Você está na página 1de 6

Alice Mendonça - 108

SÍNDROMES Sons pleuropulmonares anormais

RESRPIRATÓRIAS Descontínuos:
1. Crepitantes – sons descontínuos, explosivos
Marília Cabral e de curta duração (<20ms).
• Mecanismos: secreção nas grandes vias
Palpação – Frêmito toracovocal aéreas e reabertura súbita de brônquios
O FTV é usado principalmente para diferenciar previamente colapsados.
consolidação de doenças pleurais. • Crepitações graves variáveis nas duas fases
Aumento do frêmito toracovocal do ciclo: secreções em grandes vias
aéreas – bronquiectasia, bronquite
• Consolidação – preenchimento dos espaços crônica, DPOC, asma, pneumonia, edema
alveolares: líquido (edema pulmonar pulmonar.
cardiogênico), sangue (hemorragia alveolar), • Crepitações graves fixas: fechamento e
muco/secreção (pneumonia), tumores. A reabertura de brônquios –
radiografia deve demonstrar opacidade de bronquiectasias.
padrão alveolar na região consolidada.
• Fibrose pulmonar e edema: crepitante
Diminuição ou desaparecimento do frêmito mais fino (agudo) do que o da secreção,
toracovocal geralmente no final da inspiração.
OBS: toda doença pleural vai gerar redução • Avaliar se muda com a tosse e com o
ou abolição do FTV. decúbito ou não. O crepitante por secreção
melhora com a tosse e expectoração.
• Derrame pleural – velamento homogêneo sem
broncograma aéreo; Contínuos:
• Espessamento pleural; Sons musicais e de longa duração.
• Atelectasia por oclusão brônquica; 1. Roncos (som grave) – som musical, é um
• Pneumotórax e hidropneumotórax; sibilo grave.
• Enfisema pulmonar grave com hiperinsuflação 2. Sibilos (passagem do ar pelo brônquio muito
pulmonar. estreitado, som agudo).
Percussão • Mecanismo: vibração das paredes
brônquicas trazidas ao ponto de oclusão e
• Som claro pulmonar – normal.
impulsionadas por um jato de ar sob uma
• Hipersonoridade – enfisema pulmonar. velocidade crítica.
• Timpanismo – som semelhante ao abdome • Presente na asma e na DPOC.
normal. Traduz pneumotórax ou grande
• O sibilo no começo da doença é expiratório,
cavidade intrapulmonar. O pneumotórax
quando ocorre na inspiração e na expiração
normalmente é unilateral e é acompanhado de
sugere maior gravidade.
dor torácica e abolição do murmúrio vesicular
3. Estridor (som musical presente
na região acometida.
principalmente no pescoço – passagem do ar
• Submacicez – consolidação (pneumonia, por via aérea muito estreitada). Acontece nas
infarto – devido a TEP –, neoplasia), derrame obstruções altas (vias aéreas superiores).
pleural, espessamento pleural.
• Macicez – a partir do 5º ou 6º espaço De origem pleural:
intercostal é normal encontrar macicez Atrito pleural: contínuo, encontrado em fases
referente ao fígado. Fora da área hepática, iniciais ou finais do derrame pleural,
traduz consolidação ou derrame pleural. A predominantemente nos terços inferiores,
diferenciação se faz pelo frêmito. Se houver assemelha-se ao barulho de uma cadeira de
derrame pleural volumoso, a macicez é melhor balanço.
perceptível com o paciente sentado por ação da
Ausculta da voz
gravidade.
A comparação é feita em relação às outras regiões
Ausculta do pulmão ou ao outro pulmão do paciente.
Murmúrio vesicular: som normal com • Ressonância vocal normal
expiração curta.
Alice Mendonça - 108
• Ressonância vocal diminuída – FTV também Avaliar gravidade: VEF1 – 45% do previsto
diminuído, não é necessário fazer palpação. (entre a relação VEF1/CVF, é o parâmetro mais
• Ressonância vocal aumentada alterado no paciente) ➔ grau moderado.
CFV reduzida – subtraí-se o percentual do
Síndromes respiratórias previsto de CFV – VEF1: se maior que 25%,
1. Síndromes brônquicas: asma, bronquite indica hiperinsuflação pulmonar (que é o caso
aguda ou crônica (tosse por mais de 3 meses), do paciente – subtração deu 34%). Se for
bronquiectasias. Pode ter ronco, sibilo, menor ou igual a 12%, indica distúrbio
crepitante. Normalmente a percussão e FTV respiratório restritivo.
não têm alterações. Pós BD: a espirometria após broncodilatador
2. Síndromes pulmonares: consolidação, melhorou 30% CVF, 45% VEF1, 11%
atelectasia (fibrótica ou obstrutiva), congestão VEF1/CVF., corroborando com o diagnóstico
passiva dos pulmões (edema pulmonar), de asma.
caverna pulmonar (TB, neoplasia). Revisão DVO: para diagnosticar distúrbio
3. Síndromes pleurais: pleurite, derrame obstrutivo na espirometria, é necessário ter relação
pleural (atelectasia passiva), pneumotórax. VEF1/CVF abaixo do limite inferior da
DPOC: fator de risco (tabagismo/exposição normalidade (LI) ou 70% e VEF1 abaixo do LI ou
prolongada à fumaça) + sintoma + espirometria normal (em sintomático respiratório).
alterada. DIAGNÓSTICO
História típica ➔ síndrome brônquica – asma
CASOS CLÍNICOS brônquica.

