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Patologia

Respiratória
Professora: Sofia Vanda
Loa
Exame Físico do Aparelho Respiratório
• Objetivos da Auscultação Pulmonar
As finalidades da auscultação pulmonar:
• Contribuir para um diagnóstico apropriado à sua intervenção;
• Identificar a localização da obstrução nas vias aéreas e as regiões pulmonares
de ventilação reduzida ou ausente;
• Identificar a provável causa da obstrução (secreções e/ou broncospasmo);
• Permitir selecionar a técnica adequada, guiar a sua utilização e avaliar os resultados
obtidos;
• Estabelecer um diagnóstico diferencial;
• Avaliar a resposta ao tratamento.
Classificação dos ruídos respiratórios

• Som normal
• Sons patológicos
Som normal
• Murmurio vesicular: som alveolar bem distribuído por todo o
pulmão, com exceção da área sob o esterno;
• Os ruídos respiratórios ouvidos na maior parte do tórax são causados
pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das
bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos
diferentes, tais como bronquíolos ou alvéolos, ou vice-versa
Ruídos Respiratório
• Murmurio broncovesicular: som tubular dos brônquios e bronquíolos
de frequência variável, que normalmente só deve ser ouvido no
centro do tórax. Quando pode ser ouvido nas periferias indica
processo inflamatório ou hemorrágico.
• Respiração laringo-traqueal: som tubular da laringe e traqueia, mais
intenso e prolongado na expiração, ouvido nas partes centrais
superiores do tórax. A fase inspiratória é curta, e a fase expiratória é
longa.
Sons Patológicos

• Os sons pulmonares anormais/patológicos/adventícios são:


• Roncos: São sons grosseiros e ásperos que ocorrem quando o ar está
bloqueado por muco, podendo ocorrer tanto na inspiração como na
expiração. A secreção livre (catarro) em uma área de grande calibre
causa esse som ao se mover com a entrada e saída de ar nos
pulmões.
Podem ser causados por: asma, doença pulmonar obstrutiva
crônica ou corpo estranho.
Sons Patológicos
• Sibilos: Som agudo produzidos por vias aéreas estreitas, melhor
ouvidos na expiração. Indicam broncoespasmo. Os chiados e sibilos
de uma crise de asma ou DPOC podem ser ouvidos mesmo sem um
estetoscópio.
• Estertores: Sons intermitentes, intensos, crepitantes, de totalidade
média. Auscultados no início ou meio da inspiração. Desaparecem
com a tosse. Indicam líquido nos bronquíolos e brônquios. Estertores
podem ainda ser descritos como úmidos ou secos, finos ou grosseiros.
Sons Patológicos
• Crepitantes: São sons de estalidos e cliques semelhantes a uma rádio
fora da estação e podem ser devido a quadros de hiperinsuflação
alveolar ou a secreção com bolhas em vias aéreas inferiores. Quando
é causado por catarro, o crepitar é modificado por uma tosse
produtiva. Indicam pneumonia, bronquite, tuberculose, doença
pulmonar intersticial ou edema pulmonar
• Subcrepitantes: Som estertor úmido, de bolhas grosseiras, similar ao
som de velcro. Pode indicar fibrose pulmonar ou bronquiectasia.
Sons Patológicos
• Estridor: é um som agudo ouvido melhor na inspiração, geralmente
devido à obstrução do fluxo de ar na traqueia ou laringe. Indica fluxo
turbulento nos brônquios, traqueia ou laringe. Pode
indicar epiglotite, crupe, tumor, corpo estranho
ou estenose/espasmo laringotraqueal.
• Atrito pleural: som contínuo, de baixa frequência, ouvido ao inspirar e
ao expirar, causado pela fricção entre a pleura parietal e visceral
devido a um processo inflamatório (pleurite), neoplásico (câncer de
pulmão ou derrame pleural.
Classificação dos ruídos respiratórios
• A ausência ou diminuição dos sons respiratórios normais deve ser
investigada com outros exames, como raio X torácico, pois indicam a
presença de líquido, muco, ar ou massa sólidas nas vias respiratórias.
Patologia Respiratória
Sumário: Imagiologia Respiratório
Métodos Propedêuticos usados na
semiologia do Aparelho Respiratório
Imagiologia Respiratório
Diagnostico por Imagem
• Radiografias ·
• Tomografia computadorizada (TC) ·
• Angio-TC ·
• Ressonância magnética (RM)
• Ultrassonografia
• Cintilografia nuclear do
Imagiologia Respiratório
• Exames de imagem: Radiografia do tórax – Para avaliar a estrutura
dos pulmões e a cavidade torácica.
• Tomografia computadorizada – Para uma avaliação mais detalhada da
estrutura pulmonar.
• Ressonância magnética – Visão detalhada dos órgãos e dos vasos do
tórax.
• A gasometria arterial.
• Espirometria
• Teste Respiratório
Teste Respiratorio

