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RINOSSINUSITE

Unidade Integradora Morfológica e Fisiológica


Caso “Reação em cadeia”
Mulher de 40 anos comparece ao PS para
avaliação. Está há 10 dias com algia facial esquerda,
obstrução nasal bilateral (pior a esquerda) e
rinorreia hialina. Há 3 dias passou a apresentar
febre de 38.5°C, hiposmia e a rinorreia se tornou
purulenta. Passou a apresentar tosse produtiva
com dor à inspiração profunda e queda progressiva
do estado geral.
Antecedente de obstrução nasal, prurido nasal e
espirros - quando na presença de poeira e cheiros
fortes -, além de eventual chiado no peito.
Termos Desconhecidos

Algia Facial Purulento Tosse produtiva


Dor na região da face Secreção que apresenta pus Tosse: reflexo de tentativa de limpeza
Afeta estruturas presentes da Pus: secreção formada por das vias respiratórias
face tecido necrótico, neutrófilos Tosse produtiva = Tosse com
seios da face, nervos, olhos e mortos, macrófagos mortos e expetoração
estruturas dentárias líquido tecidual Junto à tosse há produção de muco
Causas: Resposta do sistema nas vias aéreas
traumas, inflamações, imunológico contra uma Presente em doenças de via aérea
infecções e problemas infecção superior e inferior.
odontológicos
Termos Desconhecidos
Asma Bronquite
Inflamação crônica Doença adquirida
Predisposição genética Quadro isolado no paciente
Episódios frequentes Processo inflamatório
secreções passagem de ar Provocado por infecções virais
Tosse frequente, dispneia, pressão torácica e aguda: melhora com o tempo; tratamento para
sibilos o alívio dos sintomas
Causa alérgica crônica: inflamação prolongada associada à
Uso de medicações inaladas “bombinha” - exposição às substâncias do cigarro e
broncodilatadores poluentes
Termos Desconhecidos

Prurido Cacosmia
Sensação que desencadeia
do desejo de coçar
Hiposmia Percepção
desagradaveis
de odores

Perda parcial do olfato


Causas: obstrução nasal, lesão
Rinorreia no neuroepitélio olfatório; lesão
do bulbo olfatório
Fantosmia
Alucinação olfativa
produção do muco nasal
Percepção de odores não
É um sinal
presentes
Hialina - transparente
Termos Desconhecidos

Chiado no peito
Sibilo
Auscultados durante o exame físico
Vias respiratórias parcialmente bloqueadas
Pode ser causado por presença de secreções
espessas
OTORRINO X PNEUMOLOGISTA

OTORRINOLARINGOLOGISTA PNEUMOLOGISTA
Rinite Inflamação da Mucosa Nasal
Obstrução Nasal
Coriza
Espirros
Prurido
Hiposmia

Tipos

Infecciosa
Alérgica
Não alérgica
Mista
Rinossinusite

Inflamação das mucosas


do nariz e dos seios
paranasais

Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para


Clínica. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th
edição). Grupo GEN, 2022.
Pneumonia Inflamação dos pulmões

Provocadas pela penetração de um agente infeccioso


ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações
alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca
gasosa

Febre alta
Tosse
Dor no tórax
Alterações da pressão arterial
Confusão mental
Falta de ar
Secreção de muco purulento
Toxemia
Prostração
Moore, Keith, L. et al. Anatomia Orientada para Clínica.
Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN,
2022.
Anatomia do Nariz
O nariz é a parte do sistema respiratório situada acima
do palato duro, contendo o órgão periférico do olfato.

As funções do nariz são: olfação, respiração, filtração


de poeira, umidificação do ar inspirado, além de
recepção e eliminação de secreções dos seios
paranasais e ductos lacrimonasais.

Parte externa do nariz


Dorso do nariz estende-se na raiz até o ápice.

As narinas são limitadas lateralmente pelas asas do


nariz.
MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii, 1096.
Esqueleto de sustentação
Septo do nariz
do nariz

MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed. Rio de MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica.
Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii, 1096. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii, 1096.
Cavidades Nasais
Limites:

Teto: parte frontonasal, parte etmoidal


(lâmina cribiforme) e parte esfenoidal.