Caso clínico 1 Caso clínico 2


Anamnese
Anamnese
• ID: Homem, 45 anos, professor.
• ID: Mulher, 40 anos, agricultora.
• QPD: piora do chiado torácico há 15 dias.
• QPD: tosse com expectoração purulenta e
• HDA: relata episódios de dispneia e chiado hemoptise há 24h. Causas de hemoptise:
torácico desde a infância. Durante a bronquiectasia, tuberculose ativa, tumor
adolescência os sintomas melhoraram, mas há
endobrônquico, pneumonia, estenose mitral,
10 anos tem sintomas diários inclusive com micetoma.
despertares noturnos frequentes.
• HDA: relata tosse pdorutiva há 10 anos após
• IS: relata tosse seca, rinorreia hialina e tratamento e cura de tuberculose pulmonar.
obstrução nasal diária.
Associada à tosse, relata dispneia aos esforços
• HV: nega tabagismo. Relata alergia à poeira. (MRC 02). Há 24h, hemoptise de pequena
• AF: irmãos com história de chiado torácico. intensidade (01 colher de sopa/dia). Relata
Exame físico episódios anteriores de hemoptise. Se há
sintomatologia após cura da tuberculose,
• Inspeção: tiragem inspiratória. Indica
indica presença de cicatriz de tuberculose
esforço respiratório anormal.
(pode ser bronquiectasia, cavidade).
• Palpação: FTV normal.
• HV: Nega tabagismo.
• Percussão: hipersonoridade difusa.
• Ausculta: murmúrio vesicular diminuído Exame físico
com presença de sibilos expiratórios. Sibilo é o 1. Inspeção: retração do hemitórax esquerdo.
ruído adventício mais comum na asma, 2. Palpação: expansibilidade diminuída em
normalmente é difuso. Se for localizado, sugere todo o hemitórax esquerdo (pensa-se em
aspiração de corpo estranho. atelectasia), FTV aumentado em hemitórax
esquerdo (consolidação ou outra condição que
Espirometria
simula consolidação).
• Razão VEF1/CFV diminuída (56% - valor de 3. Percussão: submacicez em treço médio do
referência 70%) – sugere distúrbio ventilatório hemitórax esquerdo (Consolidação?
obstrutivo. Fibroatelectasia?).
Alice Mendonça - 108
4. Ausculta: crepitantes disseminados em todo Caso clínico 4
o hemitórax esquerdo associados a roncos e
sibilos. Anamnese
• ID: Homem, 24 anos, estudante.
Radiografia • QPD: Dispneia de início súbito associada a dor
Achados: mediastino (traqueia e coração) torácica direita há 6h. Dor torácica com
desviado para o mesmo lado da lesão, retração do sintoma respiratório indica acometimento
pulmão esquerdo por fibroatelectasia com pleural.
presença de cavidades, bronquiectasias. Pulmão • HDA: Relata, após trauma em tórax (por
direito vicariante (cruzando a linha média). batida de carro), início súbito de dor torácica
DIAGNÓSTICO direita que piora à inspiração profunda,
Síndrome Pulmonar: fibroatelectasia associada a dispneia em repouso. Nega
(bronquiectasia infectada). episódio semelhante anterior. Dor torácica de
início súbito após trauma ➔ pneumotórax.
Caso clínico 3 • HV: Nega tabagismo.
Anamnese Exame físico
• ID: Homem, 70 anos, aposentado. • Inspeção: taquipneia (FR: 26 ipm).
• QPD: piora da dispneia há 24h. Escoriação em face anterior do hemitórax
• HDA: relata dispneia aos pequenos esforços direito.
(MRC 3) há 10 anos associada a tosse seca. Há • Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos
24h, houve piora da dispenia associada a em todo o hemitórax direito
rinorreia hialina, cefaleia e febre baixa. • Percussão: timpanismo em todo o hemitórax
• HV: tabagismo 80 anos/maço. Sem fumar há direito.
10 anos. • Ausculta: murmúrio vesicular diminuído em
• A história de dispneia crônica + tabagismo todo o hemitórax direito. Ressonância vocal
direciona para DPOC. Os sintomas de infecção diminuída em todo o hemitórax direito.
aguda que iniciaram há 24h podem exacerbar
a DPOC. Radiografia
Pulmão direito colapsado, desaparecimento do
Exame físico reticulado, espaço pleural visualizado.
• Inspeção: tórax em tonel.
DIAGNÓSTICO
• Palpação: FTV diminuído.
Síndrome pleural ➔ pneumotórax.
• Percussão: hipersonoridade difusa.
• Ausculta: murmúrio vesicular diminuído
