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ENFª LUCIARA MENDES DA SILVA

EMERGÊNCIA
S
RESPIRATÓRI
AS
Emergências Respiratórias

DENTRE OS AGRAVOS RESPIRATÓRIOS DESTACAM-SE A INSUFICIÊNCIA


RESPIRATÓRIA, A ASMA, A EMBOLIA PULMONAR E EDEMA AGUDO DE
PULMÃO.
Insuficiência Respiratória
•Está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter as
trocas gasosas em níveis adequados, resultando na deficiência de
captação e transporte de oxigênio (o2) e/ou na dificuldade relacionada
à eliminação de gás carbônico (co2 ).
•Pode ser classificada em aguda e crônica.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIÊNCIA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
RESPIRATÓRIA AGUDA CRÔNICA

Se caracteriza por uma instalação Tem instalação lenta com poucos ou


do quadro clínico abruptamente, quase nenhum sintoma, pois os pulmões
desenvolvem mecanismos
de horas ou poucos dias.
compensatórios eficientes.
•Grande parte das doenças que afetam a respiração ou os pulmões pode
causar insuficiência respiratória.
•As principais causas são obstrução da via aérea, dificuldade respiratória,
debilidade da musculatura respiratória/acessória, alteração do tecido
pulmonar e da caixa torácica.
SINTOMAS CLÍNICOS
DISPNÉIA
CIANOSE
ALTERAÇÕES DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS
ALTERAÇÕES DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
DOENÇA DE BASE
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Conforme a gravidade, alguns indivíduos necessitam de suporte
ventilatório.
TRATAMENTO DE CAUSAS
SUBJACENTES
•Antibióticos são utilizados para combater a infecção e outros
medicamentos, como broncodilatadores, são amplamente utilizados.
OXIGENOTERAPIA
•É necessária na maioria dos casos, exceto nos cuidados ao cliente
portador de patologia respiratória crônica.
DIAGNÓSTICO
•Baseia-se na anamnese, investigando a história pregressa
de bronquite, asma, enfisema ou outra doença pulmonar.
• Oximetria
• Condição clínica do paciente
• Análise dos antecedentes familiares
• Métodos de diagnóstico por imagem
•Gasometria, palpação, ausculta, inspeção com o intuito
de identificar possíveis lesões torácicas, entre outros.
Asma
•Doença inflamatória crônica que acomete os brônquios, reversível
espontaneamente ou pelo tratamento.
•Com episódios recorrentes de sibilos, dispneia e tosse.

