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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO (UNISULMA)

CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA PARA FISIOTERAPIA – 6°PERÍODO

ESTUDO DIRIGIDO – DOENÇAS OBSTRUTIVAS E DOENÇAS


RESTRITIVAS

1. QUAL A DIFERENÇA ENTRE DOENÇAS RESTRITIVAS E


OBSTRUTIVAS?

As doenças restritivas afetam, em sua maioria, o volume pulmonar fazendo


uma redução no mesmo (comprometimento da capacidade pulmonar), são
doenças relacionadas ao parequima. Enquanto que, as doenças obstrutivas
afetam as vias de condução de ar, de maneira que causa uma redução do
fluxo respiratório.

2. PREENCHA O QUADRO ABAIXO:

Distúrbio Obstrutivo Restritivo Misto


VEF1 Diminuido Diminuido Diminuido
CVF Normal Diminuido Diminuido
VEF1/CVF < 70% = ou >70% < 70%

ABAIXO ESTÃO QUESTÕES SOBRE AS PRINCIPAIS DOENÇAS


CLASSIFICADAS EM OBSTRUTIVAS E RESTRITIVAS

DOENÇAS OBSTRUTIVAS

DPOC

1. explique a fisiopatologia (com suas próprias palavras), descrevendo


como ocorrem as duas condições clínicas (brônquite crônica e enfisema);

A DPOC é uma patologia pulmonar obstrutiva que envolve duas doenças que
manifestam-se em diferentes partes do pulmão. Dessa forma, a inflamação
ocorre nos brônquios, levando a um estreitamento e aumento da produção de
muco denomina-se bronquite crônica. Enquanto que, o enfisema pulmonar
acomete os alvéolos que não fazem hematose corretamente.

2. em relação as causas do dpoc, quais são?

Tabagismo, poeira, irritantes químicos, fumaça a lenha e poluição.

3. como a deficiência da alfa1-antitripsina está relacionada com o dpoc.

Tal enzima tem a principal função de proteger os pulmões da destruição tecidual,


assim sendo, sem a mesma, o pulmão encontra-se mais suscetível à lesões.
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4. como é feito o diagnóstico do dpoc?

Embasado na história clínica do paciente, além de exame físico, exames de imagem


(radiografia e TC), avaliação gasométrica e do pH e espirometria.

5. quais os sinais e sintomas?

Tosse crônica, obstrução das vias aéreas, obstrução fixa nas vias de pequeno calibre,
sensação de dispneia.

6. quais são os achados radiográficos do dpoc? e quais achados podemos


encontrar na tomografia computadorizada.

Radiografia: Hiperinsuflação pulmonar, área cardíaca pequena, verticalização do


coração, retificação/rebaixamento do diafragma, aumento do espaço aéreo
retroesternal, atenuação vascular.

7. quais são os tratamentos para esta doença, correlacione com os achados


clínicos.

Medicamentoso – broncodilatadres e cortocóides inalatórios


Não medicamentoso – controle nutricional, suspensão do fumo, oxigenoterapia
domiciliar, reabilitação pulmonar.

ASMA

1. explique a fisiopatologia da doença (com suas próprias palavras)


relacionando com suas causas.

O paciente asmatico apresenta uma inflamação brônquica, resulta de interações entre


células inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas. A mucosa
brônquica inflamado torna-se hiper-reativa a diversos estímulos, sejam eles alérgicos
ou não. Assim, qualquer fator alergico ou mudanças climáticas, leva a um
broncoespasmo, ademais, causa hiperprodução de muco.

2. relacione os sinais e sintomas com as alterações patofisiologicas.


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Os pacientes com asla leve ou intermitente são assintomáticos na maioria dasvezes.
Portanto, aqueles com a doença mais grave ou exarcebada desenvolve dispneia, aperto
no torax, ausculta de sibilos e tosse. Tais sinais e sintomas se trascorrem por
consequência do broncoespasmo e presença de muco na região dos bronquios.

3. como é feito o diagnóstico e o acompanhamento da doença.

A partir da acaliação clínica ou testes de função pulmonar, seu acompanhamento se


baseia na verificação na ingestão da medicação da forma correta.

4. como agir em caso de crise asmática.

Para o tratamento da asma é utilizado o uso de corticoides, medicamentos voltados para o


controle dos sintomas alérgicos, broncodilatadores com auxilio do nebulímetro.

FIBROSE CÍSTICA

1. Apresente a fisiopatologia da doença e explique quais os principais


órgão afetados.

A fibrose cística gira em torno da mutação do gene CFTR, assim, resulta na produção
exagerada de muco, este, por sua vez, encontra-se mais espesso que o normal que não é
devidamente eliminado pelo corpo . Este muco causa diversas consequências nos
pulmões, pâncreas, fígado e intestino, posto isso, trás infuncionalidade nos orgãos citados.
O gene em questão forma um canal iônico permeável a cloro, de maneira que regula a
fosforilação, encontra-se na membrana apical do epitélio nas vias aéreas pulmonares,
ducto pancreático, intestino, ductos biliares e nas membranas apical e basolateral do ducto
das glândulas sudoríparas. Quando o gene CFTR sofre a mutação que consiste na deleção
de três pares de bases nitrogenadas, seu funcionamento se dá de forma errada e seu
deslocamento para a menbrana apical é impedido, sendo degradado no proteossomo e,
dessa forma, os canais permeáveis ao cloro não se encontram atuantes.
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2. Como é feito o diagnóstico, da doença?

