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• Paciente Enzo Gabriel , 7 anos, vem em consulta ambulatorial na ubs, solicitado encaixe
pela mãe
• QP: “chiado no peito” pelo menos 1x na semana
• HDA: mãe relata que nos últimos 3 meses, após um quadro viral, paciente tem
apresentado crises de sibilância, principalmente de inicio pela noite, como paciente já
teve internações por asma, mãe por conta própria faz o salbutamol de resgate, com
melhora parcial
• Hpp: paciente tem intenações anteriores por quadro respiratório, no primeiro ano de vida
internou 5x, reduzindo as internações ao longo dos anos, ultima internação há 11 meses
• Hf: Pai e irmão de 12 anos com asma
• Hsocial: mãe tabagista, mora em casa de 4 quartos, com quatro pessoas, tem tapete em
casa, mae frequentemente passa aspirador
Hipóteses diagnósticas;
• Asma
• DRGE
• Aspiração de corpo estranho
• A asma é uma doença heterogênea,
habitualmente caracterizada pela inflamação
crônica das vias aéreas. É definida pela
história de sintomas respiratórios, como
sibilos, falta de ar, aperto no peito e tosse,
que variam ao longo do tempo e em
Definição intensidade, associados com uma
limitação variável do fluxo expiratório.
O diagnóstico de limitação ao fluxo aéreo é estabelecido pela redução da relação VEF 1/CVF, e a
intensidade dessa limitação é determinada pela redução percentual do VEF 1 em relação ao seu previsto.
PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO
• Para determinação da variabilidade, o paciente deve realizar a avaliação
duas vezes ao dia (pela manhã e ao anoitecer). A variabilidade é
determinada da seguinte forma: [(PFE máximo – PFE mínimo)/média
dos valores] x 100. A avaliação deve ser feita ao longo de vários dias e
uma média dos valores obtidos é calculada.
E em relação a pacientes com <5 anos?
Symptoms
Exacerbations
Side-effects
Lung function Treatment of modifiable risk factors
Child and parent & comorbidities
satisfaction Non-pharmacological strategies STEP 5
Asthma medications (adjust down or up)
Education & skills training Refer for
phenotypic
Asthma medication options: assessment
STEP 4
Adjust treatment up and down for ± higher dose
individual child’s needs Medium dose ICS-LABA or
STEP 3
ICS-LABA, add-on therapy,
STEP 2 Low dose ICS- OR low dose† e.g. anti-IgE,
PREFERRED STEP 1 LABA, OR medium ICS-formoterol
Daily low dose inhaled corticosteroid (ICS) anti-IL4R
CONTROLLER dose ICS, OR maintenance
Low dose ICS (see table of ICS dose ranges for children)
to prevent exacerbations very low dose* and reliever
and control symptoms taken whenever
ICS-formoterol therapy (MART).
SABA taken
maintenance and Refer for expert
reliever (MART) advice
Consider daily Daily leukotriene receptor antagonist (LTRA), or Low dose Add tiotropium Add-on anti-IL5
Other controller options
(limited indications, or low dose ICS low dose ICS taken whenever SABA taken ICS + LTRA or add LTRA or, as last resort,
less evidence for efficacy consider add-on
or safety) low dose OCS, but
consider side-effects
RELIEVER As-needed short-acting beta2-agonist (or ICS-formoterol reliever in MART in Steps 3 and 4)
Symptoms
Exacerbations
Side-effects
Parent satisfaction
Treat modifiable risk factors
and comorbidities
Non-pharmacological strategies
Asthma medications
Asthma medication options: Education & skills training
STEP 4
Adjust treatment up and down for
individual child’s needs STEP 3 Continue
STEP 2 controller & refer
Double ‘low for specialist
STEP 1
PREFERRED Daily low dose inhaled corticosteroid (ICS) dose’ ICS assessment
CONTROLLER (see table of ICS dose ranges for pre-school children)
CHOICE
Other controller options Consider intermittent Daily leukotriene receptor antagonist (LTRA), or Low dose ICS + LTRA Add LTRA, or increase
(limited indications, or short course ICS at intermittent short course of ICS at onset of Consider specialist ICS frequency, or add
less evidence for efficacy onset of viral illness respiratory illness referral intermittent ICS
or safety)
CONSIDER
THIS STEP FOR Infrequent viral Symptom pattern not consistent with asthma but wheezing Asthma diagnosis, and Asthma not
CHILDREN WITH: wheezing and no episodes requiring SABA occur frequently, e.g. ≥3 per year. asthma not well-controlled well-controlled
or few interval Give diagnostic trial for 3 months. Consider specialist referral. on low dose ICS on double ICS
symptoms Symptom pattern consistent with asthma, and asthma Before stepping up, check for alternative diagnosis,
symptoms not well-controlled or ≥3 exacerbations per year. check inhaler skills, review adherence and exposures
• Evidências sugerem que são importantes agentes quando associados aos beta2-agonistas inalatórios.
