ANATOMIA RADIOLOGICA

TÓRAX
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DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crônica
• Definição: enfermidade respiratória previsível e tratável, que se
caracteriza pela presença de obstrução ao fluxo aéreo.

• A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está

associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a
partículas ou gases nocivos, causada primariamente pelo
tabagismo.
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• O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos:
Bronquite Crônica Bronquite Crônica
Bronquíolos Bronquiolite obstrutiva
Parênquima Pulmonar Enfisema pulmonar

Fatores de Risco para DPOC

Fatores Externos Fatores Individuais
• Tabagismo • Hiper-responsividade Brônquica
• Poeira Ocupacional • Desnutrição
• Irritantes Químicos • Prematuridade
• Fumaça de Lenha
• Infecções respiratórias graves na Infância
• Condição Socioeconômica
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Patologia: Vias aéreas centrais/periféricas, parênquima
pulmonar e vasculatura pulmonar
• Vias aéreas centrais: traquéia, brônquios e bronquíolos maiores 2 -
4 mm diâmetro.
• Infiltração de células inflamatórias na superfície epitelial. (glândulas
mucosas aumentadas, aumento número células. Caliciforme
hipersecreção mucosa.)

• Vias aéreas periféricas (pequenos brônquios e bronquíolos):

inflamação crônica → remodelação estrutural da parede da via
aérea → tecido cicatricial estreitando a luz → obstrução fixa da via
aérea.
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• Parênquima pulmonar: dilatação e destruição dos bronquíolos
respiratórios.

• Vasculatura pulmonar: espessamento da parede dos vasos:

– Espessamento da íntima.
– Aumento do músculo liso.
– Infiltração da parede dos vasos por células inflamatórios.
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Fisiopatologia
• Obstrução vias aéreas (hipersecreção / obstrução pequenas vias
aéreas).
• Destruição parênquima.
• Anomalias vasculares pulmonares (espessamento vasos).

HIPOXEMIA / HIPERCAPNIA

HIPERTENSÃO PULMONAR COR PULMONARE

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DIAGNOSTICO DA DPOC
Sintomas crônicos Respiratórios
TOSSE
SECREÇÃO
DISPNÉIA
SIBILOS (ruídos respiratórios auscultados)

Espirometria / Oximetria / Gasometria

• Exames imagem
– RX - diagnóstico de DPOC apenas nos casos avançados ou com
presença de bolhas.
– Tomografia – utilizada para diagnóstico diferencial e programação
cirúrgica.
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Espirometria

Oximetria

Gasometria
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SINAIS RADIOLÓGICOS
Hiperinsuflação pulmonar
Cúpulas rebaixadas ou invertidas
Visualização de ligamentos costo
diafragmáticos
Aumento dos espaços intercostais
Aumento do diâmetro antero posterior
Redução da vasculatura pulmonar
Hilos proeminentes
Coração em “gota”
- Radiografia de tórax em incidência posteroanterior demonstrando sinais de
hiperinsuflação pulmonar (à esquerda). Radiografia de tórax em perfil evidenciando
aumento do diâmetro anteroposterior do tórax e retificação da cúpula diafragmática (à
direita).
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BRONQUITE CRÔNICA
• Condição clínica caracterizada por excesso de secreção mucosa da
árvore brônquica, com tosse crônica e expectoração, pelo menos
em 3 meses do ano e por dois anos consecutivos.

• A ocorrência simultânea de bronquite e enfisema é comum em

graus variados

• Predomina no sexo masculino, de meia idade e frequentemente

fumantes.

• Etiologia-combinação de 4 fatores : fumo, poluição aérea

ocupacional ou urbana, infecção e hereditária .
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Sinais Radiológicos
• RX e TC servem para afastar outras patologias que simulem
bronquite crônica, complicações ou a concomitância de enfisema.
• 50% tem RX de tórax normal

 Aumento da transparência - depende do grau de enfisema);

 Imagens tubulares - “linhas de trem”, representam espessamento
da parede dos brônquios e infiltrados peri brônquicos;
 Acentuação das marcas intersticiais (o espessamento dos
brônquios e infiltrados intersticiais inflamatórios peri brônquicos
dão o aspecto de “pulmão sujo” )
 Traquéia em “bainha de sabre”
Aspecto “sujo” dos pulmões
Aspecto “sujo” dos pulmões
Traquéia em “Bainha de Sabre”
Traquéia em “Bainha de Sabre”
Derrame Pleural
Tuberculose
Câncer de Pulmão
Pneumonia
COVID-19
ANATOMIA RADIOLOGICA
ABDOME
 ABDOME
• Na rotina de abdome agudo é esperado identificar
pneumoperitônio, distensão gasosa intestinal e níveis hidroaéreos.

• Este exame tem importante função no diagnóstico de condições que

indiquem necessidade de cirurgia, descartar casos de urgência e
muitas vezes fazer diagnósticos.

• A rotina de abdome agudo inclui: radiografia de abdome AP em

ortostase e decúbito dorsal + radiografia do tórax em ortostase
(3 incidências no total).
 ABDOME
• Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão parecido
com o dedo de uma luva, localizado na primeira porção do intestino
grosso. Qualquer pessoa corre o risco de ter uma inflamação do
apêndice, o que, sem o tratamento adequado, pode levar a graves
complicações.
APENDICITE
 ABDOME
• A peritonite é a inflamação decorrente de infecção que acomete o
peritônio, tecido que reveste a parede interna do abdômen e
recobre a maioria dos órgãos da região abdominal, como o
estômago, os intestinos, o fígado e o baço. Essa infecção pode ser
provocada por bactéria ou fungo.
PERITONITE
 ABDOME
• Diverticulite é uma doença intestinal marcada pela inflamação na
parede interna do intestino. Ela pode ser leve, provocando sintomas
como dor e estufamento da barriga - o tratamento aí costuma
envolver remédio para diverticulite, repouso e hidratação.
 ABDOME
• A Colecistite é uma inflamação na vesícula biliar, bolsa que
armazena bile (importante na digestão de gorduras) que fica em
contato com o fígado. Esta condição pode se desenvolver em dois
estados: colecistite crônica e colecistite aguda.
COLECISTITE
 ABDOME
• A litíase renal é o termo médico para a presença de cálculos
(“pedras”) nos rins. A sua formação é influenciada por vários
fatores. São mais frequentes nos homens e nos indivíduos com uma
alimentação abundante em proteínas, sal e açúcar, mas escassa em
água e outros líquidos
LITIASE RENAL
 ABDOME
• Obstrução intestinal é uma obstrução mecânica significativa ou
bloqueio completo da passagem do conteúdo pelo intestino devido
à patologia que causa o bloqueio do intestino. Os sintomas incluem
dor em cólica, vômitos, obstipação e interrupção da eliminação de
gases.
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
 ABDOME
• O fecaloma é uma grande massa de fezes empedrada e endurecida
que pode ficar acumulada no reto ou no final do intestino. Os
principais sintomas do problema, além da impossibilidade de
expulsar as fezes são abdômen distendido, cólicas abdominais,
sangue na evacuação e fezes eliminadas em forma de pequenas
bolas duras
FECALOMA