tratamento 1889
Eduardo Chapot Prévost Pesquisas histológicas sobre a innervação das vias biliares extra-hepáticas 1889
Carlos Caetano Alves Primo Das hérnias inguinaes estranguladas 1889
Urbano de Queiroz Influencia da pranhez sobreas molestias cardiacas 1889
João Regis Soares Rodrigues Dos estados constitucionaes e das contra-indicações de traumatismo cirurgico 1889
Ernesto Achilles de Medeiros Senra Tratado da tuberculose pulmonar 1889
Eduardo Lopes da Silva Da influencia da theoria parasitaria sobre a therapeutica 1889
Theophilo Sanches da Silva Medicação anesthesica 1889
Antonio Rodrigues da Silveira Dos meios de sustentar a vida ameaçada por hemorrhagias do parto ou do 1889
secundamento
Joaquim Silveira de Mendonça Sodré Astigmatismo 1889
Pompeu Mascarenhas de Souza Resecção do joelho – processos operatorios 1889
José Marcellino Pessôa de Vasconcellos Do estudo mental dos aphasicos 1889
Arthur Pinto Vieira Hemorrhagia puerperal 1889
José Rodrigues Pacheco Villanova Therapeutica geral dos encenenamentos: theorias do antidotismo e do antagonismo 1889
Athur de Paula Fajardo Quaes os succedaneos da digitalis no tratamento das lesões cardiacas 1890
Sebatisão Maria de Paiva Lessa Quaes os succedaneos da digitalis no tratamento das lesões cardíacas? 1890
Joaquim Teixeira de Abreu Junior Da antypirina: sua acção physiologica e therapeutica 1890
Maurillo Tito Nabuco de Abreu Da hysteria no homem 1890
Augusto Cezar Ribeiro de Alkmim Febres perniciosas 1890
Manoel Francisco de Azevedo Junior Eclmapsia 1890
Bento Antonio de Barros Do infanticídio em geral elementos constitutivos do crime: sua demonstração 1890
medico-legal
Francisco Firmo Barrozo Dos progressos realisados na cirurgia antiseptica sob o ponto de vista clinico 1890
122

Manoel Bomfim Das nephrites 1890


Oscar de Castro Alvares Borgerth Estudo clinico dos apparelhos indicados nas fracturas da rotula 1890
Francisco de Andrade Botelho Do valor anesthesico da cocaína na cirurgia em geral 1890
João Baptista de Carvalho Da desinfecção 1890
João Pontes de Carvalho Da antipyrina: sua acção phisiologica e therapeutica 1890
Verissimo Dias de Castro Das emoções 1890
José Nunes Ferreira Coimbra Eclampsia 1890
Sebastião Martins Villas Boas Côrtes Dysenteria 1890
Affonso Regulo de Oliveira Fausto Da evolução ontogênica do embryão do humano em suas relações com a phylogenese 1890
Camillo de Lellis Ferreira Junior Das fracturas da coxa 1890
José Tolentino de Araujo Filgueiras Estudo clinico da vertigem 1890
Eduardo Sarmento Leite da Fonseca Tratamento cirurgico da occalusão intestinal 1890
Juvenal Cicero Fortes Do envenenamento pelo fumo e pela nicotina 1890
João Marcolino Do genioide alitrico 1890
Eduardo João Baptista Gaillard Do mephitismo nosocomial 1890
Dario Barreto Galvão Therapeutica geral dos envenenamentos. Theorias do antidotismo e do antagonismo 1890
João de Souza Gomes Netto Febre amarella 1890
Octavio de Almeida Antunes Guimarães O melhor processo para extracção das cataractas 1890
Marcionillo de Barros Lins Etiologia e prophylaxia da tuberculose 1890
Antonio Lobato Velho Lopes Diabete 1890
João Pedro Machado Mecanismo do parto nas apresentações de face 1890
João Baptista Malheiros Valor da urethrotomia electrolytica no tratamento do estreitamento da urethra 1890
Diogo Salomonio de Albuquerque Do infanticídio em geral, elementos constitutivos do crime; sua demonstração 1890
Maranhão medico-legal
Amedêo Prudencio Masson Filho Envenenamento pelo fumo e pela nicotina 1890
Luiz Francisco Masson Aneurysmas da aorta thoracica 1890
Alfredo de Mello e Alvim Therapeutica geral dos envenenamentos theorias do antidotismo e do antagonismo 1890
Jeronymo José de Mendonça Estudo clinico da infecção pneumonia 1890
Ignacio Bueno de Miranda Pathogenia, diagnostico e tratamento do beriberi 1890
João Ricardo Monte-Mór Critica do tratamento médico e cirúrgico dos ficro-leiomymas do utero 1890
Candido Pereiro Monteclaro Do infanticídio em geral: elementos constitutivos do crime; sua demonstração 1890
médico-legal
Jeronymo Rodrigues de Moraes Psychoses de origem toxica 1890
Heitor Barreto Murat Staphylomas e seus tratamento 1890
Marcio Nery Da influencia exercitada pelas molestias do apparelho circulatorio quanto ao 1890
desenvolvimento das molestias mentaes e d’estas sobre aquellas
Marcio Filaphiano Nery Da influência exercitada pelas molestias do apparelho circulatório quanto ao 1890
desenvolvimento das molestias mentaes e d’estas sobre aquelas
Carlos Conrado de Niemeyer Sobrinho Das águas mineraes do Brasil 1890
Caetano Pedro Duarte Nunes Da periencephalite, suas formas clinicas 1890
Edmundo de Oliveira Do hypnotismo e da suggestão com applicação a tocologia 1890
Bento Carvalho do Paço Do envenenamento pelo fumo e pela nicotina 1890
Ernesto José Ferreira da Paixão Da traumatologia forense – Jurisprudencia medica respectiva: com relação ao código 1890
brasileiro
João Baptista Pereira Junior Da antipyrina: sua acção physiologica e therapeutica 1890
Alfredo Alves da Silva Porto Do papel do systema nervoso na produção, destribuição e fórma das dermatozes 1890
Henrique Portugal Albuminuria 1890
José Gomes de Araujo Quintella Processos operatórios modernos para a cura radical das hernias 1890
José de Carvalho Ramos Do estupro perando o Codigo Criminal brasileiro: critica e interpretação dos quesitos 1890
correlativos
Francisco Franco da Rocha Das pertubações do movimento nas molestias mentaes 1890
Leonal Justianiano da Rocha Estudo clinico da hepatite suppurada 1890
Tancredo de Sá Das scleroses medulares 1890
Alcides Geraldo da Silva Tratamento geral das lesões cardio-vasculares 1890
Antonio Ferreira Ribeiro da Silva Estudo clinico das dyspepsias nas crianças 1890
Delphim Corrêa da Silva Indicações de resecção do maxilar superior – processos operatorios 1890
Guilherme Alvaro da Silva Prophylaxia e tratamento da conjunctivite purpulenta dos recém-nascidos 1890
Carlos Alberto Carneiro de Souza Intervenção cirúrgica para a cura radical do hydrocele da vagina 1890
José Alves de Souza Dos meios de sustentar a vida ameaçada por homorrhagias do parto ou do 1890
secundamento
José Vicente de Souza Netto Resecção do joelho: Processos operatorios 1890
Estellita Tapajós Da psycho-physiologia da percepção e das representações 1890
José Estellita M. Tapajós Da psycho-physiologia da percepção e das representações 1890
Angelo Corrêa Tavares Tratamento das fracturas expostas 1890
Sergio Gonçalves de Ulhoa Forceps 1890
Antonio de Souza Vianna Febres perniciosas 1890
Albertino Rodolpho Vieira Resecção do cotovello – indicação e processos operatorios 1890
Carlos Gomes Villela Aneurysmas da aorta thoracica 1890
Hugo Winderl Sklerose das artérias coronárias e angina pectoris 1890
Manuel de Faria Albernaz Carcinoma gástrico 1891
Honorato Alves Etiologia da lepra 1891
Julião Freitas do Amaral Da antisepsia e assepsia pra-operatorio 1891
123

Francisco Saldanha da Gama Aragão Choque traumatico 1891


Nuno Alvares Rodrigues Baena Das conjunctivites 1891
Luiz Pedro Barbosa Desenrdens catameniaes 1891
Firmo José da Costa Braga As injecções intra-uterinas de água quente e a evacuação uterina no tratamento das 1891
hemorrhagias post-partum
Ponciano José Alves Cabral Espontaneidade das molestias 1891
Vital Brasil Mineiro da Campanha Funcções do baço 1891
João Pinheiro de Campos Das allianças consangüíneas: sua influencia sobre o physico, moral e intellectual do 1891
homem
A. F. de Miranda Carvalho A auscultação em obstetricia: seu valor propedeutico 1891
Maria Amalia Cavalcanti Do erythema nodoso palustre 1891
Leopoldo Corrêa Cystite blennorrhagica 1891
Joaquim Baptista da Costa Descollamento da retina e seu tratamento 1891
Edmundo Gastão da Cunha Da hereditariedade 1891
Plinio Anquises Leitão da Cunha Da intervenção nos casos de dystocia dependente das espaduas 1891
Alvaro D’Oliveira Prophylaxia da tuberculose 1891
Arthur Cavalcante D’Albuquerque Etiologia e tratamento da febre typhoide 1891
Francisco Freire de Figueirêdo Do tratamento cirúrgico da ectopia renal movel 1891
Bernardino Torres da Costa Franco Tratamento da elephancia pela electricidade 1891
Odilon Goulart Estudo psycho-clinico da aphasia 1891
Francisco de Boria Negreiros Modesto Tratamento médico dos aneurismas da aorta 1891
Guimarães
José Cyriaco Gurjão Da neurasthenia 1891
João Antonio de Carvalho Leite Coração 1891
Manoel Antonio de Carvalho Leite Da elephancia e seu tratamento 1891
Eugenio José de Lima A electicidade estática nas moléstias mentais e grandes nervoses 1891
Lourenço Hollanda de Lima Das prenhezes ectopicas 1891
Adolpho Paulo de Oliveira Lisboa Junior Tratamento cirúrgico do emphysema 1891
Venancio José de Toledo Lisboa Estudo clínico dos tumores malignos da língua 1891
Arthur Freire de Oliveira Magioli Do panarício, sua natureza e seu tratamento 1891
Francisco de Araujo Mascarenhas Processos modernos para cura radical das hernias 1891
Francisco de Queirós Carneiro Mattoso Estudo da hepatite suppurada 1891
Olintho Deodato dos Reis Meirelles Pathogenia e tratamento da septicemia puerperal 1891
Raymundo Mello Da hydrotherapia 1891
A. J. de Miranda Carvalho A auscultação em obstétrica, seu valor propeudeutico 1891
Manoel Pereira de Mello Moraes Das emoções 1891
Lucio Joaquim de Oliveira Da degeneração psychica 1891
Herculano D. Ferreira Penna Junior Ensaios clínicos das injecções de Brown-Séquard 1891
José Candido Gomes Pereiro Da asthma 1891
Manuel de Menezes Pinto Stenocardia por eschemia myocardina 1891
Simplicio de Lemos Braule Pinto Da allucinação psycho-motora verbal 1891
Manoel Ferreira Porto Da luxação coxo-femural congenital: anatomia pathologica e therapeutica 1891
Adolpho Possollo Estudo clínico das fracturas expostas 1891
Frederico de Faria Ribeiro Mecanismo do parto nas apresentações de fase 1891
José Alfredo de Arruda Sampaio Gastro-ectasia 1891
Carlos Pinto Seid Da etiologia perante o diagnostico, a therapeutica e a hygiene 1891
José da Gama Malcher Serzedello Operações tocologicas 1891
Antonio Teixeira da Silva Signaes de morte 1891
Henrique Wenceslau da Silva Da mestruação 1891
Antonio Alves da Silva Junior Pathogenia, diagnostico e tratamento do beriberi 1891
Virgilio Cardoso da Silva Da antisepsia em obstetricia 1891
João Borges da Silveira Junior Prophylaxia da tuberculose 1891
A. A. de Azevedo Sodré Tratamento da febre amarella 1891
Oscar Frederico de Souza Embryogenia geral dos vertebrados 1891
Pedro de Alcantara Teixeira Herança siphilitica 1891
Francisco d’Assis Toledos Da embryotomia 1891
Carlos Rodrigues de Vasconcellos Estudo clinico dos aneurysmas da aorta thoracica 1891
Severino de Sá Brito Educação physica 1892
Antonio Francisco dos Santos Abreu Estudo clínico das nevralgias palustres 1892
Phelippe Augusto Aché Da cirrhose atrophia de Iaennec 1892
João Pedroso B. de Albuquerque Filho Resecção do maxillar superior-indicações e processos operatórios 1892
Joaquim Candido de Andrade Junior Eclampsia puerperal 1892
José Augusto Gomes Angelim Estudo clínico da conjuntivite granulosa 1892
Julio Soares de Arruda Condições pathogenicas da uremia 1892
Adolpho Porchat de Assis Das emoções 1892
José Francisco Barcellos Do infanticídio 1892
José de Lima Barreto Da prophylaxia da febre amarella 1892
José Feliciano Carr de Bustamante Genese da medicina 1892
Caetano de Faria Castro Symptomatologia da febre amarella 1892
José Canuto da Costa e Silva Symptomatologia e tratamento das cardiopathias arteriaes 1892
Joaquim Ferreira Coutinho Junior Estudo comparativo ente a osteotomia linear supra condyliana de Mac-Ewen e a 1892
osteoclasia no tratamento do joelho valgo do adulto
124