• A dose recomendada de brometo de ipatrópio é 250mcg em crianças <20kg e 500mcg se >20kg e o intervalo de doses é o mesmo dos beta2-agonistas.
Sulfato de
magnésio:
• É recomendado nas exacerbações de asma aguda.
• Uma dose inicial reduz o risco de intubação nos pacientes com pouca
resposta à medicação inalatória inicial.
• Inibe a recaptação de cálcio e relaxa a musculatura lisa da via aérea. A dose
recomendada é 25 a 75mg/kg/ dose (máximo 2g/dia) em 20 minutos com
vigilância constante pelo risco de hipotensão. Pode ser usado por 1 a 3 dias.
Beta-2-agonista sistêmico:
• Teoricamente, existem duas indicações para seu uso:
• - Pobre resposta à terapêutica inalatória
• - Crises mais intensas ou de maior gravidade
• Efeitos colaterais: taquicardia, aumento do intervlalo QTc,
arritmias, hipotensão, hipocalemia, tremores e alteração
da relação ventilação perfusão
• - dose de ataque: 0,01 mg /kg subcutânea ou
venoso (diluído em sf 0,9% na diluição de 5mcg /ml)
• - Dose de manutenção 0,2 a 0,6 mcg /kg /min
Conduta:
• Para podermos proceder a conduta, primeiramente devemos
classificar a crise de asma, ela é classificada em leve, moderada ou
grave, de acordo com a idade do paciente.
Classificação do paciente não crise
• Pacientes menores de 5 anos:
• Leve a moderada: falta de ar, agitação, fc< 180 bpm (0-3 anos) ou<
150 (4-5) anos, sato2 > 91%
• Grave ou ameaçadora de vida: incapaz de falar ou beber, cianose
central, confusão ou sonolência, sato2 <92%, tórax silencioso na
ausculta, fc>180bpm (0-3 anos) ou >150(4-5 anos), fr>40
Até 5 anos 11m e 30 d
Até 5 anos
• Pacientes de 6 a 11 anos
• Leve ou moderada: fala em frases, prefere sentar a ficar em pé, não
agitado, FR aumentada, músculos acessórios não utilizados, FC 100-
120 bpm, sato2 90-95%, PFE>50% do previsto, ou melhor
• Grave: fala em palavras, senta-se encurvado para frente, agitado,
FR>30, músculos acessórios, FC >120, Sato2<90%, PFE<50% do
previsto
• Risco de vida: sonolento, confuso ou tórax silencioso
A partir dos 6 anos
• Beta-adrenérgicos: 2mcg/kg EV, lento, diluído em água
destilada ou sf 0,9%
• Terbutalina 0,5mg/ml paciente 10 kg
• 10 x 2= 20 mcg =0,02 mg = 0,04 ml
•
Prescrição:
• Terbutalina------ 0,04ml
• Sf 0,9%----------- 20 ml
• - Correr EV em 30 minutos
• Terbutalina 0,5mg/ml = 500 mcg/ml
• Continuo 5 mcg/kg/h ou 0,2 mg/kg/min
• 5 x 10 x 24 / 500 (mcg) = 2,5 ml
- Jejum na asma moderda-grave
- hidratação:
> realizar expansões com soro fisiológico 0,9% ou Ringuer Lactato e fluidoterapia de manutenção, iniciar reposição de
potássio devido a espoliação causada pelo beta 2 e corticoide
> O excesso de hidratação pode levar a edema agudo de pulmão, o débito urinário e o balanço hídrico devem ser
rigorosamente controlados.
> Antibióticos não são indicados de rotina, pois geralmente o desencadeante infeccioso é viral
• D ) Máscara de Venturi com fração inspirada de oxigênio de 50%, mantendo SatO² alvo acima de 94%.
• Menina, 8a, é trazida para atendimento por febre e tosse há 2 dias, com piora progressiva. Hoje com cansaço
e falta de ar. Antecedente pessoal: asma em uso de beclometasona via inalatória 200 mcg 2x/dia. Exame
físico: FR= 43 irpm, FC=120 bpm, T= 39oC, pálido, retração intercostal e subcostal; oximetria de pulso (ar
ambiente) = 90%; Pulmão: murmúrio vesicular diminuído em base esquerda, com estertores subcrepitantes
à esquerda. Radiograma de tórax: TRATA-SE DE UMA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA:
• A ) Baixa e restritiva.
• B ) Baixa e obstrutiva.
• C ) Alta e mista.
• D ) Alta e obstrutiva.
• No tratamento de crise de asma, a conduta correta, após uma
resposta parcial ao uso de ß2- agonistas e oxigênio, é:
• A manter atendimento com ß2 inalatório e O2 e associar
corticóide sistêmico e brometo de ipratrópio.