Assoalho: processos palatinos da


maxila e lâminas horizontais do
palatino.

Parede medial: septo nasal.

Paredes laterais: três lâminas ósseas - as


conchas nasais.
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019
Cavidades Nasais
A cavidade nasal é dividida em cinco passagens:

Recesso esfenoetmoidal - recebe a abertura


do seio esfenoidal

Meato nasal superior - se abrem os seios


etmoidais

Meato nasal médio - recebe a abertura do


seio frontal através do ducto frontonasal

Meato nasal inferior - se abre o ducto


lacrimonasal

Meato nasal comum medial NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019
Vascularização do nariz
Irrigação

Artéria etmoidal anterior (da


artéria oftálmica)
Artéria etmoidal posterior (da
artéria oftálmica)
Artéria esfenopalatina (da artéria
maxilar)
Artéria palatina maior (da artéria
maxilar)
Ramo septal da artéria labial
superior (da artéria facial)

Drenagem: Plexo venoso


submucoso
MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii,
Veia esfenopalatina 1096.

Veia facial
Veia oftálmica
Inervação do nariz

Região posteroinferior:
principalmente pelo nervo
maxilar.

Região anterossuperior: provém


do nervo oftálmico (NC V1).

O nervo olfatório, associado ao


olfato, origina-se de células no
epitélio olfatório na parte
superior das paredes lateral e
septal da cavidade nasal.
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019
Anatomia dos Seios Paranasais

Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte


respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do
crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila.

Seios frontais - se comunicam com o meato nasal médio

Seios etmoidais - se comunicam com os meatos nasais


superior e médio

Seios esfenoidais - se comunicam com o recesso


esfenoetmoidal

Seios maxilares - se comunicam com o meato nasal


médio

MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii, 1096.
Anatomia da Via Aérea Inferior

Porção inferior da laringe (abaixo das cordas vocais), traqueia,


brônquios, bronquíolos e pulmões.

A laringe conecta a faringe com a traqueia.

A traqueia se bifurca nos brônquios direito e esquerdo, se


dirigindo um para cada pulmão.

Ao chegarem nos pulmões, os brônquios principais se


ramificam em bronquíolos.

Cada bronquíolo terminal dá origem a vários bronquíolos


respiratórios, que se estendem em vários ductos
alveolares, que terminam nos sacos alveolares. Cada saco
alveolar contém várias projeções chamadas de alvéolos.

MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii, 1096.
Anatomia da Via Aérea Superior

Cavidade nasal, seios paranasais, faringe e porção superior


da laringe (acima das cordas vocais).

Depois de passar pela cavidade nasal e pelos seios


paranasais, o ar inalado sai pela coana e entra na faringe.

A faringe é um tubo muscular em forma de funil que contém


três partes: a nasofaringe, a orofaringe e a
laringofaringe.

Depois da laringofaringe, a última porção do trato


respiratório superior é a porção superior da laringe.

https://www.anatomiaonline.com/sistema-respiratorio/
Anatomia do Pulmão
Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural
seroso:
Pleura visceral: reveste toda a superfície pulmonar.
Pleura parietal: reveste as cavidades pulmonares.

Sua principal função é oxigenar o sangue.

Hilo do pulmão: por onde entram ou saem os brônquios,


vasos e nervos.
Artérias pulmonares
Veias pulmonares

O alvéolo pulmonar é a unidade estrutural básica de


troca gasosa no pulmão.

MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii, 1096.
Histologia da mucosa respiratória do nariz
e dos seios paranasais
— O epitélio respiratório —

Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado + células caliciformes + glândulas seromucosas

Histologia Interativa - Unifal (MG)


Atlas de Histologia UFG
Histologia dos pulmões
— brônquios —
•1 Túnica Mucosa: epitélio respiratório + células caliciformes
•2 Camada muscular lisa: células musculares lisas
•3 Túnica submucosa: TCF com glândulas
•4 Túnica adventícia: TCF

Histologia Interativa - Unifal (MG) Histologia Interativa - Unifal (MG)


Histologia dos pulmões
— bronquíolos terminais e respiratórios e alvéolos —

1) Bronquíolos terminais: epitélio simples cilíndrico


ciliado que avança até se tornar epitélio simples cúbico
ciliado.

