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Introdução/ Conceitos
• Asma Brônquica
Epidemiologia
• A asma é uma doença de apresentação mais comum em crianças e adultos jovens,
o Porém o início dos sintomas pode ocorrer em qualquer década da vida, não
sendo infrequente o surgimento dos sintomas na vida adulta, caracterizando
a asma de início tardio
• A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns mundialmente, que
afeta cerca de 1 a 18% da população mundial, aproximadamente 330 milhões de
pessoas, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS)
Fisiopatologia
o Fenótipo
A alteração elementar na asma é a inflamação crônica das vias aéreas caracterizada pela
presença de diferentes células, como eosinófilos, basófilos, mastócitos, linfócitos,
macrófagos e neutrófilos, e de citocinas produzidas por elas.
OBS: a resposta imunológica na asma é do tipo Th2, a qual possui relação direta com os
endótipos da asma.
o Neutrofílica
o Mista
o Paucigranulocítica
Fatores de risco
Atenção: Vale lembrar que, mesmo conhecendo os fatores de risco para a persistência de
hiperresponsividade brônquica, a prevenção primária (controle de fatores ambientais) ou a
prevenção secundária (uso de cor coides inalatórios) não se mostraram capazes de modi car a
progressão da doença a longo prazo na infância.
▪ Predisposição genética
▪ Idade
▪ Obesidade
▪ Sensibilizantes ocupacionais;
▪ Fumaça de cigarro;
▪ Poluição ambiental;
▪ Alimentos e medicamentos
o Sibilância
o Dispneia
• Obs: Não se pode esquecer de que a maioria dos pacientes asmáticos tem outras
manifestações de atopias, sobretudo rinite alérgica
• Obs: Alguns pacientes podem se apresentar apenas com tosse, que predomina no
período noturno, podendo ficar assintomáticos durante o dia, constituindo a forma
clínica conhecida como “tosse variante da asma”.
Exame Físico
• O principal achado ao exame físico são os sibilos, que variam conforme a
gravidade da obstrução, inicialmente audíveis somente na expiração forçada,
posteriormente, na expiração não forçada, e, por fim, nos pacientes mais graves,
podem ser audíveis na inspiração e na expiração.
Diagnóstico
• O diagnóstico de asma deve ser baseado na presença de sinais e sintomas
compatíveis com a doença, incluindo a variação clínica, e, sempre que possível, nas:
Testes Funcionais:
ESPIROMETRIA
• A avaliação funcional de pacientes portadores de asma é realizada, principalmente,
por meio da espirometria e tem três grandes objetivos:
o Confirmar o diagnóstico;
• Identificação de Atopia
o A identificação de atopia é útil para complementar a investigação,
aumentando a PROBABILIDADE diagnóstica para um paciente com asma
alérgica.
o Não se trata de exame imprescindível para a investigação, não é exame
específico para a asma e, se negativo, não exclui esse diagnóstico
(apenas esse fenótipo).
o Investigação de atopia:
• Radiografia de Tórax:
o Em pacientes com asma controlada ou em períodos intercrises, pode ser
completamente normal.
Não Farmacológico:
• Checar adesão medicamentosa;
• Imunização para influenza (infecção viral por vírus influenza é fator de exacerbação);
• Estimular atividade física (exercício pode induzir broncoespasmo, mas não está
contraindicado).
Farmacológico:
• Os Pilares do Tratamento da Asma
o O tratamento abrange o:
• Principais medicações:
▪ Corticóide inalatório
o Plano de ação
o Broncodilator
▪ Abre os brônquios
o Corticoide inalatório
▪ Desinflama os brônquios
• Tratamento da Asma
• Corticoide Inalatório + Formoterol (broncodilatador de longa ação/ LABA)
continua sendo abordagem de tratamento preferencial (1ª LINHA) para adultos e
adolescentes conforme necessários (crises) ou como terapia de manutenção
o O tratamento deve ser mantido por pelo menos três meses antes de
considerar aumento para o estágio subsequente
• Tratamento de Manutenção
o Alternativa 1: Antileucotrieno
▪
▪ STEP 5 – Asma Persistente Grave Refratária: