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FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA

DPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA


TRABALHO DE NPC

DPOC – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Trabalho apresentado à Unicbe -


Centro Universitário como requisito
parcial para a obtenção da NPC
referente à média final da disciplina
FISIOLOGIA HUMANA.

Orientador: Luiz Felipe Figueiredo


Alunos e matrícula
CYNTIA MARINHO – 22135011020
DIOGO GUIMARÃES– 22135011026
ERICK CANEDO PACHECO – 22135011038
FELIPE SANTIAGO – 22135042005
MARIA EDUARDA AYRES – 22135011002
SANDRA S. TIBÚRCIO – 22135011011
WINI DA S. RAMOS – 22135011003
DEFINIÇÃO

● A DPOC é uma condição inflamatória dos pulmões causada por doenças respiratórias,
como bronquite crônica ou enfisema pulmonar, que promovem o fechamento dos
brônquios ou bronquíolos, dificultando o fluxo de ar e a respiração.
Bronquite Crônica
Bronquite crônica é a inflamação do revestimento dos tubos brônquicos, que transportam ar
de e para os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões. É caracterizada pela produção diária de
tosse e muco (expectoração).
Enfisema Pulmonar
O enfisema pulmonar é uma patologia na qual os alvéolos (pequenos sacos de ar
localizados nos pulmões, no quais onde ocorrem as trocas gasosas durante a respiração)
vão sendo gradualmente destruídos, reduzindo a superfície disponível para trocas gasosas
e, portanto, diminuindo a quantidade de oxigénio que é transportado para o sangue, o que
dificulta a respiração.
Fisiopatologia da DPOC

4 principais componentes da fisiopatologia da DPOC:

Esses componentes levam a


limitação do fluxo aéreo e
consequentemente a respostas
sistêmicas comprometendo todo o
corpo.
Fatores de Risco - DPOC
● Tabagismo - O tabagismo é um dos principais
fatores de risco para DPOC, causando cerca
de 85% dos casos da doença.

● Genética - A influência da hereditariedade é


estimada em 40%.O fator de risco genético
melhor documentado é a deficiência de α-1-
antitripsina.

● Poluição em ambiente fechado (fumaça de


fogões à lenha) ;

● Exposição ocupacional (asbesto, quartzo,


poeira, gases, alumínio);
Deficiência de alfa 1-antitripsina
● É um defeito genético em que o fígado não
produz quantidade suficiente da enzima
(protease inibitória), que tem a função de
proteger o próprio fígado e os pulmões de
processos degenerativos.

● A deficiência dessa enzima (proteína) leva


ao aparecimento de enfisema e doenças
hepáticas.

● Essa proteína protege o pulmão contra o


ataque de enzima neutrófilo elastase, que é
liberada durante uma infecção e que
promove uma destruição irreversível do
tecido do pulmão.
Sinais e Sintomas

Os sintomas da DPOC geralmente não aparecem até que ocorra um dano pulmonar significativo e geralmente
pioram com o tempo, principalmente se a exposição ao fumo ou a outros agentes tóxicos continuar. Para
bronquite crônica, o principal sintoma é a tosse persistente, com produção de muco (escarro), pelo menos três
meses por ano, durante dois anos consecutivos.O desenvolvimento da DPOC é lento e muitas vezes não é
notado. O diagnóstico é mais comum a partir dos 40 anos de idade, quando a doença geralmente já está
avançada. Um diagnóstico precoce aumenta as chances de conter o avanço da doença e assegurar uma boa
qualidade de vida.

Os primeiros sintomas são tosse, que pode ser seca ou com secreção, chiado no peito
(sibilo), dispneia e uma sensação de aperto no peito. Com a progressão da DPOC, a
pessoa pode se ver incapacitada de fazer pequenos esforços físicos, por causa do
cansaço causado pela limitação respiratória. Alguns sintomas podem se manifestar com
mais intensidade pela manhã, sendo esta uma característica da DPOC.
Outros sinais e sintomas da DPOC podem incluir:
● Falta de ar, especialmente durante atividades físicas;
● Sibilos;
● Aperto no peito;
● Tosse crônica que pode produzir muco (escarro) que
pode ser claro, branco, amarelo ou esverdeado;
● Cor azulada dos lábios ou das unhas (cianose);
● Infecções respiratórias frequentes;
● Falta de energia;
● Perda de peso não intencional (em estágios
posteriores);
● Inchaço nos tornozelos, pés ou pernas;
Diagnóstico
O diagnóstico da DPOC é baseado em:

● História de exposição a fatores de risco/Sintomas;


● Exame Físico - (↓ Murmúrio Vesicular, Sibilos e Crepitação);
● Gasometria - (↓ PaO2 e ↑ PaCO2);
● Exames de imagem - Raio X, TC e RNM;
● Hemograma - (↑ hematócrito);
● A espirometria - É um exame não invasivo para avaliar a função pulmonar. (↓ VEF1);
Exames de Imagem
Tratamento
Educação Vacinação Broncodilatador

● Reabilitação; ● Antiinfluenza; ● Tipo inalador;


● Exercício Físico; ● Antipneumocócica; ● Classe e tempo de
● Retirada do Fator de risco; ação;
Tratamento
Oxigenoterapia - A oxigenoterapia, em alguns casos, pode aumentar a sobrevida do
paciente.

Em raríssimos casos com predomínio de enfisema, há opção cirúrgica ou intervenção por


broncoscopia (como colocação de válvulas nos pulmões) para melhora dos sintomas.
Conclusão

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) possui várias consequências, sendo uma
das mais importantes a depreciação da atividade muscular esquelética.O presente
trabalho visa compreender então como a DPOC afeta essa musculatura e discorrer sobre
algumas possíveis maneiras de minimizar esses efeitos. Os resultados indicam alto índice
de atrofia, principalmente pela via miostatina, afetando expressivamente a morfologia das
fibras, além de um notório estresse oxidativo e diâmetro reduzido das fibras, o que
interfere em sua capacidade de contração. Com isso, conclui-se que a DPOC atua
na disfunção do músculo esquelético através de vários mecanismos, os quais
tem consequências severas que, possivelmente, podem ser tratadas com atividades
físicas regulares e algumas substâncias farmacológicas.
Referências

https://newslab.com.br/dpoc-diagnostico-e-referenciacao/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-
pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar
-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc

https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-doencas-pulmonares-to
racicas/Paginas/doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica-dpoc.aspx

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf

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