2) Bronquíolos respiratórios: epitélio cúbico simples.

3) Saco Alveolar: suas paredes são formadas por


alvéolos pulmonares.

Histologia Interativa - Unifal (MG)


Fisiologia do nariz
Ciclo nasal
• Ciclo nasal é assimetrico, alterna de uma fossa nasal a outra durante
o dia

• Isso nao é percebido pois não altera o fluxo total de ar

• Fossas nasais são independentes, com vascularização e inervação


distintas

• A vasoconstrição, que leva a diminuição da resistência do fluxo nasal


de ar é uma ação simpática e a congestão é uma ação parassimpática
Funções Estruturais
Reduzem peso do cranio

Protegem o cranio e a orbita contra traumas

São “caixas de Ressonância” da voz

Funções funcionais
Aquecimento e Umidificação do ar

Equilibram a pressão nasal

Producao de óxido nítrico

Produção do muco
Muco

Parte Sol Parte Gel


• Mucinas: São as principais responsáveis pela
Água: A parte sol é predominantemente composta
viscosidade do muco. As mucinas são glicoproteínas
de água, proporcionando uma base líquida que
complexas que formam uma rede tridimensional,
facilita o movimento do muco pelas passagens
conferindo ao muco sua consistência pegajosa.
nasais.

Glicosilação: As mucinas passam por um processo


Íons: Inclui íons como sódio e potássio,
de glicosilação, onde grupos de açúcares são
contribuindo para a osmolaridade e regulando o
adicionados. Isso contribui para a retenção de
equilíbrio eletrolítico.
partículas e microorganismos, auxiliando na função
protetora do muco.
Fisiologia do Pulmão
Ventilação: Processo que leva o ar aos alvéolos
pulmonares

Perfusão: Chegada de sangue venoso aos capilares


alveolare, atraves do bombeamento pelo coração
passando pela artéria pulmonar

Difusão: processo pelo qual o O2 se adere à


Hemoglobina, e o CO2 se dissocia da mesma. Essa troca
ocorre por uma parede que é composta pela membrana
do alvéolo e a membrana do capilar (separa sangue do
ar), chamado de membrana alvéolo-capilar
Via aérea única
Doença da via aérea
única: rinite alérgica,
Otorrinolaringologia rinossinusite e asma
Associação entre infecções de vias aéreas
superiores e asma.

Melhor controle da asma com o tratamento


das patologias das vias aéreas superiores.
Pneumologia Mecanismos fisiopatológicos comuns
Rinite é fator de risco para asma

Frequente coexistência

Imagem disponível em: https://www.sanarmed.com/habilidades-medicas-em-vias-aereas


Reflexo nasal
Estímulo nas vias respiratórias

Identificação do
Contração dos Expulsão do ar com
agente irritante
músculos do alta pressão e
pelo nervo
abdomen e tórax velocidade
trigêmio

Estímulo nas via óptica

Identificação do Estimulação
Super estimulação
agente de faixo de acidental do nervo
do nervo óptico
luz repentino trigêmio
Reflexo nasopulmonar

Compressão de Aumento
um dos pulmões homolateral da
leva a uma amplitudo do
resposta hemitórax
vasomotora que através da
obstrui a narina Reflexos controlados pelo insuflação de ar
do mesmo lado hipotálamo pela narina do
mesmo lado
Imagem disponível em: https://www.facebook.com/102163114671885/photos/a.158451205709742/277759943778867/?type=3
Reflexo naso-sinuso-bronquico
Processo infeccioso
estimula receptores
na mucosa dos seios
paranasais

Aferência do nervo
trigêmio

Formação reticular

Eferência vagal

Constrição das
musculatura ao
redor dos brônquios
Como a Rinossinusite Viral (RSA) pré - dispõe à
Rinossinusite Bacteriana (RSAB)?

