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EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS

ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

A principal função do sistema respiratório é a troca gasosa. O oxigênio do ar


é transferido para o sangue, enquanto o dióxido de carbono do sangue é
eliminado na atmosfera.

O sistema respiratório consiste de vias respiratórias (ou tratos respiratórios)


superiores e inferiores e vasos sanguíneos que irrigam e conta com
estruturas responsáveis pela mecânica ventilatória (gradil costal e músculos
respiratórios).
ANATOMIA SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO

Os distúrbios respiratórios são encontrados em todos os


ambientes, desde a comunidade até a UTI. É necessário
desenvolver habilidades específicas de avaliação, que consistem
em um exame físico mais específico para o aparelho respiratório.
Aparência geral Baqueteamento dos dedos
Cianose

Estruturas respiratórias superiores Nariz e seios paranasais


Boca e faringe
Traqueia

Estruturas respiratórias inferiores Respiração

Inspeção Padrões de respiração e frequência


respiratória
Configuração do tórax

Percussão Excursão diafragmática

Palpação Excursão respiratória


Frêmito tátil

Ausculta Ruídos adventícios


Sons vocais
Sons respiratórios

AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO


Dispneia Dor torácica Tosse

Sibilância Expectoração Hemoptise

Rouquidão Ansiedade Cornagem e vômica

SINTOMAS COMUNS DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS


EXACERBAÇÃO ASMÁTICA
ASMA/ EXACERBAÇÃO ASMÁTICA
A asma é uma doença crônica das vias respiratórias, que provoca episódios de
obstrução hiper-responsividade brônquica, inflamação das vias respiratórias e, em
alguns indivíduos, a remodelação delas.
Trata-se de uma doença amplamente reversível, tanto de maneira espontânea
quanto por meio de tratamento.

Uma crise asmática trata-se de uma piora aguda ou subaguda em sinais e


sintomas, comparado com seu estado basal, demandando mudança no tratamento,
pelo menos momentaneamente. Ao longo da identificação da gravidade das crises
ficará mais claras.
EXACERBAÇÃO ASMÁTICA
A exacerbação de asma é um episódio caracterizado por um aumento
progressivo nos sinais e sintomas: tosse, sibilos, sensação de aperto no
peito e dispneia, com risco de causar insuficiência respiratória.

Toda exacerbação de asma requer uma revisão no tratamento habitual daquele


paciente, e pode acontecer também como a primeira apresentação de asma.
EXACERBAÇÃO ASMÁTICA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA
EXACERBAÇÃO ASMÁTICA

● Tosse intensa e constante;


● Dispneia;
● Falta de ar intensa;
● Crise de ansiedade;
● Inquietação;
● Aumento da ansiedade;
● Aperto no peito;
● FR aumentada, porém superficial;
● Taquicardia;
● Taquisfigmia e aumentoda pressão arterial.
TRATAMENTO

O tratamento consiste em atingir e manter o controle atual da


doença, assim como prevenir riscos futuros (exacerbações,
instabilidades da doença, perda acelerada da função pulmonar e
efeitos adversos do tratamento).
MEDICAMENTO DE AÇÃO CURTA MEDICAMENTO DE AÇÃO LONGA
Tratamento das exacerbações Monitoramento do fluxo máximo
EXACERBAÇÃO ASMÁTICA

O termo rinite consiste em um grupo de distúrbios que se caracterizam


por inflamação e irritação das mucosas nasais. Pode ser aguda ou
crônica, alérgica ou não alérgica. O resfriado comum é o tipo de rinite
viral mais frequente.
A rinite não alérgica pode ser causada por mudanças na temperatura ou
umidade, odores, alimentos,
EDEMA AGUDO DE PULMÃO

O edema agudo de pulmão (EAP), é uma emergência médica causada


pelo extravasamento de água dos vasos sanguíneos para o tecido
pulmonar, tornando a respiração difícil.
Um paciente com EAP tem os seus alvéolos cheios de água e comporta-
se como se estivesse se afogando.
EAP
EAP
Aumento da pressão dentro dos vasos
sanguíneos
Quando a pressão fica muito elevada dentro
dos vasos do pulmão, a água do sangue
tende a “sorar” através dos poros, indo se
acumular dentro do tecido pulmonar,
principalmente nos alvéolos, que são as
estruturas que realizam as trocas gasosas.
RINOSSINUSITE
RINOSSINUSITE
CONDUTAS
CONDUTAS
RINOSSINUSITE
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA DA RINOSSINUSITE
TRATAMENTO DA RINOSSINUSITE
COMPLICAÇÕES DA RINOSSINUSITE
FARINGITE
FARINGITE
FARINGITE
ENFISEMA PULMONAR
TRATAMENTO