difusamente com presença de sibilos. Sibilos
Caso clínico 5
são característicos de DPOC (e asma). Anamnese
• Tórax em tonel + hipersonoridade = achados • ID: Homem, 50 anos, empresário.
de hiperinsuflação pulmonar. • QPD: dispneia há 6h.
Radiografia • HDA: Portador de cardiopatia estável há 10
anos com acompanhamento regular. Há 6
Sinais de hiperinsuflação pulmonar: horas, relata quadro de dor precordial em
retificação das cúpulas diafragmagmáticas, aperto com duração de 30 minutos, associada
horizontalização dos arcos intercostais, coração a dispneia de caráter progressivo e sudorese
em gota, aumento dos espaços intercostais. intensa. No momento, com dispneia em
Espirometria repouso. História típica de infarto – perda da
capacidade do coração de bombear o sangue,
• Relação VEF1/CVF = 69% previsto + CVF –
com retorno sanguíneo para o pulmão
VEF1 = 26% previsto (pelo mais alterado) ➔
causando edema pulmonar.
distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF
• HV: tabagismo 40 anos/maço. Sem fumar há
reduzida por hiperinsuflação.
10 anos.
DIAGNÓSTICO
Exame físico
Síndrome brônquica ➔ DPOC ➔ piora clínica
secundária à infecção viral. • Inspeção: taquipneico (FR 32 ipm), tiragem.
Características de esforço respiratório.
Alice Mendonça - 108
• Palpação: FTV normal. hemoptise. Nega episódio anterior de
• Percussão: não realizada. hemoptise. A hemoptise indica síndrome
• Ausculta: crepitantes nas bases pulmonares. brônquica. A dispneia e tosse seca crônicas +
tabagismo indicam DPOC. A perda de peso e
Radiografias piora do quadro há 6 meses são indicativos de
Aumento da área cardíaca, retificação do tronco neoplasia.
pulmonar, opacidade nos terços inferiores do • HV: Tabagista ativo (70 anos/maço).
pulmão, aparenta padrão misto interstício-
alveolar. Exame físico
DIAGNÓSTICO • Inspeção: expansibilidade diminuída e
Síndrome Pulmonar: congestão pulmonar retração dos espaços intercostais do hemitórax
(edema agudo de pulmão). esquerdo. Indica atelectasia obstrutiva (nesse
caso, por tumor).
Caso clínico 6 • Palpação: FTV abolido em hemitórax
esquerdo.
• ID: Masculino, 30 anos, estudante.
• Percussão: macicez em todo o hemitórax
• QP: Tosse produtiva e febre há 72h. Quadro esquerdo.
agudo de tosse produtiva + febre ➔ infecção.
• Ausculta: Murmúrio vesicular abolido e
• HDA: Relata tosse com expectoração ressonância vocal diminuída em todo o
amarelada associada a dor torácica esquerda e hemitórax esquerdo.
febre (T = 39ºC) há 72 horas. Esteve gripado há
4 semanas. Nega episódio semelhante anterior. Radiografia
História de 3 dias ➔ não se pensa em Opacidade em todo o hemitórax esquerdo, desvio
tuberculose pulmonar. É comum haver do mediastino para o mesmo lado da lesão,
infecção bacteriana após gripe. retificação da cúpula diafragmática direita.
• HV: Nega tabagismo.
DIAGNÓSTICO
Exame físico Síndrome pulmonar ➔ atelectasia obstrutiva
• Inspeção: expansibilidade torácica esquerda (tumor endobrônquico). Necessidade de fazer
diminuída. broncoscopia com histopatológico.
• Palpação: FTV aumentado em todo o
hemitórax esquerdo – indica consolidação. Caso clínico 8
• Percussão: Macicez em todo o hemitórax Anamnese
esquerdo – indica consolidação. • ID: Sexo masculino, 60 anos.
• Ausculta: crepitantes em todo o hemitórax • QPD: Piora da dispneia há 20 dias.
esquerdo. Coerente com a expectoração
• HDA: Portador de DPOC há 15 anos em uso
relatada.
regular de medicação inalatória. Há 15 dias
Radiografia relata piora da dispneia + tosse seca diária.
Opacidade de padrão alveolar com broncograma Relata trepopneia em decúbito lateral direito
aéreo, compatível com consolidação em quase todo preferindo deitar em decúbito lateral
o pulmão esquerdo ➔ pneumonia. esquerdo. Nega febre e refere anorexia e perda
de peso (4 kg) há 3 meses. Trepopneia em
DIAGNÓSTICO
decúbito direito – falta de ar do lado direito.
Sindrome pulmonar: consolidação –
Indica patologia no pulmão esquerdo.
pneumonia.
• Tabagista 30 anos/maço.