• Por meio da expiração do paciente, é realizada a aferição dos gases


presentes, durante duas a cinco horas, em intervalos determinados. É
um exame não invasivo e de fácil realização, podendo ser feito
pessoas de qualquer idadomo é feito o teste respiratório?
• Por meio da expiração do paciente, é realizada a aferição dos gases
presentes, durante duas a cinco horas, em intervalos determinados. É
um exame não invasivo e de fácil realização, podendo ser feito
pessoas de qualquer idade.
Radiografia do Tórax
• Exames de imagem: Radiografia do tórax – Para avaliar a estrutura
dos pulmões e a cavidade torácica
• Uma radiografia do tórax ou Raio X (RX) do tórax é um exame que
serve para auxiliar o médico no diagnóstico ou avaliação da reposta
aos tratamentos em várias patologias (doenças), como por exemplo a
pneumonia, tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC),
fraturas, entre outros. A interpretação do exame é realizada tendo
por base a imagem formada, entre aquilo que é considerado normal e
o que é patológico.
Radiografia do Tórax
• Na radiografia do tórax, os ossos (costelas, vértebras da coluna)
surgem a branco (os ossos são mais densos), por sua vez os pulmões,
como estão preenchidos essencialmente por ar, aparecem mais
escuros.
Veja imagens de uma radiografia de tórax normal.
Radiografia de Torax
Indicações para Realização Radiografia do
Tórax
• As principais estruturas anatómicas avaliadas no radiograma do tórax
são os pulmões, o mediastino (que incluiu as estruturas constituintes
como o coração e os grandes vasos) e o esqueleto da caixa torácica.
•O exame possui indicação quando existem os
seguintes sinais e sintomas respiratórios: tosse, dificuldade
respiratória (dificuldade a respirar), dor torácica (dor no peito), mas
também no caso de trauma, estudos pré-operatórios - avaliação
prévia à cirurgia (operação), assim com suspeita de doença cardíaca.
Indicações para Realização Radiografia do
Tórax
• Como principais patologias (doenças), poderemos referir: patologia
pulmonar como pneumonia, tuberculose, doença pulmonar
obstrutiva crónica (DPOC), pneumotórax, derrame pleural, cancro dos
pulmões; patologia cardíaca, sobretudo associada a cardiomegalia e
patologia da caixa torácica (sobretudo referente ao esqueleto).
Patologias Respiratoria
• Para que serve o exame respiratório?
• A prova de função respiratória é uma técnica capaz de medir a
capacidade pulmonar de um indivíduo. Existem diversos testes
capazes de fazer essa medição, ou seja, tipos diferentes de prova de
função pulmonar.
Patologia Respiratória
Sumario: Exame de Imagem do Torax

