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Curso de Fisioterapia
FISIOTERAPIA
CARDIOPNEUMOFUNCIONAL NO IDOSO
Profa. Danusa Rossi
Diminuição da complacência
Infecções
• ↑ morbidade e mortalidade
• Imunidade e virulência do patógeno
• Risco de infecção nosocomial é 1,5x > jovens
• ↑ ITU, bacteremia, PNM, infecção de feridas
• Presença de doenças crônicas subjacentes, demora no diagnóstico
por sintomas atípicos = atraso no tratamento = ↑ mortalidade e
morbidade
Pneumonia aspirativa
• Quadro clínico:
• Presença de PNM (etiologia infecciosa, bacteriana) ou
pneumonite (etiologia química) + ↓sensório ou alteração da
deglutição.
• Febre
• Tosse
• Dispneia leve a IRpA ou choque séptico
• DP
• Empiema
Pneumonia aspirativa
• Diagnóstico:
Risco presumido ou aspiração documentada associados a:
• Hipoxemia nova, febre, taquipneia ou leucocitose.
• Infiltrado pulmonar em regiões pulmonares gravidade-
dependentes, visualizados em exames radiológicos.
• Achados de imagem em segmento posterior de lobos superiores e
segmentos superiores de lobos inferiores (depende da posição em
que ocorreu a aspiração).
Pneumonia aspirativa
• Tratamento:
• ATB
• FISIOTERAPIA
- HB, RP, desmame de O2 ou VM, sair do leito
Videodeglutograma:
https://www.youtube.com/watch?v=CjLvG7rz684
DPOC
• ENFISEMA:
Aumento anormal e permanente dos espaços aéreos além dos
bronquíolos terminais, acompanhados pela destruição das paredes
dos espaços aéreos sem fibrose. Antigamente conhecido como
soprador rosado.
• BRONQUITE CRÔNICA:
Tosse produtiva por no mínimo 3 meses por durante pelo menos
dois anos consecutivos, maior produção de muco. Antigamente
conhecido como cianótico.
DPOC
• TRATAMENTO
• Considerar as repercussões no pulmão, coração, músculos
periféricos, situação financeira, social, psicológica e QV.
1. Educação
2. Tratamento farmacológico
3. Reabilitação
4. Oxigenoterapia
5. Cirurgia
DPOC
• FISIOTERAPIA
• 1. Cessar tabagismo e necessidade de uma equipe
multidisciplinar.
• 2. orientar postura
• 3. recondicionar
• 4. técnicas de reexpansão
• 5. estágio avançado na ventilação não invasiva
• 6. em último caso: VMI para otimizar a expiração
• REABILITAÇÃO PULMONAR
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
• Contraturas articulares
• Atrofia e fraqueza muscular
• Osteoporose por imobilização
• Alteração das fibras elásticas maduras e alterações do
depósito de cálcio
• ↓ da elasticidade dos tecidos
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
SISTEMA METABÓLICO
• Balanço negativo de nitrogênio
• Degradação e redução de proteína
• Balanço negativo de cálcio
• Osteopenia
• Balanço negativo de fósforo, enxofre, sódio e potássio
• Redução do componente aquoso
• Desidratação
• Aumento do componente adiposo
• Redução do conteúdo mineral ósseo
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
SISTEMA NERVOSO
• Agitação Ansiedade Diminuição da tolerância a dor
• Irritabilidade, Hostilidade, Insônia
• Depressão
• Alteração de coordenação e equilíbrio
• Redução peso cérebro e Perda diária de neurônios
• Diminuição da liberação de neurotransmissores
• Diminuição dos receptores cutâneos (sensibilidade)
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
SISTEMA CARDIOVASCULAR
• Degeneração com atrofia das fibras musculares
• ↑ do depósito de gordura
• Alteração da resposta simpática e parassimpática
• ↓ da função sistólica do VE
• ↓ do VO2 max
• ↓ do DC em esforço
• ↑ do pulso em repouso
• Redistribuição dos líquidos corporais
• ↓ do volume plasmático (efeitos tromboembólicos)
• Hipotensão postural
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• ↓ da PaO2 e ↑ do PCO2 • Fraqueza dos mm respiratórios
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• ↓ da PaO2 e ↑ do PCO2 • Fraqueza dos mm respiratórios
Indicação:
• Comprometimentos crônicos ou agudos,
• Limitação da função respiratória,
• Cirurgia,
• Infecção respiratória,
• Neurológicos,
• Período prolongado de internação.