01 Mucosa Nasal
Existe um equilíbrio entre a produção de clearence e de muco na cavidade nasal e
diversos fatores pode levar a um desequilíbrio causando processos infecciosos pro
exemplo a ação de vírus;

02 Vírus e a Mucosa Nasal


Ao acessar a mucosa nasal, os vírus causam lesão epitelial, edema e produção de
mediadores inflamatórios o que leva ao aumento da produção de muco, causando
quadros de obstrução nasal, dor local e rinorréia;

03 Rinossinusite Viral
Perda de cílios e de células ciliadas que atingem os níveis mais baixos na 1ª semana da
infecção e iniciam a epitelização porém, com cílios menores e células ciliadas
imaturas. A queda da função muco-ciliar durante a rinossinusite viral aumenta a
predisposição à infecção bacteriana;

04 RSA e a RSAB
0,5% a 2% dos casos de rinossinusite viral evolui para a bacteriana, com quadros de
recrudescimento dos sintomas como dor local e rinorréia purulenta. O uso
indiscriminado de antibióticos leva a prevalência de bactérias característica de
RSAB (Moraxella catarrilis, Hemofilus influenza, Streptococus pneumonae e outras menos
comuns);

Ilustrações: Google Imagens: imagem superior: Moraxella catarrilis; imagem intermédia: Hemofilus influenza; imagem inferior: Streptococus pneumonae
Fisiopatologia da sinusite
Condição inflamatória que afeta os seios paranasais
A fisiopatologia da sinusite envolve vários processos, incluindo
inflamação, edema (inchaço), aumento da produção de muco e
possivelmente obstrução do fluxo normal de muco
Inflamação
infecção viral
inflamação da mucosa dos seios
paranasais.
aumento da permeabilidade dos
vasos sanguíneos nas mucosas
permite a migração de células
inflamatórias para a área afetada
Inflamação
infecção viral
inflamação da mucosa dos seios
paranasais.
aumento da permeabilidade dos
vasos sanguíneos nas mucosas
permite a migração de células
inflamatórias para a área afetada

Edema
A resposta inflamatória
Acúmulo de fluido nos tecidos
Edema das membranas mucosas dos seios
paranasais.
O edema pode causar obstrução dos ductos
de drenagem dos seios paranasais,
interferindo no fluxo normal de muco.
Inflamação
infecção viral
inflamação da mucosa dos seios
paranasais. Aumento da Produção de Muco
aumento da permeabilidade dos Parte da resposta inflamatória
vasos sanguíneos nas mucosas Células produtoras de muco nas
permite a migração de células membranas mucosas dos seios
inflamatórias para a área afetada paranasais aumentam sua produção.
O muco adicional, combinado com o
edema, pode levar à obstrução dos
seios paranasais, dificultando a
Edema drenagem adequada.
A resposta inflamatória
Acúmulo de fluido nos tecidos
Edema das membranas mucosas dos seios
paranasais.
O edema pode causar obstrução dos ductos
de drenagem dos seios paranasais,
interferindo no fluxo normal de muco.
Variações que podem predispor a sinusite
Desvio do Septo Nasal

Pólipos Nasais

Estreitamento dos Ductos de Drenagem

Condições Congênitas

Alergias

Infecções Respiratórias Recorrentes

Trauma Facial

Imunodeficiências
No que isso resulta?

dor facial
dor de cabeça congestão nasal

secreção nasal espessa outros


Quadro clínico

Secressão nasal
Dor facial Congestão nasal espessa e colorida
Tosse

Incomodo na região O acumulo de Secreção Tosse com piora


dos seios paranasais muco dificulta a característica quando o paciente
que pode se agravar respiração pelo amarela ou se encontra em
quando o paciente nariz o que esverdeada, o que decúbito ou à noite.
inclina a cabeça para ocasiona a indica presença de
frente congestão nasal. bactérias.
Quadro clínico

Cefaléia Dor nos dentes Mau Hálito Fadiga

Dor de cabeça
Dor nos dentes A presença de mau O paciente sente
característica ao
superiores. hálito é devido a um cansaço
redor dos olhos e na
presença de bactéria anormal e falta de
região da testa
nas secreções. energia para
*cefaléia secundária à realização das
sinusite atividades rotineiras.
Quadro clínico
Febre Inchaço Facial
Febre de leve a moderada Inchaço na face principalmente ao redor dos olhos
pode estar presente em
casos de sinusite

