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AVALIAÇÃO

NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA
CONTEXTO DA UTI
 A UTI é um local específico dentro dos hospitais que tem
como objetivo atender pacientes que necessitam de
monitoramento 24 horas por dia

 Ofertado o suporte avançado à vida

Equipe multiprofissional: fisioterapeutas, enfermeiros,


médicos, assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos,
técnicos de enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas e
dentistas
RECONHECIMENTO
 Nos anos 70: grande reconhecimento da importância de ter
atendimento fisioterapêutico nos hospitais

 Especialidade de fisioterapia respiratória

Somente em 2011 que o COFFITO (Conselho Federal de


Fisioterapia e Terapia Ocupacional) reconheceu a
especialidade de Fisioterapia em Terapia Intensiva, através
da Resolução nº 402/2011.
ATUAÇÃO NA UTI
Resolução nº 402/2011:
Estabeleceu que a função do fisioterapeuta que trabalha nas
UTIs é a de
 Realizar avalição fisioterapêutica
 Mobilizar pacientes críticos
 Promover treinamento muscular respiratório
 Realizar remoção de secreção
 Realizar técnicas de expansão pulmonar
 Monitorar a ventilação mecânica invasiva e não
invasiva.
Avaliação
fisioterapêutica na UTI

Paciente Doença Circunstâncias

Além da doença
Sentimentos
Aspectos psicológicos
Hábitos e Vícios
Condições Socioambientais
Antecedentes familiares, pessoais e nutricionais
Avaliação
fisioterapêutica na UTI

ANAMNESE Coleta de dados


Trazer de novo/memória

APRESENTAÇÃO
Inspeção
EXAME FÍSICO
Ausculta
pulmonar
Anamnese
Boa
Anamnese

Boas decisões Boas decisões


diagnósticas terapêuticas

Diagnóstico Prognóstico Planejamento


Anamnese
Dados pessoais (Nome, idade, sexo, naturalidade, estado civil, ocupação
atual e anterior)

Queixa principal/ motivo da internação

Tempo de internação

História da doença atual - HDA

História da doença pregressa – HDP

História social- Socioambiental

História familiar

Indicação e período de via aérea artificial


Anamnese
QUEIXA
PRINCIPAL

Exploração detalhada dos


sintomas do paciente

FUNCIONALIDADE
Exame físico
Inspeção Observação do paciente
estática
Observação
Inspeção comportamento do
dinâmica paciente

Palpação Lesões superficiais

Ausculta Identificar ruídos


Inspeção estática
• Observar os dispositivos:

Cateteres

PAI
AVC/
AVP
Cateter de
diálise
Inspeção estática
• Observar os dispositivos:
Sonda
nasogástrica
Sondas

Sonda
Sonda nasoenteral
vesical
Demora
Inspeção estática
• Observar os dispositivos:

Sondas
Sonda
nasogástrica
Sonda
nasoenteral
Inspeção estática
• Observar os dispositivos:

Drenos
Avaliação na UTI -
VÍDEOS DISPOSITIVO: DRENO
TORÁCICO
Avaliação na UTI -
VÍDEOS
DISPOSITIVO: SONDA
NASOGRASTICA
Inspeção estática
• Nível de suporte ventilatório:

Ar ambiente CNAF
Máscara
CN
Oxigênio suplementar de venturi

Ventilação não invasiva = VNI Interfaces

Ventilação mecânica invasiva = VMI Interfaces


Vias áreas artificiais- TOT/TQT
Inspeção estática
• Sinais vitais:

PAM –PAS+(2XPAD)/3
85 A 95MMHG
Inspeção estática
• Sinais vitais:

SaO2 alvo Capnografia

≥ 92-97% Quantidade de dióxido


de carbono expirado =
ETCO2
Inspeção estática
• Pele:

Cor

Hidratação

Cicatrizes/lesões
/Amputações
Inspeção estática
• Pele:
Inspeção estática
• Pele:

GRANGRE GRANGRE
NA SECA NA ÚMIDA

GRANGRENA
GASOSA
Inspeção estática
• Edemas:
Sinal de Godet: Cacifo +/-
pressionar com o polegar por cerca de 10
segundos. Área – convexa: +
Inspeção estática
• Edemas:
Inspeção estática
Inspeção estática
• Tórax:

Forma do Tórax- Presença de anormalidades


Morfologia/biótipo do paciente
 Exame das partes ósseas
 Retrações e abaulamento
Difusos ou localizados
Classificação do Tórax