Francisco José Diogo Da infecção pneumonica 1892


João Baptista Duarte Ankilostomiase 1892
Diogo Teixeira de Faria Pathogenia e formas clínicas do puerperismo infeccioso 1892
Alfredo Rodrigues Ferreira Coração gorduroso 1892
Antonio Gonçalves de Figueiredo O coração gastro-hepatico 1892
José Octavio de Freitas Estudo graphico do pulso 1892
Odilon Goulart Estudo psycho-clínico da aphasia 1892
Eduardo José Guedes Contribuição ao estudo da rhinoplastia 1892
Caetano Diniz Junqueira Guimarães Da vaccina antivariolica 1892
Francisco de Borja Negreiros Modesto Tratamento médico dos aneurismas da aorta 1892
Guimarães
João Paulino de Barros Leal Filho Vehiculação da syphilis 1892
José Vieira Netto Leme Tratamento das fracturas do corpo do humero com cavalgamento ou deslocamento 1892
dos fragmentos pelo apparelho em H, assim chamado do Dr. Hennequin
Alfredo Garção Stockler de Lima Influencia da syphilis no casamento 1892
João de Miranda Lima Dyspepsias gastricas 1892
João Firmino dos Reis Lins Estudo clínico da influenza 1892
Fulio da Silveira Lobo Junior Hemorrhagias post-partum 1892
Raymundo Mello Da hydrotherapia 1892
Arthur Vieira de Mendonça Tratamento da tuberculose pelo methodo de Koch 1892
Carlos Luiz Meyer Identidade de pessoa 1892
Rógerio Corrêa Miranda Da kinésithrapia 1892
Brenno Braulio Moniz Do panaricio 1892
Luiz de Moraes Da triangulação cardiaca 1892
Alfredo Raulino Mourão Vomitos incoercíveis da prenhez 1892
Homero Benedicto Ottoni Vomitos incoercíveis da prenhez 1892
Miguel de Barros Penteado Da influenza, suas formas clínicas 1892
João Pinheiro Filho Da curetagem uterina 1892
José Gomes Pinheiro Junior Congestões activas dos pulmões 1892
Braule Pinto Da allucinação psycho-motora verbal 1892
Pedro Fructuozo da Silva Pires Do aborto 1892
Clovis Vieira Ramos Febre amarella 1892
Antonio José Ribeiro do Rosario Das apresentações do tronco 1892
José Gonçalves Roxo O bacillo de Koch 1892
Alberto Baptista de Santiago Fracturas da extremidade superior do humero: deslocamentos dos fragmentos, 1892
diagnostico e tratamento; aparelho em H do Dr. Hennequin
João de Góes Manso Sayão Intervenção cirúrgica nas hérnias inguinaes 1892
Carlos Pinto Seidl Da etiologia perante o diagnostico, a therapeutica e a hygiene 1892
Luiz Augusto Ferreira Soares Acclimatação nos países quentes, escialmente o Brasil 1892
Francisco de Paula de Abreu Sodré Estudo clínico da placenta previa 1892
José Irineu de Abreu Sodré Estudo clínico da stenose mitral 1892
Sylvio Moniz de Souza Ensaios de anthropometica clínica 1892
Pedro de Alcantara Teixeira Herança syphilitica 1892
Francisco d’Assis Toledo Da embryotomia 1892
Eduardo da Costa Vellez Prophylaxia das molestias pestilenciaes exoticas 1892
Francisco Ferreira Velloso Ruptura do perineo 1892
Amaro de Mesquita Wanderley Operações reclamadas pelos estreitamentos da urethra 1892
João da Silva Xavier Da coxotuberculose 1892
125

ANEXO 2 – Artigos publicados nos Annaes Brasilienses de


Medicina entre os anos de 1870 e 1885
Título340 Ano Nº
Sessão anniversaria em 30 de junho de 1870 1870 1
Discurso pronunciado pelo Exm. Sr. Dr. José Pereira Rego, na sessão anniversaria da Academia Imperial de 1
Medicina, em 30 de junho de 1870
Discurso biológico feito na sessão anniversaria da Academia Imperial de Medicina, no dia 30 de junho de 1870, 1870 1
pelo Dr. Luiz Carrêa de Azevedo
Considerações sobre a influencia que o desenvolvimento physiologico da hypertrophia cardíaca, durante a 1870 1
prenhez, póde exercer sobre os estados morbiso anteriores, concommitantes e ulteriores
Como poderá realizar-se no Brasil a emigração espontanea 1870 1
Estabelecimento hydrotherapico em Nova Friburgo 1870 2
Sessão geral extraordinário em 31 de Janeiro de 1870. Presidencia do Illm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 2
Sessão Geral em 7 de Março de 1870 – Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Francisco Garnier 1870 2
Sessão Geral em 28 de Março de 1870 – Presidencia do Ilm. Sr. Dr. Conselheiro José Pereira Rego 1870 2
Algumas idéas sobre a febre amarella de 1870 1870 2
O Sr. Dr. Carlos Frederico dos Santos Xavier, cirurgião-mór da armada Brazileira e a parteira Mme. Durocher 1870 3
Sessão geral em 4 de Abril de 1870 – Presidencia do Ilm. Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 3
Sessão geral em 25 de Abril de 1870 – Presidencia do Sr. Dr. Nicoláo Joaquim Moreira 1870 3
Sessão geral em 9 de Maio de 1870 – Presidencia do Ilm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 3
Sessão geral em 16 de Maio de 1870 – Presidencia do Ilm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 3
Sessão geral em 23 de Maio de 1870 – Presidencia do Ilm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 3
Emphysema insolito das duas pálpebras direitas. Observação communicada pelo Sr. Dr. Pires Ferreira á Academia 1870 3
Imperial de Medicna, em 4 de Abril de 1870
Anomalia anatômica congenial, consistindo na existência de duas veias cavas superiores. Observação do Sr. Dr. 1870 3
Pereira Guimarães, communicada á Academia Imperial de Medicina em 4 de Abril de 1870
Aguas sulfurosas alcalinas do Araxá (província de Minas) 1870 3
Parecer sobre a memoria do Dr. José Zeferino de Menezes Brum sobre a vaccina, afim de ser admittido como 1870 3
membro da Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro
Sessão geral em 30 de Maio de 1870 – Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 4
Sessão geral em 6 de Junho de 1870 – Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 4
Sessão de 13 de Junho de 1870 – Presidencia do Sr. Dr. Nicoláo Joaquim Moreira 1870 4
Sessão geral em 20 de Junho de 1870 – Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 4
Quaes as vantagens da iredectomia no tratamento da catarata? 1870 4
Relatorio apresentado ao Exm. Sr. Presidente da Provincia de Santa Catharina sobre uma molestia que reinou 1870 4
epidemicamente nas Freguezias de Santo Amaro do Cubatão e S. José
Relatorio e párecer do Sr. Dr. João Vicente Torres Homem sobre a Memoria enviada para o concurso aos prêmios 1870 4
do anno de 1870 em solução á questão proposta pela Academia no seu programa de 1869 – Da uremia e seu
tratamento – lido e approvado em 20 de Junho de 1870
Qual o melhor meio para a cura dos estreitamentos da urethra 1870 5
Sobre a dose de acido carbonico da fonte do alpendre (acidula-gazosa) additada de uma obervação sobre a 1870 5
existência de manganez na fonte d’agua férrea visinha ao Hotel de D. Victoria
Rapido estudo sobre as epidemias de sarampão que tem grassado no Rio de Janeiro de 1836 a 1869; principaes 1870 5
complicações desta enfermidade nas creanças e seu tratamento
Sobre a memoria do Dr. Francisco Ribeiro Delfino Montezuma, intitulada – Cartas sobre a loucura – afim de obter 1870 6
um lugar de membro correspondente da Academia Imperial de Medicina
Memoria do Sr. Dr. José Lourenço de Magalhães sobre a ophthalmia sympatica 1870 6
Rapido estudo sobre as epidemias de sarampão que tem grassado no Rio de Janeiro de 1836 a 1869; principaes 1870 6
complicações desta enfermidade nas creanças e seu tractamento
Nota do emprego do acido phenico na variola 1870 6
Communicação sobre a variola 1870 6
A proposito da cirurgia franceza na ultima guerra Européa conta a “Gazeta Medica de Paris” 1870 6
Sessão geral em 15 de julho de 1870 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1870 7
Rapido estudo sobre as epidemias de sarampão que tem grassado no Rio de janeiro de 1836 a 1869; principaes 1870 7
complicações desta enfermidade nas creanças e seu tratamento
Parecer sobre a memoria do Dr. José Pereira Rego Filho 1870 7
Urethrotomia interna pelo processo de maisonneuve 1870 7
Tremor choireico parcial que data de cinco annos, angina do peito intercurrente, cura completa destas molestias 1870 7
pela hydrotherapia em dous mezes
Histerismo curado admiravelmente pela hydrotherapia 1870 7
Observação de um caso de destruição, por meio da operação, de cicatrises viciosas resultantes de queimaduras 1870 7
Enxerto epidermico 1870 7
Sessão geral em 20 de julho de 1870 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 8
Sobre a memoria do Dr. José Lourenço de Magalhães, intitulada algumas reflexões sobre a ophthalmia 1871 8
sympathica, lida e approvada na sessão da Academia, em 20 de junho de 1870
Deve ou não haver parteiras? 1871 8

340
Foi mantida a grafia de época nos títulos.
126

Da vaccina 1871 8
Observações de alguns casos de vaccinação praticada em Setembro e Outubro de 1869 na cidade do Rio de janeiro 1871 8
Mémoire sur un nouveau moyen mécanique pour aider la parturition et le traitement dês déplacements de l’uterus 1871 8
Deve ou não haver parteiras? 1871 9
Da vaccina 1871 9
Mémoire sur um nouveau moyen mécanique pour aider la parturition et le traitement dês déplacementes de 1871 9
l’uteres
Transmissão da syphilis pela vaccina 1871 9
Deve ou não haver parteiras 1871 10
Da vaccina 1871 10
Marcha, duração, terminação e caracteres da boa vaccina: diagnostico differencial da vaccina verdadeira e da falsa 1871 10
Transmissão da syphilis pela vaccina 1871 10
Parecer do Dr. José Pereira Rego Filho sobre a memória do Dr. Carlos Eboli 1871 10
Hydrotherapia - Memoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo 1871 11
de membro correspondente
Hydrotherapia – Memoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo 1871 12
de membro correspondente
Catalogo N. 1 – Livros de medicina cirurgia, pharmacia e sciencias naturaes a maior parte em francez á venda na 1871 12
Livraria Universal de Eduardo & Henrique Laemmert Mecadores e editores de livros 63, Rua do Ouvidor, 63 Rio
de Janeiro
Sessão geral em 13 de Março de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 1
Sessão geral em 27 de Março de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 1
Sessão geral em 3 de Abril de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 1
Sessão geral em 10 de Abril de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 1
Sessão geral em 17 de Abril de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 1
Sessão extraordinária em 20 de Abril de 1871 Presidencia do Ill. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 1
Discurso pronunciado pelo Dr. Carlos Eboli na occasião da inauguração do Instituto Sanitario Hydrotherapico de 1871 1
Nova Friburgo
O chloral – Memoria da parteira Durocher 1871 1
Sessão geral em 24 de Abril de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 2
Sessão geral em 1º de Maio de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 2
Discurso pronunciado pelo Ex, Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego na sessão solemne da Academia Imperial de 1871 2
Medicina em 30 de junho de 1871
Discurso pronunciado na sessão magna da Academia Imperial de Medicina do Rio de janeiro, em 30 de Junho de 1871 2
1871, pelo membro titular, Dr. João Damasceno Peçanha da Silva
O chloral – Memoria da parteira Durocher 1871 2
Apontamentos sobre o Hydrato de Chloral extrahido de um folheto do Dr. Oscar Liebreich traduzido do allemão 1871 2
sobre a 2ª educação por Is. Levaillant. Pariz, 1870. Pelo Sr. Dr. Vieira de Mattos, membro correspondete
Sessão geral em 8 de Maio de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 3
Sessão geral em 15 de Maio de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 3
Do emprego do centeio espigado nos partos – Trabalho da parteira Durocher lido na sessão de 19 de junho de 1871 3
1871
Do emprego do centeio esporado nos partos – Trabalho do Dr. Costa Ferraz, lido na sessão de 10 de julho de 1871 1871 3
da Imperial Academia de Medicina
Apontamentos sobre o Hydrato de Chloral, extrahido de uma folheto do Dr. Oscar Liebreich, traduzido do allemão 1871 3
sobre a 2ª edição por Es. Levaillant. Pariz, 1870. Pelo Sr. Dr. Vieira de Mattos, membro correspondente
Relatorio sobre a memoria, que sob o pseudonymo “Salvage” foi enviada á Imperial Academia de Medicina do 1871 3
Rio de Janeiro a respeito da questão: - Que serviços póde prestar a acupressão em medicina -, posta a premio para
o concurso de 1871, apresentada á mesma Academia pelo Dr. J. Pereira Guimarães
Sessão geral em 22 de Maio de 1871 presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 4
Relatorio sobre a memória, que sob o pseudonymo “Salvage” foi enviado á Imperial Academia de Medicina do 1871 4
Rio de Janeiro a respeito da questão: - Que serviços póde prestar a acupressão em medicina -, posta a premio para
o concurso de 1871, apresentada á mesma Academia pelo Dr. J. Pereira Guimarães
Observação de uma gastro-interites, revestida de symptomas graves, e de anomalias symptomaticas importantes 1871 4
Diagnostico differencial do envenenamento e as molestias naturaes 1871 4
Carta do Sr. Dr. Socrates Cadet, professor da Escola Medica de Roma, membro correspondente da Academia 1871 4
Agli Illustri Soci dell’Imperiale Accademia Medica di Rio de Janeiro 1871 4
Sessão geral em 29 de Maio de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 5
Agli Illustri Soci dell’Imperiale Accademia Medica di Rio de Janeiro 1871 5
Diagnostico entre os envenenamentos e as molestias naturaes 1871 5
Sessão geral em 5 de Junho de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 6
Sessão geral em 12 de Junho de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 6
Sessão geral em 19 de Junho de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 6
Diagnostico entre os envenenamentos e as molestias naturaes 1871 6
Questão – Diagnostico differencial entre os envenenamentos e as molestias naturaes pelo Ex. Sr. Conselheiro Dr. 1871 6
José Pereira Rego
Sessão geral em 10 de Julho de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 7
Sessão geral em 17 de Julho de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 7
Sessão geral em 24 de Julho de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1871 7
Sessão geral em 31 de Julho de 1871 Presidencia do Illa. Sr. Dr. Aristides Garnier e do Illm. e Exm. Sr. 1871 7
Conselheiro Dr. José Pereira Rego
Questão – Diagnostico differencial entre os envenenamentos e as molestias naturaes 1871 7
Sessão de 2 de Outubro discussão sobre a questão-haverá pontos de contacto entre a diphtheria e a escarlatina? 1871 7
127