Exames Laboratoriais de Rotina


Padrões ou tipos Respiratório
TecnicasLaboratoriais
TecnicasLaboratoriais Avaliaçao Invasiva Avaliaçao Funcional
de avaliação
Métodos Propedêuticos usados na semiologia do Aparelho Respiratório
Tomografia Computarizada
• A tomografia computorizada (TC ou TAC) é outro exame de
diagnóstico que possibilita examinar as estruturas com maior
pormenor. Por exemplo, quando é detetada uma alteração suspeita
no radiograma do tórax, mas o exame não é suficientemente
esclarecedor. Neste caso a TAC é o exame mais indicado.
• O exame de tomografia computorizada (TC) serve para auxiliar o
médico no diagnóstico de várias doenças, assim como para avaliar a
resposta ao tratamento.
Tomografia Computarizada
• Os aparelhos de TC efetuam diversos “cortes”, isto é, produzem várias imagens
(multicorte) .
• Os cortes equivalem a uma “fatia” do segmento do corpo humano em estudo. Em função
dos parâmetros técnicos previamente definidos, esses cortes podem ter diferentes
espessuras
• Tomografia com contraste
• Na tomografia com contraste é avaliado o comportamento vascular das estruturas em
estudo, complementando a avaliação inicial sem contraste (TC sem contraste).
• Os produtos de contraste iodados são administrados por via endovenosa e aumentam o
contraste entre as estruturas com diferentes fluxos sanguíneos, salientando estruturas
hipervascularizadas como por exemplo tumores ou inflamações.
• Existem riscos acrescidos no uso de contrastes em alguns doentes. Alguns dos efeitos
secundários ou colaterais conhecidos são deterioração da função renal e reações
alérgicas. O efeito secundário mais perigoso é o choque anafilático, todavia trata-se de
uma complicação rara,
Tomografia Computarizada
• A tomografia torácica (tomografia pulmonar ou TC de Tórax) está
indicada no estudo de doenças pulmonares (do pulmão), do
mediastino ou da pleura.
• É também utilizada no estudo de doenças cardiovasculares dos
grandes vasos, nomeadamente artéria aorta torácica ou artéria
pulmonar (angio-TC).
• A tomografia torácica de alta resolução é o método imagiológico de
eleição no estudo de doenças do interstício pulmonar,
nomeadamente pneumoconioses, pneumopatias de
hipersensibilidade ou doenças idiopáticos do parênquima pulmonar.
Ressonância Magnética (RM
• A ressonância magnética (RM) é outro exame de diagnóstico, mais
dispendioso, porém com excelente acuidade diagnóstica, podendo ser
bastante útil na avaliação e diagnóstico de inúmeras patologias.
• As indicações clínicas da RM de pulmão estão relacionadas a três
grandes objetivos: o estadiamento de tumores pulmonares; a
avaliação de doença vascular pulmonar e a investigação de qualquer
anormalidade pulmonar em pacientes que não devem ser expostos a
radiação.
Ressonância Magnética (RM
• A ressonância magnética é altamente eficiente para diagnosticar
esclerose múltipla, tumores no cérebro e na glândula pituitária,
infecções no cérebro e nas articulações, infecções na medula
espinhal, lesões nos ombros, tendinite, derrame em estágio inicial,
ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo. A
angiografia pulmonar por RM pode ser utilizada na avaliação de
várias doenças vasculares pulmonares,
Ressonância Magnética (RM
• A ressonância magnética do tórax pode fornecer informações
detalhadas para ajudar seu médico a diagnosticar problemas
pulmonares, como um tumor ou distúrbio pleural, problemas nos
vasos sanguíneos ou gânglios linfáticos anormais. A ressonância
magnética do tórax pode ajudar a explicar os resultados de outros
exames de imagem, como raios x do tórax e tomografias
computadorizadas.
Ultrassom no peito
• Utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar uma imagem
detalhada dos seus pulmões. Pode ajudar o seu médico a ver se há
algum acúmulo de líquido dentro ou ao redor dos pulmões.
Angiograma pulmonar
• Este é um tipo de tomografia computadorizada que se concentra nas
artérias pulmonares - os vasos sanguíneos que conectam seu coração
e pulmões. É usado para detectar um coágulo sanguíneo
potencialmente fatal nos pulmões, conhecido como embolia
pulmonar.
As Provas de Função Respiratória
• As provas de função respiratória são um conjunto de técnicas que
permitem avaliar a capacidade dos pulmões em repouso e quando
estimulados pelo exercício ou por fármacos (broncodilatadores ou
broncoconstritores).
• Estes exames podem ser realizados a partir dos 3 anos de idade e permitem
diagnosticar precocemente alterações respiratórias bem como acompanhar
a sua evolução e resposta terapêutica, ao longo dos anos.
• De forma a responder também a algumas alterações funcionais que
ocorrem durante o sono, realizamos também exames de sono em regime
ambulatório.
•:
As Provas de Função Respiratória
Há laboratório com diversas técnicas para avaliar integralmente o sistema
respiratório são
• Espirometria
• Pletismografia corporal total
• Difusão alvéolo-capilar
• Pressões musculares
• Prova de broncodilatação
• Prova de provocação inalatória
• Prova de esforço respiratória
• Níveis de inflamação brônquica (FeNO)
As Provas de Função Respiratória
• Teste de exercício cardiopulmonar
• Teste de tolerância à altitude
• Oximetria transcutânea
• Oximetria noturna
• Registo poligráfico sono III
• Actigrafia
• Rinomanometria
As Provas de Função Respiratória

• As Provas de Função Respiratória:


