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Sépsis
Meningite
Pneumonia
Objectivos
Objectivo geral
Diagnosticar precocemente o recém-nascido patológico,
estabelecer e aplicar as conduta de tratamento ou de referência
necessária;
Objectivos especificos:
Diagnosticar precocemente as patologias sistemicas graves do
RN (Sépsis, meninguite e pneumonia);
Prestar os cuidaos de enfemagem necessarios ao RN para
cada tipo de patologia;
Reconhecer e dar seguimento de RN com Sépsis, Meningite e
Pneumonia;
Sépsis ou Septicemia ou infecção
generalizada
Sépsis neonatal
Situação patológica do recém-nascido, de causa
variavel que se caracteriza por uma dessiminação
generalizada de agentes patológicos pelo organismo
Epidemiologia:
Incidência:
Maior em prematuros
<1000 g 26%
1000 -2000 g 8-9%
1% na população geral de RN
Obstétricos major
Hospitalar- Recém-nascido
Baixo peso <750g
Longa permanência no berçário
Superlotação do berçário
Cultura do liquor
Deve ser feita quando há sinais e sintomas de Sépsis
Em todos os casos de sépsis tardia ou infecção
hospitalar
Não deve ser feita nos casos assintomáticos que têm
apenas factores de risco para infecção
Cultura da urina
Preferencialmente por cateterismo ou punção
suprapúbica
Tratamento
É uma doença
inflamatória das
meninges de origem
infecciosa.
É uma verdadeira
emergência médica ,
requerendo diagnóstico
e tratamento antepado
Meningite
Infecção de elevada morbimortalidade;
Vírus:
- Herpes simplex
- Coxsackie Virus B
- Echovirus
Fungos:
- Candida albicans
Manifestações clínicas
# No hospedeiro imunocomprometido;
# Por aspiração.
Fisiopatologia
As características das vias aéreas superiores impedem que
partículas potencialmente infecciosas alcancem o trato
inferior (normalmente estéril). Surge a partir da flora normal
presente em um paciente cuja resistência foi alterada, ou é
resultante da aspiração da flora presente na orofaringe.
Cont.
Pode ser conseqüência de microorganismos
transportados pelo sangue, que entram na
circulação pulmonar e ficam aprisionados no
leito capilar pulmonar, tronando-se uma fonte
potencial de pneumonia. Progride para uma
reação inflamatória nos alvéolos, produzindo
um exsudato que interfere com a difusão do
oxigênio e do dióxido de carbono
Cont.
Os leucócitos (em sua maioria neutrófilos)
migram para dentro dos alvéolos e preenchem
os espaços que normalmente contêm ar. As
áreas do pulmão deixam de ser adequadamente
ventiladas devido ás secre-ções e ao edema da
mucosa que provocam oclusão parcial do
brônquio ou dos alvéolos, com diminuição na
tensão alveolar de oxigênio. Pode haver
hipoventilação, que causa desequilíbrio na
ventilação/perfusão da área afetada.
O sangue venoso, entrando na circulação
pulmonar, passa através da área
subventilada e para o lado esquerdo do
coração precariamente oxigenado. A
mistura do sangue oxigenado,
precariamente oxigenado ou desoxigenado
vai resultar em hipoxemia arterial.
Cuidados de Enfermagem
Isolar o paciente
Monitoria cardiorespiratoria
Aspiração de secreções
Controlo dos sinais vitais
Monitorar a alimentação, hidratação,
hipoglicemia e hipotermia
Garanteir boa higienização e conforto
Evitar infecções cruzadas
Cumprir com a medicação prescrita pelo médico
Cuidados de Enfermagem
Garantir bom abiente com boa ventilação.
Fornecer oxigenio ao doente SOS.
Fazer despiste para Tuberculose e HIV
Boa hidratação e proteger contra o frio
Bibliografia
• BEE, Helena, et all. (1996), A criança em
desenvolvimento SP S/ed Cloherty, J. P.,
Stark, A. R., Eichenwald, E. C. (2011),
Manual de neonatologia (6ª ed.). Rio de
Janeiro.
• MISAU. (1994), Manual de Assistência do.
Brasília.
• Nelson (1997), Tratado de Pediatria. 15ª
ed. Volume 2. Rio de Janeiro.
• Cloherty Stark (2000), Manual de
Neonatologia. (4ª ed.) Rio de Janeiro.