Escarlatina de fórma ataxica. Morte. Duração da molestia 8 horas. Pelo Sr. Dr. José Pereira Rego Filho 1871 7
Observação de um caso de envenenamento pelo sulphato neutro de atropina. – Pelo Sr. Dr. Peçanha da Silva, 1871 7
communicado em 28 de Agosto de 1871
Apontamentos ou notas sobre as varias épocas em que a escarlatina tem apparecido e reinado no Rio de Janeiro, 1871 7
seu caracter dominante, e as épocas em que tem apparecido e grassado o croup. Pelo Sr. Dr. Nicoláo Moreira
Revista Estrangeira. Pelo Dr. José Pereira Rego Filho 1871 7
Casos de cancro tratado com o vegetal Cundurango 1871 7
Observação de um caso de ossificação extensa das membranas cerebraes em um preto ainda moço e de 1871 7
constituição forte
Sessão geral em 7 de Agosto de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 8
Sessão geral em 14 de Agosto de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 8
Sessão geral em 21 de Agosto de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 8
Observação de uma caso de ossificação extensa das membranas cerebraes em um preto ainda molo e de 1872 8
constituição forte
Gastrotomia seguida de cura 1872 8
Abuso consentido no exercicio da medicina communicação feita pelo Dr. Costa Ferraz em sessão de 6 de 1872 8
Novembro de 1871
Parecer sobre a memória do Dr. Rego Cesar lido em 20 de Novembro de 1871 na Academia Imperial de Medicina 1872 8
A suspensão vertical do braço considerada como meio anti-phlogistico e hemostático nas molestias das mãos 1872 8
Necrosterio 1872 9
Sessão geral em 28 de Agosto de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 9
Sessão geral em 4 de Setembro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 9
Sessão geral em 11 de Setembro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 9
Sessão geral em 18 de Setembro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 9
Organisação do serviço medico legal na Prussia 1872 9
Revista Estrangeira pelo Dr. José Pereira Rego Filho 1872 9
Acção physiologica dos sulphatos de potassa, soda e magnésia em injecção no sangue 1872 9
Sessão geral em 25 de Setembro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 10
Sessão geral em 2 de Outubro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 10
Sessão geral em 9 de Outubro de 1871 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier e depois do do Illm. e Exm. 1872 10
Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego
Observações do Sr. Dr. Peçanha da Silva comunicadas na Sessão de 9 de Outubro 1871 1872 10
Breves considerações sobre o pterygio e seu tratamento pelo Dr. Fernandes Pires Ferreira 1872 10
Questão de defloramento crime previsto no Art. 219 do Codigo Criminal. Á Academia Imperial de Medicina, afim 1872 10
de interpor a sua opinião
Sessão geral em 16 de Outubro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 11
Sessão geral em 23 de Outubro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 11
Sessão geral em 30 de Outubro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 11
Sessão geral em 6 de Novembro de 1871 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 11
Concorrerá o modo por que são dirigidas entre nós a educação e instrucção da mocidade para o benefico 1872 11
desenvolvimento physico e moral do homem?
Sessão geral extraordinário em 8 de Janeiro de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira 1872 12
Rego
Sessão geral extraordinário em 15 de Janeiro de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira 1872 12
Rego
Sessão geral em 11 de Março de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 12
Sessão geral em 18 de Março de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 12
Sessão geral em 8 de Abril de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 12
Sessão geral em 22 de Abril de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 12
Sessão geral em 29 de Abril de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 12
Sessão geral em 6 de Maio de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 12
Sessão publica anniversaria em 28 de Junho de 1872 Presidencia de S. Ex. o Sr. Barão de Itaúna, Ministro de 1872 1
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, e de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego, Presidente annual
Discurso do Presidente annual o Sr. Conselheito Dr. José Pereira Rego 1872 1
Discurso pronunciado pelo orador da Academia Imperial de Medicina 1872 1
A instrucção no Brasil 1872 1
Sessão geral em 13 de Maio de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 2
Discurso prinunciado pelo Dr. L. V. De-Simoni, Secretario geral da Academia Imperial de Medicina 1872 2
Relatorio dos trabalhos da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro durante o anno academiaco de 1871 1872 2
a 1872
Hydrotherapia Menoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo de 1872 2
membro correspondente
A Imperial Academia de Medicina e o Visconde de Itauna 1872 2
Sessão geral em 27 de Maio de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 3
Sessão geral em 3 de Junho de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 3
Sessão geral em 10 de Junho de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 3
Sessão geral em 17 de Junho de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 3
A mulher perante o medico 1872 3
Discurso pronunciado no dia 25 de Agosto de 1872 no cemitério da Veneravel Ordem 3ª da Penitencia por 1872 3
occasião de se darem á sepultura os despojos mortaes do finado visconde de Itaúna, o conselheiro Dr. Candido
Borges Monteiro, senador do Imperio, ministro da agricultura, commercio e obras publicas, etc., etc., pelo
secretario geral da Academia Imperial de Medicina Dr. Luiz Vicente De Simoni
128

Auto do embalsamento do major Manoel Joaquim Pereira Pinto Sayão 1872 3


Relatorio e parecer sobre a memória do Sr. Dr. Kunkler 1872 3
Tratamento aperfeiçoado do cancro do utero 1872 3
Sessão geral em 8 de julho de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 4
Sessão geral em 15 de julho de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 4
Sessão geral em 22 de julho de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 4
Nota do Sr. Dr. Moneiro Caminhoá lida na sessão de 22 de julho de 1872 – Tonicos. Abutua, ou Parreira brava ou 1872 4
butua
Sessão geral em 5 de Agosto de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 4
Parecer sobre a Memoria do Sr. Arozemena Quezada 1872 4
Parecer sobre as questões apresentadas pelo Sr. Dr. Caminhoá á Imperial Academia de Medicina 1872 4
Exstrophia da bexiga. Pelo Dr. J. Z. M. Brum 1872 4
Variola e acne Varioliform. Pelo Dr. J. Z. M. Brum 1872 4
Relatorio sobre o liquido denominado vinho de laranja fabricado pelo Sr. Alexandre Chrétien 1872 4
Tratamento aperfeiçoado do cancro do utero. Pelo Dr. E. A. Kunkler, de Piacerville, California 1872 4
Discurso proferido pelo Dr. Costa Ferraz ao benzer-se e abrir-se a 5 de Janeiro de 1873 o Necrostereo da Côrte 1872 4
Pantanos – artigo extrahido do Relatorio do illustrado e benemérito cidadão Dr. Antonio Ferreira Vianna, 1872 4
presidente da Camara municipal da Côrte no quatriennio de 1869 a 1873
Sessão geral em 2 de Setembro de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 5
Sessão geral em 9 de Setembro de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 5
Sessão geral em 16 de Setembro de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 5
Sessão geral em 23 de Setembro de 1872 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 5
Observação sobre um caso de fractura do femur 1872 5
Parecer da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro sobre a enfermidade que grassou em 1830 na Villa de Magé 1872 5
e seu termo
Sessão geral em 7 de Outubro de 1872 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 6
Sessão geral em 14 de Outubro de 1872 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1872 6
Sessão geral em 14 de Outubro de 1872 Presidencia de Sr. Dr. Aristides Garnier 1872 6
Relatorio e parecer do Dr. J. P. do Rego Cesar sobre a monographia original do Sr. Dr. José Donato Cupido, 1872 6
intitulada “Da Periarteritis da Aorta Abdominal.”
Parecer da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro sobre a enfermidade que grassou em 1830 na Villa de Magé 1872 6
e seu termo
Sessão geral em 4 de Novembro de 1872 Presidencia do Sr. Dr. Aristides Garnier 1872 7
Sessão geral em 11 de Novembro de 1872 Presidencia do Sr. Dr. Aristides Garnier 1872 7
Sessão geral em 18 de Novembro de 1872 Presidencia do Sr. Dr. Aristides Garnier 1872 7
Parecer da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro sobre a enfermidade que grassou em 1830 na Villa de Magé 1872 7
e seu termo
Hydrotherapia – Memoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo 1872 7
de membro correspondente
Hydrotherapia – Memoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo 1872 8
de membro correspondente
Hydrotherapia – Memoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo 1873 9
de membro correspondente
Sessão geral em 25 de Novembro de 1872 Presidencia do Sr. Dr. Aristides Garnier 1873 10
Hydrotherapia – Memoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo 1873 10
de membro correspondente
Sessão geral em 3 de Dezembro de 1872 Presidencia do Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1873 11
Sessão geral em 9 de Dezembro de 1872 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1873 11
Beriberi – Relatori apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em sessão de 6 de Maio de 1873 11
1872, pelo Dr. José Pereira Rego Filho, sobre o trabalho do Sr. Dr. J. F. da Silva Lima, intitulado – Ensaio sobre o
Beriberi no Brasil -, enviado á mesma, com o fim de obter o titulo de Membeo Correspondente
Inconveniencia dos casamentos entre parentes. Memoria ácerca desta questão proposta pela Academia Imperial de 1873 11
Medicina, por
Sessão geral em 16 de Dezembro de 1872 Presidencia do Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1873 12
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em Sessão de 27 de Maio de 1867, 1873 12
pelo Dr. Nicoláo Joaquim Moreira, sobre o trabalho intitulado – Inconceniencia dos Casamentos entre parentes
Hydrotherapia – Memoria apresentada pelo Dr. Carlos Eboli á Academia Imperial de Medicina para obter o titulo 1873 12
de membro correspondente
Á corporação medica 1873 1
Sessão geral extraordinário em 27 de Janeiro de 1873 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira 1873 1
Rego
Das convulsões na infancia pelo Dr. Peçanha da Silva 1873 1
Revista Estrangeira pelo Dr. José Pereira Rego Filho 1873 1
Noticiario. Memoria historica das epidemias de febre amarella e cholera morbo que tem reinado no Brasil; pelo 1873 1
Dr. José Pereira Rego
Sessão geral extraordinário em 30 de Janeiro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Dr. José Pereira Rego 1873 2
Das convulsões na infancio. Pelo Dr. Peçanha da Silva 1873 2
Revista estrangeira 1873 2
Noticiario. Companhia D’esgostos no Rio de Janeiro 1873 2
Revista medica. Imprensa medica 1873 2
O Dr. Pedro Francisco da Costa Alvarenga 1873 3
Sessão geral extraordinário em 24 de Fevereiro de 1873 Presidencia do Exm. Sr. Dr. Cons. José Pereira Rego 1873 3
Sessão geral em 3 de Março de 1873 Presidencia do Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1873 3
129

Sessão geral em 10 de março de 1873 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1873 3
Escarlatina hemorrhagica ou séptica. Pelo Dr. J. Z. M. Brum 1873 3
Das convulsões da infancia. Pelo Dr. Peçanha da Silva 1873 3
Revista estrangeira. Pelo Dr. José Pereira Rego Filho 1873 3
Noticiario 1873 3
Revista Medica 1873 3
O Dr. João Vicente Torres Homem 1873 4
Discurso do Presidente da Academia na Sessão anniversaria do corrente anno 1873 4
Elephantiasis dos Arabes. Do escroto e penis, complicada de hydrocele da vaginal direita; operação praticada no 1873 4
dia 21 de Agosto no Hospital da Ordem Terceira da Penitencia. – Tumor pesando 14 libras. – Erysipelas
consecutivas – cura.
Revista estrangeira. Pelo Dr. José Pereira Rego Filho 1873 4
Das convulsões da infancia. Pelo Dr. Peçanha da Silva 1873 4
Noticiario 1873 4
Revista Medica 1873 4
Algumas palavras sobre a infecção e contagio da febre amarella 1873 5
Sessão geral em 17 de Marlo de 1873 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1873 5
Auto do embalsamento do Barão de S. Gonçalo, apresentado e lido á Imperial Academia de Medicina, pelo Dr. 1873 5
Costa Ferraz
Eclampsia em uma mulher primipara, antes, durante e depois do parto 1873 5
Das convulsões da infancia. Pelo Dr. Peçanha da Silva 1873 5
Revista Estrangeira. Pelo Sr. Dr. José Pereira Rego Filho 1873 5
Noticiario 1873 5
Revista Medica 1873 5
Sessão geral em 24 de Março de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 31 de Março de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 14 de Abril de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 5 de Maio de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 12 de Maio de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 19 de Maio de 1873 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Francisco Garnier 1873 6
Sessão geral em 26 de Maio de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 16 de Junho de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 23 de Junho de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 14 de Julho de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 21 de Julho de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 28 de Julho de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 18 de Agosto de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 25 de Agosto de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 1º de Setembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 9 de Setembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 15 de Setembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 22 de Setembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 6 de Outubro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 18 de Outubro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 20 de Outubro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 27 de Outubro 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 10 de Novembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 17 de Novembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 24 de Novembro de 1873 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier 1873 6
Sessão geral em 1º de Dezembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 9 de Dezembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Sessão geral em 15 de Dezembro de 1873 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Pereira Rego 1873 6
Das convulsões da infancia. Pelo Dr. Peçanha da Silva 1873 6
Companhia de esgotos da cidade do Rio de Janeiro 1874 8
Estudo biographico sobre o Dr. Candido Borges Monteiro 1874 8
Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por Felippe Frederico Meyer, doutor em medicina pela 1874 8
faculdade do Rio de Janeiro – Da Molestias de Graves
Revista Medica 1874 8
Academia Imperial de Medicina do Rio de janeiro 1874 9
Sessão geral em 14 de Abril de 1873 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 9
Momeria apresentada á Academia Imperial de Medicina por Felippe Frederico Meyer, doutor em medicina pela 1874 9
faculdade do Rio de Janeiro – Da molestia de Graves
Relatorio sobre a Memoria do Sr. Dr. Felippe Meyer 1874 9
Breves considerações sobre a vaccina 1874 9
Revista Estrangeira pelo Dr. José Pereira Rego Filho 1874 9
Noticiario 1874 9
Revista Medica 1874 9
Da acção abortiva do sulfato de quinina 1874 10
Os esgotos da cidade do Rio de Janeiro (City Improvments) pelo Sr. Dr. Luiz Corrêa de Azevedo 1874 10
Breves considerações sobre a vaccina 1874 10
Noticiario 1874 10
Revista Medica 1874 10
130