• Espirometria/ Pletismografia : são um conjunto de técnicas não
invasivas essenciais destinadas ao diagnóstico e seguimento de
doenças respiratórias como a asma, Doença Pulmonar Obstrutiva
Crónica (DPOC), fibrose pulmonar, bem como para detectar sequelas
de outras doenças como a tuberculose e a COVID-19.
• Permitem determinar o tipo e a gravidade do distúrbio pulmonar e
menos usualmente para indicar a causa específica dos problemas dos
pulmões.
Espirometria
• É um método não invasivo que permite avaliar o volume de ar que pode
ser mobilizado nos pulmões e nas vias aéreas. Este estudo analisa os
débitos e volumes pulmonares, em valor absoluto ou em função do
tempo.
• O aparelho utilizado nesta prova é o espirómetro, que efetua medições
de forma padronizada do volume de ar expirado comparando-as com
valores de referência.
• A espirometria, também conhecida como exame de sopro, serve para
diagnosticar distúrbios ventilatórios. O teste mensura a capacidade dos
pulmões por meio da avaliação da quantidade de ar que pode ser retida,
bem como do volume e velocidade que o paciente consegue soprá-lo.
Pletismografia(Mecânica ventilatória)
• Também é chamada de mecânica ventilatória é uma prova de função
pulmonar mais pormenorizada, sendo realizada com carácter
complementar. Determina a resistência das vias aéreas, facilitando o
acesso a capacidades e volumes dos pulmões, desempenhando um
papel importante na avaliação de parâmetros como a quantidade de
ar que os pulmões conseguem movimentar e sustentar e a velocidade
a que o ar circula.
Pletismografia
• Esta prova respiratória é realizada numa cabine fechada
chamada pletismógrafo. Avalia a função pulmonar através das
variações de pressão que ocorrem dentro da cabine, onde é pedido
ao paciente que realize várias manobras respiratórias e de esforço
variável.
• Após realização do exame o técnico especializado e o médico farão a
análise dos valores obtidos e os classificará de acordo a normas
internacionais e do laboratório.
3. Estudo da Difusão Alvéolo-Capilar
• A funcionalidade dos alvéolos pulmonares pode estar comprometida
em diversas circunstâncias, pelo que a sua determinação tem especial
pertinência na avaliação de doenças pulmonares parenquimatosas, na
avaliação do envolvimento pulmonar de doenças sistémicas, na
evidência de dessaturação durante o exercício, entre outros.
• O Estudo da Capacidade de Difusão permite avaliar a difusão dos
gases - oxigénio e dióxido de carbono - através da membrana alvéolo
capilar.
3. Estudo da Difusão Alvéolo-Capilar
• O método Single Breath é o mais utilizado e consiste, de forma
sucinta, na inalação de uma mistura de gás composta por 10% de He
(Hélio), 0,3% de CO (Monóxido de Carbono), 21% de O2 (Oxigénio) e
o resto de Azoto. Nesta técnica respira-se a volume corrente,
procedendo-se a uma expiração completa, seguida de uma inspiração
máxima. Depois de um breve período de apneia, o gás é expirado. O
monóxido de carbono, ao competir com o oxigénio na ligação à
hemoglobina, possibilita a quantificação da superfície alveolar
disponível para as trocas gasosas, através da sua concentração no ar
expirado
4. Prova de Provocação Inalatória Inespecífica com Metacolina

• A Prova de Provocação Inalatória Inespecífica é normalmente


realizada nos casos em que se suspeita da existência de
hiperreatividade brônquica ou quando existem dúvidas no
diagnóstico de patologia imunoalérgica, como é o caso da asma.
Permite estudar a reação das vias aéreas a um agente inespecífico,
geralmente um fármaco, como é o caso da Metacolina. Esta técnica,
em Laboratório, inclui a inalação de diferentes concentrações de
metacolina e a avaliação regular por curvas de débito-volume. A
prova que pode provocar alguns sintomas, como tosse ou dificuldade
respiratória, só termina após o regresso clínico e funcional às
condições iniciais.
5. Prova de Esforço Respiratória

