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Seminário Imagiologia Pulmonar 1 – DPOC e Asma

Caso Clínico 1

Homem, 58, fumador.

Tosse arrastada com expetoração esbranquiçada. Ao exame objetivo tínhamos fervores


crepitantes.

Temos reforço do interstício pulmonar com um


brônquio do lado direito em corte axial em que
se vê um espessamento da parede e do lado
esquerdo temos um brônquio em corte
longitudinal com sinal de carril.

Fizemos TC e temos áreas de enfisema pelo


parênquima que é do tipo paraseptal ligeiro e
centrilobular discreto e à periferia infiltrados
centrilobular com padrão tree in bud e vidro
despolido.

Também há espessamento acentuado das


paredes brônquicas com diminuição do lúmen.

Há heterogeneidade do parênquima com


atentuação em mosaico que pode ser por
arejamento ou por perfusão vascular variável, para distinguir fazemos TC expiratória.
Este doente tinha DPOC.

Caso2

Hoem, 65, fumador, exposição longa a pós.

SU por dispneia, cansaço, tosse matinal com expetoração branac.

Ex objetivo com diminuição do MV.

Fez raio X e vemos aumento dos espaços intercostais, aplanamento das cúpulas
diafragmáticas, aumento do espaço claro retroesternal (> 3cm o que é sinallindireto de
enfisema), reforço do interstício pulmonar com áreas hipotransparentes e outras
hipertrasnparentes (por rarefação de estruturas vasculares), a traqueia tem padrão em bainha
de sabre que corresponde ao estreitamento da traqueia intratorácia no raio X corornal e
lumen alargado em eixo sagital. Víamos ainda um nódulo pelo que foi realizada TC

Aqui vemos enfisema, o nódulo é hiperdenso sobretudo na janela de osso o que nos diz que é
um nodulo calcificado (na sua maioria são benignos) com contornos regulares, a calcificação
ocupa todo o nódulo (padrão benigno juntamente se com padrões de calcificação central, em
pipoca ou laminar; maligno é quando a calcificação é puntiforme ou excêntrica). Como
etiologia podemos ter hamartomas, granulomas calcificados…
É visível ainda enfisema centrilobular destrutivo avançado (similar ao panlobular)e parasseptal
substancial (há algumas bolhas na parte de fora da pleura).

Este doente também tinha DPOC.

Resumo de características da DPOC:


O raio X é pouco útil no diagnostico de DPOC sobretudo em fase precoe. O papel é excluir
doença clinica semelhante, excluir complicações e identificar outras alterações
musculoesqueléticas.

A TC não é exame de rotina, mas permite ter vários achados:


Traquei em bainha sabre, bronquiectasias, traqueobroncomalácia, divertículos bronuicos,
sinais de HTP (aumento calibre da artéria pulmonar), sinais de doença intersticial pulmonar.

Padrão de mosaico, na expiração como o lumen dos brônquios fica mais estreito e torna-se
mais preto:

Usamo TC na urgência para excluir infeção pneumotórax ou tromboembolismo.

A TC permite diferenciar o fenótipo de DPOC oq eu é útil para definir a abordagem terapêutica.

Podemos usat TC densitometria para quantificar o enfisema através do PD115 ou % dos voxels
(< -950 UH). Também pode ver o local de predomínio do enfisema (se nos lobos superior ou
inferiores).

Caso 3

Homem, 86, AP de DPOC com insuf respiratória cronica.

SU com dispneia e tosse produtica com expetoração mucopurulenta associada a hemoptises.

Ex obj com mucorreia e expetoração com MV rude.

Áreas de hipotransparência, assimetria torácica


com desvio da traqueia, derrame pleural (sinal de
menisco) e espessamento da parede brônquica.

Vemos enfisema pulmonar,


consolidação pulmoar no lobo
inferior direito, opacidades
centrulobulares com padrão tree in bud, heterogeneidade do parênquima pulmonar em
mosaico.

Isto corresponde a uma pneumonia no lobo inferior direito sendo uma causa de exacerbação
de DPOC.