Archivos de Medicina 1874 10


Relatorio do Presidente da Junta Central de Hygiene publica, apresentado em Abril do Corrente anno 1874 11
Sessão semanal em 13 de Abril de 1874 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 11
Projeto de representação contra os abusos e irregularidades praticados no exercicio da medicina, apresentado pela 1874 11
commisão disso encarrefada, afim de ser levado ao conhecimento do governo Imperial
Deve-se ou não empregar o sulfato de quinina durante a gravidez nos casos de febres intermittentes ou paludosas? 1874 11
Revista estrangeira pelo Sr. Dr. José Pereira Rego Filho 1874 11
Noticiario 1874 11
Das quarentenas, questões discutidas no congresso medico internacional de Vienna 1874 12
Sessão semanal em 20 de Abril de 1874 Presidencia de S. Ex. o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 12
Relatorio lido á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, pelo membro titular Dr. José Pereira Rego 1874 12
Filho, sobre o trabalho do Sr. Dr. Beni Barde, candidato ao lugar de membro correspondente da mesma Academia
na sessão de 20 de Abril de 1874
Estudos sobre as molestias internas do olho como vistas pelo ophthalmoscopio, e como são professadas no King’s 1874 12
College pelo professor Wells
Revista Estrangeira pelo Sr. Dr. José Pereira Rego Filho 1874 12
Noticiario 1874 12
Conselheiro Dr. Thomaz Gomes dos Santos 1874-1875 1
Ligeiras considerações, sobre a Memoria do Sr. D. A. Martins Costa intitulada – Pyogenia – ou genese do pus no 1874 1
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Relatorio da commisão encarregada de formular um resposta á seguinte these: - Pode-se considerar o sulfato de 1874 1
quinina com acção abortiva?
Estudos sobre as molestias internas do olho como vistas pelo ophthalmoscopio, e como são professadas no King’s 1874 1
College pelo professor Wells
Noticiario 1874 1
Ligeiras considerações, sobre a Memoria do Sr. D. A. Martins Costa intitulada – Pyogenia ou genese do pus no 1874 2
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Sessão Semanal em 27 de Abril de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 2
Sessão Semanal em 4 de Maio de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 2
Sessão Semanal em 11 de Maio de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 2
Relatorio sobre o trabalho scientifico “Breves considerações sobre a vaccina” apresentado á Academia Imperial de 1874 2
Medicina pelo Sr. Dr. Alfredo Piragibe, com o fim de obter um dos lugares de membro
Relatorio do Sr. Dr. Alfredo Piragibe, sobre o trabalho “Breves apontamentos medicos” 1874 2
Da utilidade da gymnastica nas escolas de ensino primario 1874 2
Noticiario 1874 2
Visconde de Ponte Ferreira 1874 3
Ligeiras considerações sobre a memoria do Sr. D. A. Martins Costa, intitulada – Pyogenia ou genese do pus no 1874 3
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Sessão semanal em 18 de Maio de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 3
Sessão semanal em 25 de Maio de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 3
Estudo sobre as molestias internas do olho como vistas pelo ophtalmoscopio, e como são professadas no King’s 1874 3
College pelo professor Wells
Ligeiras consideraçõe sobre a memoria do Sr. D. A. Martins Costa, intitulada – Pyogenia ou genese do pus no 1874 4
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Relatorio da analyse qualitativa e quantitativa das aguas mineraes de Beapendy e da Campanha na província de 1874 4
Minas Geraes, apresentado pela respectiva commissão
Noticiario 1874 4
Ligeiras considerações sobre a memoria do Sr. D. A. Martins Costa, intitulada – Pyogenia ou genese do pus no 1874 5
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Sessão de 1ª de Junho de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 5
Comunicação de um caso de morte pelo chloroformio que se deu na clinica do Dr. Saboia 1874 5
Algumas palavras sobre o eucalyptus-glibulos, principalmente em relação á sua acção nas febres palustres, pelo 1874 5
Dr. José Pereira Guimarães
Ligeiras considerações sobre a memoria do Sr. D. A. Martins Costa, intitulada – Pyogenia ou genese do pus no 1874 6
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Da accção abortiva do sulfato de quinina 1874 6
Sessão semanal em 8 de Junho de 1874 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier 1874 6
Sessão semanal em 15 de Junho de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Ferreira Rego 1874 6
Observações de alguns casos de eclampsia tratados com a associação do chloroformio e do bromureto de potassio 1874 6
e chloral, extrahidas da clinica de partos do Dr. Oliveira Araujo
Obervação apresentada pelo Sr. Dr. José Pereira Guimarães na sessão de 15 de Junho de 1874. Emprego do 1874 6
processo hemostático de Esmarch ou da Ischemia artificial
Sessão semanal em 22 de Junho de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874 6
Estudos sobre as molestias internas do olho vistas pelo ophtalmoscopio, e como são professadas no King’s 1874 6
College pelo professor Wells
Noticiario. Revista Medica 1874 6
O conselheiro Dr. Francisco Freire Allemão 1874-1875 7-8
Sessão magna anniversario em 29 de Junho de 1874 (Honrada com a augusta presença de S. M. Imperial) 1874-1875 7-8
Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego
Discurso do Presidente annual o Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1874-1875 7-8
Relatorio dos trabalhos acadêmicos, no anno decorrido de 1873 a junho de 1874, pelo secretario adjuncto Dr. José 1874-1875 7-8
Pereira Rego Filho
Discurso biographico dos acadêmicos fallecidos Dr. José Olympio Soares Ribeiro e Dr. José Maria de Noronha 1874-1875 7-8
131

Feital, lido na sessão magna da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, na presença de S. M. o
Imperador, em 29 de Junho de 1874, pelo membro titular Dr. João Pinto do Rego Cesar
Ligeiras considerações sobre a memoria do Sr. D. A. Martins Costa, intitulada – Pyogenio ou genese do pus no 1875 9
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Sessão semanal em 6 de Junho de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1875 9
Sessão semanal de 13 de Julho de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1875 9
Sessão semanla de 20 de Julho de 1874 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier 1875 9
Sessão semanal em 27 de Julho de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1875 9
Sessão semanal em 3 de Agosto de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1875 9
Do estudo da anthropologia, por Ch Richet 1875 9
Academia Imperial de Medicina 1875 10
Sessão Academia, em 17 de Agosto de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1875 10
Sessão Geral em 24 de Agosto de 1874 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier 1875 10
Sessão Geral em 31 de Agosto de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1875 10
Sessão em 21 de Setembro de 1874 Presidencia Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Pereira Rego 1875 10
Sessão Semanal, em 28 de Setembro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão do Lavradio 1875 10
Sessão semanal em 5 de Outubro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão do Lavradio 1875 10
Ligeiras considerações sobre a memoria do Dr. D. A. Martins Costa, intitulada – Pyogenia ou genese do pus no 1875 11
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Sessão semanal em 12 de Outubro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão do Lavradio 1875 11
Sessão semanal em 19 de Outubro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão do Lavradio 1875 11
Memoria sobre o óleo de figado de bacalháo ferruginoso, preparado com o benzoato de ferro sua (sua preparação 1875 11
e caracter)
Do estudo da anthropologia, por Ch. Richet 1875 11
Ligeiras considerações sobre a memoria do Sr. D. A. Martins Costa, intitulada – Pyogenia ou genese do pus no 1875 12
organismo, pelo Dr. Peçanha da Silva
Parecer sobre a these – Diagnostico differencial das molestias do coração, - do Sr. Dr. Ascendino Angelo dos 1875 12
Reis, apresentada a Academia Imperial de Medicina em Sessão de 8 de Março de 1875, afim de obter o titulo de
membro correspondente
Sessão semanal em 26 de Outubro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 12
Do estudo da anthropologia, por Ch. Richet 1875 12
Academia Imperial de Medicina. O jornal da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro 1875 1
Duas palavras sobre a questão – Ha ou não vantagem na revaccinação? – pelo Dr. Baptista dos Santos 1875 1
Sessão semanal em 9 de Novembro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão do Lavradio 1875 1
Observações do Sr. Dr. J. Z. Menezes Brum, apresentadas á Academia Imperial de Medicina, em sessão de 26 de 1875 1
Outubro de 1874
Do estudo da anthropologia, pro Ch. Richet 1875 1
Noticiario 1875 1
Relatorio do presidente da Junta Central de Hygiene Publica 1875 2
Sessão semanal em 16 de Novembro de 1874 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier 1875 2
Sessão semanal em 18 de Novembro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 2
Parecer sobre a pretensão dos Srs. Drs. Carlos Eboli e Fortunato Correa de Azevedo, apresentado na sessão da 1875 2
Academia Imperial de Medicina em 23 de Novembro de 1874
Sessão geral em 7 de Dezembro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 2
Do scepticismo em therapeutica 1875 2
Academia Imperial de Medicina 1875 3
Sessão geral em 14 de Dezembro de 1874 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 3
Sessão semanal em 1º de Março de 1875 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 3
Sessão semanal em 8 de Março de 1875 Presidendia interina do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier 1875 3
Sessão semanal em 15 de Março de 1875 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. Barão do Lavradio 1875 3
Sessão semanal em 29 de Março de 1875 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 3
Sessão semanal em 12 de Abril de 1875 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 3
Do ainhum, pelo Dr. J. Pereira Guimarães 1875 3
Noticiario 1875 3
Revista Medica 1875 3
A que causas se pode attribuir a grande mortalidade das crianças na cidade do Rio de Janeiro até 4 annos de 1875 4
idade? Pelo Dr. Peçanha da Silva
Sessão em 26 de Abril de 1875 1875 4
Do ainhum, pelo Dr. J. Pereira Guimarães 1875 4
Ensaios acerca da botânica e materia medica brasileiras, pelo professor Dr. Caminhoá 1875 4
Noticiario 1875 4
A que causas se póde attribuir a grande mortalidade das crianças nesta cidade até 4 annos de idade? Pelo Dr. 1875 5-6
Peçanha da Silva
Sessão semanal de 3 de Maio de 1875 Presidencia do Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 5-6
Sessão em 10 de Maio de 1875 Presidencia do Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 5-6
Sessão em 17 de Maio de 1875 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Nicolão Moreira 1875 5-6
Communicações apresentadas á Academia Imperial de Medicina na Sessão de 17 de Maio de 1875 pelo Dr. Brum 1875 5-6
Acta de 24 de Maio de 1875 Presidencia do Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 5-6
Parecer do pharmaceutico E. J. Janvrot, sobre o “Chloralum” - 1875 1875 5-6
Acta de 31 de Maio de 1875 Presicendia do Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 5-6
Ensaios ácerca da botânica e materia medica brasileira, pelo professor Dr. Caminhoá 1875 5-6
Communicações sobre a vaccina, feitas á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, durante o anno de 1875 5-6
132

1875, pelo Dr. Alfredo Piragibe


Do ainhum, pelo Dr. J. Pereira Guimarães 1875 5-6
Noticiario 1875 5-6
A que causas se póde attribuir a grande mortalidade das crianças nesta cidade até 4 annos de idade? Pelo Dr. 1875 7
Peçanha da Silva
Acta de 7 de Junho de 1875 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 7
Acta da sessão em 14 de Junho de 1875 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1875 7
Acta da sessão em 21 de Junho de 1875 Presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristider Garnier 1875 7
Acta da sessão extraordinária em 25 de Junho de 1875 Presidencia do Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Barão de 1875 7
Lavradio
Ensaios ácerca da botanica e materia brasileiras, pelo professor Dr. Caminhoá 1875 7
Communicações sobre a vaccina, feitas á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, durante o anno de 1875 7
1875, pelo Dr. Alfredo Piragibe
Noticiario 1875 7
A que causas se póde attribuir a grande mortalidade das crianças nesta cidade até 4 annos de idade? Pelo Dr. 1876 8
Peçanha da Silva
Sessão magna anniversaria em 29 de Junho de 1875 1876 8
Discurso pronunciado pelo Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio, como Presidente da Academia Imperial de 1876 8
Medicina na sessão magna anniversaria, em 29 de Junho de 1875
Communicações sobre a vaccina, feitas á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, durante o anno de 1876 8
1875, pelo Dr. Alfredo Piragibe
Da inoculação vaiolica post vaccinam (sessão de 30 de agosto) 1876 8
Noticiario 1876 8
A que causas se póde attribuir a grande mortalidade das crianças nesta cidade até 4 annos de idade? Pelo Dr. 1876 9
Peçanha da Silva
Relatorio dos trabalhos academicos, no anno decorrido de Junho de 1874 a Junho de 1875, apresentado na sessão 1876 9
magna anniversaria de 29 de Junho de 1875 pelo Secretario geral Dr. José Pereira Rego Filho
Memorias e outros trabalhos 1876 9
Jornal 1876 9
Thesouraria 1876 9
Bibliotheca 1876 9
Pessoal academico 1876 9
Discussões academicas 1876 9
A que causas se póde attribuir a grande mortalidade das crianças, nesta cidade, até 4 annos de idade? 1876 9
Exames medico-legaes e corpos de dilicto 1876 9
Aque causas se póde attribuir a grande mortalidade das crianças nesta cidade até 4 annos de idade? Pelo Dr. 1876 10
Peçanha da Silva
Araroba, suas applicações sob nomes diversos da India 1876 10
Necrologios dos membros academicos durante o anno de 1874 a 1875, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira de 1876 10
Abreu
Necrologio do Conselheiro Dr. Thomaz Gomes dos Santos 1876 10
Noticiario 1876 10
Academia Imperial de Medicina 1876 11
Nota sobre o pó anti-herpetico da Araroba pelo Dr. M. Palasme Champeaux (Archives de Médecine Navale, Maio 1876 11
de 1873)
Communicações sobre a vaccina, feitas á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, durante o anno de 1876 11
1875, pelo Alfredo Piragibe
Dous casos de variola manifestando-se pouco depois da vaccinação 1876 11
Necrologios dos membros academicos durante o anno de 1874 a 1875, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira de 1876 11
Abreu
Noticiario 1876 11
Faculdades de Medicina do Brasil 1876 12
Sessão semanal em 5 de Julho de 1875 Presidencia do Ill. E Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1876 12
Necrologios dos membros academicos durante o anno de 1874 a 1875, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira de 1876 12
Abreu
Dr. Francisco Freire Allemão 1876 12
Noticiario 1876 12
Agradecendo ao Sr. Dr. Miranda Azevedo a sua attenção, aguardamos anciosos a apparição do 1º numero da nova 1876 12
redacção da Revista Medica
Lições de Wells sobre as molestias internas do olho 1876 12
O anniversario da Academia Imperial de Medicina 1876 1
Sessão semanal em 12 de Julho de 1875 1876 1
Necrologios dos membros academicos durante o anno de 1874 a 1875, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira de 1876 1
Abreu
Dr. Francisco Freire Allemão 1876 1
Conselheiro Dr. João Fernandes Tavares Visconde da Ponte Ferreira 1876 1
Noticiario 1876 1
Hygiene publica 1876 2
Sessão semanal em 19 de Julho de 1875 1876 2
Necrologios dos membros academicos durante o anno de 1874 a 1875, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira de 1876 2
Abreu
Conselheiro Dr. Joao Fernandes Tavares Visconde da Ponte Ferreira 1876 2
Noticiario 1876 2
133

