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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PNEUMOLOGIA

Profº Dr. Bruno Fernando Cruz Lucchetti


Diagnóstico em Pneumologia

O médico avalia o paciente para dar um diagnostico de uma


doença, funcionalidade do paciente. E ele faz isso por meio de...
Clínico • Sinais e Sintomas

Radiológico • Raio-X do Tórax

Funcional • Respiração como Função

Bacteriológico • Identificação de Micro-organismos

Imunológico • Sensibilidade a substâncias

Hematológico • Contagem Células inflamatórias


Avaliação fisioterapêutica

Contato inicial com o paciente

Conhecer o paciente

Dar diagnóstico fisioterapêutico

Propor objetivos para o


tratamento ideal

Reavaliar o paciente →
melhorou? Manteve?
Como realizar a avaliação?

Anamnese

Percussão do Exame físico


tórax

AVALIAÇÃO
Sinais e
Palpação do sintomas
tórax

Inspeção Inspeção
dinâmica estática
ANAMNESE
• Expectoração: também conhecida como catarro, escarro, esputo é
produzido pela árvore brônquica e é expelido pela boca, pela tosse ou
é deglutida.
• Quantidade: Aumento da produção de secreção ocorre por uma
anormalidade no funcionamento das glândulas mucosas que podem
ser causada por uma inflamação ou infecção
• Uma grande quantidade de secreção por exemplo pode ser indicativo
de bronquiectasia e bronquite crônica
ANAMNESE
• Viscosidade: Depende da quantidade de muco e albumina na
secreção, podendo ser classificada como:
• secreção viscosa (inicial de pneumonia, crise asmática,
broncoespasmo)
• Secreção fluídica: comum nas bronquiectasias (mais fácil
expectoração)
• Obs: estado eletrolítico pode provocar variações na viscosidade
ANAMNESE
• Cor: depende de vários fatores, como presença de sangue conteúdo
do muco, células de descamação do eptélio, derivados da
hemoglobina e substância inaladas (poeira, carvão, etc)

• Esbranquiçada : composta de muco denso (comum pós


broncoespasmo
• Amarelada: muco e fragmentos de célula (inflamação crônica)
• Esverdeada: Muco denso, exsudato, e transudato, típico de quadro
infeccioso (fase avançada de de pneumonia, ou outra infecção
pulmonar)
ANAMNESE
• Marrom: muco, transudato e exsudato e fragmento de parênquima
pulmonar com substâncias estranhas aderidas (comum em doenças
crônicas do pulmão)
• Rósea: quando a secreção é composta de muco e hemácias
destruídas. (edema pulmonar)

• Essas cores podem ser isoladas ou combinadas


• A observação da cor da secreção só será possível quando o paciente
expectora e elimina pela boca

Recentes mudanças na cor,


viscosidade ou quantidade de
expectoração são geralmente
sinais de infecção e tem de ser
documentadas e registradas.
ANAMNESE
• DOR TORÁCICA:
• Dor pleural: súbita e forte, referida como uma pontada, exacerbado
com os movimentos respiratórios (pneumotórax, derrame pleural,
neoplasias e pneumonias)

• Dor mediastínica: Referida como “ dor que aperta o peito”, causando


uma espécie de compressão ao sistema cardiorrespiratório, o paciente
refere dispneia associado com essa dor. (IAM, angina, pericardites,
embolia pulmonar e acúmulo de gases)

• Dor de parede torácica: geralmente de origem muscular ou nervosa


(pinçamento de raízes nervosas torácicas ou gerada por esforço físico)
Apesar do hipocratismo digital ser um sinal amplamente reconhecido em muitas doenças, o
mecanismo fisiológico que realmente o causa ainda não é bem conhecido.

O conhecimento atual é de que estas doenças causam vasodilatação na circulação distal que
leva a hipertrofia do tecido do leito ungueal (da unha), e consequentemente leva ao formato
típico.
• Um som claro pulmonar (ou claro atimpânico) é ouvido em regiões
contendo tecido aerado esponjoso. É um som relativamente de baixa
de frequência, longa duração e com muitos subtons.

• O som maciço ocorre em órgãos que não contém ar. Um som maciço
em qualquer outro lugar do tórax sempre indica anormalidade.

• O som timpânico é aquele que ocorre na percussão dos órgãos


abdominais cheios de ar. O padrão de ressonância é de alta
frequência, de longa duração e musical, devido à natureza dos
subtons.

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