Caso 4

Homem, 18, AP de asma. SU por agravamento súbito de dispneia que não resolveu com
terapêutica broncodilatadora.

Ex OBj com taquipneia, uso dos músculos acessórios, sibilos.

Horizontalização dos arcos costais, sinais de


hiperventilação com aumento dos espeços
intercostais.

Exacerbação aguda da asma com dispneia, sibilância, tosse. Ocorre por infeção viral, exposição
a alergeneos, mau controlo da asma.O raio X usa-se para excluir outras causas e identificar
complicações (pneumonia, atelectasia, pneumotórax,..)

Caso 5

Mulher, 64, asma persistente grave. Cansaço nas atividades diárias.

Ex Obj com sibilos no fim da expiração e aumento do tempo expiratório.

Foi feito raio X com poucas alterações com espessamento da parede brônquica. Na asma a
radiografia é frequentemente normal.
Fez TC e há espessamento marcado da parede brônquica.

Temos padrão de atenuação em mosaico na TC inspiratória e air trapping na expiratória.

A asma na rediografia tem achados frequentemente normal mesmo nas exacerbações mas
quando anormal os achado ssão inespecíficos (sinais hipoperfusão, espessamento brônquios,
proeminência hilar, oligomia periférica 8hipertransparência à periferia), reforço do interstício:

Na TC os achados temos espessamento das paredes dos brônquios, bronquiectasias,


impactações brônquicas, opacidades centrilobulares:
Tb temos mosaico na TC inpiratoria e air trapping na expiratória.

Caso 6

Homem, 17, AP de asma. Su por opressão torácica, dispneia e tosse sec.a AP com MV
diminuído à esq sem ruidos adventícios.

Tem um pneumotórax à esq com pulmão esq


quase colapsado. Desvio da traqueia e do
mediastino contralateral o que é sinal de
pneumotórax hipertensivo que pode provocar
falência cardíaca.

Pneumotorax oode ser primário ou secundario: doença pulmonar quistica, necrose


parênquima, enfisema, neoplasia cavitada, enfarte pulmonar.

Os sinais de pneumotórax no raio X são:

Pode coexistir derrame pleural (hidropneumotorax), pneumodiastino, enfisema subcutâneo:


Caso 7

79 anos, AP de asma que tem cansaço, dispneia e febre. AP com redução do MV nas bases
pulmonares, sibilos dispersos e fervores subcrepitantes do terço inferior à esquerda.
Neutrofilia com PCR elevada.

Fez raio X e vemos condensação nas bases pulmonares que estão hipotransparentes,
espessamento paredes brônquicas, reforço interstício e temos uma área muito bem limitada
pelas cisuras em perfil e indefinição do bordo cardíaco direto do coração. Isto é sinal de
atelectasia do lobo médio.

Foi solicitada TC para melhor caracterização do parênquima pulmonar e vemos que o lobo
medio tem volume inferior ao normal e está consolidado com broncograma aéreo (estruturas
aéreas nos eu interior), espessamento paredes brônquicas, infiltrados micornodulares
centrilobulares tree in bud à periferia.
Caso 8

Homem, 23, AP asma SU por dispneia súbita, toracalgia, cervicalgia e disfagia. AP normal.

Fez raio X

Alargamento do mediastino superior


com imagens radiolucentes de bolhas
gasosas. Sinal de diafragma continuo
por presença de ar perto do
diafragma o que delimita melhor o
contorno do diafragma.

Vemso as bolhas adjacentes às várias


estruturas do mediastino.

Tem ligeiro pneumotórax à diretita na TC


a nível mais superior.
Isto é um pneumomediastino. Pode ser primário ou secundario: trauma, rutura
traaqueobornquica, rutura esofágica, trauma penetrante, mediastinite. Os doentes têm
dispneia, toracalgia, cervicalgia, tosse persistente, disfagia e enfisema subcutâneo.

A TC é mais sensível para


detetar ar livre no mediastino ou tecidos subcutâneos.

Resumo:

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