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Afecções do sistema respiratório

Cavidade nasal  Tumorais


Faringe, laringe
Traquéia  Polipos
Brônquios  Inflamatórias
Parênquima
Rinites
FUNÇÕES Felinos – Doença do trato respiratório superios (DTRS)
Hematose independente do local da doença, precisa  Herpesvirus felino
 Calicevirus felino
manter a troca gasosa adequada a nível alveolar.
 Bordetella bronchiseptica
Umidificação das vias respiratórias faz com que a  Chlamydophila
viabilidade do sistema de defesa fiquem regulados.  Clamidia sp.
Aquecimento do ar. Quando o animal está em um Pode ter comprometimento ocular pelo canal
ambiente frio, faz broncoconstrição. Em ambiente nasolacrimal. Passa para outros gatos por contato.
muito quente, seca as vias respiratórias, taquipneia. • Pólipos/ Tumores
Proteção (narina, mucociliar ciliar, cílios respiratórios,  Tumores da região nasal são primários,
secundários que faz metástase na região ou
conchas nasais, tosse)
tumores ósseo (osteossarcoma)
Incidência de distúrbios: FALHA PROTEÇÃO = • Carcinoma
problema no sistema respiratório. • TVT: mais comum principalmente em
O sistema respiratório tem sensibilidade para a tosse animal de rua. Frequente no nariz pois ao
em determinadas porções. Onde tem mais receptores cheirar a genitália de outro cachorro.
para tosse é região laríngea, traqueal e brônquios  Pólipos
maiores (carina e brônquios). Em região de bronquíolos Pode ter comprometimento unilateral.
e alvéolos os receptores de tosse “somem”. Se o Inflamatória
paciente está tossindo, alguma coisa até os brônquios
 Linfoplasmocitária
maiores está incomodando. Se não tem tosse, mas tem
 Alérgica
dificuldade respiratória, tem problema alveolar
Cheiro de produto de limpeza e materiais de
(parênquima pulmonar).
construção, além de irritar pode corroer a região.
No tratamento de um paciente, sempre estabilizar as
O espirro é um sistema de defesa que desenvolve
principais funções do sistema respiratório e identificar
mostrando que algo está incomodando.
a doença, se é de trato respiratório superior ou inferior.
Sinais clínicos
CAVIDADE E SEIOS NASAIS  Secreção nasal: Uni ou bilateral
 serosa a purulenta: secreção
Anatomia translucida
Analisar paciente de frente, verificando se tem  contaminação bacteriana: secreção
secreção nasal. Se tiver, se ela é uni ou bilateral. amarelo esverdeado
Em casos avançados, pode apresentar alterações  piosanguinolente: contaminação
morfológicas em casos de edema unilateral, formação bacteriana e lesão.
de abscesso. Mas pode ser de processos do seio nasal  Dispnéia, Espirros
como pode ser adendo aos seios mas próximos, sendo  Respiração ruidosa ocorre na fase inspiratória
dentes, região ocular, lesão retrobulbar. (por ser comprometimento no trato resp
Conchas nasais superior)
 Sem sinais patognomônicos
Afecções
Gotejamento posterior: quando a secreção que está no
 Infecciosas seio nasal cai na região de faringe e laringe dá reflexo
de tosse.
 Bacteriana (secundárias): Bordetella
bronchiseptica (doença dos canis) Sinais clínicos – DTRS felinos
 Agudos, crônico e intermitente
 Viral (felinos - DTRS)
 Febre
 Fúngica  Conjuntivite e secreção ocular
• Aspergillus fumigatus -cão  Ulceração corneal / gengival e lingual
• Cryptoccocus neoformans - gatos  Baixa imunidade
 Parasitária (rara) – Pneumonyssoides caninum Diagnóstico

CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS @nuubiacamargo


 Anamnese minuciosa + exame físico Aerofagia: dilatação de estomago cheio de ar.
 Inspeção da cavidade nasal e secreção A glote fecha a respiração e tem colapso de laringe,
 Citologia, cultura, biópsia com falta de ar.
 RX, Predisposição Racial
 Rinoscopia, TC Bulldogs, Pug, Shih-Tzu, Persas, Boxer, etc. – Jovens
 Testes Sorologicos
Aspectos Clínicos
Tratamento (Conforme a etiologia)
 obstrução fluxo ar causa ruídos altos.
 Tumor (TVT, Carcinoma)  ruídos respiratórios altos
 Pólipos (cirurgia)  esforço respiratório
 Bacteriano (ATB amplo espectro – longo)  piora ao exercício
 Fúngica (Itraconazol/ Cetoconazol)
SINAIS CLÍNICOS
 Alérgica (corticosteróides)
 Respiração ruidosa
Agudo (pode ser autolimitante)  Estridor inspiratório ↑ temperatura
 Suporte Excitação
 Cianose/síncope
 Descongestionante nasal (pediátricos)  ↑esforço inspiratório = edema/inflamação
▪ Fenilefrina 0,25% (3 dias) laringe e faringe
▪ Oximetazolina 0,025%  Sons respiratórios ruidosos, estertores
 ATB (ampicilina/amoxicilina)  Inspiração ampliada
 Colírios p ulceras / conjuntivite  Cianose e síncope
Crônico  Hipertérmico, taquipneico
 Controlar infecções secundárias  Sinais exacerbados:
 Fluidificar secreção nasal  Calor, exercício, excitação
(descongestionar)  Inflamação local
 Ablação do seio frontal Diagnóstico
Síndrome da via aérea braquicefálica
 Raça, sinais clínicos e exame físico
Definição
 RX (distúrbios secundários)
Anormalidades anatômicas múltiplas de cães e gatos  Laringoscopia
braquicefálicos:  Anestesia
 Narina estenosada  Inspeção
 Palato mole prolongado  Correção cirúrgica (prolongamento pálato)
 Hipoplasia de traqueia
Tratamento
 Eversão de sacos laríngeos (secundária)
 Colapso de laringe (secundá  Correção cirúrgica
 Diminuir excitação,exercícios
 Clínico
 Angústia respiratória
 Glicocorticoides de curta duração
• Prednisolona – 1 a 2mg/kg (Inicial)
• Bombinhas Nasais (
Corticosteróides e
Broncodilatadores)