• B dar alta ao paciente, já que os sintomas logo desaparecerão.
• C encaminhar o paciente para a unidade de tratamento intensivo.
• D manter atendimento com ß2 inalatório e O2 e associar
corticóide inalatório
• Adolescente de treze anos relatou, em consulta médica de rotina, ter apresentado uma crise de
asma no último ano, tratada com nebulização com fenoterol por cinco dias com resolução dos
sintomas. Não apresenta queixas intercrises. A conduta terapêutica mais adequada para esse
paciente deve ser:
•A
• Beta-2-agonista de curta ação se sintomas.
•B
• Antileucotrienos diariamente.
•C
• Corticoide inalado nas crises.
•D
• Teofilina oral.
• Paciente 15 anos, com história de asma desde a infância, procura atendimento ambulatorial porque apresenta crises de
dispneia e sibilância quase todos os dias. Refere despertar noturno por falta de ar, pelo menos duas vezes por semana.
Diversas medidas ambientais foram adotadas, todas sem sucesso. Está em uso de corticoide inalatório e beta 2 agonista
de longa duração, ambos em dose baixa, além de medicação de resgate. Quanto ao próximo passo, de acordo com o
GINA, uma opção é
•A
• aumentar a dose do corticoide inalatório e introduzir antagonista de receptor de leucotrieno.
•B
• reduzir a dose de beta 2 de longa duração e aumentar a dose do corticoide inalatório.
•C
• aumentar a dose de beta 2 de longa duração e diminuir a dose de corticoide inalatório.
•D
• introduzir anti-IgE.
•E
• aguardar o resultado da espirometria para decidir o que fazer.
• Criança de 5 anos, em tratamento para asma usando beclometasona em dose de 200 mcg/dia
com espaçador e máscara, vem tendo crises mais que 2 vezes por semana, sendo necessário o
uso de medicação de alívio e apresentando despertar noturno 1vez por semana. O estado
clínico atual da asma e a conduta sobre a corticoterapia são
•A
• parcialmente controlada; aumentar dose de corticoterapia, que está baixa.
•B
• parcialmente controlada; manter dose de corticoterapia, que está média.
•C
• não controlada; aumentar dose de corticoterapia, que está baixa.
•D
• não controlada; manter dose de corticoterapia, que está alta.
Avaliação do nível de controle
Nas últimas 4 semanas houve:
Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana?
Algum despertar noturno por causa da asma?
Necessidade de medicação de resgate* mais de duas vezes por semana?
Alguma limitação nas atividades por causa da asma?
Asma controlada
Nenhuma resposta positiva
Asma parcialmente controlada
1-2 +
Asma não controlada
>3 +
• Pré-escolar de cinco anos foi levado ao posto de saúde por apresentar crises de sibilância desde os dez meses de vida. No
primeiro episódio, foi internado por cinco dias e fez uso de medicações por via inalatória e intravenosa. Evoluiu com crises
de falta de ar, tosse seca, chiado no peito e coriza a cada dois meses. Atualmente, a mãe observa que ele tosse quando corre
e ri, e as crises se tornaram mensais. O uso de salbutamol inalatório associado a corticóide sistêmico é frequente. A mãe
relata que o irmão do paciente, com um ano de idade, apresenta dermatite atópica. O exame físico mostra bom estado
geral; FR = 28 irpm, eupneico, oximetria de pulso = 98%; sem outras alterações. Baseado nestes dados, o que deve ser
orientado como tratamento profilático inicial de uso diário?
•A
• Corticoide inalatório associado a beta 2 inalatório de ação prolongada
•B
• Beta 2 agonista inalatório de ação longa
•C
• Beta 2 agonista de ação curta
•D
• Corticoide sistêmico
•E
• Corticoide inalatório
Children 5 years and younger Exclude alternative diagnoses
Symptom control & modifiable
risk factors
Comorbidities
Inhaler technique & adherence
Personalized asthma management:
Parent preferences and goals
Assess, Adjust, Review response
Symptoms
Exacerbations
Side-effects
Parent satisfaction
Treat modifiable risk factors
and comorbidities
Non-pharmacological strategies
Asthma medications
Asthma medication options: Education & skills training
STEP 4
Adjust treatment up and down for
individual child’s needs STEP 3 Continue
STEP 2 controller & refer
Double ‘low for specialist
STEP 1
PREFERRED Daily low dose inhaled corticosteroid (ICS) dose’ ICS assessment
CONTROLLER (see table of ICS dose ranges for pre-school children)
CHOICE
Other controller options Consider intermittent Daily leukotriene receptor antagonist (LTRA), or Low dose ICS + LTRA Add LTRA, or increase
(limited indications, or short course ICS at intermittent short course of ICS at onset of Consider specialist ICS frequency, or add
less evidence for efficacy onset of viral illness respiratory illness referral intermittent ICS
or safety)
CONSIDER
THIS STEP FOR Infrequent viral Symptom pattern not consistent with asthma but wheezing Asthma diagnosis, and Asthma not
CHILDREN WITH: wheezing and no episodes requiring SABA occur frequently, e.g. ≥3 per year. asthma not well-controlled well-controlled
or few interval Give diagnostic trial for 3 months. Consider specialist referral. on low dose ICS on double ICS
symptoms Symptom pattern consistent with asthma, and asthma Before stepping up, check for alternative diagnosis,
symptoms not well-controlled or ≥3 exacerbations per year. check inhaler skills, review adherence and exposures
Sintomas de asma ≥ 2 vezes/mês, mas não diários — ETAPA 2 Dose baixa de ICS diário como manutenção e uso de SABA, como resgate
(preferência).
