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ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA GESTANTE E DO RECÉM-NASCIDO

Hipertensão Gestacional e o
Sofrimento Fetal Agudo
Monitor orientador: Alex Lima
Professora orientadora: Elisabete Pereira

Apresentado por Emanuel Wanderley, Fernanda


Gabrielly, Filipe Sinício e Gabriel Farina
Dados da Gestação
Nome da mãe: N.A.C.S. G2 P1 A0 (1-PC) TR - : HIV, Hep B e C, Toxo,
GUTT 38S 2D (USG 1ºT) Rubéola, CMV, Sífilis
Idade: 25 anos
Escolaridade: 3ª série (EM) CR: O+
Cor: Parda

PRÉ-NATAL: MORBIDADE MATERNA:


12 consultas Hipertensão gestacional
Início no 2º mês de gestação Em uso de: Metildopa 750
PSF mg/dia

Hipóteses: GUTT + HASG + Césaria anterior


Dados do Parto e Assistência ao RN
Tipo de parto: Cesárea (Recusa de indução)
Apresentação: Cefálica
Líquido amniótico: Claro
TBR: Ø
Corioamnionite: Não
Sexo: Feminino Práticas de Rotina:
Etnia: Parda Álcool 70% em coto umb.;
Apgar: 8/9 Secagem e aquecimento;
Capurro Somático: 41S 1D Coleta de sangue;
Vitamina K.
Nasceu deprimido, mas
respondeu aos estímulos iniciais Não houve contato pele a pele
(Tátil e AVA)
Não houve Clampeamento Não houve aleitamento 1ª hora
Tardio do Cordão de vida
Evolução Clínica do RN

Peso: 3800 g
Comprimento: 50 cm
PC: 36 cm
PT: 35 cm
Temperatura: 36,6°C

Desconforto Respiratório: Ø Malformações: Ø


Cardiovascular: Ø Tocotraumatismos: Ø
Pele: Ø Mecônio: Ø
Abdômen: Ø Palato e coluna íntegros
Ânus pérvio
Capurro Somaticoneurológico = 38S 5D
Exames Complementares e Tratamento

Não foram necessários exames


complementares e não
foi feito nenhum tratamento
específico

RN evoluiu bem,
indo diretamente para o
alojamento conjunto
Hipóteses Diagnósticas e Dados da Literatura
Recém nascido a Termo,
AIG
e se houvesse Sofrimento
Fetal Agudo?
Hipertensão Gestacional
Definição: PAS 140 mmHg e/ou PAD 90 mmHg aferida em duas ocasiões com
intervalo de pelo menos 4h, após 20 semanas de gestação, em uma mulher
previamente normotensa, e sem presença de proteinúria
Fisiopatologia: origem multifatorial e com repercussões multissistêmicas sobre a
gestante e o feto
Placentação Anormal
O₂ Insuficiência Placentária
Fatores imunogenéticos
Deficiência na 2ª onda RCIU
de invasão trofoblástica Nutrientes Sofrimento Fetal Agudo
Aspectos da Gestação e Parto x RN
HASG
Taquissistolia ou Hipertonia Parto Patologia
Hipersistolia uterina prolongado funicular
uterina

Fluxo Sanguíneo Materno-Fetal

Hipóxia Fetal

Sofrimento Fetal Agudo

Diagnóstico

Cardiotocografia Microanálise do Avaliação Clínica


Sangue Fetal
Conclusões e Recomendações
Condutas:
Orientar sobre rotina do Alojamento Conjunto e cuidados com o
RN;
Seio Materno Livre; Amamentação na primeira
hora de vida e contato pele
Orientar sobre posicionamento do RN durante as mamadas; a pele entre o RN e a mãe!
Seguir em observação aos cuidados.

Como evitar sofrimento fetal agudo em HASG?


1. Monitorar pressão arterial da mãe;
2. Monitorar crescimento e bem-estar fetal;
3. Monitoramento da função hepática e renal;
4. Acompanhamento pré-natal especializado;

O que fazer diante de um quadro de sofrimento fetal agudo?


1. Avaliação da frequência cardíaca fetal;
2. Mudar posição da mãe: decúbito lateral esquerdo;
3. Hidratação: melhora perfusão placentária e oxigenação fetal;
4. Parto de emergência;
Referências
CLOHERTY, John P. et al. Manual de Neonatologia. 7. ed. Philadelphia:
Guanabara Kooogan, 2012.
NETTO, Abimael Aranha et al. Perinatologia Moderna: Visão Integrativa e
Sistêmica. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2022. v. 1. ISBN 9786555861785.
ELEUTÉRIO, Francisco José Costa et al. Protocolos de Obstetrícia.
Fortaleza: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, 2014. ISBN 978-85-
98693-52-1.

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