FONTE:https://www.jornaldooeste.com.br/saude/quantos-graus-e-febre-e- FONTE: https://www.tuasaude.com/inchaco-no-rosto/


como-medir-a-temperatura/
Classificação da
Rinossinusite
A classificação mais comum das RSs se baseia
no tempo de evolução dos sintomas e na
freqüência de seu aparecimento
Rinossinusite aguda (RSA)
Sintomas teriam duração de até 4 semanas

Classificação da
Rinossinusite
A classificação mais comum das RSs se baseia
no tempo de evolução dos sintomas e na
freqüência de seu aparecimento
Rinossinusite aguda (RSA)
Sintomas teriam duração de até 4 semanas

Classificação da
Rinossinusite Rinossinusite Subaguda (RSSA)
A classificação mais comum das RSs se baseia Sintomas teriam duração maior que 4 e
no tempo de evolução dos sintomas e na menor que 12 semanas
freqüência de seu aparecimento
Rinossinusite aguda (RSA)
Sintomas teriam duração de até 4 semanas

Classificação da
Rinossinusite Rinossinusite Subaguda (RSSA)
Sintomas teriam duração maior que 4 e
A classificação mais comum das RSs se baseia menor que 12 semanas
no tempo de evolução dos sintomas e na
freqüência de seu aparecimento
Rinossinusite Crônica (RSC)
Sintomas teriam duração maior que 12
semanas
Rinossinusite aguda (RSA)
Sintomas teriam duração de até 4 semanas

Classificação da
Rinossinusite Rinossinusite Subaguda (RSSA)
Sintomas teriam duração maior que 4 e
A classificação mais comum das RSs se baseia menor que 12 semanas
no tempo de evolução dos sintomas e na
freqüência de seu aparecimento
Rinossinusite Crônica (RSC)
Sintomas teriam duração maior que 12
semanas

Rinossinusite Recorrente
A rinossinusite recorrente é definida por 3 ou
mais episódios de rinossinusite aguda no ano,
com ausência de sintomas entre eles
Exames para Diagnóstico
Exames Clínicos Exames de Imagem
O diagnóstico é clínico e deve ser considerado
quando o paciente apresenta dois ou mais Endoscopia Nasal: visualização das estruturas
dos seguintes sintomas obrigatoriamente: nasais, e observar edema/hiperemia da mucosa
Bloqueio/Obstrução/Congestão Nasal; nasal e presença de secreção;
Gotejamento Nasal;
Pressão/Dor Facial; A TC é recomendada para a avaliação dos Seios
Paranasais, e indicada também para alguma
Redução ou perda do Olfato.
condição associada como tumores;

O Rx não é mais utilizado para diagnóstico,


devido sua baixa especificidade.
RINOSSINUSITE:Bactérias
mais frequentes
A infecção por bactéria na mucosa danificada por infecção viral é a
causa mais importante de RSA.

Streptococcus pneumoniae 30%


Haemophylus influenza 20%
Moraxella catarrhalis 20% Mais comum em crianças

6-10% são anaeóbicas


Peptostreptococcus
crescimento de S. aureus (29%)
-Bacteróides, Fusobacterium
Importância da Vacina
Imunização contra influenza:
Reduz casos graves de gripe e casos de infecções
secundárias

Favorece o
Infecção Desfolha o
surgimento
de infecções
viral epitélio que
bacterianas
reveste as
secundárias
vias aéreas

https://butantan.gov.br/influenza
Importância da Vacina

Recomendação da imunização contra Influenza:


A partir dos 6 meses de idade, todos aqueles que não
possuem contraindicações (IIV)
Pessoas a partir dos 65 anos devem receber a dose alta
Tratamento