OU
Dose baixa de ICS-SABA, como resgate.
OU
Antileucotrieno como manutenção e uso de SABA, como resgate
Sintomas de asma na maioria dos dias; ou despertares Dose baixa de ICS-LABA como manutenção e uso de SABA, como resgate.
noturnos por asma ≥ 1 vez/semana — ETAPA 3 OU
Dose média de ICS como manutenção e uso de SABA, como resgate.
OU
Dose muito baixa de ICS-formoterol como manutenção e resgate
Sintomas de asma na maioria dos dias; ou despertares Dose média de ICS-LABA como manutenção e uso de SABA, como resgate.
noturnos por asma ≥ 1 vez/semana E redução da função OU
Dose baixa de ICS-formoterol como manutenção e resgate.Encaminhar para
pulmonar — ETAPA 4 especialista.
Caso 3
• Você está de plantão no Pronto socorro da vila, quando a enfermagem te chama para
avaliar uma paciente de 6 anos, 20 kg, que estava no recreio do colégio, brincando de
pular elástico com as colegas, quando evoluiu subitamente com dor abdominal intensa,
vômitos e síncope, sendo chamado SAMU e levada de ambulância para vila.
• Triângulo de avaliação pediátrica:
• Cor: pálida, algo rendilhada
• Consciência: Algo sonolenta, responde ao estímulo
• Respiração: Algo taquipneica, com TSD
Ganha MOV
VIAS AÉREAS
• Via aérea pérvia, o ar entra e sai, paciente bem posicionada
B- Respiração
• Tórax expande bem
• Sato2: 98% em não reinalante
• Fr: 45 irpm
• Apresenta RF, TSD e Tempo expiratório prolongado
• Asculta: com sibilos expiratórios
• Resgate:
• Inalação com salbutamol100mcg-jato 3x com intervalo de 20 min
• Metilprednisolona 40mg iv agora (2)
CIRCULAÇÃO
• Tempo de enchimento capilar
6 segundos
• Pulso periférico
Pálpavel e fino
• Pulso central
Normal
• Pressão arterial
65x24 mmhg
• FC
153 BPM
• Ausculta
Normal
• Ritmo
sinusal
Querem fazer
alguma coisa?
• Expansão com sf 0,9% 20 ml por kilo, correr aberto
DeE
• Dextro:
• 105 mg/dl
• Pupilas
• Isofoto
• Glasgow: 14
• Exposição
• Sem lesões
• Temperatura
• 35,9
Síndrome respiratória
Diagnósticos:
Síndrome Gastrointestinal
Síndrome do choque
circulatório
Hipóteses diagnosticas:
• Asma aguda grave?
• Tromboembolismo pulmonar?
• Apendicite aguda?
• Intoxicação exógena?
• Intoxicação alimentar?
• Enquanto o seu soro corre, você elabora as hipóteses na sua cabeça, e
resolve colher uma breve história a beira leito
• S- antes do evento paciente não apresentava sinal ou sintoma algum
• A- relata alergia importante a Látex, nega alergias medicamentosas
• M- não faz uso de medicações
• P- Nega internações anteriores
• L- Última refeição foi o café da manhã as 7h- pão com queijo e
achocolatado
• E- Dor abdominal, Vômitos e síncope
Após conversar com
o familiar
você muda sua HD?
Anafilaxia!
• Após conversar com a família, devido a alergia importante a látex que a
paciente possui, você levanta a HD de anafilaxia e imediatamente
prescreve:
• Reações bifásicas
• Observação clínica:
podem ocorrer entre 8
casos leves - mínimo
e 12 horas após o
de 6 a 8hs; casos
episódio agudo, em
graves, 24 a 48 hs.
10% dos casos.
É fundamental a orientação sobre a
possibilidade de recorrência de sintomas até
12 horas após o episódio
Antihistamínicos H1 de 2ª geração
(fexofenadina, cetirizina, deslotaradina) nas
doses habituais devem ser utilizados para
todas as faixas etárias por pelo menos 7 dias.
