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ASMA

7º semestre de Fisioterapia
Prof. Fabiano Pedra Carvalho
• A definição de asma como uma doença
tem sido objeto de várias conferências
internacionais nas últimas décadas,
sempre em busca de uma expressão de
consenso.

▪ American Thoracic Society (1962): uma


doença caracterizada por aumento da
resposta das vias aéreas, o qual modifica
sua gravidade tanto espontaneamente
como através de tratamento.
▪ American Thoracic Society (1987): é uma
síndrome clínica caracterizada por aumento
da responsividade das vias aéreas a vários
estímulos.

▪ Global Strategy for Asthma Management and


Prevention (1995): doença crônica
inflamatória das vias aéreas, em que muitas
células desempenham um importante papel,
em particular os mastócitos, eosinófilos e
linfócitos T.
▪ III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma
(2002) Asma é uma doença inflamatória
crônica caracterizada por
Hiperresponsividade (HR) das vias aéreas
inferiores e por limitação variável ao fluxo
aéreo, reversível espontaneamente ou
com tratamento. Resulta de uma
interação entre genética, exposição
ambiental e outros fatores específicos que
levam ao desenvolvimento e manutenção
dos sintomas.
Se a asma não for bem controlada
pode :

▪ Tornar-se crônica c/limitação


permanente ao fluxo aéreo.

▪ Levar limitação física e social


importante.

▪ Causar morte por ataques graves.


ASMA

Epidemiologia
• Cerca de 50% dos casos iniciam-se antes da
idade de dez anos.

• Na idade adulta passa a ocorrer predomínio do


sexo feminino. Cerca de 25% dos casos iniciam-
se após a idade dos 40 anos, quando passa a
predominar o sexo feminino.

• 10% da população brasileira tem asma:


➢¼ forma moderada / grave.
➢Maioria - leve / moderada.
ASMA

Causas
HEREDITÁRIA
• Genética: ( papel
importante na
expressão da asma )
▪ 1 genitor = 25%
▪ 2 genitores = 50%
ASMA

Mortalidade
• O Brasil tem uma taxa de mortalidade de
2.3/100.000 hab. principalmente em
hospitais.

• Aumenta a incidência no idoso.

• No Brasil a mortalidade está praticamente


estável, embora em algumas regiões está
aumentando devido a falta de informações
sobre a doença e a rejeição a medicação
inalada ( preconceito com a bombinha ).
ASMA

Classificação
ASMA

Fisiopatologia
• A inflamação brônquica constitui o mais
importante fator fisiopatogênico da
asma.

▪ Entre as células inflamatórias se


destacam os eosinófilos, neutrófilos,
mastócitos, linfócitos T, macrófagos,
células dendríticas e células estruturais
que podem ser ativados liberando seus
mediadores, contribuindo para os
sintomas.
▪ Lesões e alterações na integridade epitelial.

▪ Aumento do tônus da via aérea.

▪ Alterações na permeabilidade vascular.

▪ Hipersecreção de muco.

▪ Mudanças na função mucociliar.


ASMA DPOC
Agente sensibilizante Agente nocivo

inflamação asmática das vias aéreas Inflamação das vias aéreas da DPOC
Linfócitos-T CD4+ Linfócitos-T CD8+
Eosinófilos Macrófagos
Neutrófilos

Completamente Limitação Completamente


reversível ao fluxo aéreo irreversível
ASMA

Diagnóstico
▪ Exame clínico: anamnese

▪ Exame físico: geralmente é inespecífico


no paciente asmático.

▪ Exames complementares e Funcionais.

▪ Medidas do estado alérgico.


▪ A limitação é
identificada pela
redução da relação
entre o volume
expiratório forçado no
primeiro segundo
(VEF1) e a capacidade
vital forçada (CVF),
após observação das
características da
curva fluxo-volume e
volume-tempo.
▪ Peak Flow é um dispositivo
usado em doenças
pulmonares para medir o
fluxo expiratório de
pacientes de asma.

• O fluxo expiratório é a
quantidade de ar que o
paciente é capaz de expelir
em um segundo, apresenta
uma correlação direta com
a obstrução das vias
respiratórias.
GRAU DE OBSTRUÇÃO ATRAVÉS DA CURVA DE
PFE:
▪ Grave: < 40% que o valor da tabela
(preditivo).
▪ Moderada: 40 – 60% do valor da tabela
(preditivo).
▪ Leve: › 60% ou maior que o valor da tabela
(preditivo).
▪ Ausência de obstrução: ≥ 80% do valor da
tabela (preditivo).
▪ Medidas do estado
alérgico
existe uma forte
associação entre
asma, rinite e outras
doenças alérgicas.

• In vivo: Testes
cutâneos.

• In vitro: IgE
específico.
ASMA

Tratamento
• OBJETIVOS
▪ Controlar sintomas.
▪ Prevenir limitação crônica ao fluxo aéreo.
▪ Permitir atividades normais - trabalho, escola e lazer.
▪ Manter função pulmonar normal ou a melhor possível.
▪ Evitar crises, idas a emergência e hospitalizações.
▪ Reduzir a necessidade do uso de broncodilatadores para
alívio.
▪ Minimizar efeitos adversos da medicação.
▪ Prevenir a morte.
ASMA

Fisioterapia
ARTIGO CIENTIFICO -Fisioterapia no
paciente com asma: intervenção baseada em
evidências

III CONSENSO BRASILEIRO NO MANEJO DA ASMA (2002) – Jornal de


Pneumologia, disponível em www.jornaldepneumologia.com.br

http://aaai-asbai.org.br/default.asp

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