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CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNICBE

ENFERMAGEM – GRADUAÇÃO

MARIA EDUARDA AYRES


NATÁLIA MARTINS ROSA
VITTORYA MENDONÇA DE ASSIS DE SOUZA
WINI DA SILVA RAMOS

CROMO

RIO DE JANEIRO
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNICBE

MARIA EDUARDA AYRES – 22135011002


NATÁLIA MARTINS ROSA – 22135011036
VITTORYA MENDONÇA DE ASSIS DE SOUZA – 22135042008
WINI DA SILVA RAMOS – 22135011003

CROMO

Artigo apresentado ao Centro Universitário –


UNICBE, como requisito parcial para a
obtenção do grau de bacharelado em
Enfermagem.

Orientador: Nivea Fonseca

RIO DE JANEIRO
2022
Introdução
O elemento químico cromo apresenta símbolo Cr, número atômico (somatório
de prótons existente no núcleo atômico) de 24 e massa atômica de 52 unidades.
Sob condições normais de temperatura e pressão (CNTP) é um sólido, de aspecto
metálico, tendendo ao cinza escuro. É um metal de transição, localizado no bloco
intermediário da Tabela Periódica, de alta dureza, mas frágil estruturalmente.
O cromo é absorvido pelo organismo na primeira fração do intestino delgado, mas
sua quantidade absorvida é muito pouca, aproximadamente 1%. Essa absorção
pode ser aumentada pela presença de agentes de natureza quelante, que possuem
a característica de complexar o cromo na forma de anéis. E sua absorção é reduzida
na presença de compostos filatos. Algumas pesquisas demonstram que o ferro
interfere negativamente na absorção de cromo, o que parece ser devido à existência
de um mecanismo de transporte comum aos dois.

O que é
O elemento químico cromo, de número atômico 24 e massa atômica 52, é um metal
de transição, dúctil, maleável, condutor de temperatura e calor.
Em 1798, descobriu-se que se podia isolar esse elemento aquecendo seu óxido em
um forno a carvão. Após isso pôde detectar traços de crômio em pedras preciosas,
como em rubis e esmeraldas.
Até o final do século XIX, o cromo foi empregado principalmente como corante em
pinturas, sendo que atualmente começou a ser utilizado como aditivo em aço em
ligas metálicas.

O cromo é um elemento essencial para os animais e o homem. Um aporte


insuficiente de cromo faz aparecer sinais e sintomas semelhantes aos da diabete e
das doenças cardiovasculares. Os aportes diários de cromo são freqüentemente
inferiores às necessidades. As crianças malnutridas, os diabéticos e os idosos
reagem à uma alimentação enriquecida em cromo. Uma alimentação composta de
alimentos muito refinados não só abaixa a taxa de cromo, como ainda aumenta suas
perdas no organismo.
Onde o Cromo é encontrado
O cromo é o décimo elemento mais abundante da Terra. Embora existam diversos
minerais que possuam cromo na sua constituição, a cromita, FeCr2O4, é o mineral
mais importante do cromo, sendo o mais largamente explorado
comercialmente. Cromita, a principal fonte natural do cromo.

Como o Cromo funciona no organismo


Atualmente se tem observado que alguns dos complexos do cromo participam de
uma espécie de potencialização da ação da insulina no organismo humano, sendo,
assim, denominado em muitas literaturas de "fator de tolerância à glicose". Isso se
deve à relação com a metabolização da insulina. Já a ausência de cromo no
organismo causa intolerância à glicose e, dessa forma, está relacionado ao
aparecimento de diversos distúrbios orgânicos. Assim, a sua deficiência nos seres
humanos parece estar diretamente relacionada à ansiedade, fadiga e também
alguns problemas de crescimento. Entretanto, o seu excesso também pode ser
altamente prejudicial, “podendo causar dermatites, úlcera, problemas renais e
hepáticos”.