Como prevenir ?
• Todos os pacientes com reações anafiláticas devem ser encaminhados
ao especialista em alergia, para investigação etiológica, avaliação de
riscos, prevenção de novos episódios e tratamento de comorbidades.
• Pacientes e familiares devem ser orientados para o reconhecimento
dos sinais precoces de novo episódio de anafilaxia
• Fornecer plano de ação para exacerbações, contendo informações
escritas em linguagem clara, orientações de conduta, nome e dose dos
medicamentos
• O paciente deverá portar identificação com as seguintes informações:
diagnóstico, telefone de contato e plano de ação
• A escola deve ser notificada sobre o risco de anafilaxia e dos
possíveis fatores a serem evitados e sobre medidas a tomar em caso de
emergência
• Orientação para aquisição de
dispositivo de auto-injetor de
adrenalina, bem como da segurança
do seu uso face ao risco da reação
anafilática
• Estes dispositivos são disponibilizados
em doses fixas (0,1 mg para lactentes,
0,15 mg crianças até 30 Kg; 0,3 mg
para crianças maiores/adultos) estão
indicados especialmente nos casos de
risco contínuo de morte e de
exposição antigênica.
• Suspensão do uso de medicamentos de risco ou que possam interferir na eficácia
do tratamento da anafilaxia, como: betabloqueadores, inibidores da enzima de
conversão da angiotensina, inibidores da monoamino oxidase (MAO) entre outros.
• Alergia a látex: evitar contato e inalação. Estima-se que mais de 40.000 produtos
médicos e de uso geral contenham látex, entre os quais: chupetas, bolas de
aniversário, máscaras odontológicas, luvas cirúrgicas, drenos e equipos de soro
• Procedimentos odontológicos e cirúrgicos em pacientes sensíveis ao látex devem
ser realizados em ambiente sem materiais que contenham a susbstância (látex-
free). Materiais substitutos: vinil, nitrila, polietileno ou silicone
• Imunoterapia específica: é eficaz na anafilaxia a venenos de himenópteros.
Sempre deve ser conduzida sob a supervisão do alergista,
• Dessensibilização e/ou indução de tolerância pode ser realizada para
alguns tipos de alimentos e medicamentos quando indicados e em
casos selecionados
• Pré-tratamento para prevenção de reações: pode ser indicado nos
casos de reações prévias em exames com radiocontrastes.
Caso 4
• Paciente, 2 meses, previamente hígido, há 3 dias iniciou com quadro
de coriza, levado as os e prescrito lavagem nasal com sf0,9%, sem
melhora hoje apresentou febre de 38 graus, e evoluiu com dispnéia,
sendo então trazido ao ps
Intervalo
Encaminhado ao box de emergência
• MC/OP/AVP/MASCARA NR
• A- vias aéreas pérvias
• B- expande bilateralmente, presença de esforço respiratório com TSD,
RF, BAN, gemência, sato2: 85% em aa—91% em mascara nr, fr: 55
irpm, Ar: MVUA, com sibilos e ESC bilateralmente
• C- tec=2seg, pulso periférico cheio, pulso central amplo, pa: 82x45,
rcr,2t,bnf, fc: 151 bpm, ritmo sinusal
• D- dextro 110, pupilas isofotorreagentes, Glasgow
• E- sem lesões, tax 36,5
Hipóteses diagnósticas
- Insuficiência respiratória
- Crise de sibilância
- Bronquiolite
- Asma??
- Pneumonia ?
• Realizado resgate com salbutamol e Lavagem nasal com sf 0,9%
Reavaliação
• Paciente ativo, reativo, hidratado, corado, acianótico e anictérico
• ACV: RCR, 2T BNF
• AR: MVUA, bilateralmente, com sibilos e ESC, ainda com rf,ban e Tsd,
sato2: 98% em NR
• ABD: globoso, flácido, peristáltico, timpânico, sem dor ou VM à palp
• MMII: pulso +, sem edema, tec= 2 seg
• Devido a dispneia importante que paciente mantinha, paciente foi
encaminhada a UTI pediátrica para realização de VNI, onde
permaneceu estável, após 3 dias suspensa a VNI, recebendo alta para
enfermaria no quinto dia de internaçao
Bronquiolite
Definição
• Bronquiolite viral aguda (BVA) consiste em uma afecção viral que
acomete lactentes com idade inferior a dois anos, sendo o pico de
incidência abaixo de seis meses de vida.
• A prevalência é maior durante os meses de outono e inverno. O
agente etiológico mais frequente é o vírus respiratório sincicial,
seguido pelo rinovírus, parainfluenzae e metapneumovírus.