Caso clínico 7 Exame físico


Anamnese • Inspeção: Expansibilidade diminuída em
• ID: Sexo feminino, 75 anos, doméstica. todo o hemitórax esquerdo.
• QPD: Hemoptise de pequena intensidade há • Palpação: FTV diminuído em todo o
24h. hemitórax esquerdo.
• HDA: Relata dispneia aos esforços + tosse • Percussão: macicez à percussão de todo o
seca há 15 anos. Há 6 meses relata perda de 8 hemitórax esquerdo.
Kg, piora da dispneia (MRC 3) e, há 24 horas,
Alice Mendonça - 108
• Ausculta: Abolição do murmúrio vesicular de ✓ Embolia pulmonar
todo o hemitórax esquerdo. ✓ Hipotireoidismo
• O exame físico com a história clínica de perda
de peso + ausência de febre (afasta infecção) Caso clínico 9
indica derrame pleural secundário à neoplasia • ID: BAK, sexo masculino, 56 anos, empresário.
pulmonar com metástase pleural. • QPD: Piora da dispneia há 1 mês.
Radiografia • HDA: Dispneia aos esforços de caráter
Velamento homogêneo de todo o hemitórax progressivo há 5 anos associada a tosse seca.
esquerdo com desvio acentuado das estruturas Há 1 mês dispneia aos mínimos esforços. Não
mediastinais para o lado direito. tem sintoma de infecção e a história crônica.
• HV: Ex-tabagista há 16 anos (5 anos/maço).
• Solicitar tomografia, análise do líquido pleural • Nega DM, HAS, dispneia paroxicística
(toracocentese) para confirmar diagnóstico. noturna, histórico de doença cardíaca.
DIAGNÓSTICO Exame físico do aparelho respiratório:
Síndrome pleural: derrame pleural.
• Inspeção: Dispneico (FR 24 ipm), cianose de
Análise do líquido pleural extremidades, baqueteamento digital.
• Avaliação da característica macroscópica • Ausculta: crepitantes em 2/3 inferiores de
(seroso – amarelo citrino, serohemático, ambos os pulmões.
hemático). Serohemático e hemático sugerem Dispneia de caráter progressivo + tosse seca,
neoplasia. crepitantes bilaterais, sem fatores de risco ➔
Critérios de Light: avaliação de transudato e fibrose.
exsudato:
Radiografia e tomografia
• Avaliação da celularidade (predomínio de
células polimorfonucleares – infecções agudas Opacidade de padrão intersticial com
– ou mononucleares). acometimento periférico e predominantemente
• Citologia oncótica. nos terços inferiores.

