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AVALIAÇÃO PACIENTE

RESPIRATÓRIO
Bibliografia: Medicina respiratória

Principal função manter a hematose

Manutenção da pressao parcial de O2 (PaO2), de CO2 (PaCO2) e da saturação


de O2 na Hb (SaO2) – gasometria

vias aéreas: traqueia —> bronquios principais —> lobares —> segmentares —>
Zona de condução (espaço morto, ar não faz troca gasosa) e zona respiratória

DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS


—> Clínica, imagem, função e laboratório.
Sintomas principais
DISPNEIA: falta de ar citada pelo paciente (subjetivo). Pode estar ou não ligada a
questões patológicas (fatores fisiologicos, psicologicosl...).
Causas agudas: origem cardíaca (infarto, ICC), TEP, exacerbação de asma e dpoc,

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pneumonias, crises de ansiedade, sindrome de hiperventilação, discinesia de
laringe, pneumotorax.
Causas cronicas: pneumologicas, cardiologicas, miscelancia.
Escala de dispneia MRC
Investigação clinica: esclarecer inicio, forma que se instalou, sintomas associados,
o que alivia e relação com o decubito.
Ortopneia (dispneia em decubito horizontal – ICC, disfunção do diafragma,
obesidade), Dispneia paroxistica noturna (paciente despertado pela dispneia –
geralmente cardiopata), platipneia (dispneia em pé – shunts dentro do pulmao ou
coração), trepopneia (falta de ar em decubito lateral – relacionado com derrame
pleural)
Escala de Fletcher

MRC

TOSSE: mecanismo de defesa pulmonar.


- Classificada de acordo com tempo de duração: até 3 semanas aguda, entre 3 e 8
semanas é subaguda, acima de 8 semanas é cronica
Causas tosse aguda: Resfriado, rinite, pneumonia, descompensação de ICC,
descompensação de asma.
Causas tosse cronica: sindrome de tosse das vias aereas superiores (gotejamento
pós nasal), tosse da doença do refluxo gastroesofagico, tosse da asma.

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DOR TORÁCICA: desafio diagnostico, tem que ser bem avaliado
Aguda: Tromboembolismo pulmonar, pneumotorax, pleurites, broncoespasmo do
asmatico, hipertensão pulmonar, tumores, pneumonia, pneumotórax.

HEMOPTISE: expectoração de sangue. Se for massiça é hemoptise ameaçadora a


vida. Não é definida pela quantidade de sangue, mas quando compromete a troca
gasosa e colapso hemodinâmico.
Causas: tuberculose, bronquiectasias, infecções fungicas e bacterianas, neoplasias,
doenças autoimunes (vasculites
pulmonares), doenças cardíacas, etc
SIBILANCIA: é sinal e sintoma. Sibilo é auscultado. Demonstra via aerea estreitada
por edema, secreção, broncoespasmo.
Não é especifica de doença, mas sim de doenças obstrutivas
Condições associadas: coqueluche, broncomalacea, estenose traqueal, asma,
dpoc, edema pulmonar, expiração forçada em pessoas normais

RONCOS E APNEIAS
Ronco: som ressonante devido a vibração dos tecidos moles da via aera superior
durante o sono.
SAHOS: sindrome da apneia/hipopneia obstrutiva do sono). A doença respiratoria
mais prevalente. Quando associado a roncos noturnos, e sintomas (sonolencia
excessica diurna) = exame polisonografia que comprova. Relação
comprovada/fator de risco com doenças respiratórias e cardiológicas como DPOC,
HAS, arritmias.
HIPOCRATISMO DIGITAL – OSTEOARTROPATIA HIPERTROFICA:
baqueteamento digital.
Sinal preditor de doenças da caixa toracica especialmente cardíacas e pulmonares,
além de sistemicas inflamatoria (como doença inflamatoria intestinal), é sindrome
paraneoplasica do CA de pulmão. Hipoxia provocando liberação de. Identificação
pelo sinal do diamante (quando se perde esse sinal). Tabagismo (exceto quando é
causa de CA de pulmão), enfisema pulmonar, DPOC não causa baqueteamento, da
mesma forma que o cigarro não é a causa. Não tem a etiologia bem definida, talvez
a hipoxia crônica que libera fatores de cresciemnto pode gerar essa alteração.

AUSCULTA PULMONAR

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Sons normais: traqueal, sons bronquicos, murmurio vesicular (periferia do pulmão)
Sons anormais:

Continuos ou musicais: ronco (grave), sibilo (chiado), estridores (obstrução da


via aerea alta, pode ouvir sem esteto)

Descontinuos ou não musicais: estertores/ crepitantes grossos (secreção,


liquido na VA) ou estertores
finos (alteração da VA, fibrose por exemplo)

Mistos: grasnido (sibilo com crepitante fino, comum em doenças intersticiais


fibrosantes)

Sons pleurais: atrito pleural, imita um crepitante grosso em doenlas que


acometem a pleura.

Exames complementares -

Laboratorias: buscar causas paralelas como anemia em dispneicos, sorologias,


colagenoses. Investiga causas de base, ajuda na fenotipagem.
Exames de imagem: RX tórax, TC, RNM (não é importante pra ver o pulmão),
Ecografia de tórax
Medicina nuclear: cintilografia V/Q, PET-CT
Endoscopia respiratoria/broncoscopia

Função pulmonar:

Espirometria: diagnostica a DPOC. Exame mais acessível

Volumes pulmonares

Difusão pulmonar

Teste de caminhada

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Espirometria - mede o ar expirado, avaliando a capacidade vital forçada. CVF e
VEF1 (volume respiratorio forçado no primeiro segundo). Relação VEF1 e CVF
(tiffeneau). Teste de broncodilatação (repete manobra após 20min de inalação de
broncodilatadores. Comum em asmaticos

A expiração no primeiro segundo é a mais importante, chega a liberar 80% do ar


inspirado.

Teste da caminhada de 6 minutos

Teste da broncoprovocação

Perca de 4 pontos da saturação inidca doença, especialmente as


fibrosantes, pois normal não é dessaturar.

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