Fisiopatologia
• Episódios de Apneia
• Criança com piora do estado geral (hipoativa, prostrada, acorda apenas com estímulos
prolongados)
• Desconforto respiratório (gemência, retração torácica, FR >60, cianose central, saturação <92%
persistente)
• Sinais de desidratação
• Recusa alimentar, ingestão reduzida e/ou sem diurese por 12 horas
• Presença de comorbidade: displasia, cardiopatia, imunodeficiência, doença neuromuscular, outras
• Idade: < 3 meses
• Prematuridade, especialmente < 32 semanas
• Condição social ruim
• Dificuldade de acesso ao serviço de saúde se houver piora clínica
• • Incapacidade, falta de confiança para identificar sinais de “alerta”
Tratamento
• O tratamento da bronquiolite consiste principalmente em medidas de
suporte.
• Oxigenoterapia: única terapia que é comprovadamente benéfica no
tratamento de pacientes com BVA.
• Alguns autores indicam oxigenoterapia para pacientes com saturação
de oxigênio abaixo de 90%, enquanto outros o indicam quando esse
valor é abaixo de 94%.
• Maneiras de se ofertar oxigênio:
• Cateter de o2: 1L é igual a uma fio2 de 24%, após acrescenta-se 4% de Fio2 a cada L/min
• Funil o2: não confiável
• Venturi: 24 a 50%
• Máscara simples: 50 a 60%
• Oxitenda: até 60%
• máscara não reinalante: 99-100%
• CAF
• VNI
• VPM
• Fisioterapia respiratória
As recomendações diferem conforme o local. Revisão recente da
Cochrane Collaboration com 12 estudos (1.249 participantes) não demonstrou
evidencia de benefício para qualquer tipo de fisioterapia em pacientes internados
quanto ao tempo de internação, saturação de oxigênio e parâmetros respiratórios.
Os guidelines não recomendam fisioterapia de rotina para o tratamento da
bronquiolite não complicada e que não apresentam comorbidades.
• Corticóide:
A literatura provou que o uso de corticoide, tanto oral, como inalatório ou venoso,
não tem indicação no tratamento de BVA, sendo os riscos maiores que o benefício.
Antibióticoterapia
• Somente será indicado em casos de infecção bacteriana secundária
associada.
• Alguns sinais de alerta são essenciais para se pensar em infecções
secundárias, como a necessidade de fração inalada de oxigênio maior
que 50%, febre alta (superior a 39 graus centígrados) e piora clínica
progressiva, apesar dos cuidados de suporte adequados.
• Nesses casos, a antibioticoterapia deve ser instituída prontamente,
após exame físico completo e a realização de exames complementares.
Broncodilatadores
• Não são indicados em todo paciente com BVA; na literatura os
trabalhos mostram que não há relato de melhora na evolução da
doença, na necessidade de hospitalização ou no tempo de internação,
apesar dessa medicação ser muito usada na prática clínica.
• Os casos de pacientes com história pessoal e familiar de atopia devem
ser avaliados individualmente.
Soro fisiológico 0,9%
• Não muda o curso da doença, mas a inalação e a lavagem nasal com
soro fisiológico 0,9% aliviam os sintomas momentaneamente,
auxiliando na expectoração do muco
Profilaxia
• A profilaxia da BVA é fundamental, sendo a lavagem das mãos e o uso de álcool, de
máscaras e de luvas essenciais para prevenção da doença. Evitar o contato de lactentes
jovens com pessoas doentes é um dos pilares da prevenção da BVA.
• O anticorpo monoclonal, Palivizumabe, é indicado profilaticamente, em
casos selecionados:
• - Prematuros com idade gestacional inferior a 28 semanas e com menos de um ano
durante a sazonalidade,
• - Crianças com menos de dois anos e diagnóstico de broncodisplasia ou doença cardíaca
com repercussão hemodinâmica.
• A medicação deve ser administrada por cinco meses consecutivos, iniciando um mês
antes da sazonalidade. Essa sazonalidade corresponde, na região Sudeste, aos meses de
março a julho, sendo, então, indicada a medicação a partir do mês de fevereiro.
Caso 5:
• Paciente 2 meses,6 kilos, previamente hígido, há 3 dias com quadro
de coriza, agora pela noite, iniciou com desconforto respiratório
importante, sendo imediatamente trazido ao ps
Hipóteses diagnósticas
- Insuficiência respiratória
- Crise de sibilancia?
- Laringite?
Crupe viral
• A doença pode se caracterizar pelo seu grau de extensão:
• Restringindo a laringe: laringite
• Laringe + traqueia: laringotraqueíte
• Laringe + traqueia + bonquiolos: laringotraqueobronquite
•
• Quando a criança evolui com crupes recorrentes temos que pensar em outras etiologias,
como DRGE, papilomatose laríngea, estenose e anormalidades congênitas.