PIGNATARI, Shirley Shizue Nagata (Org.); ANSELMO-LIMA, Wilma Terezinha (Org.). Tratado
de otorrinolaringologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Amoxicilina
É considerado como o antibiótico inicial para
o tratamento de RSA em centros primários
de saúde (baixo custo).
Indicado quando não há suspeita ou
confirmação de resistência bacteriana.
Nas doses habituais é eficaz
principalmente contra:
Pneumococo (não resistente a penicilina)
Hemophilus Influenzae

OBS: Alguns autores divergem sobre a


amoxicilina isoladamente ser/não ser
indicada para o tratamento inicial de RSA
https://farmaciaalvorecer.farmahoje.com.br/amoxicilina-suspensao-oral-
teuto-50mg-ml-caixa-com-1-frasco-com-150ml-de-po-para-preparo-
extemporaneo-de-uso-oral-copo-medidor-p7896112128052-p8991
Amoxicilina/Clavulanato

A adição do clavulanato confere uma melhor


cobertura do que a amoxicilina
Nas doses habituais é eficaz contra:
Haemophilus influenzae produtor de β-
lactamase
OBS: Diarreia pode ocorrer em até 10%
dos pacientes

https://cosmos.bluesoft.com.br/produtos/7896004719597-
amoxicilina-clavulanato-de-potassio-ems-caixa-14-comprimidos-
revestidos
Claritromicina

São frequentemente recomendadas em


situações de alergia aos β-lactâmicos

OBS: Notar que a claritromicina é


contraindicada em adultos que fazem uso
de estatinas, pelo risco de toxicidade.

https://farmaciaalvorecer.farmahoje.com.br/claritromicina-
suspensao-oral-ems-50mg-ml-caixa-com-1-frasco-com-60ml-de-
suspensao-de-uso-oral-1-frasco-com-31ml-de-diluente-seringa-
p7896004703497-p6599
Perguntas
Frequentes:
1. Os anti-histamínicos orais são efetivos
no tratamento da RSAB?
Não há estudos que demonstrem benefícios com o uso de
antihistamínicos para RSAB. Em alguns casos pode até promover piora.

2. Descongestionantes orais (associados


ou não a anti-histamínicos) e tópicos
são efetivos na RSAB?
Não modifica significativamente a melhora clínica ou radiológica
Lavagem Nasal
COMPLICAÇÕES

ORBITÁRIAS:

Celulite periorbital
Celulite subperiosteal
Abscesso subperioesteal
Abcesso orbital
Trombose do seio cavernoso
COMPLICAÇÕES

INTRACRANIANA:

Tromboflebite retrógrada ou por extensão


direta através de deiscências congênitas ou
traumáticas
Erosão de parede sinusal
Forames pré-existentes.
REFERÊNCIAS
https://www.scielo.br/j/rboto/a/xqgHnsqjbQpdrQPtrfFM7fs/?lang=pt

https://www.anatomiaonline.com/sistema-respiratorio/

NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO:


Elsevier, 2019

MOORE, Keith L.... [et al.] et al. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, xvii, 1096.

SAKANO, E. et al. Diagnóstico e tratamento da rinossinusite: Sociedade


Brasileira de Otorrinolaringologia. Projeto Diretrizes, 2001. Disponível
em: https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/rinossinusite.pdf. Acesso
em: 10 nov. 2023.
INTEGRANTES
Ana Karolina Rodrigues do Nascimento RA: 202330225
Isadora Rodrigues de Campos RA: 202323346
Mirella Galhardo Mendes Silva RA: 202323344
Maria Luiza De Alice Araujo RA: 202322255
Luis Fernando de Burgos Ghirello Filho RA: 202328358
João Pedro Crescenti de Mello RA: 202242625
Pedro Henrique Mendes Apeldorn RA: 202323300
Eduardo Gonçalves Albuquerque RA: 202324427
Francisca Vieira RA: 202330450
Julia Maria Santos Amaral Santa Clara RA: 202326230
Rodrigo Hipolito Penha RA: 202242675
Luiza Issa Avila Maschietto RA: 202323340
Laisla da Silva Altieri RA:202330675
Livia brançam de freitas farto RA: 202322200
Gabrielle Pinheiro Trevisan RA: 202330475
Yasmin Segatti Andrade RA: 202328357

Orientados pela professora: Sulene Pirana

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