A CRISE ASMÁTICA É DESENCADEADA POR


INFECÇÕES VIRAIS, FATORES ALERGÊNICOS E
MUDANÇA CLIMÁTICAS.
SINTOMAS CLÍNICOS
•Presença de sibilos
•Tosse persistente, particularmente à noite ou ao acordar
•Falta de ar
•Desconforto respiratório após atividade física
• Reação ou dificuldade respiratória após exposição a alérgenos
TRATAMENTO
Consiste na administração de broncodilatadores por via inalatória, que
pode ser repetida a cada 20 minutos para alívio do broncoespasmo.
ASSISTÊNCIA
•Avaliação contínua, com a ausculta pulmonar feita pela equipe médica
ou enfermeiro, que identifica a presença ou ausência de obstrução do
fluxo de ar.
•Observe a capacidade que o paciente tem de se comunicar devido à
alteração do padrão respiratório
• Avaliar a necessidade do paciente quanto a postura corporal que
assume para facilitar a respiração
• Observar o uso de musculatura acessória e o estado mental, que varia
desde normal até confuso e sonolento conforme a gravidade da doença.
EVITAR
Embolia
Pulmonar
Consiste na
obstrução repentina
de uma artéria
pulmonar causada
por um êmbolo.
Embolia Pulmonar
Um êmbolo é constituído por um
coágulo sanguíneo, mas pode
também existir êmbolos gordurosos,
de líquido amniótico, da medula
óssea, um fragmento de tumor ou
uma bolha de ar que se desloca do
ponto de origem e atinge a corrente
sanguínea até obstruir um vaso
sanguíneo.
SINTOMAS CLÍNICOS
•É possível que os pequenos êmbolos não causem sintomas, mas a
maioria provoca dispneia.
•Náuseas
•Desmaios ou convulsões
• Tosse
•Expectoração com raias de sangue
• Dor torácica aguda ao respirar e febre podem estar presentes
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
•De acordo com a condição clínica do paciente, é ofertado o2 por meio
de cateter nasal, máscara de nebulização, máscara de venturi ou ainda
por ventilação mecânica invasiva ou não invasiva (cpap ou bipap).
•A monitorização cardíaca permite a observação de possíveis arritmias e
a intervenção imediata quanto ao quadro apresentado.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
•Deve-se atentar para a presença de secreção e da necessidade de
aspiração.
• É indicada a punção de acesso venoso para administração de
medicamentos e para a coleta de exames laboratoriais.
•A infusão de fluidos e drogas pode ser favorecida por via intraóssea.
DIANÓSTICO
•COM FREQUÊNCIA, HÁ NECESSIDADE DE CERTOS PROCEDIMENTOS
PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO
•RADIOGRAFIA DO TÓRAX
• ELETROCARDIOGRAMA
• EXAME DE PERFUSÃO
• ARTERIOGRAFIA PULMONAR
MEDICAMENTOS
•Analgésicos e anticoagulantes, como a heparina:
para evitar o aumento de volume dos coágulos
sanguíneos existentes e para prevenir a formação
de novos coágulos.
•Fármacos trombolíticos, como a estreptoquinase, a
uroquinase ou o ativador do plasminogênio
tecidual, são substâncias que dissolvem o coágulo.
Edema Agudo Pulmonar
Edema agudo de pulmão (EAP) caracteriza-
se por acúmulo de líquidos, que
extravasam dos capilares para o espaço
intersticial e alveolar quando há saturação
da drenagem linfática, resultando em
prejuízo para hematose.
Edema Agudo Pulmonar
•Pode ser desencadeado por patologias cardiogênicas (insuficiência
cardíaca, coronariopatias, valvopatias, arritmias e crise hipertensiva).
• Ou não cardiogênicas (hipoxemia, afecções respiratórias em que haja
diminuição da complacência pulmonar e alterações da relação
ventilação perfusão).
DIAGNÓSTICO
•O diagnóstico é eminentemente clínico, por meio do exame físico e da
história pregressa do paciente.
•A radiografia de tórax e o eletrocardiograma podem elucidar a
avaliação.
•O ecocardiograma auxilia na diferenciação das possíveis causas de EAP
cardiogênico e do não cardiogênico.
SINTOMAS
•Reconhecer as manifestações clínicas que o paciente apresenta como:
•Dispneia
• Ortopneia( dificuldade respiratória que ocorre quando a pessoa está
deitada)
• Cianose de extremidades
• Sudorese
• Agitação
• Ansiedade e tosse com expectoração de aspecto róseo favorece as
intervenções rápidas para melhor prognóstico.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

•Abordagem da vítima.
• Procurar retirar o doente do ambiente onde poderá
estar a origem das crises (ex. tintas, vernizes,
gasolinas, pós, flores).
•Proporcionar à vítima uma posição cómoda e
confortável.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

•Administrar oxigênio:
•Administrar broncodilatadores de acordo com a prescrição
• Garantir oximetria ≥ 95% (se grávida ≥ 97% )
• Verificar e registar os sinais vitais - ter especial atenção às
características da respiração.
TRATAMENTO
•Oxigenoterapia: através de máscara facial com reservatório
• Vasodilatadores: nitratos sublinguais; nitroglicerina mediante PA
sistólica > 90mmhg; nitroprussiato de sódio, pode ser utilizado na
ausência de resposta terapêutica com a nitroglicerina.
•Diuréticos de alça (furosemida): têm efeito imediato por aumentar a
capacitância venosa
•Ventilação mecânica invasiva e não invasiva (cpap, bipap), se disponível.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
•É importante antecipar a prestação dos cuidados,
posicionando o paciente em decúbito elevado,
preferencialmente com as pernas pendentes, para
diminuir o trabalho respiratório e o retorno
venoso.
•Assegure a permeabilidade das vias aéreas
realizando a aspiração de secreções e instalando
cateter ou máscara de oxigênio ou, ainda,
auxiliando a equipe multiprofissional a ofertar
oxigênio por meio de outra modalidade.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
•Monitorizar o paciente e instalar oximetria de pulso para facilitar a
visualização dos níveis de saturação.
• Puncionar o acesso venoso para coleta de exames laboratoriais tais
como dosagem de eletrólitos, função renal, marcadores cardíacos,
hemograma e administração de medicamentos.

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