Peito de sapateiro

Pombo ou Carinatum

Tórax Escoliótico

Congênito
Diminuição do diâmetro Congênito ou Adquirida
ântero-posterior Aumento do diâmetro
ântero-posterior

Restrição importante
na expansão
pulmonar
-Atelectasias
-Infecções
pulmonares

DPOC
Redução da elasticidade pulmonar
Hiperinflação dos pulmões
Inspeção dinâmica
• Padrão ventilatório:

Abdominal

Costal/Torácica

Diafragmática

Paradoxal
Mista
Inspeção dinâmica
• Padrão ventilatório patológicos:

Gradativamente

Fracos em ritmo e amplitude


Inspeção dinâmica
• Padrão ventilatório:

Casos patológicos
• Tiragem intercostais-retração dos
espaços intercostais durante a
inspiração
• Hipoventilação: Movimento
superficiais, redução de O2,
Diminuição da FR, aumento de CO2
• Hiperventilação: Movimentos amplos,
diminuição de CO2 e aumento da FR
Inspeção dinâmica
• Padrão ventilatório: DISPNEIA
Inspeção dinâmica
• Padrão ventilatório:

• Dispneia- Sensação de falta de ar


• Ortopneia- Dispneia em decúbito dorsal-ICC
• Platipneia- Dispneia na postura de pé e sentada- Mal
formação arteriovenosas pulmonares
• Trepopnéia- Dispneia em decúbito lateral-Derrame
pleural unilateral
Palpação
• Temperatura cutânea
• Sudoreses
• Enfisema subcutâneo
• Presença de sensibilidade a dor
Inspeção estática
• Avaliação das pupilas:
Tosse
 Expiração explosiva
 Mecanismo de defesa
 Fenômeno reflexo involuntário
 Centro da tosse- bulbo
Fases da tosse
Classificação da
tosse
• Seca (Sem secreção)
• Produtiva (Presença de secreção)
• Eficaz (Capaz de eliminar a secreção)
• Ineficaz (Incapacidade de eliminar a secreção)
Expetoração
QUANTIDADE:
Grande (Maior 30 Ml), Média (15 a 30 Ml), Pequena ( Menor que 15 ml)
ASPECTO DO MUCO - FLUÍDO, ESPESSO OU VISCOSO
COLORAÇÃO
1- Mucoide (hialina) - Alergias ou virose simples
2/3 - Mucopurulenta (esverdeada e/ou amarelada), infecção bacteriana
4/5 - Acastanhada- Infectada
6 - Hemática- Lesão do epitélio da traqueia ou brônquios- Tuberculose
Hemoptise
A HEMOPTISE é o sangramento proveniente das VA inferiores.
Os mecanismo para que ela ocorra são basicamente dois:
1. Distúrbios que alterem a integridade do vaso sanguíneo
(inflamações, necrose)- bronquietasias, tuberculose, pneumonias,
neoplasias pulmonares e bronquite crônica
2. Distúrbios de coagulação
Escalas
Avaliativas
Inspeção estática
• Nível de consciência: ESCALA DE COMA DE GLASGOW
atualizada - 2018
Inspeção estática
•Nível de consciência: Escala de RASS (Richmond Agitation-
sedation Scale)
Inspeção estática
• Avaliação de força: MRC (escore do medial research council)
Inspeção estática
• Mobilidade : IMS
Inspeção estática
• Estado funcional:
Ausculta Pulmonar
• Método de exploração funcional que tem por objetivo identificar os
sons normais e/ou patológico que ocorrem no interior dos pulmões
durante a ventilação

Evitar
proeminências
ósseas, áreas
com muito pêlos
e tecido adiposo
Ausculta Pulmonar
• Pontos de ausculta

Pescoço na região da traqueia-


Rude

Região supra e infraclaviculares


e supraescapular-Rude

Resto do Tórax
Ausculta Pulmonar

Anterior Posterior
Ausculta Pulmonar

Lateral
Ausculta Pulmonar
Sons fisiológicos

TRAQUEAL
Ausculta Pulmonar
Alterações dos sons

• Obstrução ao fluxo aéreo


• Presença de líquido ou ar na cavidade pleural
• Hiperinsuflação
Ausculta Pulmonar

Secreção

Secreção, edemas,
inflamação , tumores
e broncoespasmos

Edema agudo
pulmonar

Estridor Ruído de alta frequência Redução da luz Tumores traqueais e


laríngeo com maior intensidade na traqueal ou vias estenose traqueal
inspiração áreas superiores
Ausculta Pulmonar
Estenose
traqueal
Ausculta Pulmonar
Ausculta Pulmonar

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