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CURSO SUPERIOR EM FISIOTERAPIA

Estágio supervisionado
em Fisioterapia
Respiratória

Polo: Hosp. Maria Alice


Supervisor: Gabriel Martins
REVISÃO TEÓRICO- PRÁTICO – PRIMEIRA
PARTE
01. • PNEUMONIA
Fisiopatologia
02. BRONQUIOLITE
• Fisiopatologia

• Repercussões clínicas • Repercussões clínicas

• Derrame pleural

03. ASMA
• Fisiopatologia
04. NEUROPATIAS
• Paralisia cerebral

• Repercussões clínicas • Síndrome de Down


SEGUNDA PARTE
RECURSOS E TÉCNICAS

1. Expiração lenta prolongada


(ELPr)
2. Posicionamento funcional
3. Tosse assistida
4. Estímulo da tosse
5. Hiperinsuflação manual ( HM)
6. Lavagem nasal
7. Aspiração ( TOT, TQT, VAS).
01.
PNEUMONIA
• Infecções respiratórias agudas > causa de morbidade e mortalidade .

• Viral e bacteriana

• Pneumonia adquirida na comunidade ( PAC)

• Pneumonia adquirida no ambiente hospitalar (PAH)

• Pneumonia adquirida na ventilação mecânica (PAV)

Sinais e sintomas:
• Febre
• Tosse
• Prostração
• Hipoxemia
• Desnutrição
• Taquipneia
• Dispneia
• Radiografia ?
Rodrigues et al, 2002; Camargos, 2017;
DERRAME
PLEURAL

“ Uma certa quantidade de líquido límpido e incolor que


vai de 0,1 a 0,2 ml/kg de peso corporal, cerca de 1,0 a 1,5
g/dl de proteínas e 1500 células/mm3, dos tipos
monócitos, linfócitos, macrófagos, células mesoteliais e
polimorfonucleares”

Geruza A. Silva, 1998.


DERRAME
PLEURAL
O acúmulo de líquido na cavidade pleural chama- se derrame pleural. A
formação do derrame pleural envolve um ou mais dos mecanismos capazes de
aumentar a entrada ou de diminuir a saída de líquido no espaço pleural

EXAME FÍSICO

• Redução ou abolição do frêmito toracovocal e do murmúrio vesicular e macicez à percussão.


• Assimetria do tórax;
• Redução da expansibilidade do hemitórax comprometido;
• RX: Área de consolidação em base que geralmente se desloca de acordo com o debúbito.

Drenar x medicação
Geruza A. Silva, 1998.
02. BRONQUIOLITE
• Viral x Obliterante;

• Sinais e sintomas: obstrução nasal, coriza e tosse, sibilos, creptos, redução da


expansibilidade torácica;

Lino et al, 2013; Abreu et al, 2021.


03. ASMA
• A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das
vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo ( BRONCODILATADOR X
CRISE).
• ASMA X DPOC
• Sinais e sintomas: Sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e
pela manhã ao despertar.

Pizzichini et al, 2020.


04. Paralisia cerebral e síndrome de down
• Disfagias

• Deglutição prejudicada

• Incapacidade de proteger as vias aéreas

• Broncoaspiração

• Tosse ineficaz

• Pneumonias

• Fraqueza muscular global

• Alteração de tônus

Yahamada et al, 2021; Araújo et al, 2022.


O que o COFFITO fala?
Expiração lenta prolongada
1. Paciente em decúbito dorsal

2. Com a região hipotenar de uma das mãos do terapeuta posicionada no tórax, exatamente abaixo da
fúrcula esternal

3. Região hipotenar da outra mão posicionada no abdômen acima da cicatriz umbilical.

4. Ao final da fase expiratória, fazia-se a compressão de ambas as mão

5. Sendo a mão do tórax movimentada no sentido crânio-caudal

6. Mão do abdômen no sentido caudo-cranial.

Objetivos da técnica
• Aumentar tempo expiratório
• Diminuir volume de reserva expiratório
• Melhorar volume corrente
• Favorecer tosse
****Avaliar contra-indicação****
Posicionamento funcional

Objetivos da técnica

• Favorecer o deslocamento das secreções


através do posicionamento e gravidade.

• Melhorar relação V/Q.

• Melhorar oxigenação.

***Avaliar contra- indicações***


Tosse assistida e estímulo da tosse
• Realizado através da aceleração do fluxo expiratório
ATENÇÃO!!!!!!!
• Feito na fase expiratória
• Aumentar o pico de fluxo expiratória UTILIZAR O CHORO AO SEU
FAVOR .
• Realizar diferenciação PFI- PFE.
• Estimular a tosse + compressão torácica abrupta e rápida.
• Retorno da compressão feita de maneira lenta.

Objetivos da técnica

• Favorecer o deslocamento das secreções da VAI para as


VAS.
• Melhorar relação V/Q.
• Melhorar oxigenação.
• Aumentar efetividade da tosse

***Avaliar contra- indicações***


Hiperinsuflação manual ( HM)
• Insuflação lenta com pausa inspiratória, seguida de uma expiração rápida.
• Pode estar associada ou não à compressão torácica
• Realizar acompanhando os ciclos ventilatórios.
• Manter a técnica por alguns ciclos
• Evitar pressões excessivas (barotrauma)

Objetivos da técnica

• Favorecer o deslocamento das secreções da VAI para as


VAS.
• Melhorar relação V/Q.
• Melhorar oxigenação.
• Melhorar complacência pulmonar
• Reverter áreas colapsadas

***Avaliar contra- indicações***


Lavagem nasal

Objetivos da técnica

• Melhorar patência de VAS


• Reduzir obstruções nasais
• Melhorar ventilação em VAS

***Avaliar contra- indicações***


Aspiração de TOT +TQT+VAS
Material
• Sonda de aspiração tamanho 8-10.
• Luva estéril
• Gaze
• Soro para limpar látex
• Ajustar posicionamento do paciente
• Explicar ao acompanhamento o procedimento

Técnica
• Higienizar as mãos
• Separar o material
• Abrir campo da luva estéril
• Colocar sonda e gaze dentro do campo
• Calçar luva de procedimento e em seguida a estéril Objetivos da técnica
• Conectar sonda no látex • Remover obstruções das VA
• Realizar aspiração na seguinte sequência:VAA – • Melhorar ventilação pulmonar
cavidade nasal e cavidade oral. • Reverter quadros de desconforto respiratório
• Evitar tempos maiores que 15 segundos em cada via
***Avaliar contra- indicações***
Vamos praticar ?

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