Importância
A importância do cromo (Cr) no organismo está relacionada ao controle da glicemia
e lipídeos. A ingestão dietética diária é de 50 a 200 ug, segundo a ESAD-DI
(Estimated safe and adequate daily dieteary intake). A principal função do cromo é
potencializar os efeitos da insulina, e através desta alterar o metabolismo da glicose,
aminoácidos são lipídeos. Considerando-se os efeitos anabólicos promovidos pela a
insulina nos tecidos, promovendo a captação de glicose, aminoácidos e a síntese de
proteínas, a presença de cromo potencializa estas ações reduzindo os níveis de
gordura corpórea e normalização do lípides sangüíneos. À medida que
envelhecemos, retemos menos cromo no organismo. O excesso de gorduras e
açúcar na dieta aumenta a excreção e consumo de cromo.
Formas físico-químicas do cromo

O cromo pode existir sob diferentes formas de oxidação. O cromo trivalente é o mais
estável. É o que existe no sistema biológico.A transformação do cromo inorgânico
numa forma biológicamente ativa é indispensável para suas funções biológicas.

Absorção do cromo

O cromo é absorvido ao nível do jejuno (primeira porção do intestino delgado que


segue ao duodeno). Menos de 1% do cromo ingerido é absorvido. Sua absorção é
influenciada pela presença de agentes quelantes. Em particular, ela é diminuída na
presença de fitatos.

Existem interações com o zinco e o ferro. O aporte de ferro diminui a absorção do


cromo. Parece existir um mecanismo comum de transporte. Após a absorção, o
cromo é transportado pela mesma proteína que transporta o ferro: a transferrina.
Vários pesquisadores dosaram o cromo no sangue, nos tecidos e nos cabelos.
Tendo-se material adequado, a análise dos oligoelementos no cabelo é interessante
e relativamente simples. Esse método se justifica ainda mais no caso do cromo,
apresentando diversas vantagens: maior concentração do cromo nos cabelos do que
nos tecidos e, pois, melhor correlação. As concentrações nos cabelos não sofrem
flutuações rápidas, refletindo, assim, melhor o estado nutricional ao longo do tempo.

O papel do cromo e sinais de deficiência

O cromo tem provavelmente um papel de ativador das enzimas e na estabilização


das proteínas e ácidos nuclêicos (papel na espermatogênese, ou seja, fabricação do
esperma). Mas sua principal atuação é de potencializar o papel da insulina, não
unicamente no metabolismo dos açúcares, mas também no das proteínas e das
gorduras. O cromo, sob forma de FTG (fator de tolerância à glucose) que contém,
além do cromo, o ácido nicotínico e aminoácidos (glicina, ácido glutâmico e cisteína),
aumenta a ação da insulina. O papel do cromo no metabolismo dos lipídeos foi
demonstrado. Numerosos estudos estabelecem que o cromo tem um efeito favorável
sobre às taxas de colesterol e de lipoproteinas. Por exemplo, em coelhos
submetidos a uma alimentação hiperlipêmica (que produz placas de aterosclerose),
injeções de cromo reduzem as taxas de colesterol , assim como, o número de placas
de ateroma das artérias.

Propriedades funcionais
 Ajuda o crescimento, contribui para controlar a pressão sangüínea. E age
como controlador de diabetes.
 O cromo desempenha papel relevante na síntese de serotonina, estando
diminuído em estados depressivos.

Doenças causadas por carência de Cromo:


 Diabetes devido redução na produção de insulina.
 Redução no metabolismo de glicose, aminoácidos e lipídios.
 Hipercolesterolemia.
 Inflamação e necrose da pele e vias aéreas superiores.
 Insuficiência renal.
 Câncer pulmonar.
 Choque circulatório.

Doenças causadas pela Toxicidade – O cromo trivalente não é tóxico. A forma


hexavalente é tóxica e pode causar lesão renal e hepática.

Terapia
Indicação – Aumenta capacidade aeróbica e anaeróbica, age como suplemento em
pacientes com diabetes, anti-aterogênio e protetor do aparelho cardiovascular.
Apresentação e dosagem: Pode ser encontrado nas melhores preparações
multiminerais. Dosagem: 50-200 mcg/dia.
Orientações higieno-dietéticas

Fatores que contribuem para a deficiência: ingestão de carboidratos refinados.


Diabete juvenil. Dieta de baixa qualidade protéica, má absorção, alimentos
processados.
REFERÊNCIAS
https://www.infoescola.com/bioquimica/absorcao-e-metabolizacao-do-cromo/
http://www.oligopharma.com.br/oligoelementos/cromo.htm
https://web.archive.org/web/20180528070201/http://www.medicinageriatrica.com.br/2
007/07/08/o-cromo-no-organismo-humano/

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