Hygiene publica 1876 3


Sessão semanal em 26 de Julho de 1875 presidencia do Illm. Sr. Dr. Aristides Garnier 1876 3
Sessão semanal em 2 de Agosto de 1875 Presidencia do Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1876 3
Necrologios dos membros academicos durante o anno de 1874 a 1875, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira de 1876 3
Abreu
Conselheiro Dr. João Fernandes Tavares Visconde da Ponte Ferreira 1876 3
Noticiario 1876 3
A ultima epidemia de febre amarella 1876 3-4
Sessão extraordinario em 6 de Agosto de 1875 Presidencia do Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1876 3-4
Bases para confecção de uma lei sobre a vaccinação e revaccinação obrigatorias, apresentadas ao Governo 1876 3-4
Imperial pela Academia Imperial de Medicina, em virtude do Aviso de 15 de Julho ultimo
Parecer dos Lentes da Faculdade de Medicina da Côrte sobre o Chicle do Canadá 1876 3-4
Ligeiros ensaios de physiologia experimental 1876 3-4
Necrologios dos membros academicos durante o anno de 1874 a 1875, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira de 1876 3-4
Abreu
Conselheiro Dr. João Fernandes Tavares Visconde da Ponte Ferreira 1876 3-4
Dr. Antonio Freire Alemão 1876 3-4
Dr. Luiz Ferreira de Lemos 1876 3-4
Dr. Abel Jordão 1876 3-4
Adolpho Joques Queteiet 1876 3-4
Dr. José de Goes Siqueira 1876 3-4
Noticiario 1876 3-4
Os exames da Escola de Medicina no corrente anno 1876 6-7
Sessão semanal em 9 de Agosto de 1875 Presidencia do Illm. Sr. Dr. De Simoni 1876 6-7
Sessão semanal em 16 de Agosto de 1875 Presidencia do Exm. Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1876 6-7
Discurso proferido pelo Illm. e Exm. Sr. Presidente Barão de Lavradio na sessão magna anniversaria de 30 de 1876 6-7
Junho de 1876
Parecer sobre a Gymnastica Medica Sueca pelo Dr. Rego Cesar 1876 6-7
Parecer sobre os estudos de clinica militar do cirurgião-mór do exercito Guilherme José Ennes 1876 6-7
Parecer sobre a possibilidade do desenvolvimento da febre amarella na cidade de Campinas (provincia de S. 1876 6-7
Paulo), apresentado á Imperial Academia de Medicina do Rio de janeiro em sessão de 5 de Junho de 1876, pelo
Dr. Antonio Corrêa de Souza Costa, membro titular da mesma Academia e Lente de hygiene da Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro
Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina, pelo Dr. Luiz Alves de Souza Lobo, afim de obter o 1876 6-7
titulo de Membro adjunto da Secção Medica. Causas da mortalidade das crianças recém-nascidas na capital do
Imperio
Parecer sobre a memoria do Dr. Luiz Alves de Souza Lobo, apresentado e lido á Academia Imperial de Medicina 1876 6-7
em sessão de 25 de Setembro de 1876
Noticiario 1876 6-7
Natureza da febre amarella 1877 8
Enchondroma da parótida esquerda extirpação da glândula. Cura pelo Dr. José Pereira Guimarães 1877 8
Parecer sobre os preparados do pharmaceutico Bartholomeu 1877 8
A illustrada Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro 1877 8
Memoria sobre as medidas a adoptar contra a prostituição no paiz, apresentada pelo Dr. João Francisco de Souza, 1877 8
membro da Academia Imperial de Medicina
Noticiario 1877 8
Natureza da febre amarella 1877 9
Considerações sobre um caso de cura de ulcerações do collo do útero complicada de metrite catarrhal, lidas na 1877 9
sessão de 16 de Outubro
Observação, pelo Dr. J. Z. M. Brum. Sarampão – Pleuropneumonia terminada por suppuração. – Thoracocentese. 1877 9
– Varicella. - Morte
Memoria sobre as medidas a adoptar contra a prostituição no paiz, apresentada pelo Dr. João Francisco de Souza, 1877 9
membro da Academia Imperal de Medicina
Noticiario 1877 9
Natureza da febre amarella 1877 10
Sessão semanal em 23 de Agosto de 1875 Presidencia do Sr. Conselheiro Barão de Lavradio 1877 10
Memoria sobre as medidas a adoptar contra a prostituição no paiz, apresentada pelo Dr. João Francisco de Souza, 1877 10
membro da Academia Imperial de Medicina
Noticiario 1877 10
O relatório do presidente da Junta Central de Hygiene Publica, apresentado ao Governo em 1876 1877 11
Parecer sobre a observação de um caso de febre typhoide, seguido de hemiplegia direita, aphasia e gangrena 1877 11
espontânea da perna esquerda, pelo Dr. Valentim José da Silveira Lopes
A febre amarella em Campinas. Carta do Dr. Carlos Ferreira de Souza Fernandes ao Dr. Francisco Augusto 1877 11
Pereira Lima
As epidemias da cidade de Rezende, pelo Dr. Joaquim dos Remedios Monteiro 1877 11
Noticiario 1877 11
Parecer sobre a observação de um caso defebre typhoide, seguido de hemiplegia direita, aphasia e ganfrena 1877 12
espontânea da perna esquerda, pelo Dr. Valentim José da Silveira Lopes
Relatorio da memoria do Sr. Dr. Antonio José Pereira da Silva Araujo sobre a filariose, apresentado á Imperial 1877 12
Academia pelo Dr. Garnier
A vaccina nos Estado-Unidos Importante carte do Sr. Rawsen ao presidente da associação medica de Buenos- 1877 12
Ayres
Noticiario 1877 12
134

Elementos de Botanica Geral e Medica pelo Sr. Dr. Joaquim Monteiro Caminhoá 1877 1
Sessão Semanal em 30 de Agosto de 1875 1877 1
Parecer apresentado á Academia Imperial de Medicina pelo Dr. Carlos Frederico a respeito da Memoria do Dr. H. 1877 1
Rey sobre a demographia brazileira
Parecer sobre a estatística do Instituto Hydrotherapico de Nova Friburgo apresentada pelo Sr. Dr. Carlos Eboli, 1877 1
feito pelo Dr. J. Z. M. Brum
Noticiario 1877 1
Anniversario da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro 1877 2
Discurso do Presidente da Academia Imperial de Medicina em sua sessão anniversaria de 28 de Julho do corrente 1877 2
anno
Discurso pronunciado perante a Academia Imperial de Medicina, em sua sessão anniversaria no dia 28 de Julho de 1877 2
1877, pelo orador nomeado Dr. Luiz Correia de Azevedo, Membro Titular da mesma Academia
Parecer sobre a estatística do Instituto Hydrotherapico de Nova Friburgo apresentada pelo Sr. Dr. Carlos Eboli, 1877 2
feito pelo Dr. J. Z. M. Brum
Communicação 1877 2
Noticiario 1877 2
Contribuições para a geographia medica, na ilha de Santa Catharina (Brazil), pelo Dr. H. Rey, medico princiapl da 1877 3
marinha franceza
Parecer da commissão da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro sobre o livro do Sr. Dr. João Baptista 1877 3
dos Santos, intitulado – Aguas potaveis. Contribuição á hygiene do Rio de Janeiro
A ilha de Itaparica e o Beri-beri 1877 3
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em sessão de 7 de Agosto de 1876, 1877 3
sobre a memoria do Sr. Dr. Domingos de Almeida Martins Costa, candidato a um logar de membro titular da
Secção Medica e tendo por titulo – A Albumino-pymeluria -, pelo membro titular Dr. José Pereira Rego Filho
Noticiario 1877 3
O proximo concurso na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro 1877 4
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em sessão de 7 de Agosto de 1876, 1877 4
sobre a memoria do Sr. Dr. Domingos de Almeida Martins Costa, candidato a um logar de membro titular da
Secção Medica, e tendo por titulo – A Albumino-pymeluria -, pelo membro titular Dr. José Pereira Rego Filho
Noticiario 1877 4
O Dr. Francisco Pinheiro Guimarães 1877 5-6
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em sessão de 7 de Agosto de 1876, 1877 5-6
sobre a memoria do Sr. Dr. Domingos de Almeida Martins Costa, candidato a um logar de membro titular da
Secção Medica, e tendo por titulo – A Albumino-pymeluria-, pelo membro titular Dr. José Pereira Rego Filho
Noticiario 1877 5-6
Faculdade de Medicina do Rio de janeiro 1877-1878 7-8
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em sessão de 7 de Agosto de 1876, 1877-1878 7-8
sobre a Memoria do Sr. Dr. Domingos de Almeida Martins Costa, candidato a um logar de membro titular da
Secção Medica, e tendo por titulo – A Albumino-pymeluria -, pelo membro titular Dr. José Pereira Rego Filho
Bibliographia 1877-1878 7-8
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1877-1878 7-8
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Observação sobre um caso de “Ainhum” pelo Dr. José Pereira Guimarães 1877-1878 7-8
Aneurisma da Carotida primitiva esquerda. – Cura pela electricidade, pelo Dr. José Pereira Guimarães 1877-1878 7-8
Erysipela ambulante, depois da inoculação da vaccina, pelo Barão de Lavradio 1877-1878 7-8
Caso de morte pelo chloroformio – Observação do Dr. João Baptista dos Santos 1877-1878 7-8
Noticiario 1877-1878 7-8
Actual epidemia de febre amarella 1878 9
Observação de um caso de stomatite erythematosa com caracter intermittente 1878 9
Ruido de sopro “anêmico-spasmodico” da artéria pulmonar 1878 9
Note sur l’action physiologique Du Pao-Pereira (Geissospermum loeve, Baillon). Par MM. Bochefontaine et C. de 1878 9
Freitas
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1878 9
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Auto do exame do supposto Augusto Riecke. Questão de identidade 1878 9
Gymnastica Medica Sueca 1878 9
Extincção dos cortiços. Estabelecimento de dormitorios publicos 1878 9
Escassez de nossas aguas potáveis. Necessidade de uma arborisação regular e creação de um código florestal 1878 9
Noticiario 1878 9
As novas commissões sanitárias das parochias 1878 10
Relatorio dos trabalhos academicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1878 10
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Soffrimento das faculdades mentaes, em consequencia do abuso de bebidas alcoólicas (Consulta) 1878 10
Noticiario 1878 10
Apontamentos sobre a mortalidade da cidade do Rio de Janeiro particularmente das crianças, e sobre o movimento 1878 11
de sua população no primeiro quatriennio depois do recenseamento feito em 1872
Observação sobre um caso de adenopathia bronchica pelo Dr. Nuno de Andrade 1878 11
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1878 11
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
135

Noticiario 1878 11
O Dr. Dias da Cruz 1878 12
Do emprego abusivo do chloroformio nos partos physiologicos 1878 12
Observação de um caso de febre typhoide seguido de hemiplegia direita, aphasia e gangrena espontânea da perna 1878 12
esquerda, pelo Dr. Valentim José da Silveira Lopes
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1878 12
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Noticiario 1878 12
Academia Imperial de Medicina 1878 1-2
Discurso pronunciado pelo presidente da Academia, Barão de Lavradio, em sessão magna de 30 de Junho de 1878 1-2
1878, com o fim de provar a conveniência do estudo das molestias mentaes
Elogio biographico dos membros da Academia Imperial de Medicina, fallecidos no anno de 1877 a 1878. – Dr. 1878 1-2
Manoel do Rego Macedo, membro honorário. – Dr. Julio Parigot, membro correspondente. – João Maria Soulié,
membro titular da secção pharmaceutica
Observação de um caso de eclampsia por nós tratado 1878 1-2
Breve analyse dos escriptos do Dr. Rudo’f Demme, professor da univerdade de Bern (Suissa), apresentada á 1878 1-2
Imperial Academia de Medicina para obtenção do titulo de membro correspondente da dita Academia, pelo seu
membro titular Dr. Corrêa de Azevedo, em Abril de 1877
Da terebinthina; sua acção physiologica e therapeutica. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina 1878 1-2
pelo Dr. Philogonio Lopes Utinguassu, candidato ao logar de membro titular da Secção Medica
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1878 1-2
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876 pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Do Jaborandy 1878 1-2
Do Ainhum 1878 1-2
Clinica Militar do Dr. Ennes 1878 1-2
Noticiario 1878 1-2
O Conselheiro Dr. José Martins da Cruz Jobim 1878 3-4
Discurso por occasião de se darem á sepultura os restos mortaes do Conselheiro e Senador José Martins da Cruz 1878 3-4
Jobim, no dia 24 de Agosto de 1878, no cemitério de S. João Baptista
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1878 3-4
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Discussões Academicas 1878 3-4
Qual a causa, caracter dominante da febre amarella actual, e tratamento que mais tem aproveitado? 1878 3-4
Estudo sobre o Demodez folliculorum, pelo Dr. Antonio José Pereira da Silva Araujo 1878 3-4
Demodex Folliculorum. Parecer apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro 1878 3-4
Da terebinthina; sua acção physiologica e therapeutica. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina 1878 3-4
pelo Dr. Philogonio Lopes Utinguassu, candidato ao logar de membro titular da Secção Medica
Noticiario 1878 3-4
Academia Imperial de Medicina 1878 5-6-7
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876 – lido em Sessão Magna da 1878 5-6-7
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Acção abortiva do sulphato de quinina 1878 5-6-7
Da terebinthina; sua acção physiologica e therapeutica. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina 1878 5-6-7
pelo Dr. Philogonio Lopes Utinguassu, candidato ao logar de membro titular da Secção Medica
Será sempre incurável a hypertrophia do coração? Parecer dado pela commissão da Academia Imperial de 1878 5-6-7
Medicina, na Sessão de 18 de Novembro de 1878, sobre a these acima
Parecer sobre a memoria do Sr. Dr. Phylogonio Lopes Utinguassu’, lido na Imperial Academia de Medicina em 1878 5-6-7
sessão de 22 de Julho de 1878
Parecer da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro sobre as experiencias feitas com o curare pelo Sr. 1878 5-6-7
João Barbosa Rodrigues
Parecer sobre a agua da Gambôa 1878 5-6-7
Noticiario 1878 5-6-7
O Dr. Luiz Corrêa de Azevedo 1879 8-9
Discurso lido pelo secretario geral, Dr. José Pereira Rego Filho, por occasião de dar-se á sepultura o membro 1879 8-9
titular da secção medica Dr. Luiz Corrêa de Azevedo, em 3 de Janeiro de 1879
Relatorio dos trabalhos academicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876, lido em Sessão Magna da 1879 8-9
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral, Dr. José
Pereira Rego Filho
Bases sobre vaccinação e revaccinação 1879 8-9
Esboço de um projecto de lei tornando obrigatórias, no Imperio do Brazil, a vaccinação e revaccinação, 1879 8-9
apresentado ao Illm. e Exm. Sr. Conselheiro Dr. José Bento da Cunha Figueiredo, Ministro do Imperio, pela
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro
Estudo das molestias das crianças 1879 8-9
Indicaciones tópicas Del hidrato de cloral. Memoria apresentada a Academia Imperial de Medicina pelo Dr. 1879 8-9
Gabriel Pichardo y Pichardo, da Havana, candidato a um logar de membro correspondente
Parecer apresentado á Impeiral Academia de Medicina do Rio de Janeiro, em 23 de Setembro de 1878, sobre a 1879 8-9
memoria do Sr. Dr. Gabriel Pichardo y Pichardo, candidato a um logar de membro correspondente, e tendo por
titulo “Indicações tópicas do hydrato de chloral” pelo membro titular Dr. José Maria Teixeira
Da esclorosis da pelle. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina pelo Dr. Luiz H. Delmas, 1879 8-9
136

