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ESCOLA SUPERIOR BATISTA DO AMAZONAS

GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA

OSTEOARTRITE
ALUNOS(AS): ANA LÚCIA, ISABELE MATTOS, JULIANA AMORIM, LUANNY
FERREIRA E NICOLLE UCHÔA.
MATÉRIA: CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
PROFESSOR(A): ANNY LEITE
Introdução

1 Sustentação

2 Movimentação

Fonte: br.freepik.com
3 Suporte e proteção

Figura 1 - Sistema Esquelético de Cão.


1
OSTEOARTRITE
Enfermidade Crônica;
Progressão Lenta;
Degeneração
3
da Cartilagem Articular;
Estresse Mecânico e Traumas;
Processo Inflamatório. 2
Doença ocorre de forma
progressiva
Etiologia
Afeta membros altos
Em casos avançados o
animal evita a (joelhos e cotovelos)

movimentação devido a
dor, levando a atrofia Apresenta sintoma leve
muscular, agravando o
quadro animal.
Claudicação 3
EPIDEMIOLOGIA
Doenca subdiagnósticada Peso
Animais obesos
Espécie
Canina
3Felina

Idade
Acomete 80% dos cães de companhia
4
Acomete 80% dos gatos acima de 10 anos.
FISIOPATOGENIA
Nos cães, a OA é uma doença descrita como secundária a
outra anomalia musculoesquelética;
Anomalias que podem desenvolver a OA:
3 Displasia da Anca;
Displasia do Cotovelo;
Luxação Patelar Não Traumática
Osteocondrite Dissecante (OCD) 5
FISIOPATOGENIA

A OA inicia-se com dano na superfície articular, que se


torna irregular e fibrilhada devido ao dano exercido na
cartilagem,
3 secundário a afeções.

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Sinais Clínicos
Clinicamente é uma

Fonte: nucleoveterinariobh
enfermidade de progressão
lenta, caracterizada por dor
articular, rigidez, movimentos
limitados, claudicação e sem
sinais sistêmicos associados.

Figura 2 - Paciente apresentando



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lambedura.
Sinais Clínicos

A relutância para saltar, redução da tolerância a


exercícios em atividades comuns, dificuldade de
andar, subir e descer escadas são algumas das
alterações que podem ser vistas.

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Formas de Diagnosticar
Exame físico
Palpação - Afim de identificar resposta dolorosa, acúmulo
de líquido ou atrofia.
Exames de Imagem
Raio-x
Ultrassonografia

Fonte: Artigo
Tomografia
Figura 3 - Alterações
Ressonância Magnética radiográficas de OA
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Prognóstico
O tratamento da afecção requer várias modalidades
terapêuticas;
Prognóstico é variável;

Fonte: umCOMO
Figura 4 - Cão após o retorno.
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Tratamento
Cirúrgico
Indicado para casos leves
Paliativo
AINEs
3
Fisioterapia
Analgésico
Redução de peso 11
Relato de Caso
Identificação Anamnese Exame Complementares
do Paciente Um labrador castanho foi de Imagem
Espécie: Canina encaminhado de outra As projeções radiográficas
Raça: Labrador clínica no dia dois de do cotovelo indicaram uma
Retriever outubro de 2020, relatando descontinuidade entre a
Idade: Nove claudicação do membro cabeça do rádio e a
meses anterior direito há um mês superfície articular da ulna.
Sexo: Macho que não respondia ao
Peso: 38 kg tratamento de anti-
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inflamatório.
Exames Complementares

Figura 5 - Projeções
Fonte: Artigo

Radiográficas médiolaterais
dos cotovelos esquerdo e
direito.
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Exames Complementares

Figura 6 - Tomografia
Fonte: Artigo

computadorizada aos
membros anteriores do
paciente.
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Exame Físico e Ortopédico
Exame Ortopédico
Inchaço e Sinais de Inflamação na face Através dos exames o
medial do cotovelo direito; diagnóstico mais provável
Pouca amplitude articular e crepitação aparentava ser doença do
compartimento medial.
durante a flexão e extensão do cotovelo;
Na avaliação subjetiva, o membro
anterior direito apresentava claudicação.

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Exames Complementares

Fonte: Artigo

Figura 7 - Artroscopia do
cotovelo direito do
paciente.
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Tratamento
Rabenacoxib de 1,5 mg/kg, via oral, SID, durante sete dias e
depois 1,5 mg/kg a cada 48 horas durante cinco dias.
Paracetamol de 15 mg/kg, via oral, TID.
Foi recomendado a suplemetação da dieta com ácidos gordos
ómega-3.
Condroplex durante 3 meses;
Grapiprant, via oral, SID, durante dois meses.

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Retorno do Paciente
Retornou um mês depois da cirurgia de artroscopia;
Em fevereiro de 2021, com 1 ano e meio pesando 42 kg;
Manutenção de grapiprant 2mg/kg durante três meses e
Condroplex por tempo indefinido;
Foi prescrito amantadina 3,5 mg/kg, SID, durante 21 dias.
Outro retorno no dia 25 de outubro de 2021, para consulta pré-
anestésica para realizar orquiectomia eletiva.
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Exames para Cirurgia

Fonte: Artigo

Figura 8 - Projeção
radiográfica médio lateral e
craniocaudal do cotovelo
direito.

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Após Procedimento Cirúrgico
Retorno após 12 dias;
Administração de bedinvetmab, 0,7 mg/kg uma vez ao mês, de
forma subcutânea durante três meses.
No dia 10 de janeiro, os tutores voltaram a consulta e relataram
melhoras significativa.
Recomendada a administração do anticorpo monoclonal anti-
NFG e a associação de grapiprant 2 mg/kg diariamente por 30
dias. 20
Referências
BLOG do mundo veterinário. Saiba o que é osteoartrite em cães e como tratar a doença.
Shopveterinário. 2019.

CUNHA, Rui Tomás Santos. Abordagem clínica à osteoartrite em cães. 2022. Dissertação
de Mestrado. Universidade de Évora.

COSTA, Thaís de Oliveira Jorge da . Osteoartrite em felinos : revisão de literatura e


apresentação de um caso clínico. 2017. 46 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso
(Bacharelado em Medicina Veterinária). Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Referências
HILLS. Osteoartrite em Cães - Aspectos nutricionais para otimizar o tratamento.
Vetsmart. 2018.

SCHMIDT, Karin Moreira. Doenças osteoarticulares em pequenos animais. 2009. 1


CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Medicina Veterinária) -
Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2009.

22

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