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Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica A limitação do fluxo de ar é geralmente progressiva.
(DPOC)
Bronquite Crônica
Fonte: http://pulmaosarss.files.wordpress.com/2010/10/dpoc-netter.jpg
Fatores de risco
A identificação dos fatores de risco representa ponto importante para o
desenvolvimento de estratégias para a prevenção a tratamento da DPOC. Dentre
os principais fatores destacam-se (BARBOSA, 2013; BRASIL, 2010):
• Tabagismo: responsável por 80 a 90% das causas determináveis da DPOC;
• Poluição domiciliar (fumaça de lenha, querosene);
• Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos ocupacionais;
• Infecções respiratórias recorrentes na infância;
• Suscetibilidade individual;
• Desnutrição na infância;
• Deficiências genéticas (responsáveis por menos de 1% dos casos), como de
alfa1 antitripsina.
Fonte: BARBOSA, 2013; BRASIL, 2010.
Fisiopatologia
Inflamação
Destruição do parênquima
Doença das pequenas vias aéreas,
Ruptura das ligações alveolares
inflamação e remodelamento
Redução do recolhimento elástico
Diagnóstico da DPOC
O diagnóstico de DPOC é feito com base em sinais e sintomas respiratórios
crônicos, na presença de fatores de risco para a doença, associados a distúrbio
ventilatório irreversível de tipo obstrutivo à espirometria (relação volume
expiratório forçado em 1 segundo (VEF1)/capacidade vital forçada (CVF) inferior de
0,70) após teste com broncodilatador (BD), em situação clínica estável.
Gasometria
Anamnese Exame Físico Espirometria Raio-X Tórax
arterial
FIGURA - Radiografias frontal (A) e em perfil (B) de paciente tabagista mostrando sinais de
enfisema pulmonar com aumento do volume pulmonar, retificação do diafragma,
hipertransparência e alterações de calibre de vasos pulmonares (Maciel, Renato; Aidé,
Miguel Abidon. Prática Pneumológica (p. 69). Guanabara Koogan. Edição do Kindle).
Diagnóstico da DPOC
Espirometria
Exposição a fatores
Sintomas
de risco
Tosse Tabagismo
Expectoração Ocupação
Tórax hiperinsuflado
Dispnéia/taquipnéia
Inspeção Tempo expiratório prolongado
Respiração c/lábios semicerrados
Uso da musculatura acessória
Tratamento
Tratamento Farmacológico
9. (FHSTE-RS/OBJETIVA/2019)
( ) A combinação de suplementação nutricional e exercícios de baixa
intensidade não apenas melhora o peso, o condicionamento físico e a
qualidade de vida como também reduz significantemente os níveis de vários
marcadores pró-inflamatórios.
a) C - C - E.
b) C - E - C
c) C - C - C.
d) E - C - C.
Síndrome clínica.
Situação de Emergência.
Acúmulo anormal de fluidos no
compartimento extravascular pulmonar.
O que é o EAP Resultando em hipoxemia.
ICC descompensada
Emergências hipertensivas
4. Miscelânea
• Neurogênico após trauma cranioencefálico (TCE)
• Devido a altitude
• Linfangite
Fonte: BRASIL, 2017.
Fonte: Atendimento Pré-Hospitalar - GRAU - Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências, 2º Ed , 2015, Editora Manole.
• Cardiopatia isquêmica
• Arritmia
• Miocardites.
• Doenças valvares
Fonte: Atendimento Pré-Hospitalar - GRAU - Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências, 2º Ed , 2015, Editora Manole.
Exame físico
No exame físico é possível encontrar:
• quadro de insuficiência respiratória.
• uso de musculatura acessória, esforço ventilatório e batimento de asa de nariz.
• na ausculta pulmonar, são comuns estertores crepitantes bilaterais.
• pode haver também roncos e sibilos esparsos.
• na ausculta cardíaca, podemos encontrar 3ª bulha e ritmo cardíaco irregular.
• a pressão arterial pode ser normal ou estar elevada ou baixa, dependendo da
causa do edema agudo.
• cianose de extremidades.
• taquicardia e taquipneia. Fonte: BRASIL, 2017.
Crise asmática
Os diagnósticos
diferenciais
mais comuns
Embolia Exacerbação
pulmonar do DPOC
ECG
Gasometria arterial
RX TÓRAX
Exames Ecocardiograma
Complementares
Hemograma, eletrólitos,
enzimas cardíacas, ureía
e creatinina
Função hepática
Fonte: Atendimento Pré-Hospitalar - GRAU - Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências, 2º Ed , 2015, Editora Manole.
Melhorar oxigenação
Nitrato
Fonte: ZANCANER, L.F., CATTO, L.F.B. Edema agudo de pulmão na sala de urgência. Revista QualidadeHC 2018.
Tratamento
Administrar Furosemida: 40 a 80 mg
(1 mg/kg), IV, dose máxima 200 mg.
Fonte: BRASIL, 2016; BRASIL, 2017.
Atenção!