candidato ao logar de membro correspondente


Parecer apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro sobre o trabalho do Dr. Luiz Hedicho 1879 8-9
Delmas, pelo Dr. Philogonio Lopes Utinguassú
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro sobre o trabalho do Dr. E. R. Coni, 1879 8-9
intitulado: “Contribucion al estúdio de la lepra anesthesica Quijila (Brazil) Gafeira (Portugal)” pelo Dr. Moncorvo
de Figueiredo
Noticiario 1879 8-9
O Decreto n. 7247 de 19 de Abril de 1879 1879 10-11-
12
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1875 a 30 de Junho de 1876, lido em Sessão Magna da 1879 10-11-
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1876, pelo Secretario Geral, Dr. José 12
Pereira Rego Filho
Qual a causa da mortalidade das crianças até aos quatro annos de idade? 1879 10-11-
12
Memorias de admissão 1879 10-11-
12
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro sobre o trabalho do Dr. E. R. Coni, 1879 10-11-
intitulado: “Contribucion al estúdio de la lepra anesthesica Quijila (Brazil) Gafeira (Portugal)” pelo Dr. Moncorvo 12
de Figueiredo
Nevrose com symptomas hydrophobicos 1879 10-11-
12
Parecer sobre a memoria do Dr. Manoel José de Oliveira tendo por titulo “Nevrose com symptomas de 1879 10-11-
hydrophobia”, apresentado em sessão de 25 de Novembro de 1878, pelo membro titular Dr. José Pereira Rego 12
Filho
Parecer sobre a memoria do Dr. José de Goes Siqueira Filho, pelo Dr. Alexandre José Soeiro de Faria Guarany 1879 10-11-
12
Ligeros apuntes y consideraciones sobre el diagnóstico y tratamiento de la oftalmia Del Asilo de Huerfanos de 1879 10-11-
Buenos Ayres por el Dr. P. F. Roberts 12
Parecer sobre o trabalho scientifico do Dr. D. Pedro Roberts 1879 10-11-
12
Parecer sobre a memoria do Dr. João Francisco de Souza apresentado á Academia Imperial de Medicina, em 1879 10-11-
sessão de 5 de Junho de 1876, pelo Dr. José Zeferino de Menezes Brum 12
Noticiario 1879 10-11-
12
A Academia Imperial de Medicina e o anno que começa 1879 1
Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por 1879 1
Nuno de Andrade, Doutor em Medicina, afim de obter o logar de membro titular da mesma Academia
Estudos sobre a febre amarella em 1877, observada no Hospital Maritimo de Santa Isabel. Memoria apresentada á 1879 1
Academia Imperial de Medicina, pelo Dr. José Maria Teixeira para obter o logar de Membrotitular da Seccção
Medica
Da acção physiologica e therapeutica do nitrito de amylo. Memoria apresentada á Academia Imperial de 1879 1
Medicina, pelo Dr. José Eduardo Teixeira de Souza, para obter o logar de membro titular da Secção Medica
Bibliographia 1879 1
Relatorio dos trabalhos academicos de 30 de Junho de 1876 a 30 de Junho de 1877, lido em sessão magna 1879 1
anniversaria da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em 30 de Junho de 1877, pelo secretario-geral
Dr. José Pereira Rego Filho
Actas da Academia Imperial de Medicina do anno de 1879 1879 1
O mongolismo ameaça o Brazil 1879 2
Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por 1879 2
Nuno de Andrade, Doutor em Medicina, afim de Obter o logar de membro titular da mesma Academia
Estudos sobre a febre amarella em 1877, observado no Hospital Maritimo de Santa Isabel. Memoria apresentada á 1879 2
Academia Imperial de Medicina, pelo Dr. José Maria Teixeira, para obter o logar de membro titular da Secção
Medica
Relatorio dos trabalhos academicos de 30 de Junho de 1877 a 30 de Junho de 1878, lido em sessão magna da 1879 2
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em 30 de Junho de 1878, pelo Secretario-geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Relatorio do Dr. José Pereira Rego Filho, sobre a memoria do Sr. Dr. José Eduardo Teixeira de Souza, intitulada – 1879 2
Da acção physiologica e therapeutica do nitryto de amylo, afim de obter o logar de membro titular da Secção
Medica
Das lesões somaticas na loucura. Memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro pelo 1879 2
Dr. Affonso Pereira Pinheiro, formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Porto, pela Universidade de
Bruxellas e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
Actas da Academia Imperial de Medicina no anno de 1879 1879 2
A febre amarella de novo 1880 3
Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por 1880 3
Nuno de Andrade, doutor em Medicina, afim de obter o logar de membro titular da mesma Academia
Estudos sobre a febre amarella em 1877, observada no Hospital Maritimo de Santa Isabel. Memoria apresentada á 1880 3
Academia Imperial de Medicina pelo Dr. José Maria Teixeira, para obter o logar de Membro Titular da Secção
Medica
Relatorio dos trabalhos academicos de 30 de Junho de 1878 a 30 de Junho de 1879, lido em sessão amgna da 1880 3
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Julho de 1879, pelo secretario geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Das lesões somaticas na loucura. Memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro pelo 1880 3
Dr. Affonso Pereira Pinheiro, formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Porto, pela Universidade de
137

Bruxellas e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro


Monopolio sobre os enterros 1880 4
Da cremação dos cadaveres. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, pelo Dr. 1880 4
Agostinho José de Souza Lima, lente de Medicina Legal e Toxicologia, afim de obter um logar de Membro Titular
da mesma Academia
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em sessão de 15 de Setembro de 1880 4
1879, sobre a memoria do Sr. Dr. Agostinho José de Souza Lima, candidato a um logar de membro titular da
Secção Medica tendo por titulo “Da Cremação dos Cadaveres”, pelo Dr. José Pereira Rego Filho
Das lesões somáticas na loucura. Memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro pelo 1880 4
Dr. Affonso Pereira Pinheiro, formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Porto, pela Universidade de
Bruxellas e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
Relatorio do Sr. Dr. Manoel José de Oliveira sobre a memoria do Sr.Dr. Affonso Pinheiro 1880 4
Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por 1880 4
Nuno de Andrade, Doutor em Medicina, afim de Obter o logar de Membro Titular da memsa Academia
Estudos sobre a febre amarella em 1877, observada no Hospital Maritimo de Santa Izabel. Memoria apresentada á 1880 4
Academia Imperial de Medicina pelo Dr. José Maria Teixeira, para obter o logar de Membro Titular da Secção
Medica
Discurso proferido na sessão magna anniversaria da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em 30 de 1880 4
Junho de 1879, pelo seu presidente, o Barão de Lavradio
O serviço pharmaceutico no Hospital da Misericordia 1880 1
Elogios históricos dos Drs Conselheiro José Martins da Cruz Jobim e Luiz Correa de Azevedo. Na sessão publica 1880 1
da Imperial Academia de Medicina em 30 de Junho de 1879, pelo Dr. José Eduardo Teixeira de Souza
Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por 1880 1
Nuno de Andrade, doutor em Medicina, afim de obter o logar de Membro Titular da mesma Academia
Estudos sobre a febre amarella em 1877, observada no Hospital Maritimo de Santa Izabel. Memoria apresentada á 1880 1
Academia Imperial de Medicina pelo Dr. José Maria Teixeira, para obter o logar de Membro Titular da Secção
Medica
Breves considerações sobre os anesthesicos. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina, afim de 1880 1
obter o logar de Membro titular, pelo Dr. Affonso Pinheiro, Membro Adjunto da mesma Academia
Parecer. Breves considerações sobre os anesthesicos 1880 1
Do hematocelo vaginal e seu tratamento. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina pelo Dr. Manoel 1880 1
Cardoso da Costa Lobo, em 2 de Agosto de 1879
A arte dentaria no Brazil 1880 2
Communicação feita á Imperial Academia de Medicina em sessão de 1 de Dezembro de 1880 pelo Dr. Costa 1880 2
Ferraz
Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por 1880 2
Nuno de Andrade, doutor em Medicina, afim de obter o logar de Membro Titular da mesma Academia
Apontamentos para o estudo das molestias infecciosas, sob o ponto de vista fermentativo e parasitario, pelo Dr. 1880 2
Manoel José de Oliveira
O Barão de Lavradio 1881 3
Parecer sobre a memoria – do hematocele e seu tratamento – apresentada pelo Dr. M. C. da Costa Lobo, pelo Dr. 1881 3
Manoel José de Oliveira
Da natureza e do diagnostico da alienação mental. Memoria apresentada a Academia Imperial de Medicina por 1881 3
Nuno de Andrade, doutor em Medicina, afim de obter o logar de Membro Titular da mesma Academia
Breves apreciações sobre o trabalho – un caso de leucemia osservato nella clinica medica della Reale Universitá di 1881 3
Roma – pelo Dr. Felice Santini, apresentadas pelo membro titular Dr. Ataliba de Gomensoro
Memoria sobre o Jurumum ou Abobora, com observações clinicas em relação á sua acção physiologica e 1881 3
therapeutica. Apresentada á Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro, pelo Dr. Eduardo Augusto Pereira
de Abreu
Discurso proferido na sessão magna anniversaria da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em 30 de 1881 4
Junho de 1880, pelo seu presidente, o Barão de Lavradio
Noticia necrológica dos acadêmicos Drs. Aristides Garnier e José Bento da Rosa, lida na sessão anniversaria da 1881 4
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em 30 de Junho de 1880
Discurso lido pelo Secretario Geral, Dr. José Pereira Rego Filho, por accasião de dar-se á sepultura o membro 1881 4
adjunto da secção medica, Dr. Joaquim Marcos de Almeida Rego em 25 de Julho de 1880
Relatorio dos trabalhos academicos de 30 de Junho de 1879 a 30 de Junho de 1880, lido em sessão magna da 1881 4
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro de 30 de Junho de 1880, pelo Secretario-Geral Dr. José Pereira
Rego Filho
Indice do relatorio de 1870 a 1880 1881 4
Indice do relatorio de 1880 a 1881 1881 4
Estado sanitario da cidade do Rio de Janeiro no decurso do anno de 1880, pelo Barão de Lavradio 1881 1
Apontamentos para o estudo da climatologia medica da província de Matto-Grosso. Memoria apresentada á 1881 1
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, com o intuito de merecer o logar de seu Membro Adjunto. –
Pelo Dr. João Severiano da Fonseca, Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
Parecer sobre a memoria – apontamentos para o estudo de climatologia medica da província de Matto-Grosso. 1881 1
Apresentada pelo Dr. João Severiano da Fonseca, afim de Obter o logar de Membro Adjunto da Secção Medica
Apreciação da obra do Conselheiro Dr. Carlos Frederico, intitulada estudos sobre hospitaes, pelo Dr. Manoel José 1881 1
de Oliveira, membro titular
Resposta ao juízo critico do Sr. Dr. Manoel José de Oliveira. Sobre o opúsculo, estudo de hospitaes, reforma 1881 1
destes estabelecimentos, hospitaes de Pariz e Lisbôa
Resposta ao juízo critico do Sr. Dr. Manoel José de Oliveira. Sobre o opúsculo, estudo de hospitaes, reforma 1881 2
destes estabelecimentos, hospitaes de Pariz e Lisbôa
Epidemia de Vassouras em 1881. Relatotio apresentado ao Governo Imperial e lido nas sessões de 9 e 16 de 1881 2
138