Etiologia e epidemiologia:
• A doença inicia com rinorréia, faringite, tosse leve e febre baixa, após 12 a 48 horas
inciam-se os sintomas de obstrução das VAS, com progressão para sintomas de IRPA, os
sintomas geralmente se resolvem de 3 a 7 dias.
Diagnóstico:
• O diagnóstico é clínico
• Raio x: estreitamentp da traqueia subglótica – sinal da ponta do lápis ou torre, porém de
pouco valor e muitas vezes não está presente
Tratamento
• O objetivo do tratamento é a manutenção das vias aéreas patentes
• O paciente deve ser mantido calmo
1.Nebulização:
• Inalação com soro fisiológico não possui evidencias além de irritar a cirança
2.Corticoides
• Comprovadamente reduzem a gravidade dos sintomas
• O efeito antiinflamatorio tem papel significante e ele também produz vasoconstricção
melhorando o edema.
• Tem sido recomendado o uso da dexametasona, por ser um potente glicocorticoide e ter
longos períodos de ação, na dose de 0,15 a 0,6 mg por kilo dose
• A budesonida diminui os sintomas de gravidade quando comparada ao placebo
3.Epinefrina:
• Faz vasoconstricção melhorando o edema
• Resposta rápida, porém meia vida também rápida (2h)
• Dose 0,5ml por kilo, Max 5 ml
4.Intubação orotraqueal
• Em casos extremos, a cânula deve ser 0,5 cm menor devido ao edema
Diagnósticos diferenciais
• Com o advento da vacinação tornou-se uma doença rara, acomete crianças ate 6 anos,
mais no gênero masculino, o principal agente é o S. aureus, mas estão implicados
também estreptococos, pneumcocos a e não a beta hemolíticos e haemophilus SP
• Clinica:
• Igual a viral, porem consta com sinais de toxemia e febre alta
• - Diagnóstico:
• Em geral é feito durante a intubação onde demonstra traqueia com exsudato purulento
e odor fétido
• - Tratamento:
• Se há suspeita de traqueíte bacteriana o tratamento é a intubação imediata, que devera
ser mantida de 3 a 7 dias, de preferência sob visualização endoscópica.
• Deve ser realizado antibiótico de amplo espectro como ceftriaxona ou cefuroxima
• - Complicações:
• Obstrução das vias aéreas, pneumotórax e síndrome do choque tóxico.
• Criança de 2 anos, sexo feminino, previamente hígida, vem com quadro de
tosse e coriza há 1 dia, com temperatura de até 38 °C. Durante a madrugada, a
criança acordou com desconforto respiratório e tosse ladrante, sendo levada
ao pronto-socorro. À entrada, apresenta-se: taquidispneica, sat = 91% em ar
ambiente, com estridor inspiratório audível sem estetoscópio. Na ausculta
pulmonar, ausência de sibilos ou estertores. A intervenção que deve ser feita
imediatamente, além de oferta de oxigênio, é:
• A)corticosteróide via oral.
• B)adrenalina subcutânea.
• C)adrenalina intramuscular.
• D)adrenalina inalatória.
• E)corticosteróide parenteral.
• Lactente com 6 meses de idade é atendida com quadro de tosse produtiva e
desconforto respiratório progressivo nas últimas 24 horas. A mãe relata que
a criança nasceu prematura não está conseguindo sugar o seio materno. Ao
exame clínico observa-se: frequência respiratória (FR) = 60irpm;
frequência cardíaca (FC) = 130bpm; saturação de O2 = 94-95%; tiragem
intercostal e sibilos expiratórios difusos. A radiografia mostra
hiperinsuflação pulmonar, sem condensações. A hipótese diagnóstica para o
caso acima é:
• A Asma brônquica
• B Infecção de vias superiores
• C Bronquiolite
• D Epiglotite
• E Pneumonia
• A bronquiolite viral aguda (BVA) é a infecção do trato respiratório inferior
mais comum em crianças pequenas. Em relação a BVA, marque a
alternativa CORRETA:
• A Ocorre mais durante os primeiros 2 anos de idade, com incidência maior
em lactentes menores de 6 meses.
• B A avaliação radiológica deve ser considerada uma medida de avaliação
universal para todos os pacientes portadores de BVA.
• C Crepitações e sibilância são manifestações incomuns nos portadores de
BVA.
• D Os vírus influenza e parainfluenza (tipos 1 e 3) são os principais agentes
etiológicos da BVA seguidos pelo rinovírus e vírus sincicial respiratório.