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Objetivos:
• Eliminação de secreção,
• Reexpansão / desinsuflação pulmonar
• Reeducação respiratória,
• Retorno à AVD’s
• Aumento da mobilidade torácica,
• Maior eficiência do ato respiratório,
• Funcionalidade global
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Atuação da fisioterapia
• Prevenção de exacerbações
• Curativa
• Educacional
• Conhecimento pulmonar
• Agentes etiológicos
• Avaliação→ objetivos e metas
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Duração do tratamento
• “Para que haja sucesso no tratamento é importante que o paciente
realize exercícios aeróbios, pelo menos 3x na semana, de 20 a 30
minutos”
American Heart Association (AHA)
Avaliação
• Teste ergométrico
• Gasometria arterial
• Espirometria
• Teste da caminhada
• Teste da resistência (endurance)
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Treinamento pulmonar
• Treinamento intervalado
• Treinamento dos MMII
• Treinamento dos MMSS
• Alongamento
• Relaxamento
• Educação
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Higiene Brônquica
- Técnicas passivas:
• Vibração pulmonar e com aparelhos, tosse assistida
- Técnicas ativas:
• Huffing, DA, Flutter, CAR, Condicionamento físico
• ↑ o volume de ar inspirado
• Transportam e eliminam a secreção brônquica
• Facilitam a DA
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Pré-operatório
Inaloterapia Drenagem postural
Incentivadores SMI
Padrões ventilatórios CPAP e EPAP
Drenagem postural Vibração
Manobras de percussão Tosse
TEF
REABILITAÇÃO PULMONAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
• Tratamento
FISIOTERAPIA??
OXIGENIOTERAPIA
OXIGENOTERAPIA
Conceito
Traumatismos graves;
Angina Instável;
ICC;
A p n e ia obstrutiva d o sono
OXIGENOTERAPIA
Dispositivos
Cateter Nasal:
• Introduzido n a c a v i d a d e nasal (distância: comprimento
entre o nariz e o lóbulo d a orelha)
• Removido e substituído a c a d a 8 horas
• Fluxo d e até 5l/min
OXIGENOTERAPIA
Dispositivos de baixo fluxo
Vantagens:
• O paciente recebe O 2 respirando pela b o c a ou pelo nariz;
Desvantagens:
• Resseca a mucosa;
• N ã o permite um alto grau d e umidificação;
Óculos Nasal:
• Fluxo até 5l/min
• Não há risco de reinalação de CO 2
OXIGENOTERAPIA
Dispositivos de baixo fluxo
Vantagens:
• É leve e bem tolerado;
• Não interfere com a fala e a alimentação.
Desvantagens:
Vantagens:
• Desloca-se facilmente;
• Dificulta a fala;
• Fluxo de 7 a 10l/min
• Sistema de reinalação parcial ou sem reinalação
OXIGENOTERAPIA
Máscara facial com reservatório
• Retinopatia d a prematuridade ;
Efeitos fisiológicos:
• Normalização d o hematócrito
• Melhora d o desempenho d o VD
OXIGENOTERAPIA
O2 domiciliar
Efeitos clínicos:
• Aumento da sobrevida
OXIGENOTERAPIA
Fontes de O2
Cilindros
• Armazena o gás sob pressão, assim, fornece O 2 a 100%;
• Artefato de movimento;
OXIGENOTERAPIA
Oximetria de pulso
• Pigmentos:
• pele muito escura, esmaltes d e cor escura p o d e m SUBestimar SpO2;
• Altos níveis d e bilirrubina (maiores que 20 mg/dL) podem
S U P E Re restimar a SpO2;
• C o n g estã o venosa;
• Anemia ;
• Edema.
OXIGENOTERAPIA
ATENTAR!!!!
• IRpA hipoxêmica
Wattier BA, Ward JJ. Respir Care, 2011 Nishimura M. Respir Care. 2016
Dres M, Rev Bras Ter Intensiva, 2017
Schwabbauer N. BMC Anesthesiol, 2014
Cardiac Failure Review 2020;6:e08.
DOI: https://doi.org/10.15420/cfr.2020.06
Tipos de aparelhos
COVID - 19
CNAF
Antes da Pandemia:
.
COVID - 19
CNAF
Na Pandemia:
.
COVID - 19
?
CNAF
Na Pandemia:
.
• Dispersão de aerossol: risco ~ às máscaras de O2 padrão.
• Atentar EPI’s
FISIOTERAPIA
CARDIOPNEUMOFUNCIONAL NO IDOSO
danusa.rossi@fsg.edu.br