Agosto da Academia Imperial de Medicina pelo Dr. José Maria Teixeira


Parecer sobre o relatorio do Sr. Dr. José Maria Teixeira 1881 2
Relatorio lido em sessão da Academia, de 19 de Julho de 1881, pelo Dr. José Pereira Rego Filho. Sobre o trabalho 1881 2
do Dr. Galdino Cicero de Magalhães, tendo por titulo Relatorio Medico da corveta Vital de Oliveira, em sua
viagem de circumnavegação
Communicação á Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro pelos Drs. Lacerda Filho e Couty 1881 2
Sobre uma planta tóxica do Brazil denominada “Conamby”. Nota enviada a Academia Imperial de Medicina pelo 1881 2
Dr. Lacerda
Parecer sobre a agua denominada “Caldas Miraculosas” 1881 2
Parecer. Investigações experimentaes sobre os efeitos toxicos do succo da mandioca pelo Dr. J. B. Lacerda – Rio 1881 2
de Janeiro 1881 – Investigações experimentaes sobre a acção physiologica do chlorhydrato de pereirina. – Rio de
Janeiro 1881. – Pelo mesmo autor
Observações feitas pelo membro correspondente Dr. José Alves Nogueira da Silva 1881 2
Parecer sobre a memoria do Dr. José Ferreira Anjo Coutinho, intitulada “A formula em therapeutica” pelo Dr. 1881 2
Souza Lima
A fórmula em therapeutica. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina, para obter o logar de 1882 3
membro adjuncto. Pelo Dr. José Ferreira Anjo Coutinho
Relatorio. Sobre as memorias do Dr. G. Nepveu pelo Dr. Souza Lima 1882 3
Centros corticaes psychogenicos. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina para obter o logar de 1882 3
membro titular pelo Dr. Francisco de Castro
Parecer sobre a memoria do Sr. Dr. Francisco de Castro, sobre “Centros psycho-genicos” pelo Dr. Nuno de 1882 3
Andrade
Observações feitas pelo membro correspondente Dr. José Alves Nogueira da Silva 1882 3
Trabalhos do Sr. Professor Deroubaix. Parecer lido perante a Academia Imperial de Medicina, em 6 de Setembro 1882 4
de 1881, pelo Membro Titular Dr. Manoel José de Oliveira
Do melão. – Suas qualidades medicinaes e therapeuticas. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina 1882 4
pelo Membro Titular Dr. Eduardo Augusto Pereira de Abreu, em 17 de Maio de 1881
Relatorio apresentado á Academia Imperial de Medicina do Rio de janeiro sobre a memoria apresentada pelo Dr. 1882 4
H. Huchard, em apoio de sua candidatura a um logar de membro correspondente da mesma Academia, e
intitulada: - De la guérison rapide dês accès d’asthme par l’emploi dês injections hypodermiques de morphine et
de l’action eupneique de la morphine. Paris, 1879, BR. In-8º. de 31p. pelo Dr. Moncorvo, Membro da mesma
Academia
Aneurisma da carótida primitica direita. Observação lida pelo Sr. Dr. M. J. de Oliveira 1882 4
Communicação feita á Academia, na sessão de 6 de Dezembro de 1881. Urticaria. – Contribuição para o estudo de 1882 4
sua etiologia, pathogenia e therapeutica
Doença de Addison ou Bronzeada pelo Dr. E. Pereira de Abreu 1882 4
Uma observação clinica. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por Maria Josephina Mathilde 1882 4
Durocher
Hygiene. Exposição do estado sanitario desta corte no decurso do anno de 1881, lida na sessão da Imperial 1882 4
Academia de Medicina, de 21 de Março de 1882. Pelo Exm. Sr. Dr. Barão de Lavradio
Observações feitas pelo membro correspondente Dr. José Alves Nogueira da Silva 1882 4
O salicylato de sódio na febre amarella. Memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro 1882 1
e lida nas sessões de 17 e 24 de Maio de 1880 pelo Membro Titular Dr. José Maria Teixeira
Tratamento da conjunctivite granulosa. Memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro 1882 1
pelo Dr. Moura Brazil
Parecer sobre a memoria do Dr. Moura Brazil pelo Membro Titular Dr. M J. de Oliveira 1882 1
Tratamento da difficuldade de urinar da cura radical dos estreitamentos da urethra pela electrolyse. Nota lida na 1882 1
Academia de Medicina do Rio de Janeiro, na sessão de 12 de Dezembro de 1882, pelo Dr. Fort, ex-interno dos
hospitaes de Pariz e ex-professor de anatomia na Escola pratica da Faculdade de Medicina de Pariz
Tratamento e genese dos vômitos durante a gravidez pelo Dr. Miguel Archanjo de Sant’Anna 1882 1
Parecer apresentado á Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro em 27 de Julho de 1882, sobre a 1882 1
memoria do Sr. Dr. Miguel Archanjo de Sant’Anna, candidato a um logar de membro correspondente, e tendo por
titulo “Tratamento e genese dos vomitos durante a gravidez” pelo Membro Titular Dr. José Maria Teixeira
Tensão intra-ocular nas raças, branca, mestiça, preta e indígena pelo Dr. Moura Brazil 1882 1
Da electrolyse nos estreitamentos da urethra. Memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina. – Por 1882 1
Henrique Alexandre Monat, afim de obter um logar de Membro Titular
Parecer apresentado á Academia Imperial de Medicina, pelo Dr. Manoel Cardoso da Costa Lobo, a respeito da 1882 1
memoria do Dr. Henrique Alexandre Monat, sobre a “Electrolyse nos estreitamentos da urethra”
O jaborandi como emmenagogo e derivatico intestinal. Communicações feitas á Academia Imperial de Medicina 1882 1
na sessão de 25 de Julho de 1882
Observação de Vaccina generalisada 1882 1
Parecer apresentado á Academia Imperial de Medicina pelo Dr. Costa Lobo a respeito dos trabalhos do Dr. Thiry 1882 1
sobre hernias e estrangulamentos herniarios e diversos assumptos
Parecer sobre um trabalho do Dr. Tito de Medici, apresentado á Academia Imperial de Medicina, afim de obter 1882 1
um logar de membro correspondente
Parecer sobre uma questão de pharmacia pelo Dr. Manoel José de Oliveira 1882 1
A febre de Vassouras pelo Dr. José Maria Teixeira. Resposta lida na Imperial Academia de Medicina 1882 1
Sobre a acção do veneno do crotalus. Comunicação á Academia Imperial de Medicina pelo Dr. Luceida Filho 1883 1
Emprego do salicylato de sódio no rheumatismo agudo observações colhidas na clinia do Illm. Sr. Dr. Martins 1883 1
Costa
Observação de um caso de empyema com grande derramamento purulento na cavidade pleurítica direita, ausencia 1883 1
absoluta do pulmão e bronchios correspondesntes, tuberculose miliar com infiltrações serosas no pulmão esquerdo
e adherencias internas das respectivas pleuras costaes e pulmonares. Lida em sessão de 19 de Março de 1880 pelo
139

Dr. Eduardo Augusto Pereira de Abreu


Parecer sobre o trabalho do Dr. Alfredo Carneiro Ribeiro da Luz apresentado á Academia Imperial de Medicina 1883 1
em sessão de 24 de Maio de 1880 pelo Dr. Affonso Pinheiro
Contribuições para o estudo das molestias da guarnição da corte. Memoria apresentada e lida perante a Academia 1883 1
Imperial de Medicina pelo Dr. Manoel José de Oliveira
Observações demonstrativas da verdadeira causa da febre amarella pelo Dr. J. B. de Lacerda 1883 1
Uma explicação sobre o estado sanitario desta côrte nos annos de 1880 e 1881 1883 2
Contribuição ao estudo das molestias mais frequentes nas crianças das classes pobres nesta Côrte 1883 2
Parecer sobre um trabalho do professor italiano ed. Perroncito que tem por titulo: Anemia dos camponezes, 1883 2
fundidores e mineiros em relação com a actual epidemia entre os trabalhadores de S. Gothardo, trabalho com o
qual solicita o autor um logar de Membro Correspondente desta Academia
Anévrisme de la portion ascendante de la crosse de l’aorte. Application de l’électropuncture. Guérison ou au 1883 2
moins grande amélioration, par le Dr. Fort á Rio Janeiro
Arthrite fongueuse sterno-clavivulaire droite. Resection. – Guérison Rapide par le Dr. Fort à Rio de Janeiro 1883 2
Kisto sebáceo. Operação – abertura do peritoneo – curativo de kyster – cura em 12 dias 1883 2
Elephantiasis dos árabes. Injecções hypodermicas de sal commum. Cura 1883 2
Observação de um caso de hemoptysis cedendo ao emprego das capsulas de copahyba pelo Dr. Manoel José de 1883 2
Oliveira
Parecer sobre um trabalho do Dr. Bertherand pelo Conselheiro Dr. Carlos Frederico 1883 2
Abcesso traumático do figado, complicado de peritonite e lesão pulmonar. Observação apresentada á Imperial 1883 2
Academia de Medicina pelo Membro Titular Eduardo Augusto Pereira de Abreu
Observação de um panaricio da face palmar do medius com excisão dos tegumentos esphacelos. Curativo simples 1883 2
com o jurumum
Observação de um caso de accesso asthmatico debellado com injecções hypodermicas de atropina pelo Dr. 1883 2
Utinguassú
Ophtalmia traumática devida á forte contusão com echimose, hemorrhagia capillar, e ferimento irregular da 1883 2
mucosa palpebral, curada simplesmente com o jurumum
Febres paludosas. Emprego do bromhydrato de quinina em injecções hypodermicas pelo Dr. Aureliano Teixeira 1883 2
Garcia clinico residente na Barra do Pirahy. Memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina do Rio de
Janeiro
Parecer sobre a memoria do Dr. Aureliano Teixeira Garcia, pelo Dr. Aureliano Teixeira Garcia, pelo Dr. Manoel 1883 2
Cardoso da Costa Lobo
Estudo das epidemias que têm grassado nesta côrte de 1871 até 1880 1883 2
Apreciação geral dos factos occorridos no movimento sanitario desta Corte desde 1830 até 1880 1883 2
Exposição do movimento sanitario desta côrte no decurso do anno de 1882 1883 2
Quelques mots à propôs de l’opèration de la cataracte par extraction 1883 2
Parecer sobre à memoria do Sr. Dr. Sighel intitulada “quelques mots à propos de l’opération de la cataracte par 1883 2
extraction
Ferida por bala de revolver com penetração do corpo estranho na cavidade abdominal. Expulsão expontanea do 1883 2
projectil pelo anus, cinco dias depois. – cura observação lida em sessão da Academia pelo Dr. José Pereira
Guimarães
Diphtheria crup tratamento pela pilocarpina. Cura. Observação pelo Dr. Hervouet, medico supplente dos 1883 2
Hospitaes de Nates. Apresentada á Academia pelo Dr. J. Z. de Menezes Brum
Esgotos da Santa Casa da Misericordia. Officios sobre o assumpto 1883 2
Parecer sobre os esgotos do Hospital da Santa Casa de Misericordia 1883 2
Parecer sobre a chamada manteiga de margarina 1883 2
Parecer sobre a monographia “Del Glaucoma” apresentada pelo Dr. Luiz Oliveres y de Bomeu á Academia I. de 1883 2
Medicina afim de obter o titulo de Membro Correspondente
Considerações sobre os abcessos que atacão o systema vascular durante o puerperio 1883 2
Consulta sobre um caso possivel de prophylaxia hereditaria da varíola observado na primeira infancia de um 1883 2
individuo nascido tres annos depois de seu pai ter tido aquella molestia
Da blatta orientalis no tratamento das nephrites pelo Dr. Affonso Pinheiro 1883 2
Discurso proferido na sessão magna anniversaria da Academia Imperial de Medicina pelo presidente Dr. 1884 3
Agostinho José de Souza Lima
O permanganato de potassio na febre amarella. Experiencias feitas no hospital maritimo de Santa Izabel e citadas 1884 3
na sessão de 13 de Novembro de 1883 da Academia Imperial de Medicina
Contribuição ao estudo das molestias mais frequentes nas crianças das classes pobres desta cidade acompanhada 1884 3
da exposição de alguns factos clínicos de interesse e de algumas apreciações sobre a preponderância e robustez
das raças
Relatorio dos trabalhos academicos de 30 de Junho de 1881 a 30 de Junho de 1883 lido na sessão magna da 1884 3
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 4 de Julho de 1883 pelo secretario geral Dr. José Maria
Teixeira
Representação a S. Magestade pedindo com urgência medidas conducentes à melhoria da salubridade publica 1884 3
Observação sobre um tumor da região cervical operação e morte pelo Dr. Manoel José de Oliveira 1884 3
Reflexões 1884 3
Observação de uma operação de talha perineal-bilateral para extracção de um calculo vesical pesando 29 grammas 1884 3
pelo Dr. Fernando Francisco da Costa Ferraz lida em sessão de 14 de Julho de 1879
Inauguração da enfermaria-barraca. Discurso proferido pelo conselheiro Dr. Carlos Frederico dos Santos Xavier 1884 4
Azevedo, cirurgião mor da armada
Parecer da commissão nomeada pela Academia para visitar a enfermaria-barraca da Ilha das Cobras 1884 4
Estudo sobre a quina calissaya acclimada em Theresopolis por Francisco Maria de Mello Oliveira Pharmaceutico 1884 4
pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, etc., Apresentada á sabia consideração da Imperial Academia de
Medicina da mesma cidade, afim de obter um logar de Membro Titular na sessão de pharmacia
140

