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EMERGÊNCIAS PROFª JÉSSICA

PEDIÁTRICAS
TELOKEN
EMERGÊNCIAS
PEDIÁTRICAS

Crianças com condições graves


de saúde
Risco iminente de morte
Sofrimento intenso
Problemas agudos
Necessidade de atendimento e
tratamento imediato
EMERGÊNCIAS
PEDIÁTRICAS

REALIDADE:

Porta de entrada do SUS


Atendimento a pacientes agudos e
crônicos
Superlotação
Baixa qualidade de assistência
PROTOCOLO DE MANCHESTER

PROTOCOLO
DE CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO =
EQUIDADE
PROTOCOLO DE MANCHESTER -
55 FLUXOGRAMAS
MAIS UTILIZADOS NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

Alergia Mal estar em bebê


Asma Mal-estar em criança
Convulsões Mal-estar em neonato
Desmaio Problemas em face
Diarréia e/ou Vômitos Problemas em olhos
Dispneia em criança Problemas em ouvidos
Dor abdominal em criança Problemas urinários
Dor de garganta Quedas
Infecções locais e abscesso

PROTOCOLO DE MANCHESTER

CASOS EMERGENTES - CLASSIFICAÇÃO VERMELHO

Obstrução de vias aéreas


Choque
Respiração inadequada
Criança não reativa
Hemorragia exsanguinante
Convulsionando
Hipoglicemia
PRINCIPAIS EMERGÊNCIAS
PEDIÁTRICAS

PCR
ENGASGOS
CONVULSÃO
CLASSIFICAÇÃO
DISPNÉIA

HIPOGLICEMIA
SEPSE
VERMELHO CHOQUE HIPOVOLÊMICO
TCE

Aumento excessivo da
atividade elétrica neuronal
do cérebro.
CRISE
Podem ser convulsões
CONVULSIVA focais ou generalizadas

Podem ser desencadeadas


por febre ou não
Ocorre entre seis meses e
cinco anos de idade,
associada à hipertermia

CRISE Normalmente de infecções sem


CONVULSIVA envolvimento do SNC

FEBRIL Podem ser simples (menos de


15 minutos) e complexas
(maior de 15 minutos)

Convulsão associada a
temperatura superior a 38°C;
Acredita-se que tenha
relação com a imaturidade
do sistema nervoso, que
apresenta limiar mais baixo
CRISE
à hipertermia e maior
CONVULSIVA excitabilidade neural.
FEBRIL
Pode ser genética.
CRISE Relacionada à Epilepsia.
CONVULSIVA
AFEBRIL
IDENTIFICAR + ABCD
Através de sinais e sintomas

Atendimento
Crise OFERTAR OXIGENIOTERAPIA
Convulsiva Máscara não-reinalante à 10l/min

MONITORIZAÇÃO DE SINAIS
VITAIS
Monitorização cardíaca, oximetria de
pulso, temperatura corporal, HGT
PUNCIONAR ACESSO
PERIFÉRICO
Atendimento Médio a grande calibre, se possível

Crise CRONOMETRO
Convulsiva Tempo de duração

MEDICAÇAO ENDOVENOSA
Se persistir por mais de 5 minutos
MEDICAÇÕES ENDOVENOSAS
BENZODIAZEPÍNICO
DIAZEPAM 0,2MG/KG EV

SEM ACESSO PERIFÉRICO: DIAZEPAM VIA RETAL OU


MIDAZOLAN IN
MEDICAÇÕES
ENDOVENOSAS
SE PERSISTIR APÓS 5 MINUTOS, REPETIR A DOSE.

SE PERSISTER NOVAMENTE APÓS 5 MINUTOS:


Fenitoína 25-30 mg/kg EV (até 50 mg/min ou
menos)

SE PERSISTIR APÓS 60 MINUTOS:


Fenobarbital 20-30 mg/kg EV

SE PERSISTIR:
UTIP
Drogas de monitorização contínua
Sendo uma emergência médica com
alto risco de mortalidade ou de sequelas
neurológicas, as crises convulsivas
requerem manejo objetivo e com
protocolo adequado.
Valores de glicose
sanguínea abaixo de 45
mg/dl

A hipoglicemia é uma
HIPOGLICEMIA alteração metabólica
frequente, e presente em
várias condições endócrino-
metabólicas.

Ocorre também em situações de


défice de aporte ou aumento do
consumo, em crianças
aparentemente saudáveis
SINAIS E SINTOMAS

Palidez
Náuseas/Vómitos
Sudorese
Tremores
HIPOGLICEMIA Fadiga
Sonolência
Confusão
Disartria
Convulsão
Coma
IDENTIFICAR
Sinais e sintomas e anamnese
Atendimento
Hipoglicemia
MONITORIZAÇÃO DE SINAIS
VITAIS
Monitorização cardíaca, oximetria de
pulso, temperatura corporal, HGT

SE ESTADO DE CONSCIÊNCIA
NORMAL E ACEITAR, GLICOSE
VO
Carboidratos de absorção rápida
SE ESTADO DE CONSCIÊNCIA
ALTERADO OU INTOLERÂNCIA
Atendimento VO, GLICOSE EV PUNCIONAR
Bólus de glicose 10% 2-5 ml/kg;
Hipoglicemia Manutenção

HGT DE MONITORIZAÇÃO
15 - 20 minutos após

SE PERSISTIR HIPOGLICEMIA,
MANUTENÇÃO E
INVESTIGAÇÃO
Volume intravascular
inadequado relativo ao
espaço vascular.