• Paciente do sexo masculino, 11 meses, é trazido ao PS do HU no meio da madrugada com
queixa de febre baixa há 1 dia associado a coriza hialina discreta e tosse rouca há cerca de 2
horas, que vem piorando e agora está associada a “cansaço”. Ao exame físico: BEG, corado
hidratado, taquipneico leve, acianótico, anictérico, afebril. CV: BRNF 2 T S/AS; AR: MV+ com
estridor inspiratório, sem estertores ou sibilos, com discreto esforço respiratório, saturação de
O2 (em ar ambiente) 95% e FR: 46 irpm; Abdome: inocente, RHA+; Extremidades: pulsos +,
simétricos, BPP; Oto: MT translúcidas e brilhantes bilateralmente; Oro: hiperemia difusa sem
exudato; Rino: cornetos sem hipertrofia, com discreta hiperemia e secreção hialina; Neuro:
ausência de sinais meníngeos; Ausência de linfonodomegalias. Qual a hipótese diagnóstica e a
conduta inicial mais adequada:
• A Epiglotite aguda, intubação orotraqueal imediata e internação em UTI.
• B Laringite aguda, inalação com adrenalina e administração de dexametasona sistêmica.
• C Pneumonia grave com derrame pleural, administração precoce de antibioticoterapia
endovenosa e internação em UTI.
• D Epiglotite aguda, inalação com budesonida e administração de dexametasona sistêmica.
• E Laringite aguda, administração precoce de antibioticoterapia endovenosa e inalação com
broncodilatador.
• Lactente com diagnóstico de bronquiolite viral aguda apresenta
esforço respiratório moderado, saturação de oxigênio de 89% e
presença de sibilos bilaterais e crepitações teleinspiratórias nas bases
pulmonares. Qual das opções abaixo é o tratamento comprovadamente
MAIS EFICAZ?
• A Broncodilatadores por via inalatória.
• B Corticosteróide venoso.
• C Oxigenoterapia.
• D Ribavirina.
• Em relação à bronquiolite viral aguda, analise as alternativas abaixo e assinale com
V as verdadeiras e F as falsas.
• ( ) O diagnóstico diferencial inclui asma, cardiopatias, coqueluche, aspiração de
corpo estranho e malformações do sistema respiratório, dentre outros.
• ( ) O anticorpo anti monoclonal humanizado para rinovírus está indicado para
pacientes com risco bem determinado para infecções graves.
• ( ) A radiografia de tórax deve ser solicitada rotineiramente para auxiliar o
diagnóstico e detectar complicações.
• ( ) A identificação do agente etiológico pela imunofluorescência indireta, auxilia o
diagnóstico e reduz a prescrição de antibióticos. Assinale a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA.
• A V V V F.
• B F V F V.
• C V F F V.
• D F F V F.
• Lactente de 8 meses de idade é trazido ao Pronto Socorro pediátrico, com
história de tosse rouca, com piora noturna, precedida de quadro gripal há
3 dias. Refere febre baixa: 37,8 - 38°C. Nega antecedentes pessoais
importantes. Ao exame: Reg, choroso, hidratado, dispneico, pálido 1+/4+;
presença de estridor inspiratório; Of: não examinado/ Otoscopia: ndn; AP:
MV +, diminuído difusamente, sra; FR: 68 ipm; BAN e TIC 2+/4+; SO2:
95% em Venturi 50%; Ac: ndn; Pulsos cheios e enchimento capilar de 2
segundos; O provável diagnóstico para o quadro descrito é:
• A Crupe.
• B Pneumonia.
• C Asma aguda.
• D Bronquiolite.
• E Otite.
• Com relação a doença denominada crupe viral, assinale a alternativa
ERRADA:
• A A síndrome do crupe manifesta-se clinicamente com rouquidão, tosse
ladrante, estridor predominantemente inspiratório e desconforto respiratório.
• B A etiologia viral do crupe é a mais comum, sendo os vírus parainfluenza
um dos principais agentes.
• C Acomete crianças de 01 a 06 anos de idade, com pico de incidência aos
18 meses e é vista predominante no gênero masculino.
• D A maioria das crianças com quadro de laringotraqueíte viral apresenta
sintomas intensos que progridem para obstrução progressiva de vias aéreas.
• São fatores de risco para aquisição de Bronquiolite Viral
Aguda, EXCETO:
• A Época endêmica – principalmente primavera e verão.
• B Menores de 1 ano de idade – principalmente menores de 6
meses.
• C Aleitamento artificial.
• D Condição habitacional desfavorável.
Referências:
• - Fabíola Reis de Oliveira, et all, ASMA – MANEJO DA CRISE, Medicina, Ribeirão Preto, 36: 404-408, abr./dez. 2003
• - Marcia Margaret Menezes Pizzichini, Recomendações para o manejo da asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – 2020,
J Bras Pneumol. 2020;46(1):e20190307
• - Global Initiative for Asthma (GINA) (2020 UpDate)
• - Princípios e práticas de ventilação mecânica em pediatria e neonatologia/ George Jerre Vieira Sarmento/ Barueri, SP: Manole,2011
• - Cristina(Gonçalves Alvim), Cláudia Ribeiro de Andrade, Asma na criança e no adolescente: diagnóstico, classificação e tratamento