Determinação da riqueza dos alcalóides reunidos e quinina livre da Cichona calissaya acclimada no Rio de 1884 4
Janeiro, pelos processos de Hayer e de Claus
Parecer sobre a memoria do pharmaceutico Francisco Maria de Mello Oliveira intitulada Estudo sobre a quina 1884 4
calissaya acclimada em Theresopolis
Vaccinação contra a febre amarella carta ao Sr. Dr. Souza Lima, presidente da Academia Imperial de Medicina 1884 4
A salubridade da capital do Imperio e os cortiços pelo Dr. Costa Ferraz membro titular da Academia Imperial de 1884 4
Medicina
Projecto de Estatutos da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro 1884 4
Hospitaes militares. Trabalho posthumo do Dr. Manoel José de Oliveira 1884 1
Caracteres da febre amarella de 1883. Communicação feita á Imperial Academia de Medicina em 8 de abril de 1884 1
1884 pelo Membro Titular Dr. José Maria Teixeira
Pathogenia da febre amarella pelo membro titular Dr. José Maria Teixeira 1884 1
Fórma uremica da febre amarella pelo Dr. José Maria Teixeira 1884 1
A jurisprudência medica e pharmaceutica no Brazil pelo Dr. Alfredo Piragibe 1884 1
Parecer sobre o trabalho do Dr. Alfredo Piragibe 1884 1
Observações ao Parecer sobre o trabalho do Alfredo Piragibe 1884 1
Uma consulta Medico-legal 1884 1
Parecer sobre a consulta medico-legal feita na sessão de 1 de Abril pelo Dr. H. Monat 1884 1
Discurso sobre a causa da morte em um caso autopsiado em Campinas. Liso em sessão de 6 de Maio de 1884 eplo 1884 1
Dr. H. Monat
Ainda a questão medico-legal 1884 1
Medicina legal à vol d’oiseau em relação aos corpos de delicto por Maria Josephina Mathilde Durocher 1884 1
Fórmula geral do corpo de delicto 1884 1
Discurso proferido na sessão magna anniversaria da Academia Imperial de Medicina em 30 de Junho de 1884 pelo 1884 2
seu presidente Dr. Agostinho José de Souza Lima
Relatorio dos trabalhos acadêmicos de 30 de Junho de 1883 a 30 de Junho de 1884, lido na sessão amgna da 1884 2
Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro em 30 de Junho de 1884 pelo Secretario-geral Dr. José Maria
Teixeira
Elogio historico dos acadêmicos fallecidos durante o anno academiaco 1883-1884 pelo Membro Titular Dr. 1884 2
Francisco de Castro. Sessão anniversaria em 30 de Junho de 1884
Essai experimental sur lês dangers de la médication interne par la Résorcine. Note présentée à l’Academie 1884 2
Imperiale de Médecine de Rio de Janeiro à l’appui de as candidature au titre de membre correspondant par le
Docteur Bergeaud, correspondant nacional de la Sociéte de Médecina de Paris, de la Sociéte Médico-pratique,
membre titulaire de la Sociéte de Therapeutique expérimentale
Parecer sobre as monographias do Dr. J. Bergeaud intituladas Recherches sur la nature e le traitenment dês 1884 2
manifestations laryngées de la tuberculose, in8º. 54 pags. Paris, 1873. – 2.ª Mémoire sur la fièvre pernicieuse em
Haiti d’aprés dês documents recueillis dans le sud de l’ile, in-8º, 139 pags., Paris, 1880. – 3.ª Essai experimental
sur lês dangers de la médication interne par la Résorcine
Parecer sobre o revestimento interno do reservatório do Pedregulho com o betume de Seyssel 1884 2
Instrucções sanitárias a respeito do cholera-morbus 1884 2
Vaccinia preventiva da febre amarella 1884 2
Nota succinta sobre as condições geraes da salubridade do Imperio feita em 1872 pelo Dr. José Pereira Rego. Para 1884 2
ser annexada á noticia sobre os productos brasileiros, que tinhão de figurar na Exposição Internacional, effectuada
em Philadelphia em 1873
Questão medico-legal Dr. H. Monat 1885 3-4
Academia Imperial de Medicina Sessão extraordinaria de 19 de Dezembro de 1884 1885 3-4
Questão malta. Ao Illm. Sr. Dr. Pedro Affonso Franco 1885 3-4
Critica do relatorio apresentada ao Dr. Senador Jaguaribe 1885 3-4
Exposição do estado sanitario desta capital no decurso do anno de 1883 lida na sessão da Academia Imperial de 1885 3-4
Medicina de 18 de Novembro de 1884 pelo Dr. Barão de Lavradio
Contribuição ao estudo das molestias mais frequentes nas crianças das classes pobres nesta cidade nota lida pelo 1885 3-4
Dr. Barão de Lavradio na Academia Imperial de Medicina na sessão de 30 de Dezembro de 1884
Os Annaes Brasilienses de Medicina 1885 3-4
Noticia bibliographica dos Annaes Brasilienses de Medicina 1885 3-4
141

ANEXO 3 – Artigos publicados nos Annaes da Academia de


Medicina entre os anos de 1885 e 1890
Título341 Ano Tomo
Estaturos da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro approvados por Decreto n. 9386 de 28 de Fevereiro de 1885-1886 I
1885
Dos abscessos latentes do figado, memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina com o fim de obter um 1885-1886 I
logar de membro titular, pelo Dr. Eduardo A. de Menezes
Parecer sobre a memoria apresentada pelo Sr. Dr. Eduardo A. de Menezes, tendo por titulo dos abscessos latentes do 1885-1886 I
figado, pelo Dr. Francisco de Castro
Discurso proferido na sessão magna anniversaria da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, em 30 de 1885-1886 I
Junho de 1885, pelo seu presidente, o Dr. Agostinho José de Souza Lima
Relatorio dos trabalhos da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro, durante o anno academiaco de 1884 a 1885-1886 I
1885, lido na 50ª sessão magna anniversaria, a 30 de Junho de 1885, na Augusta Presença de Sua Magestade o
Imperador e sua Alteza o Senhor Conde d’Eu, pelo secretario da mesma Academia, Dr. Alfredo Piragibe
Elogio histórico dos academiacos fallecidos durante o anno acadêmico de 1884-1885, sessão anniversaria em 30 de 1885-1886 I
Junho de 1885, pelo membro titular Dr. Francisco de Castro
Ptomainas da febre amarella, memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina afim de obter um logar de 1885-1886 I
membro titular, pelo Dr. Domingos José Freire
Parecer sobre a memoria do Dr. Domingos José Freire, candidato ao logar de membro titular da Academia Imperial de 1885-1886 I
Medicina, pelo Dr. Francisco M. de Mello Oliveira
Observação da adherencia da placenta, pela parteira Durocher 1885-1886 I
Anuria na febre amarella, memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina, como titulo de habilitação ao logar 1885-1886 I
de membro titular, pelo Dr. Francisco Marques de Araujo Góes
Parecer sobre a memoria do Dr. Francisco Marques de Araujo Góes, candidato ao logar de membro titular da 1885-1886 I
Academia Imperial de Medicina, pelo Dr. Nuno de Andrade
Um caso medico-legal, consulta feita á Academia Imperial de Medicina, pelo Dr. Miguel Archanjo de Sant’Anna 1885-1886 I
Parecer sobre a consulta do Dr. Miguel Archanjo de Sant’Anna sobre um caso medico-legal, pelos Drs. Fernando 1885-1886 I
Francisco Costa Ferraz e Carlos Frederico dos Santos Xavier Azevedo
Indicações e contra-indicações da tracheotomia no croup, memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina do 1885-1886 I
Rio de Janeiro pelo Dr. Frederico Augusto dos Santos Xavier afim de obter um logar de membro titular da mesma
Academia
Parecer sobre a memoria Indicações e contra indicações da tracheotomia no croup, do Dr. Frederico Augusto dos 1885-1886 I
Santos Xavier, pelo Dr. Consta Lobo
Contribuição ao estudo clinico dos aneurismas da aorta, sob o ponto de vista de seu tratamento pelo methodo romano 1885-1886 I
ou methodo do professor Guido Baccelli, pelo professor V. Saboia
Da fractura transversa da rotula, memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina pelo Dr. Ernesto de Freitas 1885-1886 I
Crissiuma para obter o logar de membro titular da mesma Academia
Parecer sobre a memoria apresentada á Imperial Academia de Medicina pelo Dr. Ernesto de Freitas Crissiuma, pelo 1885-1886 I
Dr. H. Monat
Um caso clinico de terminação fatal pela parteira Durocher 1885-1886 I
Contribuição para o estudo da syphilis hepática no adulto, pelo Dr. José Alexandre Gurgel do Amaral 1885-1886 I
Parecer sobre a memoria acima, pelo Dr. Carlos Frederico 1885-1886 I
Algumas observações do beri-beri, examinadas do ponto de vista psychologico, pelo Dr. Erico Marinho da Gama 1885-1886 I
Coelho
Parecer sobre a memoria acima, pelo Dr. J. B. Lacerda 1885-1886 I
Relação por ordem de antiguidade dos membros da Academia Imperial de Medicina 1885-1886 I
Presidentes que tem tido esta corporação 1886-1887 II
Sessão magna enniversaria 1886-1887 II
Discurso pronunciado na sessão magna anniversaria, celebrada no dia 6 de Julho de 1886, pelo presidente Dr. 1886-1887 II
Agostinho José de Souza Lima
Relatorio dos trabalhos da Imperial Academia de Medicina, durante o anno academiaco de 1885-1886, pelo Dr. 1886-1887 II
Alfredo Piragibe
Elogio Historico dos acadêmicos fallecidos durante o anno acadêmico de 1885-1886, pelo membro titular Dr. 1886-1887 II
Francisco de Castro
Discurso lido na sessão de 27 de Julho do corrente anno, pelo membro honorário Barão de Levradio 1886-1887 II
Estudo critico e clinico dos differentes processos cirurgicos de tratamento das hepatites suppuradas. – Memoria 1886-1887 II
apresentada á Academia Imperial de Medicina afim de ser admittido como membro titular, pelo Dr. Domingos de
Góes e Vasconcellos
Parecer sobre a memoria do Dr. Domingos de Góes e Vasconcellos, pelo Dr. Crissiuma 1886-1887 II
Exposição do movimento sanitario da cidade do Rio de Janeiro no decurso do anno de 1884 1886-1887 II
Exposição do movimento sanitario da cidade do Rio de Janeiro no anno de 1885 1886-1887 II
Exposição do movimento sanitario da cidade do Rio de Janeiro no 1º semestre do corrente anno e suas relações com a 1886-1887 II
metereologia dominante
Parecer sobre os trabalhos do Dr. Wallace Taylor do Japão relativos ao kakke ou beri-beri 1886-1887 II
Do leite de mangabeira como agente therapeutico 1886-1887 II
Considerações sobre a clinica obstétrica, por Maria Josephina Mathilde Durocher, parteira da Casa Imperial e membro 1886-1887 II

341
Foi mantida a grafia de época nos títulos.
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142

titular da Academia de Medicina do Rio de Janeiro


Cholera Morbus, parecer sobre os quesitos propostos pelo Sr. Dr. Lacerda, em sessão de 30 de Novembro de 1886 1886-1887 II
Sobre a conveniencia de se representar ao poder legislativo pela creação de uma casa de maternidade. – Proposta 1886-1887 II
apresentada pelo Dr. Erico Coelho
Parecer sobre a proposta do Dr. Erico Coelho 1886-1887 II
Communicação sobre a bactéria pathogenica da febre amarella pelo Dr. João Batista de Lacerda 1886-1887 II
Relação por ordem de antiguidade dos membros da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro 1886-1887 II
Sessão magna anniversaria commemorativa da installação da Academia 1887-1888 III
Discurso proferido na sessão magna anniversaria pelo Dr. Agostinho José de Souza Lima 1887-1888 III
Relatotio dos trabalhos da Academia durante o anno de 1886-1887, pelo Dr. Alfredo Piragibe 1887-1888 III
Elogio Historico dos Academicos fallecidos no anno acadêmico de 1886-1887 pelo Dr. Francisco de Castro 1887-1888 III
Discurso do Dr. José Maria Teixeira ao receber o premio conferido á sua memoria 1887-1888 III
Memoria apresentada á Academia, pelo Dr. João Carlos Teixeira Brandão 1887-1888 III
Parecer do Dr. Teixeira de Souza, sobre a memoria do Dr. Teixeira Brandão 1887-1888 III
Parecer sobre o projecto de saneamento das habitações para operários, proletários e empregados subalternos, que 1887-1888 III
pretende edificar o Sr. Arthur Sauer
Analyse toxicologica. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina pelo Dr. Antonio Maria Teixeira 1887-1888 III
Parecer sobre a memoria do Dr. Antonio Maria Teixeira 1887-1888 III
Exposição do movimento sanitario da cidade do Rio de Janeiro, no decurso do 2º semestre do anno de 1886 1887-1888 III
Causas da mortalidade das crianças no Rio de Janeiro pelo Dr. José Maria Teixeira 1887-1888 III
Relações dos membros da Academia Imperial de Medicina 1887-1888 III
Corpo Academico 1889-1890 LV
Cargos Honorificos 1889-1890 LV
Ex-presidentes 1889-1890 LV
Cargos para o anno de 1889-1890 1889-1890 LV
Questões a premio para o anno de 1890 1889-1890 LV
Discurso, na sessão anniversaria de 1889, pelo presidente Dr. Souza Lima 1889-1890 LV
Relatorio dos trabalhos acadêmicos (1888-1889), pelo 1º secretario Dr. Piragibe 1889-1890 LV
Oração, na sessão anniversaria de 1889, pelo orador official Dr. João Severino 1889-1890 LV
Relações da anatomia anormal com a anatomia comparada e a ontogenia (memoria para admissão), pelo Dr. 1889-1890 LV
Marcondes Rezende
Parecer sobre a precedente memoria, pelo Dr. Pereira Guimarães 1889-1890 LV
Superfetação, sua possibilidade (memoria para admissão), pelo Dr. Meton D’Alencar 1889-1890 LV
Parecer sobre a precedente memoria, pelo Dr. Costa Ferraz 1889-1890 LV
Necrologia: Barão do Rio-Doce 1889-1890 LV
Esboço histórico das epidemias de cholera-morbus, que reinaram no Brazil desde 1885 até 1867, pelo Dr. Soeiro 1889-1890 LV
Guarany
Contribuição ao estudo das molestias mais frequentes nas crianças das classes pobres na cidade do Rio de Janeiro, 1889-1890 LV
pelo Barão de Lavradio
A epidemia de Campinas em 1889, pelo Dr. Teixeira (José) 1889-1890 LV
Parecer sobre os trabalhos para admissão do professor S. Pozzi, Pelo Dr. Costa Ferraz 1889-1890 LV
Parecer sobre os trabalhos para admissão do professor H. Leloir, pelo Dr. Silva Araujo 1889-1890 LV
Noticia Bio-bibliographica: De noxis paludum effiuviis eorum que remmediis, auct. J. M. Lancisio 1889-1890 LV
Regulamentação sanitaria da prostituição, pelo Dr. Silva Araujo 1889-1890 LV
Regulamentação da prostituição pelo Dr. Costa Ferraz 1889-1890 LV
Natureza, causa, prophylaxia e tratamento do beri-beri, pelo Dr. Lacerda 1889-1890 LV
A coxalgia nas crianças (memoria para admissão), pelo Dr. Pinto Portella 1889-1890 LV
Parecer sobre a precedente memoria, pelo Dr. Pereira Guimarães 1889-1890 LV
Prophylazia da syphilis no Rio de Janeiro, pelo professor conselheiro Caminhoá 1889-1890 LV
Regulamentação sanitaria da prostituição e syphilis ocular no Rio de Janeiro, pelo Dr. Moura Brazil 1889-1890 LV

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