Exsudato Espirometria
Espera-se distúrbio restritivo.
• Relação proteína pleural/sérica > 0,5.
• CVF diminuída característica de restrição –
• Relação DHL pleural/sérica > 0,6.
49% em relação ao esperado indica grau
• DHL pleural acima de 2/3 do limite superior da
acentuado (grave - <50%).
normalidade.
• Relação VEF1/CFV aumentada exclui distúrbio
• Presente em:
obstrutivo.
✓ Pneumonia
✓ Neoplasias DIAGNÓSTICO
✓ Tuberculose Síndrome pulmonar ➔ fibrose pulmonar
✓ Pancreatite idiopática pois não há histórico de exposição a
✓ Embolia pulmonar fatores desencadeantes.
✓ Empiema
✓ Doenças do colágeno
Distúrbio restritivo
✓ Quilotórax • A redução na CPT é o achado definitivo para o
✓ Infecções fúngicas e virais diagnóstico de DVR.
✓ Induzidos por droga • Relação VEF1/CVF normal ou aumentada com
CVF reduzida.
Transudatos
Presentes em: Distúrbio combinado
✓ Insuficiência cardíaca • Há redução de ambas: CVF e razão VEF1/CVF.
✓ Cirrose hepática • Se houver dado clínico de doença restritiva e
✓ Nefropatias CVF(%) - VEF1(%)  12%, considerar
✓ Hipoproteinemia distúrbio misto.
✓ Síndrome da veia cava superior • O ideal é medir a CPT.
✓ Atelectasia
Alice Mendonça - 108
• Se a diferença entre os valores da CVF e VEF1 OBS: Os outros casos do slide a professora não
for maior que 25%, o diagnóstico é de DVO falou em sala.
com CVF reduzida por hiperinsuflação
pulmonar.

Caso espirometria
Masculino, 44 anos, tabagista (50 maços-ano),
tuberculose residual.
Resultados Previsto Limite Pré %Pre
CVF (L) 4,61 3,66 2,98 65
VEF1 (L) 3,77 3,02 2,04 54
VEF1/CVF 0,82 0,74 0,68 83
FEF25-75%
3,93 2,36 1,24 32
(L/s)
PFE (L/s) 8,80 7,00 6,12 70
CV (L) 4,61 3,66 2,98 65
CI (L) 2,80 2,24 1,49 53

Laudo: DVC obstrutivo moderado e restritivo


leve.

Caso clínico 10
Anamnese
• ID: ML, sexo masculino, 15 anos, estudante.
• QPD: Dispneia e chiado torácico há 4 meses.
• HDA: Dispneia diária aos médios esforços,
tosse seca e chiado torácico há 4 meses. Nega
episódios anteriores de dispneia. O fato de a
dispneia ser contínua atrapalha o diagnóstico
de asma, que ocorre em crises.
• HV: Nega tabagismo.
• AP: Tem rinite.
• AF: Asma na família.
Exame respiratório
• Presença de sibilos expiratórios.
Radiografia
Radiografia normal. Quadro indicativo de
acometimento de vias aéreas superiores.
Espirometria
Sugere obstrução alta. Morfologia curva fluxo
volume semelhante à curva e.
Tomografia
Demonstra obstrução da traqueia, sem alterações
pulmonares.
DIAGNÓSTICO
Após realizada broncoscopia ➔ carcinoide
adenoide cístico traqueal. Tumor com bom
prognóstico.

Você também pode gostar