Diminui a mortalidade
Ventilação não
Invasiva (VNI)
Sem efeitos colaterais
Baixo custo
Fonte: Fonte: ZANCANER, L.F., CATTO, L.F.B. Edema agudo de pulmão na sala de urgência. Revista Qualidade HC, 2018.
Fonte: Fonte: ZANCANER, L.F., CATTO, L.F.B. Edema agudo de pulmão na sala de urgência. Revista Qualidade HC, 2018.
Fonte: Fonte: ZANCANER, L.F., CATTO, L.F.B. Edema agudo de pulmão na sala de urgência. Revista Qualidade HC, 2018.
Nitrato
• Não devem ser administrados se a PAS for < 90 mmHg, ou;
• Estenose aórtica grave (dependentes da pré-carga).
• Uso recentemente um inibidor da fosfodiesterase, como o sildenafil (Pramil,
Viagra).
• Issorbida: 5-15 mg – SL.
• Nitroglicerina: 5 – 200 ug/min - Diluir em SF.
- Droga de escolha na suspeita de SCA.
• Nitroprussiato: 0,5 – 10,0 ug/kg/min - Diluir em SG5% com frasco e equipo
protegido da luz.
- Melhor opção no EAP hipertensivo.
Fonte: Fonte: ZANCANER, L.F., CATTO, L.F.B. Edema agudo de pulmão na sala de urgência. Revista Qualidade HC, 2018.
Lasixzinho, não?
• Faltam estudos controlados mostrando que os diuréticos são benéficos no edema
agudo de pulmão.
• Pode aumentar a resistência vascular sistêmica pelo sistema neuro-hormonal.
• Podendo diminuir o fluxo sanguíneo renal e diminuir a taxa de filtração
glomerular.
• Agravamento da função renal e ao aumento de internações em terapia intensiva.
• Caso não haja HIPERVOLEMIA, a terapia diurética, pode piorar, ao inés de ajudar.
Fonte: Fonte: ZANCANER, L.F., CATTO, L.F.B. Edema agudo de pulmão na sala de urgência. Revista Qualidade HC, 2018.
16. (UFT/COPESE-UFT/2019)
Diante do caso clínico, qual o diagnóstico e qual fármaco NÃO é considerado um
tratamento redutor da pré-carga?
a) Embolia Pulmonar. Furosemida.
b) Edema Agudo de Pulmão. Digoxina.
c) Pneumotórax hipertensivo. Nitrato.
d) Tamponamento cardíaco. Morfina.
e) Edema agudo de pulmão. Nitrato.
Asma
• A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores.
Clinicamente, caracteriza-se por aumento da responsividade das vias aéreas
a variados estímulos, com consequente obstrução ao fluxo aéreo, de caráter
recorrente e tipicamente reversível.
Fonte: BRASIL, 2014.
Crise Asmática
Cianose
Sudorese
Exaustão
Confusão mental
Dispneia importante
Na exacerbação os sinais
Dificuldade de fala
de gravidade são:
Uso de musculatura acessória
Murmúrio vesicular diminuído
FR > 30/min
Taquicardia ou bradicardia
Spo2:<90%
Anamnese
• Sintomas recorrentes de obstrução das vias aéreas, como chiado no peito
(sibilos), tosse, dificuldade para respirar, aperto no peito.
• Estes sintomas podem:
1. ocorrer/piorar à noite ou pela manhã ao despertar.
2. ocorrerem ou piorarem com exercício, infecção respiratória, exposição a
alérgenos/irritantes inalatórios (verificar o perfil ocupacional), mudanças
climáticas, riso ou choro intensos, estresse, ciclo menstrual.
Fonte: BRASIL, 2014.
Avaliação funcional/laboratorial
Cianose, sudorese,
Gerais S/ Alt S/ Alt
exaustão
Agitação, confusão,
Estado mental Normal Normal
sonolência
Curtas,
Fala / Frases Completas Incompletas
2015, Editora Manole.
monossilábicas.
Musculatura Retração
Retrações Retrações
acessória intercostal
subcostais ou de acentuadas ou em
leve ou
fúrcula acentuadas declínio (exaustão)
ausente
Normal ou
4. Vacinação (influenza).
5. Imunoterapia.
Referências
BARBOSA, Sayonara. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: Linha de cuidado nas
urgências/emergências clínicas respiratórias e metabólicas / Sayonara Barbosa; Grace Marcon Dal Sasso –
Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem,
2013. 140 p.
BRASIL. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Doença pulmonar obstrutiva crônica. Portaria SAS/MS nº
609, de 06 de junho de 2013, retificada em 14 de junho de 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças
respiratórias crônicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192
(SAV) - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2a edição, 2016.
BRASIL. Urgências clínicas. Tema 9: edema agudo de pulmão (EAP). Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), 2017.
BRASIL. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: ASMA. Portaria SAS/MS nº 1.317, de 25 de novembro de
2013. Brasília, 2014.
SBPT. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012.
1–A 12 – C
2–B 13 – D
3–B 14 – B
4–A 15 – B
5–A 16 – B
6–A 17 – B
7–A 18 – C
8–D 19 – B
9–B 20 – A
10 – C 21 – C
11 – CERTA