O tratamento do enfisema pulmonar é feito pelo


pneumologista, que pode indicar o uso de remédios para
expandir as vias aéreas, como broncodilatadores e corticoides
inalatórios, fisioterapia respiratória, oxigenoterapia, ou nos
casos mais graves, cirurgia ou até transplante pulmonar.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA DA FARINGITE
TRATAMENTO DA FARINGITE
BRONQUITE
BRONQUITE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA BRONQUITE AGUDA
SÍNDROME DA ANGÚSTIA
RESPIRATÓRIA AGUDA (SARA)
CONCEITO

A SARA é definida como uma lesão inflamatória aguda e difusa


pulmonar que provoca aumento da permeabilidade vascular do pulmão,
determinando aumento do seu peso e diminuição de tecido aerado.

Seu eixo corresponde a 10% das internações na UTI. Além disso, 23%
dos pacientes em ventilação mecânica preenchem critérios de SARA.
Apesar de possuir mortalidade hospitalar alta (40%), ainda é pouco
diagnosticada.
VAMOS ENTENDER?

Para caracterizar a SARA, é necessário um insulto agudo (descrito nos


Critérios de Berlim). Este insulto inflamatório atrai os macrófagos e
aumenta a permeabilidade vascular, o que culmina em uma inundação
alveolar.

Este edema gera destruição alveolar e quebra do surfactante, que é o


responsável pela redução da tensão superficial da água dentro do alvéolo
e, assim, impede o colapso do mesmo. Dessa forma, os alvéolos colabam
levando à hipoxemia.
VAMOS ENTENDER?

A disposição etiológica da SARA envolve principalmente:

● Pneumonia (40%)
● Sepse (32%)
● Aspiração (9%)
● Trauma/outros (19%)
DIAGNÓSTICO

Gasometria arterial;

➢ Raio X de tórax;
➢ Bioquímica;
➢ Medida da pressão da artéria pulmonar.
➢Medição do shunt intrapulmonar – PaO2/ FiO2
TRATAMENTO

Como grande parte do pulmão está colapsada e o


volume corrente é pequeno, é necessário que se
efetue uma ventilação atenuada, de forma a proteger
os alvéolos de barotrauma e reduzir a lesão pulmonar.
TRATAMENTO

Gasometria arterial;

➢ Raio X de tórax;
➢ Bioquímica;
➢ Medida da pressão da artéria pulmonar.
➢Medição do shunt intrapulmonar – PaO2/ FiO2
TRATAMENTO

Oxigenação e ventilação

✓ Níveis de hemoglobina adequado;


✓ Melhora do débito cardíaco – uso de inotrópico, vasoconstrictores com
cautela;
✓ Ventilação mecânica.

Terapia farmacológica:

Pacientes com PaO2/ FiO2 < 120 se beneficiam do uso do bloqueador


neuromuscular. Além disso, pode-se utilizar corticóide e recomendar
balanço hídrico negativo (diurético).
COVID-19
COVID -19
A HISTÓRIA DIZ QUE:

O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus descoberto em


amostras de lavado broncoalveolar obtidas de pacientes
com pneumonia de causa desconhecida na cidade de
Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019.
Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família
Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a
infectar seres humanos.

Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns


em muitas espécies diferentes de animais, incluindo o
homem, camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente os
coronavírus de animais podem infectar pessoas e depois
se espalhar entre seres humanos como já ocorreu com o
MERS-CoV e o SARS-CoV-2. Até o momento, não foi
definido o reservatório silvestre do SARS-CoV-2.
DADO ATUAL
SINAIS E SINTOMAS DA
COVID-19

Síndrome respiratória aguda grave – síndrome gripal que apresente:


Dispneia/desconforto respiratório
Pressão persistente no tórax
Saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente
Coloração azulada de lábios ou rosto

*Importante: em gestantes, observar hipotensão.


REFERÊNCIAS

https://www.sanarmed.com/crise-de-asma-na-emergencia-
gina-yellowbook
https://www.mdsaude.com/pneumologia/edema-pulmonar-
agudo/
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/o-que-e-o-
coronavirus
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-
content/uploads/2020/06/Covid19-Orienta-
esManejoPacientes.pdf

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