Você está na página 1de 3

SEIOS DA FACE Ducto Nasolacrimal

Anatomia do Nariz Drena olhos pelos canalículos lacrimais,


escorrendo para corneto inferior através do
Externo canal lacrimal.
 Raiz entre os olhos. Vascularização
 Dorso.
 Asas (aletas). Origem Maxilar:
 Ápice (ponta).  Artéria esfenopalatina.
 Narina.  Artéria palatina maior.
Interno Origem Oftálmica:
Cornetos estão na porta de entrada das  Artéria etmoidal anterior
narinas. Após, vem a entrada para os seios  Artéria etmoidal posterior.
paranasais, revestidos por membrana
mucosa. Origem Facial:

Posteriormente, há a cavidade nasal  Artéria labial superior.


separada pelo septo nasal.  Artéria palatina ascendente.
 Artéria palatina lateral.
Septo Nasal: Placa perpendicular do osso
Etmoide + Vômer + cartilagem septal. Plexo de Kiesselbach: Plexo arterial
localizado entre vestíbulo e cornetos.
Interno-Lateralmente
Cornetos (conchas) inferior, média e
Seios Paranasais
superior distribuídas lateralmente. Aquecem e umidificam o ar, auxiliam na
ressonância da voz, reduzem peso do
Seio Frontal: Acima do corneto superior.
crânio, e protegem SNC contra traumas.
Seio Esfenoide: Posterior ao corneto
superior. Logo abaixo da sela túrcica.  Seio maxilar.
 Seio frontal.
Coana: Imediatamente após corneto  Seio etmoidal.
interior.  Seio esfenoidal.
Tubo de Eustáquio: Posterior ao corneto
inferior, inferior à tonsila faríngea.
Obstrução Nasal
É um sintoma, e não um diagnóstico. Trás
Válvula Nasal prejuízo na qualidade de vida e sono.
Local de maior resistência ao fluxo aéreo
do nariz. Separado em externo e interno.
Etiologia
 Inflamatória (rinites).
Regiões  Desvio de septo.
Olfatória: Região superior da cavidade  Tumorações intranasais
nasal através do nervo olfatório, advindo do  Tumorações retronasais (adenoide).
bulbo olfatório.  Alterações de válvula.
 Atresia de coana.
Respiratória: Cornetos médio e inferiores.
 Corpo estranho.
Vestibular: Entrada da narina.  Medicações (hidralazina, propranolol,
amitriptilina).
 Primeiro trimestre de gestação.
 Doença granulomatosa. Epistaxe Anterior: 90-95% dos casos,
menor intensidade e autolimitada.
Clínica Geralmente sangramento do Plexo de
Kiesselbach.
Rinorreia, distúrbios de olfato, prurido
nasal, epistaxes, boca seca. Epistaxe Posterior: Mais raros. Sangue
volumoso, necessário atendimento
Ardor, halitose, tosse, gengivites,
especializado. Geralmente >40 anos.
faringites, disfonia.
Aparelho Timpânico: Autofonia, Etiologia
plenitude aural, hipoacusia.  Trauma por manipulação digital.
Sintomas Gerais: Fadiga, prejuízo em  Trauma facial.
atividades físicas, distúrbios do sono,  Lesão iatrogênica.
irritabilidade, perda de peso.  Clima.
 Corpo estranho.
Diagnóstico  Inflamação e/ou infecção.
Avaliar tempo de início, frequência e lado  Neoplasias.
predominantes. Verificar H.F, medicações e  Alterações anatômicas.
cirurgias nasais prévias.  Medicações (e drogas).
 Aneurisma de carótida.
Exame Físico: Inspeção nasofacial,
palpação cervicofacial, rinoscopia clássica. Clínica
Realizar Oroscopia, otoscopia e
fibroendoscopia nasofaríngea. Pode haver distúrbios de coagulação
associado, uso de anticoagulantes ou
 Respirador Oral: Face alongada, boca fitoterápicos.
aberta, projeção anterior da arcada
dentária superior, lábio superior curto, Paciente pode apresentar HAS ou
lábio inferior evertido. doença de Osler-Weber-Rendu (THH).
 Rinite Alérgica: Prega de Dennie-
Morgan bilateral, saudação nasal,
Abordagem
lacrimejamento, prurido ocular. Fazer ABC (airway, breathing, circulation)
 Outros: Abaulamento, retrações faciais. com Paciente sentado e inclinado para
frente.
Rinoscopia Anterior: Ver tamanho de
conchas inferiores, aspecto e cor da mucosa Equipamentos adequados. Usar
(pálida ou hiperêmica), posição do septo algodão com vasoconstrictor e anestésico. E
(centrado, desviado, sinuoso) e presença de após, avaliar cavidade nasal.
massas.
Exames: Hemograma e tipagem sanguínea.
Teste de Cottle: Tração lateral da Coagulograma.
bochecha. Se melhorar sintomas, sugere-se
alteração de válvula. Transaminase: Ataque 4 ampolas em SF
0,9% 100mL por 30 minutos. Apenas se
Imagem: Raio-x de face, TC de seios da necessário controlar o sangramento.
face, RNM de seios da face.
Tratamento Ambulatorial
Epistaxe Depende do tipo de sangramento.
Sangramento nasal. Pode ser alteração na
Localizado: Cauterização química ou
hemostasia de mucosa nasal. Apenas 6-10%
elétrica.
requerem tratamento.
Difuso ou Não-Localizado: Tamponar. Se
permanecer ativo, fazer cirurgia.

Tratamento Cirúrgico
Depende se foi identificado local do
sangramento.
Sangramento Posterior: Ligadura de
artéria esfenopalatina.
Sangramento Superior: Ligadura de
artéria etmoidal anterior.
Topografia do Sangramento Indefinida:
Ligadura de ambas.

Você também pode gostar