Teste do pezinho, teste do suor e pré-natal.

3. Explique por que o suor de pacientes com fibrose cística é mais salgado?

Os pacientes com a patologia em questão apresentam canais CFTR em menor número ou


que não funciona de maneira adequada, dessa forma, há maior concetração de sal no suor
e na pele dessas pessoas, essencialemente em dias quentes.

4. Explique como a fisioterapia pode intervir nesse tipo de doença?

Se baseia em favorecer a eliminação da secreção e promover um programa de reabilitação


pulmonar para reduzir os agravos da doença e minimizar as alterações psicossociais das
doenças crônicas.

DOENÇAS RESTRITIVAS

 DOENÇAS DA PLEURA

1. Qual a diferença entre derrame pleural e pneumotórax?


Diferencie, explicando a fisiopatologia das duas condições?

Ambas patologias retratam doenças da pleura, de maneira que afeta o espaço


pleural, onde o derrame pleural se dá quando há o acumulo de liquido neste
espaço por decorrência de algum desbalanço de produção e absorção, podendo
associar-se a outras patologias, já o pneumotorax trata-se da presença de ar no
espaço interpleural sendo primário em decorrência de alguma patologia associada
ou secundário quando não há um motivo exato, mas, geralmente, por o
rompimento de bolhas que se encontram no espaço referido.

2. Quais os sinais e sintomas do derrame pleural e pneumotórax, faça


tabela com explicação de cada sintomas.
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3. Quais os achados radiológicos do pneumotórax?


 Linha da pleura visceral que é separada da pleura parietal por uma bolha de gás.
 Não visualiza-se vasos pulmonarea além da linha da pleura visceral.
 Bolsa de ar e a parte colapsada do pulmão delineada pela fina camada pleural interna.

4. Quais os achados radiológicos do derrame pleural?


Obliteração dos seios costofrênicos, desvio das estruturas do mediastino, opacificação da
cúpula diafragmática ipsilateral e acúmulo de líquido nas fissuras pulmonares.

5. Sobre o pneumotórax, pode ser classificado em primário e


secundário. Explique como cada um ocorre?
Pneumotorax primário: ocorre em pacientes sem doença pulmonar subjacente ou
evidente.
Pneumotorax secundário: surge como complicação de doença pulmonar previamente
conhecida.

6. Como é realizado é realizado o diagnóstico e o tratamento do


derrame pleural e pneumotórax?
Ambos com auxilio do exame físico e radiografia de tórax.

DOENÇAS DO PARÊNQUIMA
1. Quais os principais aspecto da doença pulmonar intersticial?
Resulta de danos nas células que rodeiam os alvéolos, o que leva a inflamação alargada e
a formação de cicatrização fibrótica nos pulmões.

2. Quais as formas de diagnóstico?


Avaliação física, exames de imagem (radiografia e TC) e teste de função pulmonar.

3. Quais os principais sinais e sintomas?

Dispneia e tosse

4. Quais as possibilidades de tratamento e como a fisioterapia esta


inserida na reabilitação desses pacientes?
Reabilitação pulmonar com o objetivo de melhorar os sintomas, a qualidade de vida e o
estado funcional.
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DOENÇAS DA PAREDE TORÁCICA


1. Fale sobre como as doenças abaixo e como elas interferem na função
respiratória:
a. ESPONDILITE ANQUILOSANTE?

Influencia de maneira restritiva a mecânica respiratória através do acometimento das


articulações da coluna, assim como das alterações posturais decorrentes desse processo
como o aumento da cifose torácica.

b. Cifoescoliose ?

Devido a compressão pulmonar.

c. Poliomielite;

Insuficiências respiratória por consequência da fraqueza muscular.

d. Síndrome de Guillian-Barré;

Insuficiência respiratória por consequência da falência respiratória.

e. Esclerose lateral amiotrófica;

A ELA gera fraqueza muscular generalizada e atrofia muscular grave dos músculos
respiratórios, levando a incapacidade de ventilação normal dos pulmões por uma
ineficiência da musculatura inspiratória associado à inatividade da inervação da região
bulbar.

f. Miastenis grave;

A miastenia grave é uma doença auto-imune que compromete a musculatura, de maneora


que causa diminuição da força e fadiga muscular, assim, afeta o mecanismo respiratório.

g. Distrofias musculares

Em sua maioria, evoluem para a insuficiência respiratória crônica.

2. Como a obesidade afeta a função respiratória?

Aumenta a suscetibilidade a infecções respiratórias, pneumonia e bronquite crônica.

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