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Júlia Dourado

RINITE: inflamação ou disfunção da mucosa OBSTRUÇÃO NASAL

de revestimento nasal.
 Frequente, persistente, intermitente;
ALÉRGICA: reação de hipersensibilidade tipo  Uni ou bilateral;
I.  Acontece mais a noite;
 CONGESTÃO: drenagem dos seios paranais
e tubas auditivas.
Obstrução  Respiração oral, roncos, voz anasalada,
2 ou mais
nasal,
dias alteração do olfato, distúrbio do sono,
Sintomas rinorreia
consecutivos
nasais anterior/post astenia, irritabilidade, baixa concentração,
por mais de
isolados ou erior,
1h, na anorexia, náuseas, distúrbios abdominais,
associados espirros,
maioria dos
prurido nasal tosse.
dias
e hiposmia.

Alterações Faciais

HISTÓRIA CLÍNICA: saber com que idade SÍNDROME FACE


começou; frequência, evolução, fatores ALONGADA: maior altura
desencadeantes, medicamentos em uso, vertical do terço facial
influência na qualidade de vida; comorbidades; inferior, com alturas faciais
outras doenças alérgicas (asma); antecedentes anterossuperior e total
familiares. maiores.

IDENTIFICAÇÃO DOS ALÉRGENOS: teste Estreitamento alar basal.


cutâneo de hipersensibilidade – Prick Test;
Incompetência labial e arco maxilar comprido
Dosagem sérica IgE específica.
e estreito, com distância intermolar estreita e
Sintomas Cardinais ângulo mandibular aumentado.

Mandíbula retrognata e rodada.


Espirros em Prurido nasal Palato em ogiva, assoalho nasal curto, erupção
salva intenso excessiva dos molares e mordida aberta e
cruzada.

Coriza clara Obstrução


e abundante Nasal

PRURIDO

 Epistaxe recorrente
 Sintomas oculares associados
 Prurido no conduto auditivo, palato e
orofaringe
Júlia Dourado

Classificação Tratamento

FREQUÊNCIA: intermitente (< 4dias/semanas  ANTI-HISTAMÍNICOS H1 (primeira linha


ou até 4 semanas/ ano); persistente (> 4 de tratamento). Ação em 30 a 60 minutos e
dias/semanas ou > 4 semanas/ano). dura por até 24h. Uso por 1 a 4 semanas.
o Uso oral ou tópico: azelastina;
INTENSIDADE: leve (não interfere na
cetoatifeno; olopatadina; epinastina;
qualidade de vida); moderada/grave.
emadastina.
o Não clássicos de 2ª geração: cetirizina;
Fatores desencadeantes
loratadina; desloratadina; ebastina;
epinastina
 Ácaro de poeira domiciliar
 CORTICOIDES: mais efetivos em vários
 Pólen
tipos de rinites. Melhoram todos os sintomas
 Pelos de animais
locais.
 Alérgenos de barata
O Ação em 7 a 12 h da aplicação; plena
 Exposição ao fumo
em até 1 a 2 semanas. Reavaliação em
8 semanas.
Comorbidades
O Tipos: budesonida; mometasona;
ciclesonida.
 Rinosinusites aguda e crônica
 AGENTES DESCONGESTIONANTES (o
 OMA com efusão
tópico é contraindicado para menores de 6
 Respirador bucal: alterações no
anos. E deve fazer o uso por no máximo 6
desenvolvimento crânio-facial
dias).
 Apneia-hipopneia obstrutiva do sono
o Mais usados: pseudoefedrina;
 Conjuntivite alérgica
fenilefrina; derivados imidazólicos
 Asma. o Sistêmicos: contraindicado em
menores de 4 anos; o de liberação
Diagnóstico
lenta em menores de 12 anos.
É clínico, com base na história e no exame o Tópico: recomendado em até 7 dias.
físico. Risco de complicações na SNC e PCR.
 Brometo de ipratrópio
EXAMES COMPLEMENTARES  ANTILEUCOTRIENOS (montelucaste de
sódio), alternativa para quem tem asma
 Rinoscopia anterior; associada.
 Endoscopia  IMUNOTERAPIA : tratamento modificador
 RX de rinofaringe da evolução natural da doenças. Para
 TC e RNM de rinofaringe maiores de 5 anos.
 Testes cutâneos de hipersensibilidade;  Solução salina.
 Dosagem sérica de IgE específica;
 Teste de provocação nasal (TPNe) NÃO FARMACOLÓGICO

 Citologia nasal, biópsia nasal, exame


Diminuir poeira doméstica e acumulo de
bacteriológico e teste de olfato.
fungos.
Júlia Dourado

Evitar pelos e penas de animais domésticos,


extermínio de ratos, baratas e insetos

Evitar pólen.

Evitar fumo passivo e ativo.

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