• A prova de esforço respiratória é um meio auxiliar no diagnóstico de


bronconstrição induzida pelo exercício físico, pode também ser utilizada
na monitorização da resposta à terapêutica de controlo instituída.
• A avaliação da resposta ao exercício é efetuada através da medição dos
parâmetros cardio-respiratórios basais e após esforço, que é realizado
em tapete rolante com velocidade e inclinação ajustáveis durante 6 a 8
minutos.
• As provas de esforço respiratórias são possíveis de realizar a crianças a
partir dos seis anos de idade.
6. Gasimetria arterial
• A Gasimetria Arterial (GSA) é um exame invasivo que nos fornece
informação relevante sobre a adequação da função respiratória
(oxigenação, ventilação e o equilíbrio ácido-base), permitindo entre
outras coisas, determinar a necessidade de oxigenoterapia,
monitorizar o suporte ventilatório e a gravidade da progressão da
doença.
• Este método consiste na punção de uma artéria, normalmente a
radial, cujas pulsações são fáceis de encontrar, cerca de 3 cm acima
do punho. Após a recolha de uma pequena amostra de sangue
arterial, procede-se à sua análise.
7. Determinação de Óxido Nítrico no ar
expirado
• O Óxido Nítrico (NO) no ar exalado é marcador bioquímico muito
sensível na avaliação da inflamação brônquica (eosinófilica) na asma.
• A avaliação da fração exalada de óxido nítrico é um método rápido,
não invasivo e indolor que consiste numa expiração única e lenta
através de uma peça bocal.
• É exequível em crianças desde idade pré-escolar (3-4 anos) a adultos.
8. Prova de Marcha de 6 minutos
• A Prova de Marcha de 6 minutos (PM6M) é um exame que permite a
avaliação da tolerância a pequenos e médios esforços, útil para
avaliação do prognóstico e/ou avaliação da eficácia terapêutica. O
objetivo é andar o mais rápido possível durante os 6 minutos, num
percurso previamente definido num espaço amplo. Para além de
outras avaliações, obrigatoriamente antes e após a PM6M é feita a
monitorização da pressão arterial, da frequência cardíaca, da
saturação periférica de oxigénio, classificação da dispneia e gasimetria
arterial. É registada a distância percorrida e a evolução da oximetria
transcutânea durante a prova, com ou sem aporte suplementar de
oxigénio.
O teste Cardiopulmonar?
• O teste cardiopulmonar ou ergoespirométrico é a associação de um
teste ergométrico convencional com a análise do ar expirado pelo
paciente, que fornece medidas diretas de parâmetros respiratórios,
como a capacidade de consumo de oxigênio pelos pulmões (VO2),
produção de gás carbônico, frequência respiratória e ...
• teste cardiopulmonar de exercício analisa o ar expirado pelo
paciente para avaliar a saúde pulmonar.
• O teste é realizado na esteira ergométrica ou na bicicleta estacionária.
O paciente é monitorado por toda a duração do exame, por meio de
eletrodos semelhantes aos utilizados no eletrocardiograma
Oximetria Transcutânea
É um exame não invasivo que mede de forma indireta a saturação do
oxigénio do sangue, utilizando um sensor luminoso colocado numa
zona bem irrigada do corpo, habitualmente na extremidade do dedo
indicado
• A oximetria de pulso é a maneira de medir quanto oxigênio seu
sangue está transportando. Usando um pequeno dispositivo chamado
oxímetro de pulso, seu nível de oxigênio sanguíneo pode ser aferido
sem a necessidade de puncioná-lo com uma agulha.
A Oximetria Noturna
• A Oximetria Noturna é um exame que mede a concentração de
oxigénio no sangue enquanto a pessoa dorme. Este é um exame que
pode ser requisitado no decorrer de uma consulta de Pneumologia ou
Cardiologia.
• O nível normal de saturação de oxigênio do sangue é sempre maior
do 95% considerando uma pessoa saudável. O ideal é que esse valor
esteja sempre entre 97% e 98%. Ou seja, em 100ml de sangue deve
haver mais do 95% de moléculas de oxigênio
O Poligráfico

• O registo poligráfico do sono é um estudo que tem como finalidade


conhecer a estrutura do sono de uma pessoa e a ocorrência de
alterações que possam interferir com o seu desenrolar normal.
• Para que serve o exame poligrafia?
• Trata-se de um exame realizado para monitorar e quantificar a
ocorrência de eventos respiratórios durante o sono. Mais simples do
que a polissonografia convencional, destina-se à confirmação de
casos de apneia do sono em pacientes com alta probabilidade pré-
teste.
O Poligráfico

• O exame de polissonografia é feito em consultório médico (ou em


domicílio) e consegue avaliar as atividades cerebrais e musculares, o
fluxo de ar pelo nariz e pela boca, esforços respiratórios e o
movimento dos olhos enquanto o paciente está dormindo.

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