Estenose nasal: encurtamento do seio nasal, volume


de ar baixo e começa a respirar pela boca.
Prolongamento do palato: vibração do palato
causando ronco, obstruindo a entrada do ar. Prognóstico
Anéis traqueais mal formados em animais com meses  Variação com a gravidade
de idades. Com hipoplasia traqueal.  Progressão Sinais Clínicos
 Cirurgia precoce – bom
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 – Antitussígenos → opióides (butorfanol,
TRAQUÉIA
codeína) ou não-opióides (clobutinol,
35 a 45 anéis em C bromofórmio, cloperastina, levodropropizina)
Ligamento anular elástico Colapso de traquéia
Mucosa
Tecido conjuntivo Traqueobroncomalácia
Músculo traqueal  dinâmica e no diâmetro luminal traqueal
Bifurca brônquios Classificação
Traqueíte - traqueobronquite cervical, torácico, cérvico-torácico
dorsoventral ou lateral
 Infecciosa – tosse dos canis
grau 1 a 4 (broncoscopia)
– Complexo respiratório canino multietiológico
 Origem não infecciosa
Etiologia
 Infecciosa – Traqueobronquite infecciosa
canina (Bordetella bronchiseptica,
micoplasma, v. parainfluenza, v. cinomose,
reovírus, herpervirus, adenovírus tipo 2),
rinotraqueíte felina, clamidiose
 Não Infecciosa – Alérgica ou irritativa – Trauma
e Hiperventilação
 Aspectos Clínicos
 Filhotes ou Adultos
 Contato Direto
 Ambientes ou Secreções
 Aparecimento Súbito
 Tosse Produtiva ou Não Patogenia
 Alta frequência / Náuseas  Anormalidades Traqueais
 Histórico  Causa/ Situação = Exacerbar Esforço
 – Transportes – Canis Respiratório
 – Internações / Hospedagem  Tosse → Inflamação Vias Aéreas
 – Animais com Sinais Clínicos  diminui Pressão Traqueal /Intratorácico
Semelhantes  Estenose Traqueal
 Processo Crônico Inflamatório  Deposição
Sinais clínicos:
Colágeno
 Tosse alta (seca ou úmida 2a)  PIORA CRÔNICA E PROGRESSIVA
 Secreção nasal
 Dispneia inspiratória • etiologia
 Crepitação pulmonar  Defeito na condrogênese
 Inapetência o Congênito (familiar) ou adquirido
 Reflexo de tosse + (nutricional)
 Reflexo de vômito terminal  Perda da matriz orgânica cartilagem traqueal
 Achatamento dos anéis traqueais
Diagnóstico:
 Excesso membrana traqueal dorsal
 Anamnese + Sinais clínicos  Estreitamento do lúmen traqueal
 Exposição a cães infectados -  Resistência ao fluxo de ar
infecciosa – Rx, citologia traqueal
 Prognóstico – Bom Prevalência e fatores de risco
 Auto-limitante Poodle miniatura, Yorkshire terrier, Chihuahua,
 Pode ocorrer complicações Pomerânia, Shi-tzu e Lhasa apso. > 4 anos (colapso
secundárias grave: <1 ano) Piora dos sintomas: agitação, calor,
umidade, exercício, obesidade, obstrução vias
Tratamento
superiores, tosse.
 Pode ser autolimitante !
 atb= doxiciclina, amoxicilina + clavulanato e Sinais clínicos
clorofenicol  Tosse alta, seca, aguda ou crônica intermitente
 – AINEs, AIEs (alérgicas) ▪ – “grasnar de ganso”
 – Nebulização, repouso, coleira peitoral  Mímica de vômito (reflexo de vômito terminal)

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 Intolerância a exercícios
 Taquipnéia
 Dispneia inspiratória – colapso cervical
 Dispneia expiratória – c. torácico
 Angústia respiratória
 Cianose
 Síncope
 Sibilos e crepitações
 Pode causar hipertensão pulmonar
Diagnóstico
 Anamnese + Sinais clínicos
 Rx cervical (inspiração) e torácico (expiração)
 Fluoroscopia, broncoscopia
 Lavado traqueal (citologia, cultura)
 Broncoscopia

Tratamento
 Perda de peso (obesos)
 Repouso
 Antitussígenos (narcóticos)
 V. aérea inferior → teofilina de
liberação lenta ou terbutalina
 Inflamação bronquial → prednisona
 Bombinhas (Corticosteróides +
Sabutamol)
 Coleira peitoral
 Casos graves
 sedação (acepromazina)
 Oxigenioterapia

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