CHOQUE Pode ser por hemorragia,


vômitos/diarréia,
HIPOVOLÊMICO queimaduras, pouca ingesta.

Tipo de choque mais comum


em crianças.
SINAIS E SINTOMAS

Taquicardia
CHOQUE Hipotensão
Pulsos finos
HIPOVOLÊMICO TEC diminuído
Palidez
Pele fria
Oligúria
IDENTIFICAR

Atendimento
Sinais e sintomas

Choque
MONITORIZAÇÃO DE SINAIS
Hipovolêmico VITAIS
Monitorização cardíaca, oximetria de
pulso, temperatura corporal, TA e HGT

OXIGENIOTERAPIA SN
Óculos nasal ou Máscara não-
reinalante
PUNCIONAR ACESSO
PERIFÉRIO
Atendimento Calibre maior se possível

Choque
REPOSIÇÃO DE VOLUME
Hipovolêmico SF0,9%20ml/kg

REPOSIÇÃO DE MAIS VOLUME


SE NECESSÁRIO
20ml/kg mais 2 x no máximo e após
manutenção
Presença de dois ou mais sinais
de SIRS, sendo um deles
hipertermia/hipotermia e/ou
SEPSE alteração de leucócitos,
concomitantemente à presença
de quadro infeccioso
confirmado ou suspeito.
Resposta a uma infecção, o
organismo acaba lançando
mão de mecanismos de defesa
que acabam por prejudicá-lo.

Requer tratamento rápido e


SEPSE preciso.

Quando não tratada pode leva


ao óbito por falência de
múltiplos órgãos
Presença de pelo menos dois
dos seguintes critérios, sendo
SIRS - que um deles deve ser
SÍNDROME DA alteração da temperatura ou
do número de leucócitos:
RESPOSTA
INFLAMATÓRIA HIPERTERMIA OU HIPOTERMIA
TAQUICARDIA
SISTÊMICA TAQUIPNÉIA
LEUCOCITOSE OU LEUCOPENIA
SINAIS E SINTOMAS

Taquicardia
Hipertemia ou
SEPSE hipotermia
Taquipneia
TEC aumentado ou
diminuído
Hipotensão
Extremidades frias
Diurese diminuída
IDENTIFICAR

Atendimento
Sinais e sintomas

Sepse MONITORIZAÇÃO DE SINAIS


(1ª hora) VITAIS
Monitorização cardíaca, oximetria de
pulso, temperatura corporal, TA e HGT

OXIGENIOTERAPIA
Manter SatO2 92 - 97%
ACESSO PERIFÉRICO
2 acessos calibrosos
Atendimento
Sepse COLETAR EXAMES
LABORATORIAIS
(1ª hora) Hemograma, gasometria, lactato,
eletrólitos, PCR, creatinina, ureia, EQU
e urocultura, hemocultura (2 sitios)

ANTIBIOTICOTERAPIA
ATB de amplo expectro (Ceftriaxona
EV) após coletas
REPOSIÇÃO VOLÊMICA
20 ml/kg (até 60ml/kg em uma hora)

Atendimento
Sepse DROGAS VASOATIVAS =
(1ª hora) CHOQUE
Quando não houver resposta volêmica

SVD
Somente se necessário
SEPSE

Alvos Terapêuticos - Objetivos da 1ª hora:

TEC menor ou igual a 2 segundos;


FC dentro da normalidade para a idade;
PA normal para idade
Diurese presente;
Níveis seriados de lactato no sangue em
redução.
REFERÊNCIAS
Machado MR, Carmo ALS, Antoniuk SA. Crise febril na Infância: Uma revisão dos principais conceitos. Resid
Pediatr. 2018;8(0 Supl.1):11-16 DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8s1-03
GUARAGNA, J. B.A. KLEIN, C.C. VANZELLA, M.F. PEREIRA, A.M.MANEJO DAS CRISES CONVULSIVAS NA
EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883018/40-crises-
convulsivas.pdf
Sociedade Portuguesa de Pediatria. HIPOGLICEMIA EM IDADE PEDIÁTRICA. SDHM. Janeiro/2016.
Disponível em:
https://www.spp.pt/UserFiles/file/seccao_dhm/ProtocolodeHipoglicemia(Janeiro%202016)-2.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da unidade de emergência / Hospital São Rafael – Monte Tabor ,
Ministério da Saúde. – 10. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Carlotti, A.P.C.P. Choque em crianças Choque em crianças. Medicina (Ribeirão Preto) 2012;45(2): 197-207
MANEJO DA SEPSE NO PACIENTE PEDIÁTRICO. PROTOCOLO. EBESERH. 26/04/2022. Disponível em:
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/protocolos-
assistenciais/16PRT.DMED.010ManejodaSepsenoPacientePeditricoverso2.pdf

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